Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Jul 08

Há quantas eras nos queremos minha vida?
Voltei meu cigano, sou teimosa, voltei!...
Uma cigana nunca desiste, ama e insisti.
Você é meu, eu sei, eu sei, sempre o amei!

Na boca trago o beijo da saudade milenar.
Venho disposta a enlouquecer, quero amar!
Na minha dança frenética, quero prender
Seu corpo, beber seu licor, até o sol raiar!

Que essa fogueira seja eterna, luzindo,
Refletindo todo o desejo que nos queima.
A festa é nossa, o resto? - Pouco importa.
 Sou sua cigana aquela... Doce e pequena...

O tempo passou, mas seus olhos são
Os mesmos, a paixão ainda está neles.
Tudo é tão mágico, insólito, tão quente...
Fascinada me vejo em seus olhos verdes.

Vai cigano, confessa, agora será para sempre.
Chega de adiar, negar o que o coração sente.
Pagamos o pecado, solidão de todas as vidas.
Sina cumprida, nova existência, alegria presente!

Viva nos dois viva o amor, o Criador!
O céu que nos assiste, a estrela guia!
Essa música que nos envolve e inebria!
Viva a nossa redenção, vida minha!...
Mary Trujillo

publicado por SISTER às 07:14

 Você é algo assim

      É tudo pra mim

      É como eu sonhava, baby

      Você é mais do que sei

      É mais que pensei

      É mais que eu esperava, baby

      Sou feliz agora

      Não, não vá embora, não

      Embora não...



      Você é algo assim

      É tudo pra mim

      É como eu sonhava, baby

      Você é mais do que eu sei

      É mais que pensei

      É mais que eu esperava, baby

      Sou feliz agora

      Não, não vá embora, não

      Sou Feliz agora

      Não, não vá embora, não

      Vou morrer de saudades...
Tim Maia

 

publicado por SISTER às 07:13

Sonho-me, sonhando-te.
      Nada no sonho desvanece.
      Em mim é e permanece,
      meu amor guardando-te.

      Em meus braços te acolho.
      Corres-me no peito.
      Das flores o trejeito,
      se pela tardinha te colho.

      Em jardins reinvento-te.
      Aí te ponho e mil cuidados.
      Teus sonhos desvendados,
      são-no quando intento-te.

      E é tanto o gesto percebido,
      que basta um esgar aqui.
      Ser pra ti o que és para mim.
      Que no verbo fica subentendido.

      Minhas cartas de amor,
      guardo-as como adolescente.
      Quem se diz carente,
      não sabe de nosso louvor.

      Por isso faço versos e rimas,
      sem dos poetas a perfeição.
      Só para dizer de meu coração,
      que em meu ser tu encimas.

      Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 07:12

  Não querendo
      fugir
      nem subtrair
      tudo o que fui
      apenas digo
      que está comigo
      o que serei.

      Portas fechadas
      assombro
      ou desassombro
      de mim mesmo
      trazem-me assim
      ciente de mim
      àquilo que sei.

      Não nego passado
      apesar de excluir
      o verbo porvir
      a certa altura
      de minha vida
      então indevida
      que bem notei.

      Quem não errou
      é de façanha
      tamanha
      nado morto
      que nada fez
      nem desfez
      e assim deixei.

      Que me castiguem
      corpo em sangue
      ser exangue
      se vos enaltecer
      mas não digam
      que olvidam
      tudo porque lutei.

      Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 07:11

   A música,

      Desvirginando emoções,

       Com sua magia e encanto,

      Acorda os corações,

      Adormecidos na saudade!...

      Sem pudores que a possam calar...



      Pássaro das ilusões,

      Mostra-se no ar!...Voa com o vento...

      Envolta nas cores da paixão,

       Feiticeira das almas perdidas,

      Vai deslizando pela noite.

      

      A dança que a acompanha,

      Promete pela madrugada,

      Apesar do frio

      Que dilacera a alma,

      Ferindo como um açoite...

      

      Perto da fogueira,

      Que clareia a noite, o homem

      Olha demoradamente a lua!...

      No rosto queimado pelo sol

      Resplandece

       A beleza dos olhos negros,

      A tristeza de quem já sofreu

      E pelas estradas da vida

      Andou perdido...

      

      Nas mãos,

      O carinho reprimido;

      Nos lábios

      O beijo prometido...

      Cigano, vem!...

      Vem dançar comigo...

      Vamos rodopiar sobre a tristeza,

      Esquecer o amor perdido!...

      

      Cigano!... Deixa-me te levar

      Ao mundo colorido da alegria,

      Mostrar-te o que o coração

      De uma cigana apaixonada

      Pode te oferecer...

      

      Vem, meu cigano!...

      Ao som dos violinos,

      Voar com a música...

      Vamos lutar,

      Conquistar nossos espaços.



      Vem, meu cigano!...

      Vamos amar...

      Como rimas de uma ode ao amor,

      adormecer no sonho,

      sonhar...

Carmen Cristal

publicado por SISTER às 07:10

Durmo à sombra de meus
      sonhos.
      Não sei porque estou, ou se
      há sentido nisto tudo.

      Muitos amores foram cartas
      amarrotadas, que guardei,
      onde esquecimento se fez,
      de folhas amarelecidas pelo tempo.

      Até que o verdadeiro amor,
      reclamou, de meu torpor egoísta,
      como o passar por alguém,
      sem o ver, para além de sua lonjura.

      Mas esta, porque quem meus
      sentidos renovaram novo intento,
      deu nome ao sonho adormecido –

      e de mim para mim, derrubei portas,
      deixando somente a janela aberta,
      para entrares no mais alto de mim.

      Meu ser, feito
      de movimentos bruscos, sem controle,
      entregou-se ao caminho, sem escombros.

      Esfreguei os olhos entorpecidos,
      de conceitos e ideais,
      somente para te mostrar, que o meu
      amor por ti é recíproco.

      Esquecido o poeta, realizei o homem!
      que todos os caminhos me levam a ti.

      Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 07:09


Como te quero meu amor

        Embora à distância me trás tanta tristeza

        Mas é em ti que encontro minha fortaleza

        Você é o tudo de bom  que existe neste mundo

        Que foi somado em uma única pessoa

        Mesmo que esse amor me doa

        Pela terrível separação

        Mas tu és dono de meu coração

        Amo-te com sofreguidão um amor que chega a doer

        Mas é maravilhoso te amar assim

        Sentir que tu fazes parte de mim

        Te que muito, muito além de tua imaginação.

        Só em falar de ti acelera meu coração

        É moço como amo falar de ti

        Mesmo não estando aqui

        É o motivo de minhas emoções

        É o pulsar de minhas veias latejante

        Embora esteja distante

        Dono de meu coração

        De minha vida é a razão

        Tu me fazes seguir sempre na mesma direção

         Pois, tu és minha única motivação.

        Por isso te amo com tamanha devoção.




        Neusa Rocha Miguel de Mendonça

 

publicado por SISTER às 07:07

   Sempre lutei
                  no meu trabalho
                  pela liberdade
                  e igualdade.
                  não percebendo
                  a profundidade
                  de minhas palavras
                  vi-me deslocado
                  castrado
                  imolado
                  pelos próprios amigos.

                  O patrão
                  de arma sempre na mão
                  ouvia meus discursos
                  com relutância
                  se me dispunha a esclarecer
                  o trabalhador
                  sem favor
                  com toda a elegância.

                  Ergui alto o pendão
                  meu coração
                  que era de todos
                  os que me ouviam
                  discutiam
                  o que tinha para oferecer.
                  meu ser
                  todo esse querer
                  de um vida mais digna
                  que não se resigna.

                  No fim
                  fiquei eu a sós
                  mas que seria de nós
                  se não houvesse quem
                  lutasse por todos
                  os que não têm voz?

                  E no final
                  sem julgamento
                  veio o despedimento.
                  afinal
                  falar do que está mal
                  como algo residual
                  incomoda muita gente
                  indiferente
                  ao intenso labor
                  do trabalhador.

                  Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 07:06

Estou formosa pra você
                                Sou toda seu bem querer
                                Que ansiou esperar pra ver
                                Todos esses anos para ser
                                Ser só sua, até morrer...

                                Quando estremeço meus desejos
                                Quero muito, muito mais beijos
                                E alucinar todas as loucuras

                                Que um dia, em tais procuras
                                Ansiosos, esperando ensejos...
                                Com as súplicas do meu cantar
                                Pálpebras cerradas ao ensaiar
                                O amor que quero lhe ofertar
                                Venha, formoso, venha brincar
                                De tontear, venha me acariciar...

                                Venha, venha comigo na janela
                                Pra sentir a minha espera
                                Em torrentes de paixão que envio
                                Alentos de anseios, uma quimera
                                Venha pra conhecer a minha espera...
                                Tons melódicos vão surgindo
                                Notas e arpejos vêm pedindo
                                Nestas cirandas angelicais
                                Nestas volúpias tão virginais
                                Os anjos se escondem, querendo ver mais...

                                Anjos do meu bem querer
                                São imagens loucas pra ver
                                Momentos tão nossos, enrubescer
                                Ficam espreitando os segredos
                                Espantados, invejando surpresos, entender... Vento, ventando nos meus cabelos
                                Balançando as ondas que vêm trançando
                                Desejos, Idéias no coração
                                Deixe meus cachos se embaraçando
                                Nas mão do amor me embriagando...
Myriam Peres

publicado por SISTER às 07:05

   Fagulhas de uma serenata
          Na troca de emoções
          Doação de segredos
          Contidos, cheios de medo
          Ao escarafunchar desafios
          Angústias e desvarios...

          Permuta-se um coração
          Arranhado, esgarçado
          Imerso em solidão
          Coração esquivo
          Tosco, esmaecido
          Coberto de ilusão...

          De quebra para levar
          Presentes a ofertar
          Leva puro desafio
          Vai trôpego, desanimado
          Vai em seu seio guardado
          Saudades de seu passado...

          Dôo meu corpo inteiro
          Dôo órgãos primitivos
          Sementes de anos cativos
          Oferto linhagem serena
          Para renascerem outras penas
          Dôo olhares esgarçados
          Acompanhados, amordaçados...

          Dôo meus gritos de amor
          Também aqueles sem sabor
          Com respirares ofegantes
          Querendo ser como dantes
          Mais sentidos para doar
          Loucuras, desditas a suspirar
          Dôo só para me aliviar...

          Myriam Peres

publicado por SISTER às 07:04

E eu que pensava que de tudo, tudo sabia...
Que o que imaginava era sempre a pura verdade...
Que as pessoas eram assim, igualzinhas a mim...
Com a sinceridade, lealdade, carinho que foram sempre meu carro-forte e que seria igual paratodos, assim eu pensava......
Quantas coisas julgava e até jurava, que só existiam iguaisinhas assim,  como eu julgava e até firmemente jurava...
Os dias passavam, noites surgiam e eu sempre com a mesma  idéia, que tudo era a cópia de mim mesma...
Lêdo engano, triste decepção, nada disso acontecia, foi um despertar sombrio, melancólico que se rompia e me consumia...
Meu despertar foi se avizinhando e me mostrando que de ilusão se vive e de ilusão se morre,. mas eu estava sempre pensando...
Agora percebo que ninguém é igual a ninguém, que cada um tem seu perfil pessoal, seu próprio ego, sua própria digital...
Não posso querer, exigir que todos sejam assim como eu sou, mas como eu pensava, como eu imaginava...
De repente, mesmo em idade avançada, arvoro-me em ver a verdade sem me doer tanto, sem me magoar como dantes...
Cada pessoa tem o direito de ser um indivíduo criado ao seu perceber, seu querer, ser como são, pois são pessoas...
Sempre fui criada, gerada num clima de tudo "pra meu coração", sempre alerta, curtida  e deitada nessa ilusão...
Porisso não me assusto tanto agora, vou só percendo, analisando, criando julgamentos, e cada vez mais me pasmando...
Ainda me estremeço ao notar que o que me animava era um puro querer, num eterno sem saber porquê...
Muito tenho ainda que aprender, que tentar o passado esquecer, e ainda ter força pra sobreviver sem sofrer...
Ah! Eterna escola cuja cartilha me faz querer ainda aprender o bê-a-bá da vida que me rodeia, sem vir a retroceder!...
Sempre fui simples, nunca carreguei mágoa, rancor, ódio, sou a singeleza de uma flor, embora sendo a mais comum...
Flor do campo que na relva emerge seu coração, seus matizes, suas próprias ilusões, mas realçando apenas sua simplicidade...
Acalento agora fugaz esperança de aceitar sem me chocar, de julgar sem me melindrar mais, ser apenas  simples espectadora...
Nesse desfilar de vida que ainda me resta, quero ter a certeza que não dói tanto agora, que me aliviei comentando...
Nunca desejei competir com ninguém, minhas palavras, eu as componho com a alma simples e coração aberto...
No bonde de minhas poesias meu estribo cabe todo mundo, que venham se apresentar, tem lugar pra todo todos, venham...
Correr, para ver quem quer só aparecer? Triste situação, quero andar no meu devagar e estar sempre com meu divagar...
Só lamento que tenho que assistir cenários tão diferentes, que a pressa de atingirem seus escopos, correm tanto ,tanto ...
Calma, calma!!! Tudo vai dar certo, tudo vai acontecer, tudo, mesmo quando está a demorar, já está prestes a chegar...
"Se a vida nos amolda a seu bel prazer, que o faça, mas sem magoar tanto quem só vive ainda de sonhos e ilusões"...

Myriam Peres

 

publicado por SISTER às 07:03

Procurei sombras de ti
Tentei tudo, não consegui
As sombras, levaste embora
Por isso meu coração chora
Não da perda, do desaparecer
Só a da vontade de só te ver
Mas sem você, pra que?...

Procurei sentir  teu amor por mim
Vejo agora que tu estiveste assim
Desaparecendo-te por inteiro
No vácuo, sentí-me sozinha
Sem ter as loucuras tão minhas
Fiquei perdida nos desenganos
Sozinha, sem ter mais planos...

Levaste tudo contigo
A paz, meu amor, esperanças
Levaste meus sonhos sentidos
Meus anseios, minhas lembranças
Nem deixaste num momentinho
A certeza de teus carinhos
Fiquei só, com meus espinhos...

Fantasiei-me, para ti, de tudo
De rainha, de meretriz, de vassalo
Vestí-me de bruxa para enganá-lo
Fui amor, sedução, carinho, amizade
Fiz de tudo, de cavaleira à tropeira
De andarilha, de escandalosa, de seresteira...

Mas, de roupagens me engalanei
Fui mudando de estilos, de paisagens
Numa febre desenfreada de só cativar
Pra conquistar teus desejos, teu amar
Fui mudando, me transformando
Num ser estranho, me aniqüilando...

Estar sozinha, sentir-me nua
De alento, de só anseios
É sentir-me só num deserto
Dorido de lamentação
Ter um dia e depois perder
Amarga a esperança de viver...

Andei de carroça à carruagem
De plumas me troquei em verdades
Numa metamorfose de dor
Senti saudades, senti amor
Mas não consigo nem respirar
Levaste embora meu esperar...

Myriam Peres

 

publicado por SISTER às 07:02

Quando me desprendi das amarras
de um casamento falhado
(quem sabe se por mim provocado);

Quando sofri horrores
de uma depressão que se prolongou
(onde de mim então pouco restou);

Quando julguei-me forte o suficiente
e à cama voltava sem comer
(que mais teria eu a aprender);

Quando alimentei a esperança de
um regresso, que não teve mais volta
(revolvendo na cama toda a revolta);

Quando o retrato perdido rasguei
e de mil pedaços o chão ali cobri
(e acordando foi que acordei em mim);

foi que resolvi, que fantasia vivia
e de que tinha perdido toda a alegria.

Bem-haja, os amigos, que socorreram,
este ser tão inerme e de todo falido
(embora ele fosse deveras bem vivido).

Surgiu a poesia, à tanto esperada
e os amigos deram-me asas para voar
(alçando-me no ar não me fiz esperar).

Por fim encontrei-te, meu grande amor,
sem o sabermos já éramos um do outro
(ah, que bafejado, mostrou-se o teu porto)!

E de ora em diante, nada nos separará,
porque este amor nos engrandecerá.

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 07:01

 Que mais desejas, afinal, que eu faça
      pra ter por meu o que de ti não tenho,
      se já cansado estou de tanto empenho
      de haurir de ti a mais suprema graça?




      Há quanto tempo mendigando eu venho
      um pouco mais que esta ventura escassa!
      Do amor apenas pingos pões-me à taça
      que eu sorvo ao jugo de pesado lenho!


      


      Somente a um outro, nas liriais toalhas
      da mesa de Eros serves tua paixão,
      mesa em que, pródiga, teus bens espalhas!


      


      E ali enjeitado, a farejar o chão,
      o meu amor vive a lamber migalhas
      que tu lhe atiras qual se fora a um cão!


Humberto Rodrigues Neto

 

publicado por SISTER às 07:00

 Nasce um poema   
      meio triste e reticente
      impertinente
      vem chegando de mansinho
      nas asas da saudade
      que eu sinto do meu amor
      há tanto tempo distante, isolado
      meu namorado...

      A lua abona meu verso
      expõe meu reverso
      de tantas luas felizes que vivi
      e de repente o destino
      quem sabe, insatisfeito comigo
      chegou arrogante e sem pesar decretou:
      - O fim chegou e ponto!

      Mas ele não me ensinou
      a aceitar o seu decreto, irrevogável
      por isso minh'alma nivela nessa saudade
      de quem foi e será sempre tão amado,
      o meu namorado...

Ciducha

 

publicado por SISTER às 06:59

Julho 2008
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