Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

04
Abr 08

Não me procure na ilusão.
      Sou pó, sou vida, sou razão,
      certa que meu amor
      não morrerá;
      ele renasce a todo instante,
      e se multiplica antes de evaporar no ar,
       como a fumaça desaparece,
      mas não esquece a brasa viva,
      que continua a queimar
      o certo e o errado,
      que eu faço e refaço,
      sem ter medo de amar.
    
Schyrlei Pinheiro

publicado por SISTER às 08:17

Dificuldades e empecilhos,

      

      Aflições desatadas,

      

      Provações imprevistas.

      

      Tristezas e amarguras,

      

      Farpas de incompreensão,

      

      Contratempos e lágrimas,

      

      Desastres iminentes,

      

      Problemas e conflitos.

      

      

      

      Quando essas sombras apareçam,

      

      Ora e silencia,

      

      Guardando tolerância;

      

      Se possível, nada digas, servindo para o bem

      

      Sem que te queixes de ninguém.

      

      

      

      Então perceberás

      

      Que te encontras em paz

      

      E que uma luz vem vindo

      

      Para auxílio de todos...

      

      

      

      Assim será sempre,

      

      Porque em todas as crises.

      

      O Céu apaga as horas infelizes,

      

      E se calas e esperas, na fé que já te alcança,

      

      Com mais imediata segurança,

      

      Deus permanece agindo.

       

       

       

   Francisco Cândido Xavier.

publicado por SISTER às 08:16

Passeava, uma bela princesa,
      pelos bosques, em busca do amor,
      sonhando um príncipe encantador,
      que acabasse com sua tristeza.

      Um pouco mais adiante encontrou,
      um sapo, de altiva realeza,
      Conto de fadas! Lembrou com presteza,
      e a boca do batráquio beijou.

      Mas, oh! Qual não foi a sua surpresa,
      o sapo, igual, na mesma, ali ficou.
      A dama, que possuia riquezas,

      Nem mesmo assim , a toalha jogou,
      cirurgia plástica...que beleza...
      o sapo, em principe transformou.

Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 08:15

Abrasileirando um tantinho,
            Bom Dia
            gente amado do meu cantinho!
            Meu nome é Levíssima, a metida do pedaço.
            Nem preciso dizer, porque me chamam assim..
            Talvez seja por conta das minhas toneladas...
            Meu corpo é todo grandão,
            mas positiva é a minha mente.
            Trago amor e leveza no coração.
            Vocês nem podem imaginar o que seja o meu abraço.
            Ah! Mas podem sim!É só olhar pra mim...
            Sei que não posso disso,sou gorducha de ponta a ponta...
            Mas meus queridos migos e migas,
            sabem porque saltito de um lado pro outro?
            Na verdade sem querer fazer intrigas,
            procuro ver na telinha amiga,
            o sol dos meus dias, o querido Romeu.
            Mas gente confesso,
            que às vezes penso que ele
            não seja lá muito boa companhia,
            e nem está mais "a fim de mim!"
            Quase sempre está ausente,
            nunca responde o que eu pergunto..
            vive sem tempo o coitado...
            ele pensa que me engana,
            mas acho que sei do que se trata...
            é infiel esse meu namorado.
            Vive ciscando em tudo quanto é mato,
            isto ciberneticamente falando,
            sem contar do mundão onde vive..
            Affe!! e ainda se diz muito isolado!!
            Carência e pensa que acredito
            em toda a sua indolência...
            Isso é manha só pra pedir colo
            ganhar cafuné e beijinhos,
            que sou toda carinhos.
            Mas dá até raiva,
            eu aqui fazendo muxoxo,
            quando ele nem me liga mais.
            Às vezes penso: -isso não é vida!
            Preciso ao meu cotidiano, emprestar leveza!
            Sei que sou dotada de natural beleza.
            Mas pra ele? Sei lá...
            Vejam se estou certa?
            "Pesadona pra caramba",quero
            algo bem levinho, palavras de carinho.
            Não sei onde foi que eu li sobre opressão?
            Já lembrei...
            Foi na obra de Milan Kundera
            A Insustentável Leveza do Ser *
            e lá dizia muitas coisas
            Dizia que o peso da vida,
            está em toda forma de opressão.
            Que só a vivacidade e a mobilidade
            escapam ao terrível peso..
            e todo o restante com o tempo
            perde a leveza, fica pesado demais.
            Assim penso que
            depois que Romeu saciou sua leve curiosidade
            e sem coragem de me dizer a verdade,
            fica a me oprimir através do silêncio..
            Não seria maquiavélico demais
            a atitude do meu pretendido por mim...amado!!!
            Meu Romeu, pretendido por mim...
            Acorda antes que seja tarde..
            Já estou de olho no Manézinho,
            no Jovelino, no Ermengardo
            e todos eles me mimando demais da conta.
            Todos são peso_pesados,
            tudo na medida certa...
            Quer saber de uma coisa,
            você mesmo me dizia
            que tudo tinha a hora certa
            p`ra acontecer...
            Acho que chegou a hora do Adeus,
            fique lá com os sonhos teus.
            De você não quero mais nada,
            nem que eu chore na madrugada!
            Passe bem, muito obrigado
            por não ter me escolhido..
            preferindo outra namorada.
            Mas também não fiques triste!
            Não vou jogar tudo fora.
            Alguns momentos foram bons demais...
            ficarão guardados viu Romeu,
            no relicário do coração.
            Ainda bem que não me chamo Julieta,
            pondo fim aos meus dias,
            por tanta agonia!
            Romeu, sejas bem feliz,
            mas cuidado onde metes teu nariz...
            Conheces o ponto cego?
            Exemplo> Aquele que fica nas colunas
            do carro no meio do trânsito,
            quando olhas no retrovisor
            e não enxergas o todo na tua volta?
            A desatenção faz a hora da trombada,
            e então meu caro Romeu,
            ficas sem nenhuma namorada.
            solitário e sem mais nada.
            Mas isso é um problema teu,
            não és mais o meu Romeu!!!
            FIM


    Guida Linhares


publicado por SISTER às 08:14

Sólo tu...apenas tu
                      Ayer y hoy
                      para  dejarme
                      así como diré,
                      media feliz
                      media contenta.


                      Y yo...si allá
                      voy percibiendo
                      aqui y allí sensaciones
                      de cuando hablas
                      juegas y enrollas....
                      ah como enrollas...rsrsrs


                      Ni yo mas...
                           ni mas tu...
                      en una suma que no divide
                      apenas multiplica
                      lo mejor de nosotros
                      y disminuye la tristeza
                      y nunca
                      estamos solos

                      Tu tienes a mi,
                               Y yo tengo a ti,
                      hasta que apague
                      el fuego de la passión.


  Guida Linhares

publicado por SISTER às 08:13

As emoções, vem em leques coloridos...
      São tantas imagens sobrepostas,
      tantas as opções de respostas
      entranhadas em cada sentido.

      São tantas as ocasiões inusitadas,
      tantas respostas sem coerência,
      tornando culpada à inocência,
      como fossem elas premeditadas.

      São como este soneto desconjuntado,
      com as sílabas variando a cada verso,
      há quem o veja como inspirado

      Outros o julgarão feio, incorreto...
      é o leque das emoções exemplificado,
      cada qual sente o que acha certo.


    Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 08:09

Que o mundo foi e será sempre uma porcaria
isto eu já sei;
em quinhentos, seiscentos
e em dois mil também;
que sempre houve gatunos
maquiavélicos e trapaceiros   
satisfeitos e amargurados
autenticos e dúbios,
mas o seculo vinte é um desdobramento de maldade insolente
já não existe quem negue;
vivemos envolvidos em um merengue
e no mesmo lôdo, todos, manipulados.

Hoje dá no mesmo
ser direito ou traidor,
ignorante, sabio, gatuno,
generoso, larápio.
Tudo é igual; nada é valorizado;
dá no mesmo ser um burro ou um grande professor.
Não há aplausos,  nem escalões;
os imorais nos têm nivelados.
Se alguem vive na impostura
e outro rouba em sua ambição,
dá no mesmo se és um padre,
vigarista, trapaceiro,
descarado ou vagabundo.

Que falta de respeito,
que atropelo da razão;
qualquer um é senhor,
qualquer um é ladrão.
Mezclaos com Stavisky,
van Don Bosco e a Mignón,
dom Chicho e Napoleão,
Carnera e San Martin.
como na redoma irrespirável
dos cambalachos
se tem mesclado a vida,
e ferida por um sabre destemperado
vê chorar a Biblia frente a um inferno.
Século vinte, cambalacho
problemático e exasperado;
quem não chora, não mama,
e quem não rouba é um idiota.
Da-lhe uma esmola, dá-lhe que se vai,
que lá no inferno vamos nos encontrar.
Não pense mais, deixe para lá,
que a ninguém importa se nasceste honrado.
Tanto faz trabalhar
noite e dia, como um boi,
ou viver do trabalho dos outros,
que o que mata é o que cura
ou se está fora da lei.

Enrique Santos Discépolo.


publicado por SISTER às 08:07

Eu fiz um poema belo

e alto

como um girassol de Van Gogh

como um copo de chope sobre o mármore

de um bar

que um raio de sol atravessa

eu fiz um poema belo como um vitral

claro como um adro...

Agora

Não sei que chuva o escorreu

Suas palavras estão apagadas

Alheias uma à outra como as palavras de um dicionário

Eu sou como um arqueólogo decifrando as cinzas de uma

                                                            cidade morta.

O vulto de um velho arqueólogo curvado sobre a terra...

Em que estrela, amor, o teu riso estará cantando?

 

Mario Quintana

publicado por SISTER às 08:06

Chorai águas salgadas

nesse leito barrento

para os meus olhos de hoje

lágrimas e lamento.

 

Chorai pela saudade

perdida ao pôr do sol

no limpo igarapé

resgate sem anzol.

 

Chorai pelos peixinhos

traíras e acarás

de murerus e aquários

das piabas nos puçás.

 

Chorai por nossos veios

ruas-igarapés

cantou o poeta Élson

veias de nossos pés.

 

Nossas estradas de água

de ubás e de catraias

passeio daquela moça

de anágua de cambraia

 

Águas de nossas férias

de alumbrada paixão

leseira de menino

rendido em sedução

 

Chorai por essas pontes

Romanas e a Cabral

onde Astrid avistara

fera em fundo perau

 

Chorai menina Amélia

chorai Maria Clara

choro da vez primeira

choro de quem amara

 

Hoje só a lembrança

desse hábito antigo

de águas para banhar

Manaus e seu umbigo

 

Chorai por essas águas

nosso banho diário

águas de nossa fome

no almoço solidário

 

Chorai bodós na lama

choro dos alagados

chorai pelos torós

febre dos flagelados

 

A bênção São José

da Barra do rio Negro

peça à Nossa Senhora

que leve esse exaspero

 

Convoque São Raimundo

mais São Jorge Guerreiro

nossa virgem da Glória

que lavem meu desespero

 

Se a reza não der jeito

dará a voz unida

dos muitos esquecidos

da cidade e da vida.

 

Termino o canto triste

clamando aos manauaras

o grito pela volta

da água limpa e clara

 

Banho agora a saudade

na água que me banhei

banho todo o meu sonho

na água me encantarei

 Aníbal Beça ©

publicado por SISTER às 08:04

Com brincos de vírgulas

ela se enfeitava para a página

mas nunca usava o traço-de-união.

 

O pó compacto dos adjetivos

encobria algumas rugas

teimosas em aparecer após

o banho substantivo.

 

Ela não se sabia evanescente

mas apenas tênue silhueta

em espiral nas suas aparições.

 

Aos seus olhos aparecia

mas nunca na visada

de janelas vizinhas.

 

Era como se não existisse.

 

No entanto estava ali olhava-se ali

úmida de orvalho

brilhando ao sol de sua sintaxe.

Este espartilho

apertado

tentando esconder

os excessos da cintura

 

Deu-se então

o sonho

a levitação heautoscópica

a lâmina fragmentada:

caleidoscópio.

 

E se mirou sozinha

concreta

delgada

estrela que se bastava

elevada do leito das palavras:

P O E S I A

 

Anibal Beça

publicado por SISTER às 08:04



      Hay árboles

      Los cuales parece,

      Sólo parecen frágiles

      Débiles

      Ya que no se quiebran

      Ni rompen


      Mares tranquilos

      Aguas transparentes

      Que se enfurecen

      Al quererlos tapar

      Con tierra, invadiendo

      Su espacio.


      Flores bellísimas

      Que al querer arrancarlas

      Clavan sus espinas

      Pero lo más importante

      En esta época donde todo da igual

      Como dijo Disepolin:

      Un ladrón como un gran profesor.

      Hay personas

      Que no se venden, ni se compran

      Yo soy así

      Y vos?

      Maria Elena Sancho

publicado por SISTER às 08:02

Você não vai acreditar
  Mas eu vou contar
  O tempo passa
  E passando
  Um dia essa beleza toda
  Vai acabar
  Calma
  Muita calma nessa hora
  Vai de leve
  Pega leve
  Nada dura
  Para sempre
  E a lei da gravidade
  É cruel
  Não perdoa
  Faz cair
  Murchar
  Secar
  Lei implacável
  Você ri
  Tudo bem
  Tire uma foto agora
  Manda enquadrar
  Pra depois, lembrar.
  Comparar
  Menina
  Você não vai acreditar
  Tudo bem
  Se der
  A gente se vê
  Um dia
  Quem sabe
  Quando
  O tempo passa
  E passando
  A beleza leva
  ABittar

publicado por SISTER às 08:01

Nossa!...Por ti derramei lágrimas, senti dores tão profundas...

      Que ecoavam sobre o universo, despertando até mesmo atenção dos anjos...

      Quanto esperei de ti?...Quanto sonhei?...Quanto me humilhei?...

      Entreguei-me de coração e alma límpida depois da tua perseguição,

      Acreditei em tuas palavras que me soavam como bálsamo a minh' alma,

      Que já vinha de outros sofrimentos...

      Abusastes de mim, retirando-me o bem mais precioso o sorriso,

      Usaste-me como tua sombra, quando queria ser tua luz!

      Deixaste-me ao relento da dor, da amargura,

      Que carrego por ter acreditado em ti...

      

      Até o dia em que tropecei depois de saber de tuas traições...

      Ah, dor imensa aquela sem saber se doía mais ser traído ou trair você!...

      Ao trair-te, em busca de minha própria auto-afirmação,

      Trai todos os meus conceitos e tudo aquilo em que acreditava,

      O arrependimento bateu-me no fundo d'alma,

      Entrando por meus poros e instalando-se em meu coração amargurado...

      Agora fico horas a tua espera, a espera da volta daqueles dias,

      Em que fui amado desejado, querido, por você,

      Ah, que solidão é esta que me cobra tanto tua presença,

      Onde estás tu? Para onde fostes? Como fazer-te voltar a me amar?...

      

      Insensível a tudo que eu sentia...Deixou-me e,

      Procurastes além da vida teu esconderijo, para lá indo,

      Onde pensas que eu não te vejo e nem te sinta,

      Engano teu!... Ah que engano, pois o que sinto por ti...

      Atravessa o próprio infinito e consegue sentir teu perfume!

      Agora, aqui, sozinho, olho em busca de teu olhar  e,

      Deparo-me com as estrelas e elas me trazem lembranças

      De teus olhos apaixonados, e me vem o desejo de amar novamente,

      Mas tua insensibilidade me afasta de ti e me joga nos braços de outra.

      Agora, parto em busca de outros olhos, de outra pele e de outra história...

      

      

      Paulo Nunes Junior

publicado por SISTER às 08:01

Enfim
O sol
Traz o dia
Enfim
O sono
Acabou
Enfim
Lembrei
Que sonhei
Enfim
Você
Voltou
ABittar

publicado por SISTER às 08:00

Abril 2008
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