Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

19
Abr 08

Ah! Este sentimento que dói na alma torna-se peregrino em busca de verdades , e de pares.

      Este, que me toma por vezes, transformando meu sorriso em lagrimas,

      Despojando minha alma, entregando-me ao charco das lembranças do passado ingrato.

      Retira-me as forças, deixa-me lançado ao chão, mergulhando ao poço infinito da busca, do calor, do beijo deixado, da lembrança que outrora me fazia astro.

      Nesta carência que domina a alma, que faz companhia a lagrima solitária, ao sono que se torna instrumento de fuga.

      Se for tu, amor, o balsamo das dores quando abandonas o coração ao relento, torna-se o pior dos carrascos a perfurar as entranhas, lançando ao vento do esquecimento o que foi constelação de luz e estrelas.

      Toma-me nesta carência absoluta, mas reina pouco, deixa tua marca, mas, abre meu coração e alma novamente para a esperança o sorriso o calor.

      Vem e faz teu papel, pois não tem força capaz de evitá-lo, mas, ao perceber que, mesmo assim vencido, não fui,

       devolve-me o amor puro, forte e senhor de tudo.

       Coloca ai, então, a carência nas geleiras do tempo,

      Pois, para ti vivo, contigo faço minha historia e por ti morrerei!

      

      Paulo Nunes Junior

publicado por SISTER às 07:00

Argênteo tornou-se o dia em que te vi
de ouro se pintaram os jardins, lá fora
na praça milenar, e o sol veio até mim
co, suas flamejantes luzes, de outrora

Tudo reluzia à nossa volta, olhei pra ti
e tu para mim, e teu riso sem demora
e toda precisão disse-me então assim
vem, meu amor e, partamos vida fora

Olhamo-nos uma última vez, partimos
de mãos dadas, e coração aí apertado
porque, enfim nosso amor redimimos

Oh, minha mais que tudo, o quão feliz
sou, por ter-te ser, sempre a meu lado
que, assim dita, nosso amor e o perdiz

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 06:59

Quem rouba uma arte doutrem, de antemão
se dá a esse exercício, que é senão um ladrão
sem vergonha ou bom senso ou credibilidade
e, em tudo que põe mão, seu nome falsidade

Pior quando diante das evidências julga razão
defendendo o iníquo nome  com a indignação
dos falsos profetas, omitindo aí toda verdade
pois palavra rarefeita é, o que usa, iniquidade

Gentinha assim, não carece doutros o perdão
mas pena e indiferença, a quem co dignidade
leva adiante, sua vida régia, sem contestação

Então temos de lutar, contra a escamoteação
eis sujeitos estamos, a toda a podre realidade
e, que anda, de boca em boca, de todo o vilão

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 06:58

   Bebi o pragmatismo estático dos teus olhos. Enquanto a tua sentença difusa vergava minha opinião. Esta minha vida se esgotando entre teus abraços, e discernimento ocultando-se, por receio da especulação proveniente destes marcantes lábios, que sempre me envolvem em intensa profundidade. Onde o desejo e sua liturgia, comandam o fremir de um espaço, limites, nesta hora! Meu bem; já se perderam. A porta abriu, eu você e um, porém. Um algo que se foi naquela estrela que nos seduziu. Viu! Como minha boca te encontrou.


Gerson F. Filho.

publicado por SISTER às 06:56

mi mundo lleno de canciones, musica y pinturas
no es un refugio para tu paso rápido
ni una colección para colgar de adorno

El Alba, el crepusculo y los recuerdos
son desde ahora para mi sola
mientras las rosas despierten los jardines
con sus aromas de besos eternos.

Hoy otra vez los paraisos
cierran puertas
a los absurdos inoportunos
mientras atardece nuestros corazones

Juzgaremos entonces
el desvalor
 de las lagrimas obligadas.

picamiel©

publicado por SISTER às 06:55

Deitado em discrepâncias,
Dedico-me a tua ausência.
Na usura das recordações.
 
Durmo entre contrastes,
Ultraje denso ao senso.
De um intenso diletante,
Da arte de me escrever.
 
Diluído em filigranas.
Que cobrem este papel,
Entre bazófias e letras.
 
Pobre esteta em estase.
Sem estema e sem fase.
Por não saber mais amar;
Cantilena de um coração.
 
Onde o borrifar do texto,
Sem jeito no contexto.
Supera a borda da ocasião.
 
Então, nem tudo foi em vão.
Poesia, utopia e pitadas de ilusão.
 
Gerson F. Filho.

publicado por SISTER às 06:55

Cai à noite tão faminta e cinzenta e risonha,

      despejando a feia fumaça da boca medonha,

      no seio doentio dos filhos dessa terra violada,

      avivando a fogueira na dança fria e macabra.

      

      

      O céu, igual ao relento embriagado em ódio,

      chora, desbotando a nativa e morta aquarela,

      descolorando o corpo do último pele amarela

      que morreu infectado pela febre do vil nióbio.

      

      

      Naquele canto, jaz um índio sólido e branco,

      estendendo a sua mortalha para a lua divina,

      a criança tristonha vê uma tribo de parafina,

      enquanto o lobo-guará, extinto, cai em pranto.

      

      

      No museu, a irrisão em um espetáculo cruel,

      encena-se a vida duma arara-azul de papel,

      o amor da seringueira, chora à sangradeira,

      e do cachimbo sem paz, ri o cacique de cera.

      

      

      O pau-rosa asperge o seu aroma sarcástico,

      e empalhado no galho o mico-leão-dourado

      ouve o sussurro do pálido menino assustado,

      orando a Tupã numa Amazônia de plástico.

      
Sandra Ravanini

publicado por SISTER às 06:53

Poderia falar o meu nome,

mas ninguém ia saber quem sou,

as letras são as mesmas de outros nomes,

os sentidos os mesmo de outras vidas.

 

 

Poderia caminhar até dar volta ao mundo,

diriam, que importa isso?

O sol dá voltas todos os dias e você não é nada,

nem muros têm a sua volta para protegê-lo.

 

 

Poderia ser pedra, areia, a cal do fosso,

gritar meus horrores, os piores pesadelos

e na manhã seguinte ninguém ia saber,

é, continuaria o mesmo desconhecido.

 

 

Poderia então escrever meu nome nas ruas,

candidatar-me a rei, a uma majestade qualquer

ou cantar em bares noturnos,

andar sujo, sem brilho, sem roupa talvez?

 

 

Poderia fazer tudo e ainda assim ninguém saberia,

importaria-se com meu sentimento, meu prazer,

com a vida que me carrega ou eu a ela.

Importa-me somente viver minha vida.

 
Caio Lucas

publicado por SISTER às 06:52

  Infinito são os caminhos
      são as trilhas de nossas vidas.
      Infinito são os obstáculos
      que se interpõe entre eu e você...

      Infinito são os questionamentos
      que tomam conta do meu pensamento
      quando na madrugada fria,
      coberta pela colcha de retalhos
      de minhas tênues recordações
      fotografo nossos caminhos passados
      e vejo tudo em preto e branco,
      apenas sombras....sem vida,sem emoções.

      Infinito são meus temores
      de que ao trocarmos nossa estrada,
      passamos a andar na contra mão
      e nosso amor, seja atropelado
      pôr uma inevitável colisão.

       Mas é Infinito  esse  meu amor que
      resiste a todas intempéries da vida,
      vencendo e transcendendo
      os labirintos escuros que
      tentaram me aprisionar.

      Superados os tempos difíceis,
       a calmaria que hoje reina em
      cada amanhecer,me dá a cada dia
      mais e mais a certeza verdadeira
      de que fomos feitos um para o outro
      e que nossas almas gêmeas se preparam
      para um novo reencontro
      dessa vez definitivo
      celebrar no infinito...

 Arneyde T. Marcheschi

publicado por SISTER às 06:51

És  meu amanhecer, meu aconchego
  A saudade que mora em mim
Ès minha razão, meu viver
 Ès meu querer...
 Meu desejo sonhado...
Meu amor esperado,meu amado...
  Adoro  tua voz sussurrando em meu ouvido
que me ama , que me deseja que sou tua
tua voz que desperta em mim
    sensações  tão diversas...
Sinto meu coração  bater forte
 minha emoção falando por mim
Sinto  que te quero com loucura
             Meus olhos refletem alegria...
Meu corpo desejo, meu coração amor
te amo,sem espera , sem distâncias...
Sem cobranças ...Sem medo , sem barreira
Apenas te amo ...

CliciaPavan

publicado por SISTER às 06:50

Meu coração é livre e despretensioso

De um porte olímpico e pagão

É malandro, folgado e manhoso

Cigano eterno, por convicção

 

Meu coração é um abrigo desmedido

De emoções constantes... coloridas

É dócil, sendo um tanto atrevido

Alegre, como são as margaridas...

 

Meu coração é rebelde, gozador

Travesso e também sentimental

É ardente, envolvente no calor

Do amor que lhe é próprio e natural

 

Meu coração é sensível e delicado

Extremamente sério, quanto as suas decisões

É desatento... É desmemoriado

É surdo e cego em suas paixões!

 

Meu coração, na verdade

É simples demais para querer rimar

É honesto e puro, em sua densidade

Etéreo demais para se aprisionar!

 


Priscila de Loureiro Coelho


publicado por SISTER às 06:49

Momentos a dois, dividindo os lençóis!
      Sinto teus toques a abrir meu coração,
      Nossas libidos entram em convulsão,
      Nos entrelaçamos qual dois caracóis.

      Explica-me:... De qual estrela tu vieste?
      Na arte de amar, a ti ninguém supera...
      O que te deixa tão "sexy" à minha espera?
      De onde tu trazes essa magia inconteste?

      Eu vou às nuvens quando tuas fantasias
      Se materializam à minha presença,
      És tu dotada de uma volúpia imensa,
      Bem mais forte do que mostras nas poesias.

      No auge do amor, bem nos momentos a dois,
      Vejo tua anatômica nudez, frenética;
      Tão linda, nos moldes de tua nudez poética...
      E não deixo ficar nada pra depois.

      Momentos a dois, após o ato de amor...
      Teu rosto dócil repousando em meu peito,
      Carinhos mútuos nas delícias do leito,
      Beijo ao final... e sono reparador.

      Lorenzo Yucatán

publicado por SISTER às 06:49

Como são belas as flores,
              a rosa, é para os amores, a alegria
              das inesperadas surpresas.

              Ela é o despertar da latência das dúvidas
              o renascer da emoção
              e a esperança da volta de um distante amor...

              A rosa tem a sutileza de um carinho,
              ela faz relembrar o amor distante
              e a fragância da saudade...

              Que seriam dos casais enamorados
              sem a presença das flores!
              Na distância não se acariciariam os amores...

              Mando para você uma flor,
              sinto de você doídas lembranças,
              receba-a como símbolo do meu amor...

              Tarcísio Ribeiro Costa

publicado por SISTER às 06:48

 "...Nos braços da poesia

      Já fui nota e fui canção

      Já fui chuva e tempestade

      Já fui vento e furacão...



      Fui musa e fui  poeta

       Fui desafeto e paixão

      Fui várias em uma só

      Fiz da poesia um laço

      E de mim

       um grande nó..."


  Sonia Pallone

publicado por SISTER às 06:47

pelo que os meus olhos lhe dizem
pelo que os meus lábios te suplicam
pelo meu coração que te venera
pela minha alma que te implora
cada suspiro do seu amor.

Pepita Benetti

publicado por SISTER às 06:47

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