Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

02
Ago 08

  Nem sempre o que o poeta escreve
      é o que ele sente...há que se compreender:
      poeta bom, é poeta morto!
      Há que se morrer: nas inspirações,
      nas explicações, sempre filosofando...

      Muitos dirão: enlouquecida criatura,
      vive na desventura e quer ditar escrituras!
      Poeta, este ser que se dilacera
      que sente mais dores do que qualquer alma vivente,
      pode ser também o mais doce, o mais contente!

      Quisera um dia só ser poeta,
      ler nas entrelinhas o interdito
      e ao deixar o coração contrito
      perceber que a usura humana
      não passa de medo da criatura!

      Porém insisto e não desisto:
      escrevo o que me vêm à mente,
      parece inspiração, noutras intuição,
      noutras então: a dor do sentimento vão!
      Para completar, as belezas que vem do coração!

      Vou colocando pitadinhas de mau-humor
      entremeadas de bom-humor
      para o bolo sair bem temperado,
      por que ninguém é de ferro!
      Ligo a máquina a vapor

      E vou como a Maria Fumaça,
      queimando por dentro o sentimento do mundo,
      expelindo água quente para desinfetar o submundo
      tão cheio de crimes de lesa-pátria
      e para espairecer, olhando a paisagem

      a sempre renovada fauna e flora!
      Sim, por que a natureza parece sempre se regenerar
      e perdoar o contaminado...
      E a esperança vai trocando sua fantasia
      e renovando, na vida do escritor, o bailado!

 

publicado por SISTER às 08:00

Ah, quanto temos que conviver com as dores...

  Cada qual, certamente tem a dimensão de sua própria dor.

  O que parece a um uma dor menor, ao outro, que a sente; é de uma dimensão sem extremos.

  Esta dor transforma-se em lamento e deparamo-nos com aqueles que estão a lamentar suas perdas, muitas das vezes irreparáveis.

  A perda de um amor que pensava ser só seu; a perda dos bens materiais conquistados através do esforço,

  do trabalho dignificante; a perda para a morte de quem lhe era querido...

  Às vezes, os lamentos são tantos a um só ser, que custa acreditar que o mesmo consiga sobreviver às suas dores.

  Encontramos os que conseguem.

  Outros, ao desespero de seus lamentos eternos se entregam até mesmo aos braços da morte.

  Dos lamentos nasce a depressão.

  Deles advém um choro profundo capaz de sensibilizar até mesmo os anjos,

  quando nos deparamos com esta lágrima que chega a ter o odor do sangue.

  Procuremos aproximarmos e tentar suavizar esta.

  Procuremos transformar um mundo sem os lamentos da violência que tira vidas,

  da fome que destrói a alma de crianças puras transformando-as em monstros criminosos.

  O lamento de quem sai pela vida tirando do outro aquilo que lhes pertencia, seja material, ou espiritual.

  Os lamentos de existirem os incenssíveis às dores de seu próximo. Incomodando-se, tão somente, com suas próprias dores.

  Busquemos um mundo melhor...

  Onde a cada dia sejamos responsáveis pela construção, busquemos nossa auto-afirmação,

  mas sem machucar os que em nossa frente se colocam, busquemos entender cada lamento, pois, certamente,

  existirá o dia que a nossa dor nos fará proceder da mesma forma.

  Enfim, façamos de nossa filosofia maior de vida sempre o sorriso na face de quem nos cerca e, lembremo-nos sempre:

  Que aquele que lamenta algo que perdeu,

  e, se o perdeu...

  Antes, o conquistou.

  Portanto, devemos respeitá-los.

publicado por SISTER às 07:59

Meu sono chega, quando partes
      em tranquilidade e a paz desce até mim.

      Todo o tempo decorrente, até que o sono
      venha, não deixo de pensar em nós e como
      seremos ainda mais felizes, no dia tão esperado.

      Sei, por convicção, que ele chegará faustoso,
      e que o dia estará radiante de sol, para nos
      acolher, em largo sorriso.

      Finalmente o encontro se faz e muito teremos
      a dizer, algumas palavras, alguma mímica, que
      não precisa de verbo, para se expressar, de
      forma a só nós entendível.

      Então, esquecendo o mundo e o que nos rodeia,
      de mãos dadas caminharemos, até ao lago
      tão prometido.

      E selaremos nosso amor, com
      o beijo mais ansiado, atravessado que foi o Oceano,
      até então a nós distante.

     

publicado por SISTER às 07:58

Tanto sacrifício é inumano. Não
                  ter a compreensão dos outros,
                  que estranhamente se acomodam,
                  é penoso de se ver.

                  Afinal o que significa família, se se
                  abusa do bom carácter, de uma só
                  pessoa, desse grande aglomerado,
                  que devia despender amor e
                  compreensão, uns para com os outros,
                  na divisão de suas obrigações?

                  Estranhamente, há quem ache, que
                  assim está certo, que basta dizer:
                  coitado, de quem sofre! para limpar
                  suas almas maculadas e omissas.

                  Mas tudo isso é puro egoísmo, é mentira,
                  todo o seu sentimento, se não acode
                  a quem de tanta ajuda precisa.

                  E é demais vergonhoso, deixar o que sujam
                  (gente crescida), sempre para a
                  mesma pessoa, que de tão boa cala
                  e sofre (esta sim), pelo padecimento,
                  de seu ente querido: aquela que a gerou.

                  De mim vai todo o repúdio, para esta
                  gente, que amo de verdade, mas que não
                  vou tolerar mais, tais comportamentos,
                  esclavagistas, para com uma única pessoa,
                  que não lhes deixa faltar nada, nem uma
                  casa asseada, onde morarem e esconderem,
                  sua falta de consciência.

                  Haja vergonha na cara! Cresçam! Sejam
                  gente! e que venham a merecer todos os
                  encómios. Há quem precise, de vosso socorro!

                  Não ouvem.? Sim, é convosco que falo.

                  Ah, tristeza! Choro por ti, meu amor.


              

publicado por SISTER às 07:56

      Naquela madrugada cor-de-rosa da     infância
      em estância campestre, enlevava-me aos aspectos da primeira aurora  que meus olhos viram e a mente imprimiu com tintas da estesia,
      colhidas na raiz do silêncio humano,
      para ouvirmos o que falava o dia:
      Apresentaram-se com pujança as grandezas
       das exuberâncias!
      A majestade do despertar da claridade solar,
      aquecendo o ar e desenrolando brumas,
      como se penteasse os cabelos loiros do dia, 
       que se condensavam e nos deixavam ver
      tudo que ao escuro da noite,
      inexistia, e ao crepúsculo matinal então surgia.
      A passarada já fazia algazarras , chilreando em revoada....
      E os altivos galos respondiam a longínquos
       chamados, magistrais,
      E nossas palavras logo se calavam, para no silêncio matinal não se propagar
      ... não queríamos acordar as gentes, das casinhas rurais.
      Foi lindo andarmos com as águas do rio,
      geladinhas em seu leito,
      que à lembrança do sol esfumaçava vapores,
      alcançando a abundância das
      folhagens e flores fartas,
      por sua existência vizinha,
      que reverdecia em alegre harmonia
      numa eterna e tal reverência sobre seu corpo dágua,
       que precisávamos afastá-las, para prosseguirmos,
      quando então, sentíamos nas mãos infantis,
       as diferentes tecituras das folhas
      de orvalho molhadas!...
      Caminhávamos, acordando em seu leito,
      centenas de pequeninos seixos
      sob nossos pés, que os percebiam roliços!..
      Nos fartávamos do aroma agreste!...
      Também bebíamos dos vapores celestes,
      batizando-nos de brumas, ungindo-nos de brisas...
      E ao frescor da paisagem bucólica,
      todos os sons traziam encantamento:
      das águas contornando pedras e escorrendo entre seixos:
      das folhas e flores em bailado ao vento;
      dos pássaros saudando a aurora;
      de galhos que  partiam em desalento;
      do assobio do vento nas folhas em quina!
      dos estalidinhos do mato, sob o calor do sol,
      em iniciais contatos..
      E tanta profusão nos enchia, olhos,
      ouvidos e coração de menina,
      Que jamais se perdeu ou se perderá essa lembrança:
      - refúgio, quando a mente quer descanso...
      - abrigo, quando o espírito precisa de remanso.



    

publicado por SISTER às 07:54
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01
Ago 08

Quando procurado pelos portadores de enfermidades, Jesus sempre lhes perguntava se realmente desejavam a saúde, ou criam que ele os poderia curar.

 

Era de fundamental importância para o restabelecimento do enfermo a sua segurança íntima sobre estes dois requisitos: querer e crer.

 

Complementando-se um no outro, tornam-se essenciais para o restabelecimento físico e psíquico do candidato à cura.

 

O querer em profundidade, sem reservas, altera completamente o quadro psicofísico do indivíduo, que se transfere do estado de desarmonia em que se encontra para o de equilíbrio, auxiliando o organismo na restauração dos seus equipamentos danificados.

 

A doença não é mais do que um sintoma do desarranjo do espírito, em realidade o portador da mesma.

 

O ato de querer libera-o dos elementos perniciosos, geradores dos distúrbios que se apresentam na emoção, na mente e no corpo.

 

Querer é decidir-se, abandonando a acomodação parasitária ou o medo de assumir responsabilidades novas perante a vida, desse modo arrebentando as cadeias da revolta persistente, da auto-compaixão, das sombras nas quais o indivíduo se oculta.

 

Quem quer, investe; e ao fazê-lo, age de forma a colher os resultados almejados.

 

O crer é uma decisão grave, de maturidade emocional e humana.

 

A crença vive inata no homem, aguardando os estímulos que a façam desabrochar, enriquecendo de forças a vida.

 

Há uma crença automática, natural, herança característica das gerações passadas, que induz à aceitação dos fatos, das idéias e experiências, sem análise racional.

 

E existe outra que é resultado da elaboração da lógica, das evidências dos acontecimentos com os quais a razão concorda.

 

Crê-se, portanto, por instinto e por conhecimento experimental.

 

Quando se quer, despojado de dúvida, a crença no êxito já se encontra no bojo do desejo exteriorizado.

 

O receio aí não tem guarida, nem as vacilações produzem desconfiança.

 

A paisagem mental banha-se de luz e os componentes da infelicidade se diluem sob os raios poderosos da vontade bem dirigida.

 

Querer e crer conduzem à luta, mediante a decisão de sair da fumaça sombria para o campo do êxito.

 

Após a vitória feliz, estes dois valores morais devem prosseguir comandando a integridade emocional, para impedir a recaída.

 

No episódio do paralítico, que foi descido pelo telhado e posto ao seu lado, como em outros variados, as duas questões são postas em evidência pelo mestre.

 

À pergunta direta: "tu crês que eu te posso curar?", o doente respondeu: "sim", demonstrando a fé que o dominava, ao mesmo tempo retratando querer recuperar a saúde, tal o esforço empreendido para estar ali.

 

Movimentara amigos e pessoas solidárias; submetera-se ao desconforto de ser conduzido, tivera aumentadas as dores, e, porque queria, conseguiu.

 

Sensibilizado por tal esforço, Jesus o libertou da doença, de que ele, sem revolta, desejava despojar-se.

 

...............

 

Nas tuas dificuldades e dores, abandona a complacência para com elas e toma a segura decisão de querer ser feliz e crer que o conseguirás.

 

Nada te impede a tentativa. Basta que estabeleças, no íntimo, o desejo forte de libertação.

 

Se a dúvida se apresentar, afugenta-a.

 

Perturbado pelo pessimismo, contempla os triunfadores que lutaram antes de ti.

 

Não lhes foi diverso o esforço para a vitória.

 

Sucede que iniciaram o labor sem que o soubesses e agora vês somente o seu resultado.

 

Ademais, apela para Jesus com firmeza, certo de que a tua rogativa não ficará sem resposta, e abre-te ao influxo da força restauradora, não lhe opondo barreiras.

 

Se queres a paz e a saúde, e crês na sua imediata conquista, não adies o teu momento de consegui-las, pois este momento é agora.

 

publicado por SISTER às 13:01

No relógio do tempo, nossos ponteiros
demoraram a se acertar.
Ora uma coisa, ora outra, eu mesma
sem querer acreditar!
Talvez por tantas ilusões perdidas,
talvez pelo medo de amar...
Talvez...talvez...talvez...

Mas você, carinhoso coração,
não desistiu nunca de tentar!
Inúmeras vezes colocou em teus versos,
todo um sentimento amoroso, cheio de encanto.
Eu lia, relia e pensava...
melhor esquecer!
É apenas mais uma ilusão fugaz!

Mas há coisas das quais não se pode fugir.
E o teu encantamento foi tanto e tamanho,
que uma chance a nós dois tinha que acontecer!
E assim nos encontramos de novo,
e foi tamanho o envolvimento e o eco dos gemidos,
que você conseguiu as minhas lágrimas de emoção,
brotadas do fundo do coração.

Você com teu jeitinho doce e tranqüilo,
dizendo que quer me fazer feliz...
Meu querido, com o teu perfume de alfazema
que brota da tua sensibilidade e ternura,
trouxestes a alegria p`ra bem juntinho de mim,
desvelada num especial momento, de plena gostosura.

publicado por SISTER às 13:00

No dia a dia da vida
Os carinhos são perdidos
Na monotonia instintiva fica a caricia
Que na rotina perde o encanto e a magia

Naquelas paixões que os incendios apagaram
Nos corações de cinzas adubados
Dos amores semeados, alguns deles brotaram
Dos botões formados, pouco amor floresceu

Das flores desabrochadas, o bouquet que sobreviveu
Muito pouco foi regado, pouca fragancia exalada
A maioria murchou, morreu
Flores de paixão, de amor...somente e da amizade sobreviveu

Mas das petalas deslumbradas
das fragancias exaladas
das exuberancias viçosas, apaixonadas
Meu coração nunca esqueceu

 

publicado por SISTER às 12:59
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   Y en el momento en que me dijiste sí
      yo no cupe en mí
      contigo a mi lado, sintiendote
      sin más anhelos, sin más miedo
      de no tenerte más para mí,
      Añoranza  recompensada
      de un tiempo que parecía sin fin
      y ahora, contigo abrazandome, aquí
      que agradáble felicidad
      que acaricia mi corazón
      pues los besos del pasado
      son los besos de hoy deseados
      el placer que me diste ayer
      es el deseo de hoy
      tan cálidamente ofrecido por tí
      y los deseos. el querer, el placer
      la pasión de hoy
      es el amor del ahora
      es el amor del mañana
      el amor del eternamente tú

  
 

publicado por SISTER às 12:57
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Gosto quando te  calas...
      Porque ficas como ausente..
      E me olhas de longe e minha voz
      Não te alcança...
      Parece que meus olhos a vêm nublada...
      E parece que um beijo,
      faz com que tua boca fale tudo...
      Como todas as coisas estão cheias
      Da minha alma...
      Emerges às coisas como que
      Saindo cheia de minha própria alma...
      Mariposa de sonhos,
      Parecida com minha própria alma...
      Te pareces com a palavra melancolia...
      Gosto quando calas...  e ficas como distante
      Estas como que se queixando
      Mariposa que está morrendo...
      Me olhas de longe e minha
      voz não te alcança...
      Deixa que me cale com teu silêncio...
      Deixa que eu também fale com teu silêncio,
      Claro como uma lâmpada
      Simples como um menino...
      És como a noite clara e estrelada..
      Teu silêncio fala com habilidade...
      Tão largado e sensível...
      Gosto quando calas porque é como
      Se estivesses ausente
      Distante e dolorida como se tivesses morrido...
      Uma palavra , um sorriso e já fico feliz...
      Feliz com aquilo que não é certo...

     

publicado por SISTER às 12:56

Agosto 2008
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