Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

08
Abr 08

Você não sabe de nada
  nem saberá o que
  resultou da tua ausência,
  noites em claro, fantasmas,
  me perdi em meu mundo de demência.

  Você não sabe de nada
  e nem saberá sobre o
  sofrimento que me envolveu,
  das veredas por onde caminhei,
  da tristeza que se apossou de mim,
  das feridas que só eu cuidei
  que só eu conheci e ai, aquela
  tortura que só eu experimentei.

  Você não sabe de nada
  e nem saberá o quanto foi
  que implorei, a tua presença,
  que falta fez, o desespero que
  embalou meu coração e
  como aqui te desejei...

  Você não sabe de nada
  e nem saberá sobre a
  importância de tua presença
  em todos os momentos,
  e que a fúria do teu  desamor
  não permitiu ver
  o nosso desmoronamento.

  Não saberá do vago aroma
  de magnólia, a fragrância
  deliciosa de mulher que você deixou...
  que saudade...que distância...

  Não! Você nada sabe
  e não saberá que entre
  lágrimas eu te chamei...
  e nunca saberá que extenuado
  adormeci escondido no obscuro
  da existência abraçado ao teu amado vulto.



Wilson de Oliveira Carvalho

publicado por SISTER às 07:32

Desculpa, amada, algum desentendimento
      que, tenha feito surgir, em tua mente, pura
      sabes é tudo desconexo mal entendimento
      que ainda trago das ruas vertente bem crua

      E nunca num poema meu verás vil alimento
      que, quem ama, como eu amo, não descura
      do grandioso amor, ter o são discernimento
      de sua partilha em comum de tudo que dura

      E sei que nem sempre reajo de devida calma
      maldade minha não é, acredita, quando digo
      não ser esse meu carácter, assim creias alma

      de minha vida, que te amo, como a ninguém
      amaria jamais; vê-me antes, como ser índigo
      uma planta, que espera por ti., sabê-lo bem

      Jorge Humberto

publicado por SISTER às 07:31

 Amor tão sereno, quanto pretendido,
      vivência fluente que me traz aqui vivo
      não foras tu e nada mais compensaria
      assim este sentimento de pura alegria

      Nada neste mundo, qualquer sentido
      traria a meu ser amado, sequer olvido
      um momento, chegado que foi aí o dia
      em que para deleite meu te conhecia

      E nada mais foi como antes ou depois
      tanto me deste que julguei aqui sonhar
      como seria bom caminharmos os dois

      Muitas são as crenças que carregamos
      nosso bem-querer de querer partilhar
      o que não sendo em vão bem cuidamos

      Jorge Humberto

publicado por SISTER às 07:31

Não adianta agora chegarem mil versos,
que falem do amor em silêncio.
Este amor nunca sobrevive,
 pois como uma plantinha frágil,
o amor precisa de nutrição diária,
regas frescas e o carinho dos raios do sol
suavizando as arestas do cotidiano,
refrescando as folhas do amor_amizade,
fortalecendo o caule da relação afetiva,
que suga da raiz o seu sustento,
para que cresça forte e saudável.
Um silencioso amor assim desejado,
só pode vir da alucinação dos sentidos.
De um platônico querer,
que ao mesmo tempo receia diluir-se no amor,
em toda a sua plenitude de realização.
Ou então foi unilateral todo o sentimento,
toda a expressão das emoções iniciais,
ainda que por meios virtuais.
Num vaso de barro, moldado com afeto,
plantei carinhosamente a sementinha amorosa.
Num momento de desentendimento,
em monólogos não obtiveram respostas,
o silêncio se fez pesado, regado com a indiferença.
Ainda assim cuidei da semente, por mais um tempo.
Surgiu um brotinho, mas de tão frágil coitadinho,
murchou em poucos dias.
Esperei que tu viesses, dia após dia..
Uma palavra, um gesto apenas,
sinalizaria algo, porém...
Os dias se passaram,
passeastes sozinho ao sol forte,
depois com o guarda-chuva, corrias da mau tempo
desviando-se das poças d`água..
Aliás acho que nem menino você foi;
tens medo de pisar descalço nas poças d`água,
embora convides todos a fazerem isso...
Belas palavras, significativos versos
que não aplicas a ti mesmo, para seres
um pouco mais feliz, um pouco mais contente.
Me perguntei o que tanto receias,
para agir deste modo...
mudar tanto em tão pouco tempo...
Mas compreendi que às vezes
a nossa carência afetiva se torna tão funda,
que se busca qualquer vaso, até xaxim serve...
e se coloca alguma providencial semente
e se espera que cresça e vingue formosa,
para que possamos nos deleitar com as flores,
comer seus saborosos frutos,
deliciar-se com o seu aroma,
e depois recostar na rede,
fechando os olhos e sonhar
que estamos juntos...
Juntos???
É uma piada, um blefe,
um desconcerto!
Sinto muito, mas agora é tarde demais!
Não há retorno de algo que nunca existiu.
Um amor abortado logo de início,
que nem teve tempo de ser gestado
com carinho e cuidados,
com abraços reais e doces beijos..
Não meu amigo poeta,
continua com a tua poesia, quanto a mim..
A plantinha já murcha, larguei o vaso boiando
nas águas do rio de lágrimas em que quase me afoguei.
Mas Deus sempre foi bom comigo,
e logo me colocou ao abrigo!
Com o coração em paz e recuperado,
olho para a linha do horizonte
e vislumbro novos matizes do amanhecer.
Outros sabores mais inebriantes, 
 um perfumado aroma de sândalo,
a me envolver docemente, vagarosamente.
As flores do campo alegres e alvissareiras
saudaram hoje a minha caminhada.
Agora não mais carrego o cesto de tristeza,
muito menos o entrelaçado de mágoas,
por ter me sentido mais uma vez rejeitada.
Você que tanto me acolheu,
em momentos de poço sem fundo,
nem deverias ter tentado,
abrir as portas do meu mundo.
Passaste igual um cometa em desvario,
e nem sequer me abrigaste do frio,
depois de tantos verões e primaveras
traçando planos, sonhando quimeras.
Olho e nem vejo mais o quanto te desejei...
Olho em meu entorno.
Nem sombra de um sentimento que penso,
foi apenas por mim alimentado.
Saibas meu amigo, que a hora de chegar perto,
já foi há tanto tempo, que o bendito esquecimento,
me abraçou com toda força,
fazendo com que eu esquecesse definitivamente o teu endereço!
Então, de um amor abortado, nada mais se pode esperar!
Que o nosso ventre esteja pronto para uma nova semente,
que traga sobretudo muita Amor, Alegria e Felicidade.

Guida Linhares

publicado por SISTER às 07:29

 Te sinto
       do outro lado
      da tela
      do meu computador
       como algo
       que sem ver
      é presente
       em silencio
       esperando
       minhas palavras
      escritas
      que te tirem
       de tua
      melancolia

       te escrevo
       ola!
       e pressagio
       um entrecortado
      respirar,
       meditas,
       pensas
       em como será
       aquele
       que desde
       alguns dias
       se introduz
       nem sua csa
       em silencio
       dando
       palavras
      de alento
       a teu maltratado
       coração.

       Um coraçãozinho
       se introduz
      em minha tela
      é tua resposta
       a tanta
       desesperança
       querendo-me
      mostrar
       quão bela
      é a noite
       quando do outro
       lado me pressentes
       e entre ambos
       se produz
       essa mimíca
       de palavras
       escritas
       que são
       transformadas
       em imagens
       belas
       por nossos
      corações

       As vezes
       fica um longo
       silêncio
      e pensamos
       como será
       tão somente
      un momentoum momento
       se nossas
      vidas
      e encontrassem
       e soubessem
       dar-se
       como agora
       nesta
      tela
       sem palavras
       os mais belos
       sentimentos.

       Tu lês
       do outro lado
      e esperas
       que ao marcar
       de tua tela
       te mostre
       meu pensar
       sorries
       se logo calas
       sabendo-se
      ditosa
       por que alguém
       que sómente
       sabe seu nick
       se mostra
       e se dá
      com seu
      pensamentos
      e sonhas
       como será
       se um dia
       nossas
        vidas
      decidem
       que se têm
      que encontrar



      como será o momento que tivermos que nos encontrar...?

 tandytogonzalo

publicado por SISTER às 07:27

A harpa toca suave,
      suave como o amor,
      amor que me invade
      "Quo vadis?" ó minha dor.

      A dor já se evade,
      no jardim renasce a flor,
      a harpa toca suave
      suave, como o amor

      Afastam-se os entraves
      brilha o sol, com vigor.
      Nessas notas tão graves,
      soa a paz, pois, o amor,
      a harpa toca suave.


      Jorge Linhaça


publicado por SISTER às 07:27

                         Caminar por la vida...
                          Son tantos los caminos
                          caminos suaves... también los...
                          leves y alegres caminos.

                          así como los caminos difíciles
                          caminos tristes, o sinó
                          aquellos que dañan los piés
                          o los sombríos, que encurralan el alma

                          Caminos que cambian, de la noche al día
                          caminos con brisas que acarician
                          a los caminos de los vientos frios
                          con gotas de lluvia que parecen agujas

                          Caminos que elegimos,
                          sin saber como serán, o qué nos reservan
                          antes de las primeras curvas,
                          o el camino después de la linda colina.

                          Serán buenos, serán malos
                          Serán de tristezas, serán de alegrías
                          de depresiones o de euforias,
                          quien sabe de felicidad... o de lágrimas

                          Son los caminos de la vida
                          ¿destinados o elegidos?... quien sabe...
                          Desde que no se vaya solo
                          Será soportable, sea cual fuere la bajada

                          Por esto sigo mi camino
                          al lado de quien me quiere
                          pues siempre nos daremos las manos...
                          Manos de amor, de comprensión... manos del corazón...

                          Joe'A
publicado por SISTER às 07:26

Um amor que nasceu para ser estrela
veio, marcou e passou...um cometa se tornou
tanto sofrimento causou,
quando sua cauda pelo céu riscou

Como uma cauda de gases, esse amor se dissipou
pelos poros evaporou causando tanta dor
exalando com vapores de sangue do coração
saindo em punção, abrindo feridas que nunca cicatrizarão

Ela como cometa passou,
atropelando meu amor
me deixando as dores das saudades
apagando as luzes da ilusão com decepção

Aborto da mais bela concepção
um amor perfeito natimorto
como o sonho da bela flor
que morre ainda em botão

Na constelação da imaginação
as flores das lembranças nos espinhos da desilusão
empaladas até o mais profundo da alma
nos estertores dos desamores

No cometa confundido com estrela
se foi sonhos, fantasias e esperanças
que embaçaram com lágrimas ferventes da paixão
meu sonhador e míope coração

Que suplica aos céus um cometa
que se torne estrela do seu firmamento
que pisque para sempre no seu sentimento
que pulse, que brilhe no seu infinito...

Joe'A

publicado por SISTER às 07:25

Juíza de mim mesma condeno-me a viver

      sem defesa aos teus olhos não por ter pecado
      mas, por te amar com tanta paixão.

      Apoderei-me ilegalmente do teu coração,
      e ousei retirar, deste, todos os direitos
      que qualquer outro teria de pulsar em liberdade!

      Por amor, eu o acorrentei ao meu
      tornando-o objeto de meu desejo
      exigindo retribuição!

      Mesmo sem ferir a tua carne, sem arrependimento
      confesso  que, deliberadamente,
      enveneno teus pensamentos a cada instante que sorrio!

      Entre afagos, eu advogo em causa própria,
      ciente de tudo que faço, com muito prazer
      desejando ao teu lado ser feliz!

      Não confesso, pedindo para ser perdoada
      quero ser eternamente condenada
      pela esperança de, também, ver-te feliz
      a te amar e ser feliz!

       
   Schyrlei Pinheiro

publicado por SISTER às 07:25

- Bom dia meu amigo Pé Esquerdo!
- Bom dia Pé Direito!
- Dormiste bem?
- Mais ou menos, fui mordido à noite!
- Como assim? Mordido como?
- Sei lá, estava quase pegando no sono e senti
uma mordida no meu dedão do pé...
- Nossa, vai ver era algum pernilongo..
- Não! Tenho certeza que não era! Foi uma mordidinha carinhosa!
- Mas escuta aqui Pé Direito...o que vem a ser uma mordidinha carinhosa?
- Bem é como direi...assim uma dentadinha de leve, bem suave, que arrepia o pé inteiro.
_ Hummm...também queria ser mordido assim...tô com inveja, mas uma boa inveja...também quero uma mordida dessas!
_ Não fica assim não, quem sabe da próxima você será o felizardo, afinal também tens direito, fazes parte da mesma dona, e ela bem..ela..rsrsrs..nem vou falar nada p`ra não ser enxerido...rsrsrs..ela me põe de molho na água gelada se eu contar...ela é brava viu???
- Ah! que maravilha Pé Direito, tenho chance de uma mordidinha dessas? Vou esperar com ansiedade, será que vai ser esta noite?
- Sei não, Pé Esquerdo só sei que é bom demais, a gente adormece sentindo um carinho no dedão do pé...sabe que os outros dedinhos ficaram todos alegrinhos?
- Verdade? Então foi uma mordidinha especial, que nem quando joga pedrinha no lago e fica cheio de círculos em volta? Hum!! Deve de ser muito gostoso! Também quero!!!
- Isso mesmo Pé Esquerdo, voce pegou o espírito da coisa boa de se viver...você nem imagina..a minha dona dormiu igual um anjo embalado nos braços de Deus...e até sonhou coisas lindas...
- Hum! Sonhou é??? E você sabe o que ela sonhou?
- Sei sim, mas ela não vai gostar se eu contar.
- Conta vai, fica entre nós e a Globo...venderei os direitos todos e quando ela se der conta, já estará nos noticiários, mas aí será tarde demais...
- É mas deste jeito eu não conto não...porque gosto muito dela...ela cuida de mim e voce está querendo arrumar "arenga" pra ela.
- Claro Pé Direito, você sabe o que ela fezcomigo? Antes do Natal? Comprou uma sandália rasteirinha e ficou andando quilômetros a não acabar mais, e um galinho que chamam de "esporão" * fez morada no meu calcanhar e judiou de mim demais da conta. Além do mais, ela não tem parada e saiu pulando Carnaval, e eu todo dolorido e ela nem teve dó de mim....conto sim pro mundo inteiro ouvir e ela vai ver só...já nem cuida mais de mim direito e o galinho tá lá quietinho....e ela todo dia inventa longas caminhadas...e sei que vai judiar de mim de novo...
- Calma Pé Esquerdo, ela cuidou de voce direto esse tempo todo, não seja injusto.
- Pois é, você veja que não tenho muita sorte não...nem uma mordidinha pra alegrar meus dedinhos...mas você sabe de uma coisa que vi ela fazer, quando ela vai deitar?
- O que você viu, veja lá o que vais contar, tem gente ouvindo...as paredes tem ouvidos.
- Te conto baixinho: a nossa dona morde o travesseiro, depois de colocar os outros três em volta...ela fica parecendo uma ilha cercada de travesseiros por todos os lados...e depois de morder o coitadinho, ela adormece abraçada nele...
- E voce fica espiando  né? Eu nestas alturas já estou dormindo, porque realmente ela cansa demais a gente...affe como anda e ainda com sandália de plataforma...você imagina que ela fez a Caminhada Histórica no Centro de Santos, pra mais de três quilômetros, com uma sandália preta de dedo e solado de madeira e ainda tirou foto, sei lá pra quê? Convenhamos que ela é meio doida...estava no bonde turístico fotografando tudo e todos e de repente baixou a máquina e fotografou nós dois e a família dos dedos toda...tremi nas bases, pensei o que será que ela vai fazer com esta foto?
- Pois é Pé Direito, ela tem umas idéias meias esquisitas, mas depois ela junta tudo num balaio só e sai por aí fazendo o que ela chama de meus rabiscos..
- Ah! Sim...e desta vez seremos os personagens principais. Mas o que será que ela vai contar de nós?
- Você não está sentindo Pé Direito? Ela está contando da mordididinha carinhosa que você recebeu, sabes porque?
- Porque ela gosta de mimar os amigos e quando descobrir quem deu a mordidinha, ela vai ficar toda contente e feliz e vai querer fazer um carinho na pessoa tão especial. Então ela tá aprontando de novo né? Sei não, mas essa música...rsrsrsr..já deu o que falar, metro e mais metro de ocnfusão..
- É verdade pé esquerdo, mas ela tem bom coração.
- É isso ela tem, mas vamos colocar nossas barbas de molho....que não se sabe o que virá por aí...pode sobrar pra nós dois.
- Bem, Pé Esquerdo, eu estou tranqüilo, porque a mordidinha teve um efeito tão repousante, que ainda estou em estado de alfa e nem quero sair dele...sonho por sonho, prefiro a real mordidinha de quem sabe fazer a hora de agradar uma amiga, sendo gentil e carinhoso.
- Nossa Pé Direito, ela já nos colocou em movimento, sinta a areia fofa da praia, ah! que delícia...isso eu gosto!
- Eu também, eu também...coisa boa de se viver! Ela só nos dá alegrias!!!!

Guida Linhares

publicado por SISTER às 07:24

 Carta por um adeus...... sem despedida?
      Esquecer-te é como querer duvidar :que existem coisas impossiveis...

       de esquecer, é como sentar-me e escutar o mar, na solidão

      e querer apagar sua beleza tao somente ao fechar os olhos.

      Soa triste tenta-lo.

      Esquecer-te não é o que anseio.

      Pensar que a vida é tão somente  correr sem olhar para trás,

      é o pior que se faz.

       Esquecermmos o passado?,

       e esquecer-te,

      não é viver.

      Onde

        ficaram aqueles paragrafos de ternura

      que algum dia escrevemos desde o fundo dos nossos corações?

      Onde ficou aquele passado.

      Em que algum dia fui algo,,

      algum dia floresci...

      mas, junto a ti.

      Agora não sou mais que um local deserto esquecido,

      seco e triste porque ja nao existe quem o regue

       com mãos santas, com mãos puras... tuas mãos .

      Quando sentia o estomago contorcersse por dentro

      como se fosse te ver pela internet,

       essa sensação de querer tocar o céu ao pronunciar teu nomes,

      essas ganas de beijar-te, que se foram ao nada...

       onde ficou aquela felicidade que sentiamaos ao nos saudar,

      aquela sinceridade com que falavamos... te amo,

      Lembra-se dquele primeiro te amo, ao telefone?

      O lembras?,

      onde ficou?

      Hoje vejo que já não estás em minha vida ,quero dizerte que estranharei,

      que extranho essa amizade que um dia tive...

       agora que o amor nao me sorrir,

      que não existe uma voz que me diga que me quer...

      hoje que não estás, solto um suspiro ao vento...

      e nele vai teu nome.

      Lembranças...

      somente lembrançaos são o que me unem a ti,?

      Lembranças que ao evoca-las me partem a alma

       que nao faz mais que ansiar-te, lembranças.

      .. que me ligam mais a ti.

      desculpa estas linhas,

      pouco devem te importar importar...

      desculpa a esse tonto que sou, querendo chorar ,pois estou muito sensível .

      quem sabe deus nao torne tanta coisa possivel

      que hoje julgo impossivel

      mas de um coisa eu sei

      jamais te esquecerei....



      

      Scinti

publicado por SISTER às 07:23

Gosto de voce de graça
            gosto de sua companhia
            gosto de sua inteligência e humor picante
            gosto de sua presença e sorriso

            Gosto dessa nossa amizade
            despretensiosa, graciosa
            muito bom gostar de voce
            um gostar de bem querer

            De me preocupar com seu humor
            de desejar sempre seu bem estar
            de saber de suas ansiedades
            de ouvir seus queixumes

            De me preocupar com suas preocupações
            de participar dos seus problemas
            Também gosto de lhe ver bonita
            charmosa e bem vestida

            Gostoso massagear seu ego
            e de enfeitar sua vaidade
            sinto orgulho por ser seu amigo
            Porque simplesmente gosto de voce

            Joe'A

publicado por SISTER às 07:23


                Só a leve esperança em toda a vida Disfarça a pena de viver, mais nada;
                Nem é mais a existência, resumida,
                Que uma grande esperança malograda.

                O eterno sonho da alma desterrada,
                Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
                É uma hora feliz, sempre adiada
                E que não chega nunca em toda a vida.

                Essa felicidade que supomos,
                Árvore milagrosa que sonhamos
                Toda arreada de dourados pomos,

                Existe, sim: mas nós não a alcançamos
                Porque está sempre apenas onde a pomos
                E nunca a pomos onde nós estamos.

                - II -      

                Eu cantarei de amor tão fortemente
                Com tal celeuma e com tamanhos brados
                Que afinal teus ouvidos, dominados,
                Hão de à força escutar quanto eu sustente.

                Quero que meu amor se te apresente - Não andrajoso e mendigando agrados,
                Mas tal como é: - risonho e sem cuidados,
                Muito de altivo, um tanto de insolente.

                Nem ele mais a desejar se atreve
                Do que merece; eu te amo, e o meu desejo
                Apenas cobra um bem que se me deve.

                Clamo, e não gemo; avanço, e não rastejo;
                E vou de olhos enxutos e alma leve
                À galharda conquista do teu beijo.

                - III -     

                Belas, airosas, pálidas, altivas,
                Como tu mesma, outras mulheres vejo:
                São rainhas, e segue-as num cortejo Extensa multidão de almas cativas.

                Têm a alvura do mármore;
                lascivas Formas; os lábios feitos para o beijo;
                E indiferente e desdenhoso as vejo
                Belas, airosas, pálidas, altivas... Por quê?

                Porque lhes falta a todas elas,
                Mesmo às que são mais puras e mais belas,
                Um detalhe sutil, um quase nada:

                Falta-lhes a paixão que em mim te exalta,
                E entre os encantos de que brilham, falta
                O vago encanto da mulher amada.

                IV     

                Eu não espero o bem que mais desejo:
                Sou condenado, e disso convencido;
                Vossas palavras, com que sou punido,
                São penas e verdades que sobejo.

                O que dizeis é mal muito sabido,
                Pois nem se esconde nem procura ensejo,
                E anda à vista naquilo que mais vejo:
                Em vosso olhar, severo ou distraído.

                Tudo quanto afirmais eu mesmo alego:
                Ao meu amor desamparado e triste
                Toda a esperança de alcançar-vos nego.

                Digo-lhe quanto sei, mas ele insiste; Conto-lhe o mal que vejo, e ele, que é cego,
                Põe-se a sonhar o bem que não existe.

                V     

                "Alma serena e casta, que eu persigo
                Com o meu sonho de amor e de pecado; Abençoado seja, abençoado     
                O rigor que te salva e é meu castigo.

                 Assim desvies sempre do meu lado
                Os teus olhos; nem ouças o que eu digo;
                E assim possa morrer, morrer comigo
                Esse amor criminoso e condenado.

                Sê sempre pura! Eu com denodo enjeito
                Uma ventura obtida com teu dano,
                Bem meu que de teus males fosse feito".

                Assim penso, assim quero, assim me engano
                Como se não sentisse que em meu peito
                Pulsa o covarde coração humano. 
                Vicente de Carvalho

publicado por SISTER às 07:22

Tenho muito medo
das folhas mortas,
medo dos prados
cheios de orvalho.
eu vou dormir;
se não me despertas,
deixarei a teu lado meu coração frio.

O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !

Pus em ti colares
com gemas de aurora.
Por que me abandonas
neste caminho ?
Se vais muito longe,
meu pássaro chora
e a verde vinha
não dará seu vinho.

O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !

Nunca saberás,
esfinge de neve,
o muito que eu
haveria de te querer
essas madrugadas
quando chove
e no ramo seco
se desfaz o ninho.

O que é isso que soa
bem longe ?
Amor. O vento nas vidraças,
amor meu !
Federico Garcia Lorca

publicado por SISTER às 07:20

Abril 2008
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