Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

26
Ago 08

A serenidade baixa do céu sobre os homens. Mas, às vezes, serpeia docemente aos nossos pés, na cantiga de córrego, ou adormece em reflexos aos nossos olhos, na face de um lago.

Todos os homens admiram a serenidade, embora vivam na inquietação e a ela se acomodam. Imperadores e príncipes, como o Doge de Veneza, a República Sereníssima, atribuem-se o título de serenos. E os poetas e os pintores jamais encontraram motivos mais belos que a serenidade de um rosto de criança, de jovem ou de mulher.

Serena é a vida, quando feliz. Serenas correm as nuvens, na transparência azul do céu. Serenas são as flores, e serena é a brisa que as embala e carrega os seus aromas. Sereno é o ar, nas manhãs de primavera, e serenas as estrelas, nas noites de inverno.

Até mesmo a tempestade é serena na sua fúria, pois o que dela nos parece fúria decorre das diferenças de tempo. Um minuto de temporal equivale a uma hora de rotina humana. É assim que a própria aceleração do tempo, que nos parece inquietação, também se transforma em serenidade, quando atinge a velocidade máxima. Serenos giram os mundos no infinito, como serenos giram os elétrons no finito das constelações atômicas.

Certa manhã de abril, do ano de 1935, vi a serenidade fluir sobre a cumeeira das casas, na cidadezinha de Cerqueira César. Parei na rua, para contemplar o sereno espetáculo. Não era o tempo, nem o vento, nem as nuvens que corriam. Era a serenidade, essa inexprimível doçura das coisas, que fluía sobre as cumeeiras de telhas enegrecidas, tendo por fundo o azul do céu.

Nesse dia, perguntei a mim mesmo por que motivo não somos serenos, mas inquietos, e muitas vezes até mesmo tumultuosos. Lembrei-me da ataraxia de Demócrito, de Epicuro e de Zenão, e as palavras de Jesus soaram-me aos ouvidos da alma: "A minha paz vos dou, mas não vo-la dou como a paz do mundo". Nesse mesmo dia, resolvi que procuraria descobrir o segredo da serenidade.

Faz hoje trinta anos que isso aconteceu, e até agora não consegui a chave do mistério. Seria fácil dizer, como Sartre faz com a liberdade, que a serenidade é a essência do homem. Mas como prová-lo, se o homem não é livre nem sereno, e sim, pelo contrário, o escravo inquieto de si mesmo? Seria fácil dizer, também, que a serenidade é a essência das coisas, ou até mesmo a essência do mundo. Mas como demonstrá-lo, se as coisas e o mundo nos mostram ao mesmo tempo a serenidade e a inquietação?

Poderíamos dizer ainda, como Platão, ou como Sócrates e ele, a propósito do amor, que a serenidade é uma falta, um vazio do ser, que procura o seu preenchimento. Mas o ser pleno de serenidade e o ser vazio - se é que a inquietude pode ser alguma coisa de vazio, e a serenidade uma plenitude - por acaso não são, ambos, essencialmente a mesma coisa?

O máximo que podemos alcançar é que a serenidade é a serenidade. E essa tautologia se justifica pela sua própria necessidade. Pois como definir a serenidade, senão pelo que ela realmente é? E o que ela pode ser, senão serenidade? Inútil, pois, procurarmos novas palavras, para definirmos aquilo que já definimos com uma única e bem aplicada palavra, que se ajusta perfeitamente ao seu conceito.

Saindo, porém, das coisas, dos seres em geral, e do mundo com sua mundanidade, e deixando além de nós e do mundo a imensidade cósmica, tentemos descobrir o que é a serenidade humana. Que não é a serenidade-título dos príncipes, bem o sabemos. Porque a maioria dos príncipes serenos somente o são no tratamento convencional um Duque sereníssimo, que é o exemplo vivo da inquietação e da precipitação.

Poderíamos dizer, com Epicuro, o sereno injustiçado, que a serenidade é a ausência de movimento, de agitação. Mas, se a serenidade é uma ausência, jamais a alcançaremos. E se ela exclui o movimento, como falarmos do homem sereno, que só poderia ser um cadáver? E se ela exclui também a agitação, como falarmos da brisa serena, que agita serenamente as flores?

Lembro-me do príncipe André, de GUERRA E PAZ, de Tolstoi, caído no campo de batalha de Austerlitz, e descobrindo no alto a serenidade do céu. Suas palavras são as de um homem que a si mesmo se encontra nas coisas, mas não propriamente nas coisas, e sim na serenidade das coisas, Ouçamo-las:

"Como se explica que eu nunca tenha visto, um céu tão alto? Como me sinto feliz, de tê-lo finalmente descoberto!"

Talvez tenhamos nessas duas frases a chave do mistério. A serenidade do céu esteve sempre aberta sobre a cabeça do príncipe, desde que ele nasceu. Mas nunca ele a vira, porque, ou corria entre Moscou e Kiev, ou corria no campo de batalha, antes de ser ferido. Por isso, a sua conclusão é perfeita, como a de um silogismo, quando acrescenta:

"Sim, tudo é fatuidade, perfídia, salvo o céu infinito! Nada existe além dele. Mas ele próprio não existe. nada existe além da calma e do repouso. Deus seja louvado."

André substitui a palavra única por duas: "calma e repouso". Mas não te a pretensão de dizer outra coisa. Quer apenas explicar-se melhor a própria descoberta. A serenidade, então, seria a própria existência? Heidegger explicou que a existência é um sair fora de nós mesmos: ec-sistir. E parece ter razão, quando analisamos o que chamamos por existência. Ora, a serenidade não pode ser isso, pois ou ela está conosco, e a sentimos em nós mesmos, ou não a temos. Por outro lado, a serenidade de fora deve ser aquela paz do mundo, paz exterior, que Jesus diferenciou da sua própria paz.

Não a serenidade não pode ser o existir, mas talvez seja o ser, pois aquilo que é, como ensinou Aristóteles, é. Mas então seria o ser, não enquanto ser, mas como ser, na aparente indiferença e alheiamento da terceira pessoa: é. Este é pode ser ele e pode ser eu. É ao mesmo tempo unidade e desdobramento, mas desdobramento voltado para a unidade. Só ele explicaria o fato de o príncipe André aceitar e rejeitar, ao mesmo tempo, que a serenidade seja e não seja existência.

Quando vi a serenidade fluindo na cumeeira das casas, ela estava também em mim. O príncipe André a viu no céu alto e sombrio de Austerlitz, em meio da refrega, mas só a viu porque estava ferido, lançando ao solo, fora da refrega. E porque, assim excluído subitamente da inquietação geral, encontrou-se a si mesmo, o que, por sua vez, lhe permitiu encontrar o céu, que estava ali mesmo, sobre a sua cabeça, e no entanto ele havia perdido.

No dia 26 de abril de 1935, chegando em casa, fui ao meu quarto e escrevi, na primeira página de um livro de leitura habitual - e por sinal um livro de literatura inquieta, mas que leio até hoje e me dá serenidade - aquilo que chamei de trilogia do serenista. Pensei que o serenista seria o amante da serenidade, e que devia, por isso mesmo, ter alguma coisa que o guiasse em direção a ela.

Por que trilogia? Talvez em homenagem a Pitágoras, que descobriu a harmonia. Ou talvez, por ser o meio mais cômodo de indicar, em apenas três proposições, um longo caminho, que o serenista terá de descobrir por si mesmo. Hoje, trinta anos depois, procuro simplificá-la, diminuindo das frases algumas palavras excessivas. e posso reproduzi-la assim:

1º Procura sempre a perfeição.

2º Nunca te deixe abater.

3º Eleva-te sempre às circunstâncias.

Nada me parece mais prático, até hoje, do que essa pequena tríade, quase simplória, para alcançarmos a serenidade. E embora tenha de confessar que ainda não a encontrei na plenitude desejada, posso afirmar que dela me aproximei algumas vezes. além disso, essa tríade, de tipo gaulês, me parece muito útil para se tentar a explicação do que seja, pelo menos, a serenidade humana.


 

publicado por SISTER às 07:57

Ontem pés no chão
cabelos longos soltos ao ar
riso aberto, brilho no olhar
e o amor veio te encontrar.
 
Ontem sonhos possíveis
a verdade em tua mão
toda pureza no coração
livre como a emoção
 
Hoje pés no chão
no grisalho os anos a revelar
riso amarelo, tristeza no olhar
pela solidão que veio te encontrar
 
Hoje sonhos possíveis
tornou-se ilusão
e os sonhos do meu coração
deu lugar para a razão.

 
 

publicado por SISTER às 07:55
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Ontem
Era feliz
era amada,
desejada...
Hoje,
sou triste
e amargurada.
vivo sozinha,
sem amor,
sem ninguém...
Ontem era feliz
existia você,
existia o amor
em que sempre acreditei.
Você...
O amor que sempre sonhei,,,
Meus dias você transformou
e o meu coração, apoderou
  minha vida mudou...
Você...
O amor que sempre imaginei,
 minha vida e meu coração a você entreguei
e só me magoei.
Como final tempestade
com sua força poderosa,
voce partiu e minhas vida ruiu...
Desabou meu mundo como num roldão,
neste rastro da paixão
levou meu coração
e me deixou nesta eterna solidão.

publicado por SISTER às 07:53
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Foi no aconchego dos teus braços,
que ouvi a mais doce cantiga,
suave harmonia sem contratempos.

No envolvimento dos teus abraços,
senti a mesma ternura antiga,
livre de todos os lamentos.

Fazia muito tempo que os laços
não me atavam. Voce disse: - Me siga
e eu encontrei a mim mesma, por momentos.

Afinal tudo o que em você rechaço
torna-se estranho pois meu coração grita: - Prossiga!
- Dê mais uma chance, sem mágoas nem ressentimentos.

Quem sabe, seremos felizes ocupando os espaços
que nos atam. Que do amor fazem a liga,
deixando florescer os mais sublimes sentimentos.

publicado por SISTER às 07:51

Vivem pertinho de nós

      verdadeiros anjos do Senhor,

      nos trazendo amparo e proteção,

      nos dando muito amor.

      Não cantam e nem tocam banjo,

      apesar de serem anjos.

      São humanos como nós,

      mas nos trazem socorro

      sempre que de sua ajuda precisamos.

      São nossos amigos-anjos,

      estes seres iluminados,

      que Deus, em Sua infinita bondade,

      colocou em nosso caminho

      Sabem a hora certa de estenderem a mão,

      levantando-nos do chão.

      Têm sempre uma palavra de carinho,

      um ombro amigo

      e sabem como chamar nossa atenção.

      Por esses anjos-amigos,

      que vivem sempre comigo,

      obrigada,Senhor.

 

publicado por SISTER às 07:49

  Na praia, sob o sol,  sonhei contigo!
            Tinha as gaivotas a testemunhar,
            Cumplicidade no meu sonho antigo,
            De querer tanto o abono do meu mar.

            O que essa onda gigante fez comigo?
            Ela fingiu não ver eu desenhar,
            Os nossos corações, querido amigo,
            Que eu já sabia o quanto ia te amar!

            Teu nome junto ao meu, grifei feliz.
            Com ternura fiquei a acariciar,
            Vivi um instante como sempre quis...

            Pensando em ti bem junto ao nosso mar!
            Mas ela tão ciumenta e inconformada,
            Fez nosso amor ter que acabar em nada!

publicado por SISTER às 07:48

Sentou-se o anjo na pedra
      a pensar na humanidade
      com suas asas abertas
      nos ventos da liberdade

      Cingiu-se da compaixão
      vestiu-se da caridade
      levava a paz numa mão
      na outra a fraternidade

      Pensou em todas as eras
      mal sabia de sua idade
      Já vira a luz e as trevas
      a mentira e a verdade

      Pensou nos descaminhos
      do homem e suas herdades
      Pobre homem-passarinho
      na gaiola , sem liberdade

      Pensou nas ternas crianças
      no sentir sem falsidade
      vendo ainda esperanças
      em meio à leviandade

      Lançou as sementes da paz
      sem escolher qualidade
      do solo, à frente e atrás
      semeando com humildade

      Cada solo deu seu fruto
      mais ou menos quantidade
      somente o solo que era  árido
      furtou-se à fertilidade.

      O anjo segue semeando
      espalhando felicidade
      e a todos convidando
      a virem com irmandade

      Seja o teu canto de paz
      resplandeça a tua luz
      Pois quem na paz se compraz
      às benção de Deus faz Jus.

publicado por SISTER às 07:47

  ... estar sempre juntinho
      seja em qualquer lugar:
      um ninho de passarinho
      nos galhos de uma árvore,
      bancos de praças enluaradas,
      um bom restaurante elegante
      ou num simples discreto barzinho
      sorvendo um vinho suave
      Amar é... ser perseverante
      e também persistente...
      Uma escalada constante
      caso o imprevisto chegar.
      Amar é... vencer dificuldades,
      Cair, tropeçar, levantar
      e seguir adiante!!

 

publicado por SISTER às 07:45

Esta saudade entre nós se estende
      feito o rio que corre para o mar se
      perdendo em suas águas salgada...
      Límpida e cristalina eu vejo a tua imagem
      navegar lentamente pelas águas,
      indo sem pressa de chegar ao destino...
      Uma visão que retrata a tristeza, talvez,
      seja o reflexo da minha dor essa sua
      expressão triste...
      São nossas almas transformadas em
      saudades...

publicado por SISTER às 07:44

Ao acordar você aparece em mim
      Tão real como se estivesse aqui
      Vou até o som e ligo, assim...
      Nelson Gonçalves canta
      "Pensando em Ti"

      Continuo a pensar em ti
      Na casa ao lado à minha, dormes...
      Acendo um cigarro e fico ali...
      A fumaça esvai-se lentamente
      E eu continuo a pensar em ti...

      Quem sabe um dia apareces
      naquela janela ao lado à minha
      para dizer pelo menos uma vez
      "Eu também penso em ti menina!"

      E assim, meus dias, vão passando...
      Sonhando acordada com teus olhos
      Olhando-me e dizendo:

      "Sempre te amei, menina de meus pensamentos!"

 

publicado por SISTER às 07:42

Minhas mãos
      percorrendo teu corpo.
      Logo após meus lábios
      pelo mesmo caminho,
      te enchendo de carinho
      na volúpia,
      paixão e prazer.
      Não precisariam palavras,
      apenas toques,
      beijos molhados.
      E nós dois,
      um só ser,
      dois corpos colados
      em intenso furor,
      onde as almas se encontram
      no prazer e no amor...
      Realize-se!


   

publicado por SISTER às 07:41

Neste instante,agora.. que vou partir

Como gostaria de ouvir
voce me pedir, para não ir
nos perdoar..
me pedir para ficar.

Paro, fico na sala, fazendo hora
na esperança de voce pelo menos me abraçar

Nos dando uma chance,...mas nem um olhar
na sua face triste..quase a chorar
sem se admitir me pedir para ficar
muito menos eu...atrás voltar
meu coração suplicando, palpitando para ficar

Mas nao teria como.. nao sabemos isso falar

Nem na nossa noite de despedida
...com mais paixão que na primeira vez
uma paixao que nunca morreu, sempre se entendeu
em extremo prazer ...lágrimas a paixão  verteu

Nao soubemos, nao aprendemos
a arte do conviver, do ceder, do reconciliar

No fogo da paixao, as cinzas do dia a dia
da impossibilidade do cohabitar
tanto temos a aprender...minha vida
Nao sinto em mim, nem voce
a fé da humildade, do tolerar, do transigir
Nem isso sei, nem voce sabe ...falar

Por isso quantos momentos de felicidade perdemos
por isso o quanto nos infernizamos.

E durante todo esse tempo, somente me vem a cabeça
isso...agora
Que desejo de não ir, que vontade de ficar
Tenho medo de pedir,
tambem nao saberia como falar,
o medo de pedir e voce nao aceitar
eu nao suportaria...melhor partir

Paro, te olho uma ultima vez, beijo sua testa
ainda torcendo que me peça para ficar
Mas voce imóvel, .. a suspirar somente...

Te olhando, gravando voce para sempre
me dirijo a porta,vou me embora...
pungentemente

Jamais saberá que uma parte de mim fica em ti

Porta batida às minhas costas
lágrimas a embaçar a minha frente
indo embora,.. para sempre

De certa forma aliviado, de certa forma conformado...
Com o desenlace ... agora
uma parte fica..mas vou-me embora...


 

publicado por SISTER às 07:39
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Tu presencia marca todos mis momentos,
      Lo que hago, lo que pienso, siempre se dirige a tí.
      En mí tu presencia es real, aún viviendo de ilusión,
      que de tan intensa, es una realidad para mi corazón
      y dedido mi vida a ese amor casi ficción.

      Te respiro, de tí me alimento, además de que eres mi motivo
      para luchar por vivir, para un día tenernos.             
      No se todavía como conciliar mi vida y tener la solución
      Para, finalmente, acabar con esta soledad.

      La distancia no es el gran problema, y sí la situación
      Fuerza para romper lazos tán fuertes, de toda espécie,
      para contigo recomenzar y podernos pertenecer.
      A veces me parece locura
      romper los lazos de una vida arreglada,
      equilibrada... normal...

      Pero mis sueños no me permiten concebir
      vivir lo que me queda de vida sin tí.
      El conflicto en mí se instala
      Pero al final de insomnias, angustias... siempre te escojo a tí.

      En las noches de soledad, eres mi compañía amante
      que me acaricia con dulces fantasías
      que por magia se hacen reales
      momentos de encanto.

      En los cuales conciencia y subconciencia se confunden
      en un trance sub-realista, donde lo irreal está materializado
      y lo onírico es sensíble, tangíble.
      Donde todos mis sentidos son apenas para amarte.

      Y así son mis días, más aún las noches,
      No se como imaginar
      mis pensamientos sin tí.
      Conduciendome literalmente a que mi amor
      se entregue a la posesión de su amor...

   
 

publicado por SISTER às 07:38
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   Se estás triste,
                              Olha em torno de ti
                              E comtempla a natureza,
                              Vê a alegria dos pássaros,
                              Vê as matas, o firmamento,
                              Vê as borboletas a bailarem
                              Entre as flores silvestes,
                              Mostrando um mundo
                              De alegria e festa.

                              Se estás com saudades,
                              Não te esqueças de que é o amor
                              A fermentar-se no teu coração...
                              É a alegria a se confundir
                              Com a dor.

                              Se estás alegre,
                              Leva tua alegria aos outros,
                              Dissemina-a para todos os lados.
                              Planta-a com abundância
                              E colherá a felicidade.

                              Se estás amando,
                              Ama com toda a intensidade
                              De forma indiscriminada,
                              Amor gera amor, assim, aumentará,
                              Ainda mais, a tua felicidade.


                           

publicado por SISTER às 07:37

Hoje o sol não veio.
Provavelmente curte o enlevo
De uma paixão segredo
Traindo a lua.
 
E o mundo fica triste
Quase em silêncio
Solidário à lua, que se mantém
No céu claro da manhã.
 
Empresta lágrimas das nuvens
Para chorar a traição do sol
E em manto a chuva cai
Como se o céu chorasse.
 
De longe, parece prata
Mas são lágrimas
Simplesmente lágrimas
Da lua que foi traída.
 
E eu que pensei a vida inteira
No trato que existia entre sol e lua
Acreditando nessa história pura...
...último engano da existência!
 
A lua é só mais uma...
Como eu...

publicado por SISTER às 07:26

Agosto 2008
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