Quando as mãos repousam, a mente é defrontada pelo problema da hora vazia.
Se você procura a integração com o Divino Mestre, aprenda a utilizá-la.
Pense no irmão enfermo que reclama Socorro espiritual e auxilie-o com as suas vibrações de carinho, se as circunstâncias lhe não favorecem a visita pessoal.
Plante uma árvore benfeitora.
Busque a companhia do livro edificante e tente fixar-lhe as lições.
Tome um lápis e faça anotações que lhe sirvam à memória ou escreva alguma frase consoladora que possa contribuir na sementeira de reconforto e bom ânimo.
Aproveite o ensejo para uma palestra em que você coopere na ressurreição do companheiro que caiu em desalento.
Comente a grandeza do bem, evitando, no entanto, o diapasão do discurso solene, a fim de que você alcance a intimidade dos ouvintes e consiga renová-los.
Medite, à frente da Natureza que oferece espetáculos prodigiosos da Sabedoria Divina, desde a casa minúscula da formiga até o firmamento cravejado de estrelas, recolhendo no imo do ser a essência imperceptível da instrução celestial.
Fixe a atenção em tudo o que seja útil e nobre, bom e belo, e não se desvie, porque no repouso dos braços, quando chega o problema da hora vazia, os semeadores do mal encontram larga oportunidade ao plantio da discórdia e da incompreensão, junto do qual, você, imperceptivelmente, começará perdendo o tempo, complicando as próprias lutas e sombreando o caminho terrestre, para depois perder inutilmente a própria vida.
Meu coração
É prisioneiro
Desses teus olhos brilhantes
Nas grades dos teus dentes
Deixei mensagens pendentes
De amor e desejos
Carinho, palavra que tanta coisa encerra...
Carinho é o resumo de tudo, é amor puro,
É ele que promove a beleza, a vida na terra.
Sem ele... O futuro seria tétrico e obscuro!...
É o carinho que apóia o fraco e o faz forte,
O carinho ressuscita um homem desvalido.
Tira-nos dos profundos abismos da morte.
Torna nossos caminhos suaves e floridos.
Carinho, é o poder divino que age em nós,
A mais formosa melodia a nos embalar...
É do bem viver, um incansável porta-voz...
Convidando-nos a crescer... Sorrir e voar!
Carinho é o que se dá sem medir ou regular.
Quanto mais se dá, mais se tem também!
Como as ondas do incessante e belo mar...
Vai e volta... Sempre consolando alguém!...
Carinho... É a bondosa mão estendida...
O ouvido paciente... Que toda a dor escuta.
Aconchegante abraço que cura todas feridas...
É a sagrada destra de Deus com sua batuta!
O carinho desinteressado é a razão de tudo...
De ser e crer... De valer a pena acordar, viver!
Quem o tem, tem da maldade o coração desnudo!
Possui um bem, que mal algum poderá arrefecer!
Amigo, há momentos
Que me sinto sozinho
Chegando a desanimar
E na estrada querer parar
Sem coragem de prosseguir
Pelo cansaço que me abate
Mas ai você vem
Faz-me transformar.
Seu calor fraterno
Seu jeito irreverente de ser
Seu ouvir e suas palavras
Fluidos positivos vêm trazer
Vejo minhas forças reerguer.
Amigos verdadeiros são assim
Tem algo diferente
Refaz nossa mente
Possuem a energia que nos faz reacender.
Apenas sua presença
É motivo de nos fazer
Novamente viver.
Não sei o que fazer com você
Uma voz num dos ouvidos diz:
-Ela se foi...
Mas no outro fala
-Ela espera a manhã nascer...
Neste diálogo entre orelhas
Levo os dias na pregnância
Carrego o corpo pesado
A frente de um mundo escancarado
Penso em outra coisa
Sonho com olhos abertos
Tudo desfila feito Sete de Setembro
Rumo a Cumbica, jatos riscam o céu
A boca pede água
Perdido entre diagnósticos e prognósticos
Subo montanhas da areia do tempo
Mas não me livro das tentações abissais
Menos malabarismos menos abjeções
Mergulho em falsos oceanos
Âncora de mafiosos presa no fundo do rio
As estátuas dos museus contemporâneos
Possuem gosto de pedra e cal
Nem pulsam nem suam
Abraços meigos das bailarinas
Tantas palavras em meia-voz
Bocas que não mordem
E nem dizem adeus
Peixes não piscam
Não engolem a isca
Com baixa pressão atmosférica
De roupa semi-nova
Caminho no centro da cidade
A humanidade flue pelo sangue
Entretanto não esqueço
Posses materiais minhas são poucas,
até mesmo porque estamos cá de passagem apenas,
portanto, deixo à ti tão-somente
aquilo que fui durante meu existir.
Deixo-te a memória de uma mulher,
que em sua essência permanece com a natureza de menina,
eternamente confiante no ser humano,
apesar de todas suas decepções,
todos seus temores e medos.
Deixo-te minh'alma de puro amor,
que não escraviza, pois, amar
é deixá-la voar livremente, dando-lhe a liberdade
necessária para escolher onde pousar e repousar.
Deixo-te também minh'alma para
abraçá-lo com suas asas de delicadezas,
alimentá-lo do amor verdadeiro, carinhos e afagos,
não permitindo, jamais, que esses afagos
transformem-se em amarras, mas, em delicados
laços de sentimentos leves como a pluma,
que deixam-se ser levados pelo vento e pousem
no coração que melhor acolher-te e amar-te;
Deixo-te toda minha Fé imensurável
e todos os sonhos meus,
para, que jamais perca-os e
faça-os tornarem-se reais.
Deixo-te a crença nas verdades da vida,
todas aquelas que agregam valores reais,
como compaixão, ternura, generosidade, sinceridade,
a pureza d'alma, a amizade e o amor verdadeiro,
sabendo e sentindo que os tem todos;
Deixo-te o sonho pintado com as cores
do arco-íris
e a cor de tua paz, o sonho de uma
felicidade que não esmaeça-se com o tempo,
que possua a eterna alegria
que dela irradia.
Deixo-te minha visão deste mundo,
e, não como ele realmente é,
minha inabalável Fé em D'us,
a Esperança, toda a Generosidade e
todo o Amor.
Deixo-te todos os sonhos, desejos, fantasias,
tolerância, enfim, deixo-te toda a minha crença adormecida
dentro de ti, para, que toda a magia e todo o
encanto permaneçam em tua vida.
Deixo-te de presente a lua, as estrelas, o sol,
o arco-íris, para que sejam tua
visão em todos os dias de
tua belíssima existência.
Deixo-te meu sentimento de saber ver-te
como GENTE, um humano ser
em quaisquer situações.
Deixo-te todos os sorrisos meus,
sempre verdadeiros, vindos de minh'alma,
e o brilho dos olhos meus, que refletem,
sempre, todos os melhores e mais puros sentimentos,
reflexo dos teus.
Deixo-te o jeito meu simples de apenas ser,
as palavras simples, sinceras
e significativas, aquelas que aquecem nosso
espírito e fazem-no elevar-se à D'us.
Deixo-te a poesia do vento, das flores e
das crianças,
acreditando, como creio e acredito,
assim como elas, na beleza
de todas as coisas.
Deixo-te que chores todas as vezes
que sentires vontade, sem teres vergonha
ou medo das críticas.
Deixo-te o gosto pela vida, o
viver do sonho, e o digno sentimento de seres
realista sem jamais seres cruel.
Deixo-te minha luz, para que resplandeças no espaço
de D'us, pois, se a luz que há em ti
não refletir-se no espaço dos olhos teus,nada serás,
porque somos amor e somos luz,
sendo os olhos teus dois sóis, onde tu'alma
dança iluminada.
Deixo-te os mágicos momentos
de amor de tu'alma eterna, em cada beijo,
em cada abraço, em cada carinho,
em cada palavra, em cada gesto, em cada
delicadeza, em cada pensamento, em cada sorriso ...
Deixo-te o poder de voar nas asas da espiritualidade
terna e invisível, tocando o teu ser eterno, para que
sintas o suave vento acompanhando-te,
na terra ou no espaço, ou por onde quer que
a força inexplicável do Amor
leve o teu viver.
Enfim e ao final, deixo à ti
meu imensurável Amor
em tu'alma, nos teus pensamentos, no teu viver,
para que a tão fugaz quanto efêmera passagem tua pela vida
( assim como a minha e a de nós todos)
seja abençoada eternamente,
por todo Amor que ama sem nome,
por todo Amor que não explica-se, apenas sente-se,
sendo esse Amor teu rumo secreto,
viajante no teu ser, eternamente.
Deixo-te o verdadeiro sentido da vida,
que é quando o ser humano
transcende a si mesmo, voltando seu olhar para fora de si,
para o seu semelhante, sobretudo
e principalmente à D'us!
Amanhece
Agua com gosto de pasta dentifrícia
O cheiro de café na cozinha
Uma cachorra sem nome a latir
Barulho de chaves a destrancar a porta
Carros chiando metais na avenida
Amanhece
Sol a correr no céu cinzento
Tecendo novas histórias de horror
Debaixo dos jacarandás
Debaixo dos trinados
Debaixo dos arco-íris
Amanhece
A cidade desperta aos poucos
A fumaça sobre a centro levita
Os cadernos no braço da estudante
Os sonhos de muitos cantam
Os sonhos de poucos esperam
Amanhece
O sorriso maroto do criador
Libertador de canções desesperadas
Nas missas das sete horas
Sermões sobre política e educação
As cores do nosso coração
Amanhece
Nuvens a ensaiar peças teatrais
Idéias a morrer nas mesas dos bares
Violões calados sem voz
Veias sujas que não querem cura
A violência da madrugada debaixo dos jornais
Amanhece
Bolha mágica cintilante
Cedo tudo se parece
Nebulosas gasosas
Espirais incandescentes
Pìos de pássaros e sinos de igrejas
Amanhece
Sapatos sonolentos tropicam na calçada
O caos que domina a vida dos paulistas
Amor a regar flores nos vasos
Feirantes chamando as freguesas
O ritual de todas as manhãs
Sabe lo que es amar
en el cuerpo de la mujer amada
saboreando las delicias del cuerpo
con la emoción del amor del alma suya
una conspiración, una trama
que huye la razón
inexplicablemente, fuera de la comprensión
encima de la imaginación
en el resplandor del paraíso
la inmortalidad, a perpetuidad
momentos alejados de cualquier tiempo
excediendo todas las dimensiones
donde la emoción envuelve el firmamento
sensaciones en la inmensidad de las constelaciones
en un universo solamente nuestro
donde pulsan todas las estrellas
prendiendo plenamente los vacíos
incorporando todo espacio cósmico
años luz fuera de la realidad
donde solamente existe una verdad
Nuestro amor,nuestro amar,
en el espectro de todas vibraciones
alejado de todas dimensiones
donde no se cuenta el tiempo
donde el espacio se ilumina
el universo gravita, graciosamente
en las maravillosas vibraciones nuestras
Iluminando , perpetuando el Amor
Sobre la bendición del Creador
Entre o desejo de ficar com você
E a razão que me pede que o esqueça,
Pouco a pouco esvai-se o sonho...
Invade-me uma profunda tristeza.
Minh´alma entra em combate...
Embora hesitante, ainda espera
Que a emoção vença a razão
E o sonho não chegue ao final.
Se a razão se opuser
crescerá o conflito interior,
aumentará a dúvida, afinal.
Fugir da ilusão
ou quebrar as algemas
e lhe entregar meu coração?
A semente do amor que germinou,
Na terra mais feliz do meu canteiro,
Foi escrita com a cor do meu tinteiro
Com a forma que o sonho desenhou.
O poeta ao escrever se emocionou,
Ao ver tão bela flor de amor-perfeito,
Com a medida exacta do seu peito
E odores com que o amor a perfumou.
Desejei essa flor pra minha vida,
Essa beleza pura e colorida
Que alguma jardineira imaginou.
Não te iludas ó meu coração triste,
Que a flor de amor perfeito só existe
Na mente do poeta que a sonhou.
Não tem aldeia como a minha, asseada e
de jardins sempre limpos e bem cuidados,
onde ainda hoje todos se conhecem e
cumprimentam, com afectividade e muito
respeito, pela vida de cada um, o seu
bem-estar permanente, mantendo as raízes,
que uniram estas pessoas, desde suas
infâncias, até hoje em dia, cada uma usufruindo
da sua idade mais bonita, a da sabedoria.
Em qualquer lado que se entre, sempre um
sorriso vem ao nosso encontro, e, entre uma
conversa e outra, as recordações não se
limitam ao passado, pois que o presente
também se faz útil. Na minha aldeia ninguém
é indiferente a ninguém, e, em caso de ajuda,
todos se prontificam, em logo mostrar-se
disponíveis, para o que der e vier e sua mão
estendem, em sinal de lauto compromisso.
Embora nada falte, na minha aldeia, de tudo
que gere e deve servir bem uma comunidade,
ainda há pequenos lugares, para hortas e
pomares, como para fazer criação de animais.
Aqui são as pessoas mais velhas, que regem
tais espaços, uma maneira inteligente e útil,
de ocupar seus dias, onde para pouco mais
são chamados, e, assim, mantém seu dia-a-dia
preenchido, fazendo uso de sua criatividade.
Depois a minha aldeia, é a única com o rio mais
bonito, sempre com barcos deslizando, pra
cima e para baixo, sendo observado por aqueles
que passam, em qualquer sentido, por onde
este seja contemplado. Mas belo de se ver é ao
nascer do dia, quando do horizonte, mil cores
descem sobre as águas, e, para quem acredita,
dirá que é ali o paraíso terreno, em toda a sua
beleza, anunciada, desde logo, pelo cantar do galo.
É amor sublime imaculado,
que ouve o canto silente
dos sonhos de quem ama.
O canto da minha voz, que busca
no chão do céu, um lugar
para viver, acima da razão,
transmudando trevas
para a Luz, renovando a luminosidade
das etéreas estrelas.
Amor que tem intrínseco em si
fogo que incendeia a alma,
colore a vida, dilata a calma ...
Amor de melodias,
mesmo entre gotas frias,
co'alma em extrema euforia.
Nas chamas devoradoras
da paixão,
deseja do tempo,
carinhos que flutuem no ar,
ouvir o amor falar,
sementes de paz plantar.
Meu amor insiste em te encontrar,
por entre os vãos do destino traçado.
Algo que aqui restou,
quer resgatar ...
Descobrir um caminho sem dor
muito próximo de mim.
Por ti, tantas vezes, abraçado.
pelo teu sincero sim !
Vou buscar-te nos arredores
do meu ser .
Tentar colher as flores .
Suave perfume deixado aqui .
Inebriar-me com ares do bem-viver
Lembranças que não desejam morrer...
O abraço de ontem sobreviverá também;
o beijo trocado restará encantado ...
Bem junto de ti!
Tal desejo, muito só, permanece idealizado .
Sublime história já vivida ,
na memória será rejuvenescida...
O amor que existe em mim,
Está vivo na alma nua .
No coração foi tatuado .
Persiste imaginado
Na ilusão tua ...
Na solidão resiste cultuado !
Insiste até o fim...
Queima meu peito e atormenta minh'alma,
Faz-me chorar lágrimas de dor,
das lembranças de um beijo de amor,
de um carinho que se foi.
A saudade vem...
e retira o brilho de meu sorriso,
coloca-me como seu escravo
arde num turbilhão de lágrimas
que se vão...ao encontro do nada...
Saudades de meu tempo de pequeno,
dos pequenos,
que comigo podiam livres brincar pelas praças,
saudades de meu pai sentado à beira da lareira
a querer jogar prosa fora na companhia de sua família.
Saudades da manta colocada nas noites de frio sobre mim
por minha mãe que agora se foi.
Saudades de um tempo
onde se tinha orgulho de nossos governantes,
Em que nossos esportes eram vividos por prazer e garra,
e não em troca de milhares de dólares.
Saudades dos amigos que nos visitavam
compartilhavam conosco de suas angústias
sem nenhum tipo de maldade,
Saudades de um tempo em que todos tinham trabalho,
as feiras lotadas, saudades do pastel,
que fazia às crianças esperarem pelo dia das compras nas feiras.
Saudades de um tempo onde existia o respeito
se casava por amor, somente por amor.
Saudades das coisas mais simples,
como poder andar livremente,
Saudades de sentar debaixo da árvore,
colher a fruta e degustá-la,
Saudades do médico de família.
Saudades do domingo no almoço com o padre,
Saudade do santinho que se ganhava,
Saudades do álbum de figurinhas,
Saudades da bolinha de gude,
da massinha, do quebra-cabeça...
Das festas de aniversário com crianças irradiantes,
em torno de bolos e docinhos,
feitos com carinho por suas mães.
Saudades dos profissionais que se dedicavam
com afinco em suas carreiras,
colocando sempre a ética antes da ganância.
Saudades das poesias feias em papéis de pão,
dos diários onde colocávamos
as coisas mais simples que sentíamos.
Ah essa saudade...
Que me faz lembrar dos meus amáveis animaizinhos
retirados sempre pela dolorosa separação da morte.
Agora aqui estou eu a falar contigo "saudade":
- Não me faz mais sofrer, não me tire mais nada...
...pois neste novo tempo sobrou-me bem pouco!
A teus lábios entrego-me
lanço-me neste mundo de paixão, onde nada é razão...
Neste sentir que domina-me por inteiro faço de você meu caminho,
Neste, nunca me sinto solitário...
Busco através de nosso amor a compensação
pelo desgosto imposto pela vida...
Que por vezes mais me parece uma algoz a cobrar-me,
Contigo escrevo meu presente cheio de estrelas-luar...
Contigo banho-me nas águas dos oceanos
que nos oferecem seu aconchego,
Cubro-me sobre o manto da lua encantada e levo-te comigo,
Faço da estrela d'alva nossa 'cabana'
escondo-te do mundo que deseja retirar-te de mim...
As lembranças de meu passado me trazem o primeiro olhar,
a primeira noite de amor, onde puder ouvir o entoar das fadas
que debruçavam ao redor de nosso leito...
a compartilhar de um instante de mágico, único...
Entre nossas taças trocadas e promessas de amor eterno fiz meu viver...
Agora, me lanço a este futuro que de uma só coisa tem de certo:
O amor que nutro por você aumentará, se é que isto, possível seja...
Enfim você é meu passado, meu presente e sem dúvidas meu Futuro!
No dolente bailar de nossos corpos
dançamos passos da dança do amor
e nesse bailar os medos são mortos
Sou eu colibri a beijar-te a flor.
As ondas quentes a nos percorrer,
testemunhas do nosso ser feliz,
( tua flor a beijar meu colibri )
São ondas de amor , desejo a conter.
E do perfume da nossa alcova
impregnamos o nosso desejo
Não há quem de nós ao outro remova
Pois somos paixão selada com beijos
Que a cada dia renasce , renova,
Em nossa alma, os mais doces ensejos.
