Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Jun 08

Meu namorado tem um jeitinho,
que é só dele, dizendo pra mim:
- Amor, preciso do teu carinho.
Respondo:- também eu, a sós enfim!

E nos abraçamos forte demais,
sentindo as batidas do coração,
compartilhando todos os "ais",
embalados na loucura da paixão.

Nossos beijos de mel, tem sabor
tão doce, quanto nossos desejos.
Os corpos em chamas, pelo ardor
das cavalgadas despidas de pejos.

E são as horas mais especiais,
de um dia que trouxe o cansaço.
Porém nos sonhos que são reais,
a alegria do encontro faz o laço.

Guida Linhares

publicado por SISTER às 11:14

 Não inveje os outros, como se fossem
      mais felizes e vitoriosos do que você.
      
      A vida, a esperança, o sucesso que
      estão neles, estão também em você.
      
      Com pensamentos sadios e disposição para lutar,
      você terá um progresso que não refluirá jamais.
      
      Dê ao seu coração o sinal de confiança no futuro e
      esteja certo de que as forças da vida, o tempo e as
      pessoas trabalham convergentes a seu benefício.
      
      Abra um sorriso. Destranque-se. Faça
      uma imagem positiva de sua vida e vencerá.
      
      O dia da vitória está amanhecendo dentro de você.
      
      
      Lourival Lopes

publicado por SISTER às 11:13

Volta!
Antes que o nunca mais
Encontre a chance,
De se imiscuir entre as fraturas
Da lisura fria do tempo.
Este que nuca se importa com o amor.
Venha!
E diga a si mesma,
Que o preço de quem desdenha,
Sempre oculta o desejo que se assanha.
E com o sorriso sem-vergonha,
Não tenha pudor;
Se entregue ao prazer de perdoar.
E então depois se tu quiseres,
Abandone-me ao relento.
Só para que eu sinta tua falta,
E assim implore para você voltar.
Porque no doce da tua boca,
E no sal do teu sorriso,
Esgarço meu espírito.
Meu delito!
Esse meu jeito de amar.
 
Gerson F. Filho.

 

publicado por SISTER às 11:12

Meu silogismo um tanto antagônico,
Antecede essa tal inconsistência.
Devora a vã premissa e o senil juízo,
Consome toda pueril antecedência.
 
Não sou um sujeito e nem o lógico.
Da estrutura sou uma incontinência,
Dessa afirmativa o concreto óbito.
Só existo numa tênue incoerência.
 
Muito do menos mais do verdadeiro.
Não sou proposições sou bem inteiro.
Rasgo a regra e então bebo o exagero.
 
Condiciono-me a ver a hipótese louca.
Aquela que tira o riso do canto da boca,
Antes de uma conclusão vestir a roupa.
 
 
Gerson F. Filho.


 

publicado por SISTER às 11:11

Em nossos devaneios...
      Deixamos nossas almas
      Viajarem para o doce encontro...
      Numa etérea e mágica troca de carícias.
      Telepaticamente nos amamos e esquecemos
      Tempo... Hora... Todos os desencontros...
      Para viver dos sonhos... Todas as delícias...
      Mary Trujillo

 

publicado por SISTER às 11:10

Quando te sentires só, não desesperes, há uma solução
      para tudo nesta vida, basta que sejas verdadeiro contigo.

      Deixa então sair teus sentimentos, viva voz do coração,
      e cedo verás, que sozinho mais não estás, cerca-te o amigo.

      Chora em seu ombro, a dor atroz, que te pesa,
      e sorri pla presença, de quem, em socorro, palavra não negou.

      Porque o verdadeiro amigo, é aquele que não tem pressa,
      em explicar, ao seu parceiro, o verbo que antes outro lhe ensinou.

      Faze de teu esforço, a força indelével de teu companheiro,
      e sê para ti, o que ele, em franca amizade, te delegou.

      E vede bem, que o que tomares, por teu sendeiro,
      será a prova que escolheste e a vida não desprezou.

      Pois a verdade é só uma: todos nascemos para ser solidários,
      sem atentar a credos, ideologias ou raças.

      E em bom nome se diga, que todos os homens são ordinários,
      na sua rudeza mais pura, alçando ao ar suas asas..

      E assim, neste caminho, que é de todos nós,
      sê sempre, para as demais pessoas, o que estas são para ti.

      Na certeza irrefutável, de que não mais estaremos sós,
      desde a nascença milagrosa, até ao nosso fim.

      Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 11:09

  Os sorrisos são cativos
            da obrigação de ser tenso...
            de haver presunção e medo, do nosso amor proibido
            Há nele uma ansiedade,
            que buliça quieta
            num aceno de adeus!
            Mas a vida prossegue, carregando com ela
            a nossa amorosidade.

            Indo e vindo o amor navega
            na curva da estrada
            como uma fatalidade
            E  é fantasia sem sobressaltos
            aonde a nossa fragilidade
            se permite essa entrega...

            E eu tenho n'alma uma saudade infinda...
            que nada me acalma,
            te amando mais ainda!
            Te quero de volta
            Só prá mim,
            muma entrega toltal
            para juntos ficarmos
            voltando ao passado
            dos tempos primórdios da nossa
            mocidade.
            Assim é o nosso amor ...!!
CIDUCHA

 

publicado por SISTER às 11:09

Ao poeta dos pincéis que ousou ser menestrel
      de símbolos envolventes vistos só na mente,
      ao pintor que clareou o antes na escuridão
      desenhando o imaginário antes refratário.



       Ao fotógrafo de almas antes descoloridas;
       subversor do tempo e realidade banal
       em forma de poesia deixo esse registro
       conclamando aos apreciadores olhares críticos:

      Ao que não possa ser visto.



      

      À Salvador Dali

    
      elisasantos

 

publicado por SISTER às 11:08

 Quando pensei ter perdido o amor,
      num deserto imenso de grand dor;
      quando, em mim, nada mais havia,
      senão, o imenso penar, que afligia;

      quando, a separação, se fez torpor
      e a doença incapacitante, sem olor
      nem tacto, só esse pouco permitia,
      e noite dentro a pena permanecia;

      quando a tudo reneguei e a crença
      nos homens, nobre carne, duvidei;
      quando, desacreditei da nascença,

      e, até de mim mesmo me esqueci;
      eis que surgiu, aquela que amarei,
      para toda a vida porque eu resisti.

      Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 11:07


Toda rainha

Tem sua hora na lâmina da guilhotina

Ou no avental de plebéia

Na cozinha

 

Eu lhe procuro no meio da noite

Eu lhe procuro na dor do açoite

Em todo sonho

Em todo pesadelo

 

Eu lhe procuro no meio do mato

Eu lhe procuro no meio do filme

Em todo quarto

Em todo prato vazio

 

Falar baixo não é solução

Ela sorri para as estrelas

As luzes piscam

E as nuvens dançam

 

Eu lhe procuro no meio da rua

Eu lhe procuro no meio do copo

Em toda esquina

Em todo bar

 

Eu lhe procuro no meio do diário oficial

Eu lhe procuro no meio das notícias

Em toda igreja

Em todo jardim

 

A mente não planta

Abandone as idéias

Ouça o coração

A alma sopra movimento

 

Eu lhe procuro no meio da cama

Eu lhe procuro no meio do verso

Em toda lama

Em todo salto alto

 

Eu lhe procuro no meio do abecedário

Eu lhe procuro no meio do obituário

Em todas as datas do calendário

Em todos os campos do formulário

 

Toda rainha

Tem sua hora na lâmina da guilhotina

Ou no avental de plebéia

Na cozinha

 

Carlos Assis


 

publicado por SISTER às 11:06

Queira-me pela minha essência,
  Pela minha alma...
  Minha face obscura não reflete no espelho,
  O corpo em que habito não é meu,
  Os passos que caminho não me pertencem!

  Estou além desta matéria,
  Tenha-me como pássaro livre,
  Sem pés, mãos e corpo,
  Sou o vento que sopra alma....
  Sou voz que ecoa no espaço!

  Sou caminhante das nuvens,
  Liberta de toda carcaça,
  Livre como a água do rio que corre para o mar...
  Um dia, minha face verdadeira
  Chegará até você!

  O casulo ainda não se rompeu,
  A borboleta ainda não despontou.
  Sou apenas fragmentos,
  Queira-me sem rosto,
  Sem mãos, sem pés!
  Queira-me apenas pela essência,
  Queira-me toda,
  Não fragmentos de mim!

  Um dia,
  Deparo-me com você,
  A redoma limita o amor a emanar,
  A carcaça falsa, não permite ser amor!
  Deixa-me ser primeiro,
  Deixa-me buscar minha verdadeira face!

  Mas hoje habito uma carcaça que não é minha...
  Dá-me tempo para ser...
  Hoje flutuo no espaço sem tempo,
  Mas o que importa é que
  Estou renascendo!!!


Zelisa Camargo

publicado por SISTER às 11:04

Estou aqui, olhando de novo
      pela minha janela,
      a noite é muda testemunha de minhas ansias,
      de minha tristeza, de minha necesidade de
      ter-te...até a lua apenas brilla
      como se quisesse solidarizar-se com minha dor,
      recordando
      uma vez mais nosso amor....
      em meus pensamentos estas
      e nao logro sacar-te....existes
      e ainda que longe estejas, te sinto muito proximo
      como sinto as batidas do meu coração...
      o telefone toca....sei que és tu!
      de uma forte luta se livra
      meu interior...
      quero escutar tua voz em forma de
      murmurio falando ao meu ouvido...
      mas para que?
      se uma vez mais me diras...
      não posso  ir!!..
      o silencio me estremece
      miro o céu apenas iluminada
      por umas quantas estrelas...
      me apego a uma delas
      e lhe peço desesperadamente...
      que voltes para mim....!!
      mais esta vez....
      e que seja para sempre.....!!

      CON TODO MI AMOR
      by Licy

 

publicado por SISTER às 11:03

O que eu mais queria, era começar minha vida do zero
      e levar adiante a juventude perdida.

      Em novo esforço refazer-me, com todo o esmero,
      e encontrar, em cada esquina, novo ponto de partida.

      Gritar ao mundo, que estou bem vivo e de saúde,
      erguer-me com convicção, sempre que o mal atinge seu apogeu.

      Não importa o que perdi, fiz por merece-lo, mas amiúde
      conquistar, tudo o que um belo dia foi meu.

      Sei que será pedir muito, que o passado não volta mais,
      porém não custa tentar, quando se trata de minha sanidade.

      Assim devo, por maioria de razão, entregar meus ais,
      regendo a verdade, a fértil solicitude e a grande humildade.

      Sou como um estrangeiro, em meu próprio e querido país,
      votado ao abandono, de estigmas e preconceitos.

      Nem a terrifica prisão, corrompida e devassa, me quis,
      espancando-me noite e dia, por guardas eleitos.

      Então, por muito que me custe o abandono,
      voltarei a partir um dia, para a terra que me acolheu.

      Pois de agora em diante, serei eu o meu dono,
      que tudo o mais em vida, se me esqueceu.

      Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 11:02

   Vivemos num mundo cruel e desumanizado.
            Como cão sem osso fomos largados no deserto.

            Quem outrora caminhou connosco de braço dado,
            em lívidas estradas se perdeu. Nada mais de tão certo!

            E tudo é tão assim, estranho e bizarro.
            como numa feira de seres horríficos, esposados no chão.
            
            Hei-de lá ir um dia. talvez vá a pé, quem sabe de carro,
            só para testar a minha curiosa atenção.

            Singulares pessoas cumprimentam-me efusivamente.
            Em sua manifestação esquecem-se do preconceito.

            E entrando na tenda, um tanto displicentemente,
            pergunto-me a mim mesmo o que me vai dentro do peito.

            Começou o desfile desigual.
            elas são dançarinas, anões, pobres e ricos palhaços.

            Porque não haveria de me sentir igual,
            a quem, sendo diferente, não esconde seus embaraços?

            Jorge Humberto

 

publicado por SISTER às 11:02

   Tem vez que o dia me parece longo.
      E a noite é  igualmente sufocante!
      Sinto-me quase como um camundongo,
      Porque todos me querem bem distante...

      Ouço o zumbido de algum pernilongo...
      E de tão só nem sinto que é irritante.
      Povoa a madrugada o som do gongo,
      Que vem salvar-me sem ser estressante.

      Eu fico a imaginar que seja assim...
      A solidão... Qual monstro horripilante!
      Com seus ruídos vagos... Torturante!

      Mas são meros palpites para mim...
      Eu conheci algum dia esta senhora,
      Juntei-me à  poesia e ela foi embora.

    Tere Penhabe

 

publicado por SISTER às 11:01

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