Olhando nos seus olhos
Percebo que a pureza de um anjo
Adentrou em meu coração
E tomou conta de minha vida
Só para fazer-me feliz,
Ou mesmo quem sabe, até mesmo colocar um rumo certo,
Nesta minha vida incerta.
Você com sua ternura e sensibilidade
Trouxe a paz, a alegria e o sorriso que me faltava.
Você tirou o meu coração do abismo e do sofrimento
Para apresentar-me o amor e a felicidade.
O mesmo amor que sempre procurei e jamais havia encontrado.
Você, que num piscar de olhos adentrou em minha vida
Rápido como uma estrela cadente,
Que mesmo sendo breve e passageira
Conseguiu iluminar a minha vida,
Fazendo-me um bem enorme.
Hoje estou vagando a sua procura
Querendo novamente ter em minha vida
Aquela estrela cadente, aquele anjo adorado,
Aqui ao meu lado, errando, corrigindo, sonhando e amando...
Estou tentando me redimir de todos os erros
E poder encontrar o meu anjo e nunca mais perde-lo.
O anjo amado que tive um dia em meus braços,
Para depois rapidamente perde-lo entre as nuvens,
Como um cometa que passa pela órbita e logo depois é esquecido...
Quero sim, você meu anjo, aqui ao meu lado !!
Quero minha adorável estrelinha junto a mim
Pelo resto de nossas vidas...
Será que devo ou não, alimentar a possibílidade
De um dia ter ao meu lado um anjo ou uma linda estrelinha ?
Sabes bem que você é um anjo
O mesmo anjo que iluminou a minha vida
Cumprindo parte de sua meta,
Que foi a de me fazer feliz por algum tempo.
Sinceramente não sei se a sua meta era ficar comigo ou não.
Apenas sei que perdi a possíbilidade de ser feliz ao seu lado
Agora todas as vezes que olho pro céu
Vejo seu rosto por entre as nuvens
Sinto seu perfume nas flores,
Sinto ser acariciada, beijada
Sentindo o vento tocar de mansinho o meu rosto
Trazendo junto o seu perfume, 
Deixando a saudade como companheira...
Pode ter certeza que depois que conheci você
Minha vida mudou.
E como mudou...
Mesmo sabendo que não posso tê-lo como queria
Ao meu lado, cobrindo-me de beijos,
Estará sempre no meu coração
E no meu pensamento....
Acredite,
Você sempre está e estará tatuado no meu coração
Fazendo-me lembrar o dia que o conheci ...
Foi então que conheci o verdadeiro amor.
 
 

Um perfume de flor,
                  com essências de você.
                  Um brilho de estrelas
                  com a luz de seus olhos.
                  E meu olhar
                  à espera...
                  Distante
                  um sorriso
                  nos lábios de ternura,
                  um gesto
                  nas mãos delicadas
                  de uma Deusa em criatura...
                  Como é bom ouvir
                  a musicalidade
                  de seu falar,
                  permite-me sonhar...
                  e ficar
                  à espera...
                  Os sonhos,
                  são momentos reais
                  na imaginação irreal
                  de um mundo especial,
                  onde tudo é verdade
                  mesmo sendo fantasia.
                  As flores
                  tem seu perfume,
                  as estrelas
                  o brilho de seus olhos
                  e o amor
                  a ternura de seu coração...

 

Amo os presentes de Deus, as flores!
Deleite para os nossos olhos e olfato!
São bálsamo para o coração e as dores,
com suas pétalas sensíveis ao doce tato.


Mas de todas as flores, as preferidas,
são as rosas perfumosas e tão belas,
nem cravos, nem dálias, nem margaridas,
me encantam tanto, quanto rosas nas janelas.


E foi assim que passeando na redondeza,
observei na floricultura um vaso de cristal.
Trazia uma rosa negra, de rara beleza.
Encantada me aproximei dela. Era real!


Observando suas pétalas, senti ternura!
Seu doce perfume inebriou meu coração.
Perguntei quanto custava aquela formosura.
Não se vende, mas se doa a quem for só emoção.


Então me explicaram tratar-se da rosa preferida, 
que Deus semeou e cuidou para ser ofertada,
a todos aqueles que precisam de amor e guarida,
para guiar seus passos na mais longa estrada...
a da vida!!!

 

Cada pessoa é um universo em expansão.
                    Um romance escrito nas linhas do vida.
                    Um sonho que se encaminha à materialização.
                    Um sopro de luz carregando a centelha divina.

                    Traz no coração, o doce anseio de ser feliz.
                    Trafega confiante ou cega, por esquinas e paralelas.
                    Com os melhores propósitos de sua matriz
                    de sentimentos e emoções sentinelas.

                    Às vezes parece que desmorona o mundo
                    e que tudo aquilo que deseja tanto,
                    não tem a dimensão e o sentido profundo,
                    e vem a tristeza, e chega o pranto.

                    Na fé e esperança, busca luz em seu interior.
                    Aquela que Deus nunca esquece de acender,
                    encontrando forças para um sentido maior,
                    trazidas pelo sopro de outro carinhoso ser.

                    Assim somos todos nós, em aventura de viver.
                    Seres que se buscam, e precisam da amizade
                    para sentirem-se estimulados a prosseguir e crescer,
                    irmanados em forte corrente de fraternidade.

 

Foi o meu mais doce momento
      Um estalo... um abalo... nem sei o que...
      Eu quero esse novo sentimento...
      Que é todo... inteiro pra você!

      Emoção repleta de valor
      Assim eu nunca vi... nem na TV
      Eu quero me entregar a esse amor...
      E sei que ele pertence a você!

      Não importa se cause alguma dor
      Não quero saber como, nem porque...
      Quero encontrar o amor...
      Mas tem que ser com você!

      Sentir a mesma onda de calor
      O mesmo futuro a gente vê
      Quero descobrir o que é o amor...
      Mas só se for com você!

     
 

Tenho muita pena, de não ter continuado meus
      estudos. Mas uma soberana imagem, tomou
      conta de meu romantismo: ir trabalhar,
      levando em minha mão, a mala com o almoço,
      e, assim, sair para a rua, rumo a algo, que tinha
      por grandioso.

      Adorava levantar-me cedinho, preparar tudo,
      arrumando bem a minha mala de couro,
      despedir-me lá dos de casa, e, fizesse calor ou
      frio, pôr-me a caminho da oficina, para
      aprender uma profissão.

      Naquela altura, lembro bem, dava-se valor a quem
      trabalhava, não como nos dias que correm, onde
      cada um passa por cima do outro, para atingir seus
      fins sinistros e ainda nos olham de lado, simplesmente
      por desempenharmos bem o nosso oficio.

      Acabou-se o romantismo e o orgulho, pelo trabalho,
      do dia-a-dia. Levantar inda mal raiava o sol, respirar um
      pouco de ar à janela e vermos nossos companheiros,
      dirigindo-se a seus postos, de passo firme a altruísta.

      Por romântico ficaram-se as facilidades, para adquirir
      cobiça, pelo que é dos outros. Fazer-se que se estuda,
      para terem um carro, oferecido pelos pais, e, sair à noite,
      embriagando-se, até encontrar a morte nas estradas.

      Sociedade de plástico, onde o fútil é recomendável.

      Mal-educados, que não respeitam quem trabalha e
      se dão até ao desplante, de não ceder seu lugar, nos
      transportes públicos, aos velhos, fazendo-os suportar
      a viagem toda de pé e rindo-se, como cerdos na
      engorda, satisfeitos com sua participação, nesta vil
      sociedade, de bastardos e falhos de inteligência.

     

Muitas vezes também me atormenta
      Os versos voam das mãos!
      Correm na amplidão
      deságuam como rios
      criam mares, oceanos
      abrem mil horizontes ...

      A rima me desafia
      cometo erros no fim das linhas
      Os poemas livres não!
      Deslizam com suavidade
      verdadeira teia de renda,de seda.
      Enfrentam todas as estações
      aquecem invernos, sonham sóis
      desabrocham outonos, primaveras.

      Muitas vezes também me atormenta
      Os versos voam das mãos!
      Como fosse uma suave melodia
      vivem, morrem, renascem fantasias
      dando vida ao pó, a areia
      acordando, dando alma
      a cada vislumbre do olhar
      a cada encantar, cada amar.

A rima é a minha tormenta.
      Os versos não!
      Os versos são como um rio,
      Os meus braços na água,
      Os meus pés no chão.

      A rima é só a minha falta
      De talento e imaginação.
      Os versos não!
      Os versos são uma cheia sem ruído,
      Uma vaga de sentido,
      Um pouco de calor,
      Saudades do Verão e já no Verão
      Inverno já caído de frio.

      A rima é a minha tormenta.
      Os versos não!
      Os versos são a frescura
      Desta corrida passageira
      Que é viver pra logo morrer,
      Uma brisa fugidia da secura
      Onde maduro o grão,
      Da seara à eira,
      Malhado de ternura
      E desfeito em pó
      Moreno de brancura
      Se dá em pão.

Nosso amor é tao lindo
tão puro, que até me dá medo
de fisurar como uma taça cristalina
Medo de até, com ela, nosso amor brindar

E os sons dos nossos brindes são como
um romantico vilolino que nos leva a flutuar
É um amor como algo etéreo
Sutil, forte, muito acima do que é natural

Me dá medo, de no éter se perder
nos meios da luz e do calor
mas que é o nada, é o vazio.
Quero a luz dos seus olhos,

Quero o calor dos seus abraços.
Porque essa sensação de perda
que a gente tem de quem tanto ama
É um aperto que dá no coração

Ao de longe, passar na imaginação
perder meu amor, minha paixão,
mas quando a vejo se esvai o temor
me invade o calor que me domina, o seu amor

 

     O amor é uma sementinha,
      que se deita à terra e se rega,
      todos os dias, protegendo-a de
      excessos, com que possamos
      devotá-la, e, que a vá sufocar,
      inda antes de vingar.

      Embora pareça frágil, não temamos
      cuidar dela, com todo o carinho,
      dando à terra espaço, para que
      possa respirar e aceitar melhor a
      água, com a qual se alimenta, e, a
      seu tempo, firme raízes.

      Aos poucos nascem os brotos,
      as primeiras folhas e seu espaço
      merecido. Continue-se a regá-la e a
      dar descanso à terra, fazendo-a colher
      os benefícios, dos raios do sol, para
      que a fotossíntese se faça.

      Então já flor, em todo seu vigor,
      precisamos limpá-la, das folhas
      amarelecidas, e é aí, que vinga o
      amor, quando flor e jardineiro,
      se completam, sabendo bem o
      que ambos necessitaram,

      para serem felizes e amarem-se,
      pois que houve, desde seu inicio,
      um respeito mútuo, uma liberdade,
      que fez com que uma e outro,
      se inteirassem das limitações, de
      cada um, enquanto seres vivos.

  

      Mi soledad está bien acompañada,
      abrazada a nuestros recuerdos
      de tantos buenos  momentos que tuvimos
      y la certeza de que más tendremos

      Que falta su toque me hace!
      así como el hálito que su beso contiene
      en la amplitud que su abrazo tiene
      cuando de cuerpo y alma me rodea

      Recuerdos que arrulan mi cuerpo en añoranza
      en los brazos de la noche
      en los deseos del breve despertar en días de tí
      con nuestros sueños despertados en las realizaciones

      Repleta de tí, completa de nosotros
      que otra vez saciarán nueva añoranza
      en estas idas y venidas de nuestras realidades
      en el sueño de de un solo sueño tenernos

     

Hoje deixo versos vazios
      nas folhas secas, mortas.
      O sol de inverno atravessou meu dia
      onde estive a escutar o silêncio.
      Onde estarei?
      Realmente não mais sei.
      Nem pra onde irei ...
      Adeus.
     

      Como a música diz,
      adeus cinco letras que choram de dor...
      Assim é um adeus, seja como for...
      Mas nem sempre um adeus é definitivo,
      podendo por vezes ser um lenitivo,
      algo que minimize um sofrimento,
      acabando um lamento...
      Uma adeus pode ser um até breve,
      que talvez a mágoa torne leve,
      e para longe a leve...
      Pensando como se deve,
      esse adeus não deve
      ser o fim...
      Pensando assim,
      pode ser um recomeço...
      Um recomeço para a vida...
      Adeus para uma fase,
      que servirá de base
      para um OI para uma nova vida...

     

   Inda que houve um dia
      um encontro entre dois
      amantes apaixonados...

      Dizer adeus ao toque,
      aos beijos, aos olhos
      as juras... adeus...

      Quisera eu não ter
      que dizer adeus,
      mas eu disse adeus...

      Adeus aos sonhos,
      não ao amor, não a lua
      cumplice do nosso amor...

      Ao menino que eu amo
      eu disse adeus...
      Quisera não ter dito adeus...

      Mas deixei passar...
      Amar assim foi
      um erro meu...

      Eu disse adeus..

    

Pensando em ti,
      caminhando
      na cidade nua,
      sinto falta tua...

      Entre rostos estranhos
      que não dizem nada,
      não sinto nada,
      apenas solidão...

      Choro
      por mim
      por ti
      por nosso amor...

      Nosso último encontro,
      nosso último olhar
      sem palavras,
      apenas um adeus...
 

A tinta da imaginação acaba
Mas o poema continua
Bate no osso
A razão persegue a carne
Enquanto a consciência duvida da alma

A caneta injeta cor nas veias
Seringa de psicotrópicos
O sopro de Morfeu
Flores roxas
Perfumes primaveris

Tão poucas horas
E o discurso da solidão
Imenso tablóide
Páginas e páginas
Sobram dissabores cotidianos

Escritor mediano
Macho sulamericano
Há quem diga
Que não sei contar piada
Nem usar a conjugação do verbo amar

Venho de todos os lugares
Encurralado pelas circunstâncias
Enquadradado pelas evidências
Em algum artigo do códido penal
Gato no telhado

Melhor para dois
Tantos caminhos entre nós
Tantas distâncias soltas
Nossos corpos nús
Embaixo das roupas

Ossos e carnes
Fascínio e declínio
Voar nos braços famintos do sexo
Se alegrar nos beijos longos
Infrutífera ilha