Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

01
Jul 08

Quando chegar a hora da despedida,
irei embora dentro de uma branca esfera,
encontrar o meu paraíso de paz e amor,
de onde saí e lá eu sei que alguém me espera.

Nem sei mais o que faço por aqui,
já vivi tanto e beirando o cansaço,
tanta lida, tanto esforço, tanto embaraço,
o que mais me falta aprender neste latifúndio?

Quantos passos mais terei ainda que dar?
De quantos sonhos fugazes acordarei?
Nada mais espero deste destino incerto,
que me leva por onde o coração se inquieta...

Tanto bem querer, tantas ilusões,
abandonadas ao longo do caminho...
Confiar nos outros e depois perceber,
que votos de confiança são voláteis.

Sabemos que tudo na vida é passageiro,
mas que hajam espaços de afetos profundos,
em que laços se estreitem e sintam o prazer
de estarem próximos, pelo amor e pela bondade.

Mas chega uma hora em que mesmo cercados,
sentimos que nos falta algo que talvez nem seja
parte deste mundo circundante; seja muito maior,
esteja em outras paragens, em outras esferas.

Hoje olhando o mar imenso a perder de vista,
imaginei meu barquinho chegando com flores,
e nele pude embarcar serena e tranqüila,
por sentir que a missão chegara ao fim.

Senti uma alegria imensa contrastando
com as lágrimas que derramara antes;
talvez porque nada mais espere da vida,
que não seja o aquietar do coração!

Guida Linhares

 

publicado por SISTER às 08:09

 Decidi que seria assim : incondicional,

            exausta, venho traçando ao longo do caminho,

            vértices que me enraízem  sem limites,

            no cerne das nossas vidas, este vento brando,

            refrescando os nossos sentimentos

            

            Cada detalhe, que não quero esquecer,

            vou entrelaçando nas páginas que já foram escritas,

            pois tudo somará um livro volumoso,

            onde cada linha versará a rebeldia do querer,

            dar, dar muito e receber

            

            Será uma viagem longa, sem paradas vãs,

            que não sejam para adornar este acalanto,

            ao polir o brilho do olhar que vem dos seus

            e dos olhos meus, como se cada vez

            fosse a primeira vez

            

            Tem que ser assim : incondicional,

            você é o que sempre quis, um domador,

            vindo de longe, abrir o etéreo,

            para estes sonhos plurais, transformando-os,

            modificando todos os meus conceitos

            

            Fui deixando, que se rompessem,

            todos os limites, quando a dor da saudade,

            exigiu que se rasgassem todos os véus

            que cobriam as minhas verdades,

            expondo-as, que vivo você!


  Maria Antônia Canavezi Scarpa

 

publicado por SISTER às 08:08

  A vida chove incessante
      molhando a alma e o corpo
      tempestades de instantes
      horas de puro conforto

      Garoa suavizante
      ou um chuvisco maroto
      a vida chove incessante
      molhando a alma e o corpo

      Cai a chuva eternizante
      renascendo o que era morto
      por isso, à cada rompante,
      sobre nossa alma e corpo,
      a vida chove incessante

 Jorge Linhaça

 

publicado por SISTER às 08:07

Quando, por amor,
desejei ardentemente
estar a teu lado,
tu, insensível,
não deste importância;
viraste-me as costas e,
sem olhar para tras,
foste desfrutar
do que achavas ser melhor,
do que estar comigo...
Hoje, que a vida te mostrou
o quanto eu era importante,
para tua felicidade,
queres voltar!...
Felizmente, o tempo passou
e eu, enquanto estive só,
sofrendo as penas do abandono,
pude perceber que o importante
é estar em paz, ao lado
de quem nos valoriza,
de quem nos ama,
para podermos,
com verdades, abrir caminhos
até a tranquilidade,
a paz de espírito...
Por isso, te digo:
Do que fomos restou
belas lembranças,
um amor guardado com carinho.
Hoje ,
para nós não há mais esperança;
vamos cada um por si,
em busca do que lhe é devido,
para, assim, vivermos em paz...

Carmen Cristal

 

publicado por SISTER às 08:06

Minha palavra aqui dita, não é minha palavra,
      mas a de milhões, que é de todo este povo.

      E será com ela, que na terra o arado lavra,
      a fartura que, a todos, trará o mundo novo.

      Sim! porque o povo há-de reivindicar seus direitos,
      que são seus por decreto registrado.

      Mas para que tal grandeza atinja seus efeitos,
      é necessário, que o povo seja, seu próprio magistrado.

      Todos estamos fartos de retóricas e de políticos desonestos,
      prometendo-nos uma vida melhor, nas eleições.

      Quando na cadeira, de que valem os protestos,
      se vivemos num mundo corrupto, onde singram ladrões?

      Este é o pensar do povo, resignado ao seu pobre estatuto,
      não crendo na força da voz, conjunta e inviolável.

      Como cavaleiro numa peleja, apercebo-me e escuto,
      que quando o povo não quebra, torna-se inquestionável.

      A luta tem de ser de todos, sem excepção
      nem dúvidas; que os inquisidores escondem-se nas esquinas.

      Que o meu apelo chegue a cada um e alto erga o pendão,
      e que os trabalhadores saiam à rua, vindo do fundo das minas.

      Serralheiros, vidreiros, lavradores e ferreiros,
      cada qual trazendo nas mãos, suas inseparáveis ferramentas,

      hão-de mostrar, com toda a firmeza, a esses caloteiros,
      que são fortes o bastante, para enfrentar a mais dura das tormentas.

      Nada nos derrubará! Nem há dinheiro, que nos iluda!
      somos feitos de carne, de músculos e de terra.

      E quando chegar o dia, de descermos à sepultura,
      seremos lembrados, com tudo de bom, que em nós encerra.

      Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 08:05

Meu olhar perscrutador vai muito além,
      do que os donos do mundo fazem-me crer.

      Vejo povos a morrer, por não terem ninguém,
      que olhe por eles e lhes possa valer.

      Pessoas sem casas, sem saneamentos básicos,
      vivem na imundice da extrema pobreza.

      Estes são comportamentos clássicos,
      de quem vive dos outros a indiferença.

      Comida não há, a lixeira é a parca salvação,
      de quem nada tem, atreitos a doenças.

      Escolas não têm, tão pouco educação,
      vão na vida vivendo rasgadas desavenças.

      Prolifera a droga e os gangs de rua,
      protectores improvisados de suas gentes.

      E uma menina sem idade, quase nua,
      faz da prostituição o pão de seus parentes.

      Crianças cheiram cola, pra fugir à realidade,
      do dia-a-dia tristemente sempre igual.

      E revoltado revejo sua débil fragilidade,
      tratados como se fossem um qualquer animal.

      E nesta cena triste, de quem se sente,
      nascem filhos com Sida, transmitida pelos pais.

      E neste poema, feito assim, de repente,
      quis trazer os meus, assim de muitos mais, os ais.

      Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 08:05


      Sair à deriva, assim, vagar, ir além,

      sentir a brisa, pisar o chão, molhar os pés,

      saber em si o sol que desenha no horizonte

      a face da vida na cumplicidade que traz o bem.

      

      

      Ser sóbria, mas nem tanto,

      declamar tudo o que a alma vem sentindo,

      rimar em verso e poesia a verdade da própria vida

      alimentando o dia que traz o tom a um novo canto.

      

      

      Ser nobre malabarista no palco que veste o artista,

      transformar as marcas que desenham a face em riso,

      ser alguém ou apenas viver sem rótulos ou vícios,

      e de novo, ver algum outro dia amanhecer otimista.

      

      

      Assim, ir além sentindo e vivendo o bem,

      respirar recriando nos sonhos o que o poeta traz,

      reescrever em rimas os versos que conclamam a paz

      na verdade que chama a vida, destemida sempre vem.

by-Aisha

 

publicado por SISTER às 08:03

A roseira em sua ansia de viver
        se entrega a paixão
        com toda força do seu ser
        .
        Tanto..tanto , que a cada prazer
        um novo botão de florescer.
        Consumindo sua seiva...sua vida
        nessa paixão desmedida.
        Jovem ela morre...
        em  desabrochada felicidade

        emanando perfumados encantos

        Pois para as roseiras a paixão não tem limite
        Nasce, cresce, desabrocha...se apaixona..e morre

        por amor dá a própria vida
         Joe'A

 

publicado por SISTER às 08:03

Por mais que se tente analisar, a grande verdade é que não existe nada mais subjetivo do que nossos sentimentos. Por mais que se tente, não conseguimos chegar a uma definição aceitável.
        Ou melhor, existe uma definição clara e precisa, qual seja, que os sentimentos são indefiníveis, aliás, não somente são indefiníveis, como são praticamente incontroláveis. 
        Muitas vezes conseguimos mantê-los sob controle da razão, mas nunca por muito tempo.  E, quando conseguem se libertar dessa coisa aborrecida que é a razão, explodem com mais força e intensidade. 
        Li um pensamento simplesmente definitivo sobre os tais sentimentos, de autoria de Rubem Alves.  Vamos a ele:
        Somos donos de nossos atos mas não somos donos dos nossos sentimentos.
        Somos culpados pelo que fazemos mas não somos culpados pelo que sentimos..
        Podemos prometer atos.  Não podemos prometer sentimentos...
        Atos são pássaros engaiolados... Sentimentos são pássaros em vôo...
        Com toda certeza, somos perfeitamente capazes de controlar nossos atos.  Decidir o que devemos ou não fazer. Resolver o que nos é possível executar.  São decisões que dependem de nossa vontade.  Todavia, nem sempre gostamos daquilo que fazemos.  Mas é algo que precisa ser feito, com ou sem prazer. Fazemos por obrigação, não conseguimos definir porque não o fazemos prazerosamente.  Não somos capazes de direcionar nossos sentimentos para apreciar aquilo que nosso dever nos obriga a executar
        Da mesma maneira, somos responsáveis por todos nossos atos, devendo responder por tudo aquilo que fazemos, mas como julgar-nos pelo que sentimos? Se fizermos o bem, tiraremos benefícios com isso, se, pelo contrário, agirmos mal, poderemos sofrer alguma punição por isso. Ou não, já que existe muita gente que faz coisas erradas e não sofre a punição adequada... Mas, punidos ou não, ninguém poderá nos julgar por aquilo que sentimos.  Aliás, muitas vezes não conseguimos sequer definir o que nos vai n'alma.
        Poderemos prometer fazer muitas coisas. Boas ou más.  Serão promessas referentes a atos que pretendemos praticar.  Apenas será impossível prometer sentimentos. Não poderemos jamais prometer amar alguém, ou mesmo odiar alguém, pois não conseguimos controlar nossas emoções.  É realmente inexplicável o que acontece com nossas emoções.
        Ninguém é capaz de dizer porque ama um certo alguém, nem tampouco é capaz de explicar porque não consegue amar uma outra pessoa, apesar de muito amado por ela.  Parece contra senso, mas muitas vezes ocorre isso.  Amamos alguém que não nos ama.  Somos amados por outro alguém, que não amamos.  E daí?  Não é coisa de doido?  Simplesmente são armadilhas dos nossos indefiníveis sentimentos.  E não podemos ser condenados por isso.  É algo que vem de nosso interior incontrolavelmente.
        "Atos são pássaros engaiolados... Sentimentos são pássaros em vôo". Impressionante a profundidade desta frase.  Como podemos determinar quais atitudes iremos tomar, quais atos iremos ou não praticar,  casa muito bem a imagem de um pássaro engaiolado. Colocamos nossa decisão em uma gaiola, definindo assim nossa linha de conduta.
        Agora os incontroláveis e indefinidos sentimentos, têm a liberdade dos pássaros em vôo, que podem  ir para onde melhor lhes aprouver.  Assim é aquilo que temos em nosso interior.  Não conseguimos manobrar os sentimentos direcionando-os para onde mais nos for conveniente.  Não conseguimos deixar de gostar de alguém, apenas porque esse alguém não nos quer.  Poderemos sufocar nosso sentimento, controlá-lo, para que não atrapalhe muito nossa vida.  Mas ele lá ficará, latente, apenas esperando uma ocasião para explodir.
        Assim, como inexplicável é o amor, o mesmo se aplica à amizade, ao carinho, ao ódio, ao desprezo. 
        Como se explica que determinadas pessoas são amadas por uns, e detestadas por outros?
        O mesmo se aplica a filmes, livros, esportes, preferências (sexuais ou não..)... Enfim, a tudo na vida.  Sempre haverá alguém para gostar de algo ou alguém, como também para gostar, e sem que saiba dizer o porque.
        Existe um provérbio popular bem adequado: Se todos gostassem do azul, o que seria do amarelo?
        Bem... penso que todos gostam de UM LINDO DIA... E esse é meu desejo a todos.

        Amar... sem ser amado,
        É muito complicado...
        Melhor é amar e ser amado...

        Marcial Salaverry

 

publicado por SISTER às 08:02

Saí de ti como a brisa da manhã.
Abandonei a linha do episódio.
Não lhe via mais como anfitriã.
Neste caso, na atitude só o ócio.
 
Por ser, pois inverossimilhança,
Guardei a lágrima atrás do riso.
Fazendo do avesso a semelhança.
Morte súbita ao compromisso.
 
Entre improvisos e avisos parti.
Enquanto o dia então nascia,
Neste olhar capturei algo de ti.
 
Vi assim tua astúcia então burlar,
A virada de uma tábua de mar.
Ao dar-me esse teu doce sorriso.
 
Gerson F. Filho.


 

publicado por SISTER às 08:01

  Não inveje os outros, como se fossem
      mais felizes e vitoriosos do que você.
      
      A vida, a esperança, o sucesso que
      estão neles, estão também em você.
      
      Com pensamentos sadios e disposição para lutar,
      você terá um progresso que não refluirá jamais.
      
      Dê ao seu coração o sinal de confiança no futuro e
      esteja certo de que as forças da vida, o tempo e as
      pessoas trabalham convergentes a seu benefício.
      
      Abra um sorriso. Destranque-se. Faça
      uma imagem positiva de sua vida e vencerá.
      
      O dia da vitória está amanhecendo dentro de você.
      
      
      Lourival Lopes

publicado por SISTER às 07:59

   Ruminam animais,
      ao sol da manhã,
      ervas, madrigais,
      pedacinhos de lã.

      Um filhote grita,
      apela à sua mãe:
      que nisto se agita,
      as ovelhas, idem!

      Agora que come,
      do leite bebendo,
      mata bem a fome
      e lá vai crescendo.

      Depois de comer,
      pinotes e pinotes.
      e a mãe a proteger,
      excessivos galopes.

      Disto sabe o pastor,
      pousado no cajado.
      Que este é seu labor,
      dele está calejado.

      Avança a tardinha
      e com ela o calor.
      Achando sombrinha
      foge-se do torpor.

      Na hora de tornar,
      à casa prometida,
      cães põe-se a ladrar,
      à família reunida.

      Depois do trabalho,
      cada um no seu lugar.
      O pastor repousado
      deleita-se co o jantar.

      Pouco é o alimento,
      em casa de pobres.
      Aos pais cumprimento,
      em gestos nobres.

      Vem a hora de dormir,
      pequeno pastor ajeita
      as cobertas de cobrir:
      o cão com ele se deita.

      Jorge Humberto

publicado por SISTER às 07:59

No degredo
De um amor
Só o vazio

Sem azas
Só a amargura voa
De silêncio adentro

Inútil sofrer
Masoquismo sem redenção
Mágoas acumuladas
Incertezas
Pânico

Cicatriz fica
Feridas abertas
Para nunca mais.

m.s.cardoso xavier

 

publicado por SISTER às 07:57

   Vem meu bem, quero dançar...
            Nesse ritmo caliente e tão gostoso,
            Embalada por seu toque, seus beijos,
            Seus abraços e carinhos no pescoço
            Humm... Que cheiro bom você tem!
            E assim vamos nós no vai e vem
            dançando, apertadinhos, coladinhos,
            Enlouquecidos, sem ver ninguém!
            Assim...Me abrace forte
            Nessa dança quente e perigosa,
            Que só terminará quando o sol raiar,
            No embalo bem maluco como gosta...
            Prometo viajar na música, rodopiar
            A noite inteira em seus braços,
            Hoje sou sua, você todo meu, assim...
             Girando, nesse amasso...No compasso...
            Dançando, sonhando, vivendo...
            Pouco importam os tolos do mundo,
            Vem que com um dengo bem charmoso,
            Esperto e caloroso, serei seu tudo...
            Assim namorando, girando...girando...
            Beijando meu beijo e eu o seu...
            Tanto amor acontecendo nessa hora,
            Tanto ardor, a cabeça voando,
             Rodando...No calor da dança sem perceber,
             Girando, rodando...Tudo acontece...

            Rodando..rodando...rodando...

            Mary Trujillo


 

publicado por SISTER às 07:56

Do amor que tenho.

      Do amor que aumenta a cada dia mais

      Eis aqui meu coração

      Entregue em suas mãos.

      Que a vida seja generosa para nós

      E que o destino trace firme e forte

      As linhas do amor que nos une

      Correspondido assim seja

      Sempre e mais!

      Amo-te tanto que o tanto que diga

      Não expressa o quanto.

      Que as falas não conseguem exprimir

      O que um "eu te amo" tem a definir.

      Imenso é o amor, vai além das falas,

      Amor é a conduta é gesto que cala.

      

      Nanci Laurino

 

publicado por SISTER às 07:55

Julho 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9





Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO