Na tua imensidão e beleza
vejo-te oferecendo a teus filhos
o solo em que brota o alimento,
as Águas que nos mata a sede e da a vida,
o Sol que brilha em beleza e harmonia...
(parecendo ter sido colocado ali só para ti).
Teu Oceano... Recebe em suas águas azuis,
teus filhos também no lazer merecido
após ferrenhas lutas para sobreviver,
e oferece alimento rico tal como a terra...
Vejo-te como senhora absoluta!...
acima até mesmo de outras, e vejo muitos falarem:
"Tu és o lugar escolhido pelo Rei e Criador do universo!"...
Então paro!...Diante de teus Riachos
que ofereces com exuberante beleza
e penso...O quanto nós teus filhos tiramos de ti?!...
Destruímos as Florestas em busca da madeira rara,
e com isso lá exterminamos tua fauna e flora,
Matando teus Pássaros de beleza única...
Invadimos o habita de tantos animais...
Que perdidos morrem, hoje tantos em extinção,
a procura de outro lugar em que possa sobreviver
Dando continuidade a espécie...
Engraçado...(se nossa casa invadem temos leis
que nos protegem e nos sentimos ofendidos,
porém, quando somos nós os invasores
este mesmo peso e medida diverge)...
Continuo a pensar...
Vejo tuas estradas, num vai e vém,
Pessoas em busca de vida, outros ares...
(Porque?... Onde estão tudo se faz pesado?)
Vejo grandes enchentes,
percebo o descaso de governantes,
escolhidos por um povo de coração doce
que se deixa levar por falsas promessas...
E mesmo assim, diante dos desmandos,
Das falcatruas, da exploração sofrida,
este bravo povo volta a ter confiança no futuro,
Mesmo com grandes perdas,
com uma qualidade de vida desumana...
Vejo teu povo de mãos entrelaçadas
trabalhando em função de todos...
Tu és!... Mãe gentil, que recebe em teu seio
o branco, o negro, o amarelo, o mestiço,
gentes de outros continentes,
acolhe a todos em teu imenso dorso...
Falta-nos a consciência de que agora
precisamos voltar a ti adorável mãe...
e tratá-la com delicadeza e carinho,
afim de preservar o grande celeiro do planeta terra,
para isto, basta que cada uma de nossas ações,
sejam praticadas com muito amor,
Vê-la como mãe e colocarmo-nos enfim
como filhos teus, que somos...
Te amo minha mãe gentil
Amor, criação de Deus,
Centelhas de luz,
Que em nós espargidas
Fazem a beleza da vida...
Unidas criam novos seres,
Trazem a esperança bendita.
A bondade se vê coroada,
A maldade envergonhada.
Amor, criação de Deus,
Para unir os homens...
Vestimenta sagrada,
Capaz de realizar milagres,
E transformar a humanidade!
As pessoas não passam pelas nossas vidas,
as vidas passam pelas pessoas.
pelas imagens que tocam em qualquer sentido.
Somos janelas semi embaçadas pela névoa,
de um ou de muitos dias de aprendizado,
saber é crescer aos pedaços cada hora.
Passa o tempo, passa os anos, passa a morte,
como a mágoa que envenena a alma,
um mundo menor de menores homens de fé.
Ontem um anjo passou em direção ao céu,
debruçado no para-peito da janela eu vi,
como se me quisesse junto, respondi, hoje não.
Deixem que voem as esperanças do homem,
não me julguem pelo que desejo,
sou normal, de vida aberta pra janela do céu.
A mão para sobre o papel
Indefinições
Escrever
Arrancar dos pulmões
Um sentido para viver
O poema começa
O poema termina
O desejo a tudo assume
Palavras sorteiam as linhas
Os dedos obedecem
Não deito na rede
Não balanço no ar
Não tenho descanso nem feriado
Toda manhã fria
O tempo me apunhala
Queima passado
Recordações enfumaçadas
Não causam comunicação
Letras paralelas mudas
Midas abençoando um bode
Tudo o que escrevo
Tem gosto de fogo
Perfume nas palavras
Amor em flor
Divido sentimentos
Olhos verdes nas mãos
Leitor procura verdades
Mas só posso contar mentiras
Nunca estive onde devia estar
A profundidade do mar
É maior quando se quer
Pulmão cheio de ar
Marquei a folha branca
Com o suor profano
A cria deseja eternidade
Mas a noite cospe solidão!
Tarde da noite
Estrelas piscam
Escuridão viva
Passado semimorto
A razão sabendo onde
Não interessa como
Dilúvio sobre os ossos
A verdade um estrangeiro malvisto
Em nosso templo
Flor ao vento
Não trema a mão
Procure prazer sem desordem
Espere outra temporada
A flora ordena
Nova florada
Desejo lhe alcançar
para minha sede e fome saciar
fome provocada
sede insinuada..........
As uvas nunca alcançadas
mesmo com laboradas sonatas
versos declamados
insinuações lançadas........e nada
Vem, toca..provoca.......
e em miragem se transforma...
deixa o gosto, o sabor no ar
cada vez mais me torturar
a saboreio em sonhos.....ao navegar
a acalento...ao voar
a excito....ao andar
a provoco....ao falar
a delicio..mas nada do encanto quebrar
No alto, bem proximo, quase a alcançar
estao as uvas do meu desejo
onde o sol está a adocicar....e
minha alma a maltratar
Até a desfalecer, sei esperar
meu amor a inspirar
a confiança que ela precisar.
Este dia vai chegar.
de a uva me permitir a colher,
em vinho a transformar
e no calice do amor
a sorver, saborear
nos embriagar.
Mundo cruel e injusto, onde
o amor, que dedicamos às causas,
parece não ter relevância alguma,
senão todo esse amor que é nosso,
às coisas desta vida, mas onde
irremediavelmente caminhamos sós,
em nosso sonho e trabalho, não
respeitas nada nem ninguém,
desprezando mesmo todo o altruísmo.
E serves-te das pessoas, como simples
fantoches, num circo sem público, pois
que te encerras em redoma fechada, onde
prevalece o coto agressivo e doente,
coberto de panos brancos, contra as
infecções, que nascem do egoísmo e do
mau juízo, que fazes nascer nas pessoas,
lembrando-lhes céu e inferno, como único
preço a pagar, para quem ouse fugir, de
teus ditames: que o digam os artistas e
todos os que pensam por suas cabeças.
Mais uma vez nos abandonaste! deixando
definhar a pura flor, nos teus jardins,
de si tão maltratados. O mundo é o Homem!
que minha pena seja pois correcta, neste
preciso momento, pois também ele sabe ser
solidário com os seus, dar-lhes a mão, chorar
com eles, sofrer. sem nunca dizer um adeus.
Ja não sei se te quero menos
oute quero mais
já não sinto pontadas em meu peito
quando te vejo caminhar
nem me surpreende encontra-la
a meu lado ao despertar.
Já não me sinto perdido
quando voce não está
nem penso que todos
a estão desejando
nem que o interior do seu corpo
é meu unico lugar.
Mas o mundo não é o mundo
se presente não estás
não há dia não há noite
quando lhe vejo chorar.
E somente me assusta
que isto possa mudar
que não encontre seu corpo a
cada despertar,
e se me gela o sorriso
quando te ouço dizer
que não tem certeza
se és feliz.
Já não seise te quero menos
ou se te quero mais
mas se voce não existisse
nada seria igual
nem o sorriso de uma criança
nem as ondas do mar
porque eu sem seus olhos
já não sei enxergar
me sentiria perdido
se me dexasse de amar
e viveria sem nada
para não recordar.
Já não sei se te quero menos
ou se te quero mais
de que valeriam os lucros
sem os poder contar
nem escutar uma música
que voce nunca ouvirá.
Já não sei se te quero menos
ou se te quero mais
mas quase que é igual
porque o único que quero,
e juro que è a verdade,
é colocar em seu seio
o elixir da felicidade.
Si un día el sol se apagase
yo no sentiría falta
tengo el calor de tu cuerpo
y el brillo de tu amor
Si las estrellas también se apagasen
tampoco me harían falta
pués te tengo a tí
que borda com brillantes mis fantasías
Mi firmamento no tiene solo un color
tiene el arco-iris de tu amor
Pero mi jardín tiene apenas una flor
tú, mi vida, mi amor.
Cantas a lua cheia, fogosa e vadia,
enquanto canto a minguante,
nau do infinito,
onde debruço anseios que não se definem,
paixões que não redimem.
Cantas o sorriso aberto
das tardes de sol...
Eu seco as gotas da chuva
das poças lamacentas,
tentando impedir
que apodreçam as sementes
lançadas, por descuido,
em chão estéril.
Cantas a brisa mansa e fresca
das velhas madrugadas...
E eu sigo, em alvoroço,
usando as travas das portas
para que o vento forte
não quebre meus vasos trincados,
nem destrua os muros das minhas defesas.
Cantas o mar em calmaria...
Eu tento o rumo
entre a fúria das ondas revoltas,
sem certeza de alcançar a terra firme,
sem previsões de tempo e espaço.
Domas a fera...
Eu me escondo em tentativas frustradas,
enroscando-me em armadilhas
que jamais preparei.
Enterras tuas lágrimas
em tumbas faraônicas...
As minhas correm a céu aberto,
entre pedras e minérios,
esperando o calor para evaporarem.
No entanto,
nuvens barram a tua lua
e eu sigo navegando na minha.
Morrem as tuas sementes
e as minhas vingam
porque não descuidei delas.
Cansaste das tuas madrugadas de brisa
e eu sorrio dos meus vasos
que os ventos não conseguiram
mudar de lugar.
Morres nas calmarias
enquanto meu barco amanhece
sob aves barulhentas
que me apontam a praia segura.
Tua fera amiga te devora
enquanto dormes...
A minha lambe as minhas feridas.
Não encontras tuas lágrimas
para tantas dores,
mas as minhas continuam a cair,
lavando minha alma cicatrizada,
que sorri a cada amanhecer.
Tu foste!
Eu sou!
Nada como o depois!
A noite sempre arrasta consigo um
estranho silêncio, aproximando as
pessoas, um pouco mais, para que de
alguma forma o contrariem, não
deixando dessa forma, que suas
vidas sejam comandadas, por forças
alheias, quando não, mais fortes que elas.
Porém o silêncio faz parte de nossas
vidas, e temos de saber viver com ele,
de forma sadia, fazendo um apanhado
de nosso dia a dia, reflectindo o que de
menos bem fizemos, como aprendizagem
futura: embora, a nós, só o presente nos
pertença, por inteiro e é nele que temos
de vingar, vezes outras em silêncio,
comedido e pensado.
Numa praia deserta, podemos sacudir tudo,
para trás de nossas costas, cientes de nós e
de nosso querer. Reina o silêncio, filho da lua,
e temos de ser nós a optar, pelo melhor
caminho a seguir: o convencimento, às vezes,
traz-nos o alheamento e a solidão, se
julgamos do silêncio, uma utopia dos deuses,
com que não nos devemos preocupar,
porque tudo é passageiro.
Quando olho para ti, em silêncio, meu amor,
sei perfeitamente que estamos em
comunhão e que nossos corpos, falam por nós.
Não nos deixamos dominar pela sem voz,
arrastando algoz consigo, porque sabemos a
hora de calar, mas não vivemos em sobressalto,
quando ele chega, em sua armadura pesada:
tudo isto porque já o conquistamos e por isso
o respeitamos, sem exageradas reverências -
o suficiente para nos escutarmos, se o silêncio
assim o exige, a instantes.
Se eu voltasse a ser criança,
Queria ser menos moleca...
Brincar mais de boneca,
De casinha e comidinha...
Deixaria as fubecas e
os estilingues
Para os moleques,
Que são mais serelepes.
Não jogaria futebol,
Cuidaria mais do meu dedão,
Que vivia detonado,
Com os chutes no capotão..
Deixaria nos cabelos os lacinhos e não usaria bonés...
Obedeceria minha mãe,
e não tiraria os sapatos dos pés...
Não bateria tanto nos moleques,
Nem chutaria suas canelas,
Quando me achavam bonitinha
e diziam:
Pena que é uma pestinha!
Que possa ser a hora de encontar o momento de saber avaliar
com sabedoria os valores corretos dos valores ilusórios
Que tenha a absoluta e plena capacidade
de saber separar o joio do trigo
Que seja a ocasião adequada em clarificar pontos nebulosos
que estejam em relêvo de nossos pensamentos
Que possa seguir adiante com sabedoria,
prosseguindo com passos firmes e seguros,
encarando os dissabores como fator de crescimento pessoal
Que tenha a maturidade, de encarar as adversidades defrontadas,
sanando dificuldades e enfrentando com galhardia
todos os nossos medos e os temores
Que seja plena a paz em toda a Terra,
e cesse todo ato de violência,
sob a proteção do Manto Sagrado de DEUS
Nosso Pai Todo Poderoso
AMEM!
O poema adormece
Num sono calmo
Abraçado numa mesma cama
A caminhar as mesmas horas
Todas as linhas a fluir
Um caldo quente
O coração a bater
As mãos a tremer
Música em nosso espírito
A vontade reduzida a dois
Então basta um suspiro
E o mundo desaparece!
