Sendo agnóstico, não vou em aparências,
pois tudo tem de ser bem claro e definido.
E acredito, até à medula, nas ciências,
nelas está o Universo e o que nele está contido.
Claro que cada um (passando por cima das evidências),
tem sua opinião, de como o Mundo é aqui devido.
Se preferem andar ao ritmo de influências,
inconcebíveis e contra natura, assim seja, meu amigo.
Acredito mais, de Deus suas carências,
por isso contra Ele, às vezes me empertigo.
Tudo está bem explicado, sem quaisquer reticências,
de como o Universo nasceu: e não sou eu que o digo!
Mas bom, o que importa aqui são as decências,
das crenças, afastando rivalidades e precedentes de perigo.
Como pode um Ser, sozinho e sem antecedências,
criar um Mundo, tão perfeito e aparentemente garantido?
Isso é ir longe de mais, em algo cheio de contingências;
mas como disse: a cada um cabe tomar seu partido.
O Universo nasceu de uma Boa Nova: onde as incongruências?
o resto foi evolução, tão natural como este poema ser ou não lido.
Acabemos com as Histórias mal contadas e certas indecências,
que fazem do Homem ignorante, de como foi nascido.
Até os Anciões, dos Livros Sagrados, perdem-se em prepotências,
tentando, a seu tempo, explicar o Mundo, por Deus concebido.
O Universo ao Universo pertence, das Estrelas as fluorescências;
evoluem os Planetas e as Estrelas, cada um no Cosmos bem cabido.
E, acaso, não gostem, destas minhas decorrências,
sempre podem ripostar, que eu não fico mordido.
Jorge Humberto