Saio em busca do sol que me fora prometido, dos dias de alegria, de aconchego, de lírios e, entre jardins, viver o eterno amor.
Tropeço entre tantas pedras, cicatrizes na pele, algumas profundas, marcas perpetuadas na alma que, descrente, perambulava nas madrugadas.
Quando buscava colher os cravos prometidos me vinham, as mãos, os espinhos inesperados.
Às vezes, marcas tais que pensava entregar-me, mas, o sol vinha e,com ele, a luz como se me mostrasse que, mesmo após a noite escura, a luz despontava e, com ela, a esperança renovadora.
Entre tantas manhãs a espera do encontro daquela que me seria a senhora de meus sonhos.
E, em uma tarde de verão... O sol me trouxe pouco mais alem dos seus raios...
Meio a eles, me trouxe, enfim, tu.
Adentrou ao meu coração, penetrou em meu mundo, se fez minha musa, minha inspiração, senhora de meus castelos, inspiração de meus versos, absoluta em meu universo.
Dormi, acordei e te vi... Nua ao meu lado, os raios do sol a bater em tua pele de seda.
Aí pude ver ser real... Não era sonho...
Enfim, a felicidade ao meu coração chegara... a promessa se concretizou...