Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

13
Set 08

Você diz que não tem dinheiro para socorrer aos necessitados, mas dispõe de tempo para auxiliar de algum modo.

 

Você afirma que não retém bastante saúde para alentar essa ou aquela tarefa no bem dos outros, mas dispõe de tempo que lhe faculta ofertar migalha de gentileza no amparo aos semelhantes.

 

Não interrompa os seus passos, no serviço do bem, porque justamente na execução dos seus próprios encargos é que os Mensageiros de Deus encontrarão os meios de trazerem a você o socorro preciso.


 

publicado por SISTER às 11:53

Um homem que se entregara à devoção,

Havia muito tempo andava em ansiosa espera,

Queria ver Jesus.

Por isso, quase sempre, em profunda oração,

 

Vivia em súplica sincera...

Até que, certa noite,

Viu, reverente, o Mestre

Que o abraçava e prometia,

Com palavras de aviso terno e exato,

Visitá-lo no dia imediato.

 

O devoto acordou... Amanhecia...

Antes que o Sol surgisse, inteiramente,

Apresentando a Terra em novas cores,

O amigo de Jesus, agindo como em festa,

Varre a casa modesta;

Depois, ei-lo a enfeitá-la

Desde a pequena sala

Ao fogão da cozinha limpa e estreita,

Com dezena de flores,

Estampando na face a alegria perfeita.

 

Logo pela manhã,

Bateu-lhe à porta um pobre em roupa esfarrapada,

Mostrando pés e mãos em estranhas feridas.

A rogar-lhe uns minutos de pousada,

Através de expressões enternecidas,

Alegando sofrer tribulações

De comprida jornada;

Mas o devoto respondeu:

Amigo, segue adiante,

O seu caso é comum,

Espero por alguém muito importante

Não tenho tempo algum.

O mendigo saiu cambaleante.

Depois de agradecer.

 

Em seguida apareceu

Triste rapaz errante,

Demonstrando, no todo, traço a traço,

Febre, penúria e dor, indigência e cansaço,

Suplicando socorro ao devoto feliz...

Ele, porém, lhe diz:

-Põe-te à frente, rapaz, não tenho neste mundo

A obrigação de abrir a porta de meu lar

A qualquer vagabundo...

 

Logo após, um menino pobre e triste

Surgiu descalço e só,

Corpo todo a encobrir-se sobre o pó

Das veredas difíceis que trilhara...

Pedia pão e abrigo,

Mas falou o devoto em voz segura e clara:

- Hoje, espero um amigo,

Não posso recolhê-lo,

Peça pão ao vizinho

E segue o teu caminho...

Aliás, para mim, é simples desmazelo

Dos lares sem amor

Que deixa a criança, um garoto qualquer,

Pedir, pedir, pedir e andar como quiser

Para depois fazer-se malfeitor...

 

Mais tarde ao fim do dia,

Um velhinho doente, arrimado a um bordão,

Respeitoso, rogava compaixão

Receava dormir exposto à noite fria

E sair, ao relento,

Aumentando a fadiga e o sofrimento.

O devoto, no entanto, informou da janela

- Não posso dar-te asilo,

Não bata à minha porta e nem te escores nela...

Aguardo alguém, contudo, segue em frente,

Neste mesmo lugar encontrarás mais gente

Que possa agasalhá-lo;

Desculpa-me e recusa,

É um amigo importante esse alguém de quem falo...

Espero que terás leito e pousada

Na primeira pensão, à direita da estrada.

 

O dia terminou e a noite veio escura,

O devoto chorou, tomado de amargura,

Mas dormiu e sonhou que reencontrava o Cristo;

Assombrado, gritou: - Por que Senhor,

Não me queres a fé, nem me aceitas o amor?

Preparei minha casa com cuidado

A fim de demonstrar-te todo o meu carinho,

E não quiseste vir ao meu recanto...

 

- Como não? - disse o Mestre em doce explicação.

- Hoje, por quatro vezes fui

A tua casa, em vão;

Por muito que te achasse, eu me via sozinho...

Finda uma pausa, o Mestre esclareceu:

- Recorda, amigo meu,

O mendigo, o rapaz, o menino e o velhinho...

Sei que teu coração não percebeu,

Mas nos quatro viajores do caminho

Estava eu

A estender-te clarão renovador

E te buscar em meu imenso amor.

 

Nisso, o devoto em pranto

Voltou ao corpo e veio a despertar...

E relembrando o ensino, trêmulo de espanto,

Começou a pensar...

 

publicado por SISTER às 11:50

Diversos aprendizes rodeavam o Senhor, em Cafarnaum, em discussão acesa, com respeito ao poder da palavra, acentuando-lhe os bens e os males.

 

Propunham alguns o verbo contundente para a regeneração do mundo, enquanto outros preconizavam a frase branda e compreensiva.

 

Reparando o tom de azedia nos companheiros irritadiços, o Mestre interferiu e contou uma parábola simples.

 

- Certa feita - narrou, com doçura - , o Gênio do Bem, atendendo à prece de um lavrador de vida singela, emitiu um raio de luz e insuflou-o sobre o coração dele, em forma de pequenina observação carinhosa e estimulante, através de uma boca otimista. No peito do modesto homem do campo, a fagulha acentuou-se, inflamando-lhe os sentimentos mais elevados numa chama sublime de ideal do bem, derramando-se para todas as pessoas que povoavam a paisagem.

 

Em breve tempo, o raio minúsculo era uma fonte de claridade a criar serviço edificante em todos os círculos do sítio abençoado; sob a sua atuação permanente, os trigais cresceram com promessas mais amplas e a vinha robusta anunciava abundância e alegria.

 

Converteu-se o raio de luz em esperança e felicidade na alma dos lavradores e a seara bem provida avançou, triunfal, do campo venturoso para todas as regiões que o cercavam, à maneira de mensagem sublime de paz e fartura.

 

Muita gente acorreu àquele recanto risonho e calmo, tentando aprender a ciência da produção fácil e primorosa e conduziu para as zonas mais distantes os processos pacíficos de esforço e colaboração, que o lume da boa-vontade ali instalara no ânimo geral.

 

Ao fim de alguns poucos anos, o raio de luz transformara-se numa época de colheitas sadias para a tranqüilidade popular.

 

O Mestre fez ligeiro intervalo e continuou:

 

- Veio, porém, um dia em que o povo afortunado, orgulhando-se agora do poderio obtido com o auxílio oculto, se esqueceu da gratidão que devia à magnanimidade celeste e pretendeu humilhar uma nação vizinha. Isso bastou para que a grande brecha se abrisse à influência do Gênio Mal, que emitiu um estilete de treva sobre o coração de uma pobre mulher do povo, por intermédio de uma boca maldizente.

 

A infortunada criatura não mais sentiu a claridade interior da harmonia e deixou que o traço de sombra se multiplicasse indefinidamente em seu íntimo de mãe enceguecida... Logo após, despejou a sua provisão de trevas, já transbordante, na alma de dois filhos que trabalhavam num extenso vinhedo e ambos, envenenados por pensamentos escuros de revolta, facilmente encontraram companheiros dispostos a absorver-lhes os espinhos invisíveis de disciplina e maldade, incendiando vasta propriedade e empobrecendo vários senhores de rebanhos e terras, dantes prósperos.

 

A perversa iniciativa encontrou vários imitadores e, em tempo curto, estabeleceram-se estéreis conflitos em todo o reino.

 

Administradores e servos confiaram-se, desvairados, a duelo mortal, trazendo o domínio da miséria que passou a imperar, detestada e cruel para todos.

 

O Divino Amigo silenciou por minutos longos e acrescentou:

 

- Nesta parábola humilde, temos o símbolo da palavra preciosa e da palavra infeliz. Uma frase de incentivo e bondade é um raio de luz, suscetível de erguer uma nação inteira, mas uma sentença perturbadora pode transportar todo um povo à ruína...

 

Pensou, pensou e concluiu:

 

- Estejamos certos de que se a luz devora as distâncias, iluminando tudo o que se lhe oferece à paisagem, a treva rola também, enegrecendo o que vai encontrando. Em verdade, a ação é dos braços, mas a direção vem sempre do pensamento, através da língua. E sendo todo homem filho de Deus e herdeiro dEle, na criação e na extensão da vida, ouça quem tiver "ouvidos de ouvir".

 

publicado por SISTER às 11:47
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Iluminemos o coração, com a lâmpada acesa do amor, cada vez que a nossa palavra se dirija aos irmãos desencarnados, ainda presos à turvação de consciência.

      

      Lembremo-nos de que nos achamos, à frente de enfermos, requisitando-nos compreensão e carinho.

      

      Quem se atreveria, em nome da bondade, a cercar um náufrago desditoso com o manto opressivo da curiosidade descaridosa, ao invés de oferecer-lhe pronto socorro? Não lhe bastaria o tormento da inquietação nas ondas escuras da morte?

      

      Quem se dispõe ao amparo dos espíritos amargurados, em desânimo e desespero, precisará erguer a própria alma à sublimidade do amor mais puro, a fim de socorrer com proveito.

      

      Muitas vezes, as objurgatórias e reprimendas dos grandes juízes não conseguem, junto dos irmãos transviados, um centímetro de renovação edificante, suscetível de ser alcançada pelo estímulo carinhoso de uma simples frase paternal.

      

      Todos possuímos desafetos do passado.

      

      A Terra ainda não é residência das almas quitadas com a Lei.

      

      Todos somos devedores ou doentes em reajuste.

      

      Por isso mesmo, em nos comunicando com os adversários ou companheiros do pretérito ou do presente, mergulhemos a alma na fonte cristalina da boa vontade com Jesus, para que as nossas palavras não soem debalde.

      

      Só o amor atravessa as paredes compactas do cárcere em que a ignorância se aguilhoa à penúria de espírito, conduzindo aos antros sombrios de nossos débitos a santificante claridade da libertação.


      

publicado por SISTER às 11:44
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Um tipo de beneficência indispensável ao êxito nas tarefas de grupo: o entendimento entre os companheiros.

Não nos referimos ao entendimento de superfície, mas à compreensão de base, através da paciência recíproca, que se apresente, na esfera do trabalho, para a superação de todo o impeço.

Acostumamo-nos a subestimar as exigências pequeninas, como sejam : a supressão de um equívoco, a reformulação de um pedido, uma frase calmante em hora difícil, o afastamento de uma queixa... E a tisna de sombra passa a enovelar-se com outras tisnas de sombra; a breve espaço, hei-las transformadas em bola de trevas, intoxicando o ânimo da equipe com a obra ameaçada de colapso ou desequilíbrio.

Não ignoramos que um parafuso desarranjado numa roda em movimento, compromete a segurança do carro; que o curto-circuito em recanto esquecido, é suscetível de incendiar e destruir edifícios inteiros... Mesmo assim : não sanamos, comumente, o mal-entendido, capaz de converter-se em agente de perturbação ou desordem, arrasando largas somas de serviço, no qual se garante a paz da comunidade. Estabelecido o descontrole no mecanismo de nossas relações uns com os outros, pausemos um minuto de meditação e prece, para observar com serenidade o desajuste em causa ou o hiato havido. Em seguida, aceitemos a mais elevada função da palavra : a da construção do bem, e, saibamos esclarecer-nos, mutuamente, esculpindo o verbo em tolerância e fraternidade, a fim de que a marcha eficiente do grupo não se interrompa.

Certifiquemo-nos de que muito coração do caminho espera unicamente um toque de gentileza para se descerrar à alegria e ao trabalho, ao apaziguamento e à renovação, lembrando certas portas de nobre e sólida estrutura que agüentam golpes e murros de violência, sem se alterarem, mas que se abrem, de imediato, sob a doce pressão de uma chave.

 

publicado por SISTER às 11:43
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Ao longe um olhar
      cheio de espera
      e ansiedade
      de encontrar...
      encontrar o próprio olhar
      na retina dos olhos
      tão amados
      e esperados.
      O tempo,
      talvez passe,
      mas que nada
      o tempo não existe.
      Existem momentos
      que embora sonhados
      serão a realidade.
      E a distância
      que no sufoco e na ânsia
      gerava saudades,
      deixará de existir.
      Não importa o tempo,
      distâncias,
      quando a realização do sonho
      está por vir.
      Então olhos nos olhos,
      palavras mudas
      proferidas
      apenas com gestos,
      toques de mãos,
      dos lábios,
      dos corpos suados,
      molhados
      com o néctar do amor,
      da volúpia,
      da paixão,
      à flor da pele
      o tesão
      contido, afoito,
      intenso e divino.
      Ao findar da espera,
      do clímax,
      um perfume de flor,
      que contagia o ar,
      com o cheiro do amor.
      Uma sinfonia afinada
      dos pássaros na Primavera
      que se buscam
      no acasalar.
      É a vida ressurgindo
      com a beleza das flores,
      que no encontro de amores
      aproxima o olhar.
      Olhos nos olhos,
      sorriso nos lábios,
      o abraço apertado
      dos corpos ardentes
      no findar da espera...


   

     

publicado por SISTER às 11:41

  El amor es una energía tan inmensa
      que huye a nuestra comprensión,
      que está más allá de nuestra imaginación;
      no hay como tener idéa de su concepción.

      Dos personas distintas en la misma sinergía,
      la empatía, la simpatía, la pasión
      una atracción con toques de magia
      que inhebria. Se pierde hasta la razón.

      No es solamente la química de la preservación,
      pero el amor que se genera en el corazón,
      más que una unión.
      Florece como el sol en verano.

      El amor, mucho más allá de la razón,
      que releva hasta el instinto de preservación
      el amor que es entrega, el amor de acción,
      un amor más allá de cualquier composición.

      ¿De donde viene esta energía como brebaje?
      es tán divina tal sensación
      que no hay término de comparación.
      El amor brilla más que cualquier constelación.

      En nuestra vana filosofía y comprensión
      Solamente en una energía mayor
      tendría explicación... en el manantial de todo Principio
      Dios... del aquí al allá de la imaginación.



    

publicado por SISTER às 11:39
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Saciar esta vontade,
      que aguça a minha curiosidade,
      de poder te amar e beijar.
      Sentir o teu cheiro,
      que misturado com esta flor,
      exala um perfume de amor.
      Permanecer sempre ao teu lado,
      cativá-la, e fazer que confie,
      que ainda posso te querer.
      Passear com as mãos macias
      pelo teu corpo, e fazê-la sentir
      a maciez do meu toque.
      Acariciá-la hoje,
      agora e para sempre.
      Envolver-me em teu corpo
      sedoso de paixão, conquistar teu coração
      e demonstrar meu desejo de sedução.

publicado por SISTER às 11:35

Te fazer meu amor, o meu bem
te fazer carinhos, adivinhar seus pensamentos
estar a seu lado em qualquer momento
desde o consolar até o te amar

Viver as coisas do dia a dia em harmonia
Cultivar nossos hábitos, compor nossos rituais
Os dos nossos dias e os das nossas noites
como conversar a seu lado, antes de domir

Sentir os sinais do seu jeito de querer amar
docemente o meu jeito de corresponder, de te excitar
o nosso ritual de nos entregar ao desejo
e sem ritual, nos entregando a loucas paixões, nos amar

dormir no seu colo, saciado e realizado
quando acordar, olhar seu ressonar a meu lado
silenciosamente levantar sem te despertar
me preparar para, feliz, ir trabalhar

E assim essa vidinha viver
sem grandes pretenções
sem grandes ambições,
a nao ser...amar voce


 

publicado por SISTER às 11:32
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Se eu fosse um pássaro
      voaria para bem longe,
      para a a tua janela
      e cantaria uma canção suave,
      se fosse uma borboleta
      te acariciaria,
      como se afagasse
      as pétalas da flor,
      se eu fosse a brisa,
      tocaria de leve teus cabelos,
      afagava teu rosto
      para que se sentisse melhor.
      No entanto sou apenas eu,
      que à distância
      reúno minhas energias
      e mando uma força grande
      de ternura,
      para que teu sorriso
      seja uma constante
      e tua angústia suma
      dando lugar a alegria...

 

publicado por SISTER às 11:30

Tudo o que tem vontade tem muita força.
                  Assim queiramos preservar o que resta na natureza.



                  Da natureza viemos, há natureza regressamos.
                  Sejamos pois dignos, de nossa história.



                  A história do Homem é feita de comportamentos.
                  Quem não saiba viver em sociedade, que seja humilde.



                  Aprender é sinal de inteligência e fortuna.
                  Pensem naqueles que jogados ao mundo, nada têm.



                  São milhões de iletrados, vivendo subjugados.
                  Mil as razões para que assim seja: arrogância de políticos.



                  O dinheiro que gastam em futebóis e álcool,
                  daria para que todas as crianças tivessem escola.



                  Vivemos num circo Romano, numa Pax Romana.
                  Pequenos luxos são só cobiça, para mostrar aos amigos.



                  E tudo o que é diferente não tem lugar aqui.
                  Jogados são às feras, para entreter a população.



                  População ávida de sangue e de expiar seus pecados.
                  Tudo serve para manter o Status: em beatos se convertem.



                  Tudo se perdeu em definitivo: respeito mútuo e valores.
                  O que conta é esta vida sintética, vivendo de aparências.



                  Quero acreditar nas novas gerações, depositar-lhes graças.
                  Embora saiba há partida, que conspurcados são, inda crianças.



                  Resta muito pouco, quando o pouco que resta nos é tirado.
                  Mas não é só aqui, no país do fado e dos excelsos poetas.




                  Está inseminado por todo o mundo.




                

publicado por SISTER às 11:29

 Como um potro selvagem
eu galopo por toda a paisagem!!
Cheiro bom de umidade
nessa estância tão ampla,
tão cerrada com todas as plantas!...
Prossigo com alacridade e
vou pintando todas as coisas:
desde o mais débil dos grilos,
pinto pássaros, arbustos
pinto até os frágeis gravetos
que piso e amasso com meu
rápido passo.

Subo, célere aos pícaros do imaginário!
E para maior velocidade,
abro minhas asas e vôo com o vento!
E, rápido, num só momento,
sou o próprio vento em movimento !...
Então passo, beijando suave, os cabelos vegetais...
assovio contente nas quinas,
canto meu canto de vento,
nos cantos dos quintais,
nos fios dos varais, nas esquinas...
Giro os pobres moinhos valentes
e propago o som dolente dos sinos.
Brinco ligeiro entre os cafezais e
e levanto as pipas de papéis dos meninos...
faço festa de pó nas estradas
e sou sopro de alento nas
testas febris...
Enxugo o suor das inchadas
mãos varonis...
Sou Zéfiro... Sou Tufão...
Sou minuano ... Sou monção...
Por um pouco sou ventos Alísios..
Num momento sou ventos etésios...
Sou rajadas ou sou repiquetes...
Travessia ou vento aparente...
Sou mormaço nos becos que adentro...
Sou qualquer tipo de vento que invento...
Então, tento outro experimento:
Páro!

Não

sou...

Tudo

pára!


Sou

os

versos

de

ausência

do

vento...

publicado por SISTER às 11:28
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Tirar dentro do peito a Emoção,
            A lúcida Verdade, o Sentimento!
            -- E ser, depois de vir do coração,
            Um punhado de cinza esparso ao vento!...


            Sonhar um verso de alto pensamento,
            E puro como um ritmo de oração!
            -- E ser, depois de vir do coração,
            O pó, o nada, o sonho dum momento...

            São assim ocos, rudes, os meus versos:
            Rimas perdidas, vendavais dispersos,
            Com que eu iludo os outros, com que minto!


            Quem me dera encontrar o verso puro,
            O verso altivo e forte, estranho e duro,
            Que dissesse, a chorar, isto que sinto!!

publicado por SISTER às 11:25

É sangrar todas as emoções,
            Deixar jorrar a verdade lúcida.
            É ser cicatrizes das ilusões,
            Fantasias, brasas sem vida!


            Gritar por um verso, uma poesia,
            Quem sabe uma oração ao vento,
            Pensamentos,que fogem no momento,
            Poeiras dos porões, fragilidade, inércia.

            Tudo é nada,é vazio nos meus versos,
            Perdidos nos violentos vendavais...
            Não há como recuperar tantos universos.


            Esperanças tingidas de preto, no luto,
            No enterro da alma, da poesia,
            Sem mais forças me entrego, não luto!


 

publicado por SISTER às 11:24

Tenho uma família extensa no Brasil,
que sei tudo faz, para me ajudar, a ir
ao seu encontro e da tão desejada
amada, para partilharmos nossa casinha
juntos e vivermos nosso amor, até
sermos bem velhinhos, sempre com o
apoio sem distinção, de toda a família.

Através de meu grande amor, aprendi
a conhecer cada um deles e logo me
apaixonei pelo seu bom carácter e amizade,
que sempre me devotaram, não
esquecendo eu nunca, o apoio incondicional,
para que nosso amor ultrapassasse barreiras
e oceanos, até encontrar a justiça dos deuses.

Sei que, o que ainda é só desejo irremediável,
um dia terá seu desfecho, tão lindo como o
teu sorriso, que paz ao coração
me traz e esperanças redobradas me diz, bem
no fundo de meu íntimo apaixonado, que já não
sabe mais viver sem tua companhia, quando a
noite de mansinho, nos deita lindas flores, em
nossos colos, aproximando-nos mais um do outro.

Pois que a vida seja justa, que agora tenho uma
família de verdade, alguém que amo e me ama,
de igual forma, pois sempre fomos correctos e
verdadeiros, ante nossos sentimentos mais
profundos, perante nós e os demais, que os amigos
respeito sempre nos mereceram, e, eles, em sua
infinita graça, connosco sempre quiseram partilhar.

Um amor, assim. igual ao nosso, merece o Mundo!
que assim seja, por todos os deuses, do Olimpo.


 

publicado por SISTER às 11:20

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