Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

01
Ago 08

Quando procurado pelos portadores de enfermidades, Jesus sempre lhes perguntava se realmente desejavam a saúde, ou criam que ele os poderia curar.

 

Era de fundamental importância para o restabelecimento do enfermo a sua segurança íntima sobre estes dois requisitos: querer e crer.

 

Complementando-se um no outro, tornam-se essenciais para o restabelecimento físico e psíquico do candidato à cura.

 

O querer em profundidade, sem reservas, altera completamente o quadro psicofísico do indivíduo, que se transfere do estado de desarmonia em que se encontra para o de equilíbrio, auxiliando o organismo na restauração dos seus equipamentos danificados.

 

A doença não é mais do que um sintoma do desarranjo do espírito, em realidade o portador da mesma.

 

O ato de querer libera-o dos elementos perniciosos, geradores dos distúrbios que se apresentam na emoção, na mente e no corpo.

 

Querer é decidir-se, abandonando a acomodação parasitária ou o medo de assumir responsabilidades novas perante a vida, desse modo arrebentando as cadeias da revolta persistente, da auto-compaixão, das sombras nas quais o indivíduo se oculta.

 

Quem quer, investe; e ao fazê-lo, age de forma a colher os resultados almejados.

 

O crer é uma decisão grave, de maturidade emocional e humana.

 

A crença vive inata no homem, aguardando os estímulos que a façam desabrochar, enriquecendo de forças a vida.

 

Há uma crença automática, natural, herança característica das gerações passadas, que induz à aceitação dos fatos, das idéias e experiências, sem análise racional.

 

E existe outra que é resultado da elaboração da lógica, das evidências dos acontecimentos com os quais a razão concorda.

 

Crê-se, portanto, por instinto e por conhecimento experimental.

 

Quando se quer, despojado de dúvida, a crença no êxito já se encontra no bojo do desejo exteriorizado.

 

O receio aí não tem guarida, nem as vacilações produzem desconfiança.

 

A paisagem mental banha-se de luz e os componentes da infelicidade se diluem sob os raios poderosos da vontade bem dirigida.

 

Querer e crer conduzem à luta, mediante a decisão de sair da fumaça sombria para o campo do êxito.

 

Após a vitória feliz, estes dois valores morais devem prosseguir comandando a integridade emocional, para impedir a recaída.

 

No episódio do paralítico, que foi descido pelo telhado e posto ao seu lado, como em outros variados, as duas questões são postas em evidência pelo mestre.

 

À pergunta direta: "tu crês que eu te posso curar?", o doente respondeu: "sim", demonstrando a fé que o dominava, ao mesmo tempo retratando querer recuperar a saúde, tal o esforço empreendido para estar ali.

 

Movimentara amigos e pessoas solidárias; submetera-se ao desconforto de ser conduzido, tivera aumentadas as dores, e, porque queria, conseguiu.

 

Sensibilizado por tal esforço, Jesus o libertou da doença, de que ele, sem revolta, desejava despojar-se.

 

...............

 

Nas tuas dificuldades e dores, abandona a complacência para com elas e toma a segura decisão de querer ser feliz e crer que o conseguirás.

 

Nada te impede a tentativa. Basta que estabeleças, no íntimo, o desejo forte de libertação.

 

Se a dúvida se apresentar, afugenta-a.

 

Perturbado pelo pessimismo, contempla os triunfadores que lutaram antes de ti.

 

Não lhes foi diverso o esforço para a vitória.

 

Sucede que iniciaram o labor sem que o soubesses e agora vês somente o seu resultado.

 

Ademais, apela para Jesus com firmeza, certo de que a tua rogativa não ficará sem resposta, e abre-te ao influxo da força restauradora, não lhe opondo barreiras.

 

Se queres a paz e a saúde, e crês na sua imediata conquista, não adies o teu momento de consegui-las, pois este momento é agora.

 

publicado por SISTER às 13:01

No relógio do tempo, nossos ponteiros
demoraram a se acertar.
Ora uma coisa, ora outra, eu mesma
sem querer acreditar!
Talvez por tantas ilusões perdidas,
talvez pelo medo de amar...
Talvez...talvez...talvez...

Mas você, carinhoso coração,
não desistiu nunca de tentar!
Inúmeras vezes colocou em teus versos,
todo um sentimento amoroso, cheio de encanto.
Eu lia, relia e pensava...
melhor esquecer!
É apenas mais uma ilusão fugaz!

Mas há coisas das quais não se pode fugir.
E o teu encantamento foi tanto e tamanho,
que uma chance a nós dois tinha que acontecer!
E assim nos encontramos de novo,
e foi tamanho o envolvimento e o eco dos gemidos,
que você conseguiu as minhas lágrimas de emoção,
brotadas do fundo do coração.

Você com teu jeitinho doce e tranqüilo,
dizendo que quer me fazer feliz...
Meu querido, com o teu perfume de alfazema
que brota da tua sensibilidade e ternura,
trouxestes a alegria p`ra bem juntinho de mim,
desvelada num especial momento, de plena gostosura.

publicado por SISTER às 13:00

No dia a dia da vida
Os carinhos são perdidos
Na monotonia instintiva fica a caricia
Que na rotina perde o encanto e a magia

Naquelas paixões que os incendios apagaram
Nos corações de cinzas adubados
Dos amores semeados, alguns deles brotaram
Dos botões formados, pouco amor floresceu

Das flores desabrochadas, o bouquet que sobreviveu
Muito pouco foi regado, pouca fragancia exalada
A maioria murchou, morreu
Flores de paixão, de amor...somente e da amizade sobreviveu

Mas das petalas deslumbradas
das fragancias exaladas
das exuberancias viçosas, apaixonadas
Meu coração nunca esqueceu

 

publicado por SISTER às 12:59
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   Y en el momento en que me dijiste sí
      yo no cupe en mí
      contigo a mi lado, sintiendote
      sin más anhelos, sin más miedo
      de no tenerte más para mí,
      Añoranza  recompensada
      de un tiempo que parecía sin fin
      y ahora, contigo abrazandome, aquí
      que agradáble felicidad
      que acaricia mi corazón
      pues los besos del pasado
      son los besos de hoy deseados
      el placer que me diste ayer
      es el deseo de hoy
      tan cálidamente ofrecido por tí
      y los deseos. el querer, el placer
      la pasión de hoy
      es el amor del ahora
      es el amor del mañana
      el amor del eternamente tú

  
 

publicado por SISTER às 12:57
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Gosto quando te  calas...
      Porque ficas como ausente..
      E me olhas de longe e minha voz
      Não te alcança...
      Parece que meus olhos a vêm nublada...
      E parece que um beijo,
      faz com que tua boca fale tudo...
      Como todas as coisas estão cheias
      Da minha alma...
      Emerges às coisas como que
      Saindo cheia de minha própria alma...
      Mariposa de sonhos,
      Parecida com minha própria alma...
      Te pareces com a palavra melancolia...
      Gosto quando calas...  e ficas como distante
      Estas como que se queixando
      Mariposa que está morrendo...
      Me olhas de longe e minha
      voz não te alcança...
      Deixa que me cale com teu silêncio...
      Deixa que eu também fale com teu silêncio,
      Claro como uma lâmpada
      Simples como um menino...
      És como a noite clara e estrelada..
      Teu silêncio fala com habilidade...
      Tão largado e sensível...
      Gosto quando calas porque é como
      Se estivesses ausente
      Distante e dolorida como se tivesses morrido...
      Uma palavra , um sorriso e já fico feliz...
      Feliz com aquilo que não é certo...

     

publicado por SISTER às 12:56

Começo a caminhar entre esta gente que se diz adulta,

      desligo-me do tempo a força, de meu mundo encantado.

      Onde só existia o sorriso e a inocência,

      Onde eu era cuidado e zelado.

      Se foi enfim a infância...

      

      Desponta-me a adolescência

      e com ela, começo agora, a conhecer a dor,

      a ingratidão, a paixão.

      Entre estes sentimentos,

      deparo-me com um do qual terei que semear um  jardim de amigos...

      Enfim, são sementes que nos surgem ao caminho.

      

      Algumas se tornarão grandes arbustos;

      outras, árvores que nos recebem oferecendo inclusive proteção;

      outras, colocadas neste jardim,

      tornam-se ervas daninhas prontas a atacar...

      (Amigos jovens, chamados de pequenas flores ainda,

      em nosso bosque da vida)...

      Outros enfim...

      são flores raras e estas vão nos acompanhar até o túmulo,

      outros até mesmo pós...

      

      Este sentimento se faz presente em todas as relações,

      Não pode existir um amor verdadeiro,

      de mãe, de pai, de irmão, de família,

      sem uma amizade profunda!

      Não poderá existir um amor carnal forte

      que não se carregue do sentimento de fidelidade e respeito;

      São as águas que regam estas sementes chamada amizade...

      

      Feliz, percorro meu jardim

      e hoje,

      já muito tempo depois da perca de minha inocência

      posso vê-lo repleto de flores.

      Com árvores frondosas a me proteger.

      Neste jardim de encanto (que é meu) sou o jardineiro,

      Mas, todos os ensinamentos de como lidar com minhas flores,

      algumas delicadas ainda,

      Vêm do Senhor do Universo meu grande amigo...

      Para alguns invisível, para mim bem visível...

      

      Na medida que, posso ver a cada dia minhas flores crescerem e ampliarem,

      mesmo que às vezes,

      alguma flor desgarrada transforme-se em serpente...

      Quem sabe um dia ela volte...

      Afinal, este Senhor me ensinou:

      Sempre fazer do perdão e do entendimento

      o grande segredo que utilizo em meu jardim.


      

  

publicado por SISTER às 12:54

Desperto meus sentidos, ainda
                  a madrugada é orvalho nas flores.
                  Tua lembrança vem cedinho
                  e logo me acorda, para um amor,
                  que nunca dorme.

                  Nem nas brumas mais cerradas,
                  nosso nome deixa de ser soletrado,
                  como num sussurro, entre os
                  desvios das árvores adormecidas,
                  onde só os gatos caminham, sorrateiramente.

                  Privilégio dos enamorados, contemplamos
                  finalmente, o sol em todo o seu esplendor,
                  vindo bem lá detrás do rio,
                  onde pousou suas mãos, chegada a noite.

                  E agora, que a manhã, já é uma certeza,
                  trocamos palavras de amor, e,
                  no luzir das pedrinhas, à beira-rio,
                  firmamos uma vontade, um desejo imaculado,
                  de que todas as águas, se abrirão para nós.

                  Olhos nos olhos, enquanto a manhã avança,
                  deitamos olhos na água,
                  bem dizendo o caminho, por nós traçado,
                  na manhã primeira, de nosso dia, entregue
                  ao sortilégio, que mais não é que uma vontade
                  explicita, de nossos corpos unidos, para sempre.

                  E a natureza, contemplativa,
                  pressentindo o desfecho final da manhã,
                  em que eis é chegada a hora de nossa
                  partida, reserva-nos a gratidão de viver,
                  em que o amor de duas pessoas,
                  é a felicidade, de um renascer a dois,
                  neste imenso jardim, chamado Mundo.


             

publicado por SISTER às 12:52

Não me queira mal
Tem coisas que passam despercebidas
Carinhos nas mãos
E outras que nos marcam
Mordidas nos braços
Ferro em brasa beliscando a pele
Riscos frágeis no papel
Não guardo ferradura em casa
Perdi a ânsia pela sorte
Desandei na ilusão
Rapel na parede do sonhar
Devo parar com os comprimidos
Pensamentos maltratam a história
Amor sempre uma doença
Rasga a carne putrefata
Abre o peito esquálido
Mostra os batimentos do coração
De nada vale as palavras
Se não houver sentimentos
Não tenha ódio pelo mundo de Adão
Os julgamentos do homem são ficcionais
Todos nós somos réus condenados
Não existe nenhum inocente na face da terra
O câncer come o melhor e o pior


 

publicado por SISTER às 12:51

Esperei  no dia que nasceu mais cedo,
      o beijo que faltou no nosso amanhecer
      sol despido, na sombra do meu medo...
      no teu leito ficou o lençol do anoitecer.

      Nasceu a distância no sol do teu olhar
      grito de pranto, que fere inclemente...
      e enquanto a  tua aurora não nascer,
      serei  queixume, desenhado no poente....

      Tenho fome do teu corpo, como pão
      cada trago, me afunda mais em solidão...
      e me afogo cada dia mais profundo!..

      Não sejas densa noite ante meus olhos
      que as rosas floresçam nos abrolhos,
      para que tu e eu, sejamos um só mundo.

 

publicado por SISTER às 12:49

Desperto meus sentidos, ainda
                  a madrugada é orvalho nas flores.
                  Tua lembrança vem cedinho
                  e logo me acorda, para um amor,
                  que nunca dorme.

                  Nem nas brumas mais cerradas,
                  nosso nome deixa de ser soletrado,
                  como num sussurro, entre os
                  desvios das árvores adormecidas,
                  onde só os gatos caminham, sorrateiramente.

                  Privilégio dos enamorados, contemplamos
                  finalmente, o sol em todo o seu esplendor,
                  vindo bem lá detrás do rio,
                  onde pousou suas mãos, chegada a noite.

                  E agora, que a manhã, já é uma certeza,
                  trocamos palavras de amor, e,
                  no luzir das pedrinhas, à beira-rio,
                  firmamos uma vontade, um desejo imaculado,
                  de que todas as águas, se abrirão para nós.

                  Olhos nos olhos, enquanto a manhã avança,
                  deitamos olhos na água,
                  bem dizendo o caminho, por nós traçado,
                  na manhã primeira, de nosso dia, entregue
                  ao sortilégio, que mais não é que uma vontade
                  explicita, de nossos corpos unidos, para sempre.

                  E a natureza, contemplativa,
                  pressentindo o desfecho final da manhã,
                  em que eis é chegada a hora de nossa
                  partida, reserva-nos a gratidão de viver,
                  em que o amor de duas pessoas,
                  é a felicidade, de um renascer a dois,
                  neste imenso jardim, chamado Mundo.


                

publicado por SISTER às 12:48


      Que faço eu agora que a confiança foi-se embora?

      Mãos em oração sem mais aquela esperança,
      de que me serve o riso de uma alegre lembrança?
      ... Com essas lágrimas antecipadamente derramadas,
      e mais essa dor que consome minhas horas e meus dias,
      que faço eu sem a poesia que havia em Sofia?

      Que faço eu com o pedaço que se vai embora e mais a dor que fica agora?

      Choro a palavra não dita e a vida que definha,
      choro as dores suas que são as mesmas dores minhas.
      O vazio já se faz... Ah, meu Deus! para quem escrevo, eu aqui sozinha?
      Lágrimas ao tempo tão quentes quanto o calor do seu olhar,
      e a impotência de não mais poder meus olhos lhe encontrar...

      Que faço eu com esse frio n'alma que aflora?

      Choro a sua luta e a força que vence o cansaço,
      queria eu poder mais uma vez descansar em seu braços.
      Quem vai abrir o portão e o sorriso se a porta vai se fechar?
      Dorme ela em sua cama fria, dorme linda Sofia,
      que minhas lágrimas lhe aqueçam nessa noite vazia...

      Que faço eu agora se é chegada à hora?


     

publicado por SISTER às 12:47

A vida sempre é algo agradável de ser vivida. Certamente, isso depende de nossa vontade, pois, por paradoxal que possa parecer, muita gente desiste de viver, ainda em vida.

      Como isso pode ser possível? Simplesmente ocupando um lugar no mundo, mas sem justificar o porque.  São pessoas que não conseguem ter um objetivo, não querem sequer ter algo porque lutar na vida.

      Sem dúvida, quando falta esse gás, a coisa começa a complicar. Quando a apatia toma conta de nossa existência, a vida perde a graça. Sequer conseguimos ver graça no amor.

      Com toda a certeza, é importante termos algo porque lutar, pois quando deixamos que aquela chama que estava acesa se apague, as consequências não serão nada interessantes.

      Recebi uma citação de Norman Cuisins, muito interessante, e que merece uma análise profunda, e uma reflexão especial. Acompanhem seu raciocínio:



      "...A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos..."

      

      Existem diversos fatores que podem ocasionar um certo desinteresse pela vida. 

      Por exemplo, ao perdermos um grande amor, seja por qual razão for.  Geralmente bate aquela sensação de agonia, uma frustração enorme, e questionamo-nos sobre o porque de continuar vivendo, se perdemos esse alguém que era o que nos motivava para lutar pela vida.

      Bem, a primeira das razões que pode nos dar a motivação para não desistir de nada, é que ainda estamos vivos.  E se estamos vivos, precisamos viver.  E se precisamos viver, precisaremos de todo o alento que ainda temos, sendo necessário superar a crise, buscando as forças que temos na alma.  É lá, bem dentro de nós que se encontram as forças que necessitamos.  Precisamos nos convencer de que a vida continua, e que de uma maneira ou de outra temos que fazer parte da máquina da vida, por mais forte que seja nossa vontade de mandar o mundo parar e descer dele.

      Seja qual for o motivo da perda, o que nos pode dar alento, é sempre recordar dos bons momentos vividos.  Isso sempre ajuda a superar tristezas.  Se os antigos projetos perderam totalmente o sentido, por serem projetos conjuntos, vamos buscar novas idéias, traçar novos planos.  Sempre poderemos encontrar outro alguém para suprir a falta de companhia. Poderá não ser a mesma coisa, e não o será mesmo.  Não existe uma substituição.  Existe uma nova presença, que poderá mesmo ser melhor do que aquela que perdemos.  Tudo depende da maneira como as coisas forem encaradas. 

      Contraproducente será entregarmo-nos às lembranças, recusando-nos a novas tentativas.

      A vida continua, e, parando,  perderemos o bonde da história, ficando para trás, e sempre mais dificil ainda recuperar o terreno perdido, pois o tempo de vida perdido, não se recupera jamais.

      É importante a eterna busca de algo ou de alguém.  Contudo, se nos for impossível suprir aquela ausência por não encontrar ninguém que nos complete, ou que mereça fazer parte de nossa vida, poderemos viver solitários, sem nos entregar ao desalento.  Poderemos, e deveremos fazer projetos, traçar planos, viajar, fazer algo para continuar vivendo, e dando-nos uma chance de refazer a vida, seja como for.

      O importante é não nos entregarmos à impotência perante algum golpe do destino. 

      Muitas vezes sofremos acidentes, ou doenças, que nos causam alguma limitação.  Alguns se entregam a uma depressão total e completa, jogando a toalha, e desistindo de tudo, passando a viver com pena de si próprio, e achando que todos apenas sentem piedade.  É um terreno muito perigoso esse, que pode levar a sérios problemas depressivos.

      É nesses momentos que precisamos nos conscientizar de que, se ainda estamos lamentando, é porque estamos vivos.  Por pior que tenha sido a coisa, precisamos colaborar com o destino que determinou nossa sobrevivência, e procurar uma maneira de encaixar essa nova situação com a vida, e buscar novos caminhos que nos permitam superar essa situação.

      O que não podemos, é morrer em vida.  Morrer, apenas quando a vida nos for levada em definitivo.  Mesmo assim, ainda pode ser tentado um novo acordo com o Amigão.  Quem sabe?

      Enquanto vivos estivermos, deveremos viver, sempre tendo UM LINDO DIA

 

publicado por SISTER às 12:45

Certa vez, um espírito sublime deixou as estrelas, revestiu-Se de um corpo humano e veio habitar entre os homens.

Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da madeira bruta e deu-lhe formas úteis.

Durante anos, de Suas mãos brotaram mesas e bancos, onde amigos e irmãos se assentavam para repartir o pão. Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia, Ele preparou camas confortáveis e, porque amasse a todos os seres viventes, não esqueceu de providenciar cochos e manjedouras onde os animais pudessem vencer a fome.

Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas com que moldava a madeira, e partiu pelas estradas poeirentas.

Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as mais belas canções.

Seu canto atraia crianças, velhos e moços. Vinham de todas as bandas.

À entonação de Sua voz calava o choro dos bebês e as dores arrefeciam nos corações das viúvas e dos desamparados.



As harmonias que compunha tinham o condão de secar lágrimas e sensibilizar corações endurecidos.

Como soubesse compor poemas de rara beleza, subiu a um monte e derramou versos de bem-aventuranças, que enalteciam a misericórdia, a justiça e o perdão.

Porque Sua sensibilidade se compadecia das dores da multidão, multiplicou pães e peixes, saciando-lhes a fome física.



Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava, deixava impregnado o perfume de Sua presença.

Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem. Uma pobre mulher enferma tocou-Lhe a barra do manto e recebeu os fluidos curadores que lhe restituíram a saúde.

Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em Seus joelhos e Lhes falou do Pai que está nos Céus, que veste a erva do campo e providencia alimento às aves cantantes.

Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso da honra, defendendo o templo, a Casa do Pai, dos que desejavam lesar o povo já por si sofrido e humilhado.

Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes mínimos.



Olhou para a figueira e convidou um cobrador de impostos a descer a fim de estar com Ele mais estreitamente.

Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos, com justiça. Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua intimidade, para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em abundância.

Seu nome é Jesus, o Amigo Divino que permanece de braços abertos, declamando os versos do Seu poema de amor: "Vinde a Mim vós todos que estais aflitos e sobrecarregados e Eu vos aliviarei..."

 

publicado por SISTER às 12:44

Todo mundo um dia teve medo do escuro
Todo mundo um dia já sentiu-se inseguro
Todo mundo um dia foi culpado injustamente
Todo mundo um dia não gostou de algum presente
Todo mundo um dia esteve preso ao passado
Todo mundo um dia já sofreu por ter amado
Todo mundo um dia escolhe a música errada
Todo mundo um dia já errou a estrada

Todo mundo dia vai voltar
Ao mesmo lugar que começou
Todo mundo um dia vai provar
Que só será feliz quem já errou

Todo mundo um dia já ficou arrependido
Todo mundo um dia já esteve dividido
Todo mundo um dia já errou a roupa
Todo mundo um dia já beijou pensando em outra
Todo mundo um dia vai sonhar que esta voando
Todo mundo um dia vai negar que esta chorando
Todo mundo um dia disse não querendo sim
Todo mundo um dia vai dizer volta pra mim

Todo mundo dia vai voltar
Ao mesmo lugar que começou
Todo mundo um dia vai provar
Que só será feliz quem já ERROU

Todo mundo dia vai voltar
Ao mesmo lugar que começou
Todo mundo um dia vai provar
Que só será feliz quem já AMOU

publicado por SISTER às 12:23
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