Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

28
Mar 08

Cantam todos os pássaros em fiel harmonia,
Seguindo sons de flautas e coro de Anjos
Sobrepondo as Preces
Que agora permanecem na mais pura sintonia
Com o Divino que hora Paz nos traz!

Nanci Laurino

publicado por SISTER às 07:36

Na janela do nosso canto
Ouvimos o chilreio de encanto
Do mais lindo passarinho amarelo
Que nos acorda em todas as manhãs!
Yara Nazaré

publicado por SISTER às 07:35

No ninho do passarinho que canta
Os brancos ovinhos encantam...
Deles, outros passarinhos...
 
Lilia Machado

publicado por SISTER às 07:35

Na pausa da música que ouvimos,
quando estamos juntos,
surge um beijo diferente,
aquele beijo que quebra o silêncio
irreverente
nos tornamos reféns perenes
da música e da pausa
para sempre...

 
às vezes somos tão passarinhos
que também eles
fazem pausa pra beijar
Maria Luiza Bonini

publicado por SISTER às 07:34

Pousei meus versos
nas pautas do teu canto...
num canto, à parte, o canto do passarinho...
 
Lilia Machado

publicado por SISTER às 07:33

Pequena ave machucada,
enregelada, buscou abrigo
em apagado forno a lenha,
ainda quente.

A ternura das amigas
se reveza em versos,
soprando a brasa da prece,
para que a ave se mantenha
aquecida!

Eme Paiva

publicado por SISTER às 07:32

     Chega a noite...cavalgas teus sonhos,
      qual amazona, em busca da paz.
      Num bravo corcel chamado esperança,
      transpões os muros da fantasia,
      tornas-te num segundo criança.

      Derramas em cantos as dores sentidas,
      clamas à lua , às estrelas, ao vento,
      pedindo forças, na jornada tua,
      dando vazão aos teus sentimentos.

      Cavalga , poeta, nas tuas fantasias,
      derrama os medos sobre o papel,
      entre as quimeras de tua utopia,
      adoça a alma...coberta de fel.


      Sente a brisa tocar o teu rosto,
      quando chega enfim a madrugada,
      sente das musas originais o recosto,
      cavalga , poeta, não penses mais nada,
      porque o sonhar não paga imposto,
      nem o cobra, a alma, poetisada.

      E se te acomete agora a nostalgia,
      se pensas no que foi, é ou será,
      em breve virá a luz de um novo dia,
      inundar-te a alma no teu poetar.

      Cai a noite...cavalgar...cavalgar...

      Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 07:31

      Hoje estou feliz mas não sei porque estou feliz.
      Há algo dentro de mim não sei que assim o diz.
      E cada dia para mim é uma novidade a estrear.
      Porque acima de tudo e de todos voltei a amar.

      E aquela vida de desgraça que à vida contradiz,
      não mais fez ninho depauperado, atroz, infeliz.
      Por isso reconheço hoje, muitos devo nomear,
      por tudo que fizeram por mim para me ajudar.

      Carrego comigo nos braços a morte de amigos.
      Desfalecendo, coitados, à sua muito triste sina.
      Embora enfrentassem de frente os vis perigos.

      Este poema, é dedicado a todos eles, à amada.
      Os primeiros, por não fugirem à vida assassina.
      À desejada, por entender, mi vida, desfolhada.

      Jorge Humberto

publicado por SISTER às 07:30

      Ah... O amor, tão forte, tão frágil...
      Capaz de brigar com o mundo...
      De lutar contra todos... Contra tudo!...
      Mas tão frágil como uma plantinha,
      Que precisa ser regada...
      Acariciada todos os dias...
      Cristal tão transparente, tão delicado!...
      Que uma palavra, um gesto...
      Pode enterrar todo um passado...
      Há que se fazer dele prioridade.
      Recebê-lo como um prêmio.
      E amar muito!... Para então...
      Ser amado...
      Mary Trujillo

publicado por SISTER às 07:30

       No.
        Porque tus errores me tienen cansado,
        porque en nuestras vidas ya todo ha pasado,
        porque no me has dado ni un poco de ti.

        Não

        Porque teus erros tem me cansado,

        porque em nossas vidas já tudo é passado

        porque não me foi dado nem um pouco de ti.



        No.
        Porque con tus besos no encuentro dulzura,
        porque tus reproches me dan amargura,
        porque no sentimos lo mismo que ayer.

        Não.

        Porque em teus beijos nao encontro doçura,

        porque tuas censuras me dão amargura.

        porque não sentimos o mesmo de antes.

        No.
        Porque ya no extraño como antes tu ausencia,
        porque ya disfruto aún sin tu presencia,
        ya no tiene esencia el amor de ayer.

        Não.

        Porque já não estranho como antes tua ausencia,
        porque já não desfruto mais tua presença,

        já não tem essencia como amor ontem


        No, No.
        Aunque me juraras que mucho has cambiado,
        para mi lo nuestro ya está terminado,
        no me pidas nunca que vuelva jamás.

        Não, não.

        Ainda que me jurasse que muito está mudado

        para mim nosso amor já está terminado

        não me peças nunca que volte jamais...

        No... No...
        No.

        Não... Não...

        Não.

        Los ama Eileen

       Armando Manzanero

publicado por SISTER às 07:29

Farias um poema para mim?
Desses bem pequeninos,
com belas frases
e carinhos incrustados
com mil beijinhos selados?
Farias um poema simplezinho,
deste tamanhinho assim?
Pode vir com borboletas esvoaçantes,
um pouco de água corrente,
um tiquinho de brisa da manhã
e, é claro, o teu amor sem fim.
Se não for te pedir muito,
põe também
um tantinho do teu riso cristalino
e da tua voz de algodão.
Ah,
e acrescenta
uma pitadinha
do doce do teu beijo
para meu desejo acalmar...
E para finalizar os versos,
escreve o teu nome
bem desenhadinho
e me manda tudo embrulhadinho
dentro da mais linda paixão.
Estarei bem aqui,
neste mesmo lugar,
nesta mesma hora,
esperando o teu amor
com o meu coração na mão.




Manoel A. Moreira

publicado por SISTER às 07:28

           Talvez um dia
            Por descuido ou fantasia
            Helena, Helena, Helena
            Nos meus braços debruçou
            Foi por encanto, ou desencanto
            Ou até mesmo por meu canto
            Por meu pranto
            Ou foi por sexo
            Ou viu em mim o seu reflexo
            Ou quem sabe uma aventura
            Até mesmo uma procura
            Pra encontrar um grande amor

            Mas hoje eu sei que um dia
            Por faltar telefonema
            Helena, Helena, Helena
            Nos meus braços pernoitou
            Foi por acaso, por um caso
            Ou até mesmo por costume
            Pra sentir o meu perfume
            Dar amor por um programa
            Dar seu corpo num programa
            Hoje vai e nem me chama
            Um adeus é o que deixou

            Talvez um dia, por esperança
            Ou ser criança
            Deixei Helena, Helena
            Com seus braços me guiar
            Fui sem destino, tão menino
            E hoje eu vejo o desatino
            Estou perdido numa estrada
            Peço ajuda a quem passa
            Tanto amor pra dar de graça
            Todo mundo acha graça
            Deste fim que me levou

            Maria Helena
            E seus homens de renome
            Entre eles fez seu nome
            E entre eles se elevou
            Foi sem amor, foi sem pudor
            Mas hoje entendo o jeito desses
            Pra salvar seus interesses
            Dar seu corpo custa nada
            E com o ar de apaixonada
            Em suas rodas elevadas
            Seu destino assegurou

            Talvez um dia
            Por desejo de poesia
            Helena, Helena, Helena
            Talvez queira dar a mão
            Talvez tão tarde, até em vão
            Quem sabe eu tenha um rumo à vista
            Ou quem sabe eu nem exista
            Ofereço este meu canto a qualquer preço
            A qualquer pranto
            Não quero amor, não se discute
            Eu procuro quem me escute


            Helena, Helena, Helena
            

            Quem sabe eu tenha um rumo à vista
            Ou quem sabe eu nem exista
            Ofereço este meu canto a qualquer preço
            A qualquer pranto
            Não quero amor, não se discute
            Eu procuro quem me escute

            Alberto Land

publicado por SISTER às 07:26

Este causo qui eu ouvi
      eu preciso di contá
      muito dele eu já ri
      (a barriga doeu sim)
      Ocê podi acreditá!

      Uma miga minha chamô
      mó di as coisa consertá
      um tar de um ecanadô..
      Logo qui ele chegou
      ela cumeçou a falá :

      " Minha pia tá escorrendo,
      oiá só quanta umidade,
      o seu grifo eu já to vêno
      u serviço num é pequeno
      portanto fique a vontade"

      "A mangueira qui eu usava
      nu fugão já tá vencida..
      a sua é nova a danada,
      acoxa logo a malvada
      mó di saí a cumida "

      " Minha máquina di lavá,
      precisa duma tornêra
      tá há um tempo sem trabaiá
      tô cum medo di inferrujá
      i eu ficá di bobeira"

      "Sua tornêra eu to vêno:
      é bem grande e lustrosa,
      tá inté me parecenu
      qui ocê já tava sabenu,
      que ando muito ansiosa"

      "Intão chega di conversa,
      quero vê você trabaiá,
      si u seu serviço me presta,
      i ocê num tivé muita pressa,
      eu peço procê vortá"

Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 07:26

      Peregrinei entre povos e deparei-me com a guerra,

      procurei o sorriso das crianças e encontrei a fome,

      busquei as famílias e encontrei desavenças,

      procurei o amor

      e me foi dito que ali só residia agora o prazer,

      procurei os oceanos e os encontrei manchados pela poluição desenfreada,

      procurei os campos e no lugar de lavouras; encontrei arranha céus,

      procurei as estrelas e vi as nuvens negras impedindo-as de serem vistas,

      procurei as fontes límpidas

      e as encontrei sendo guardadas por exércitos como grandes tesouros,

      procurei a fé e encontrei os templos vazios,

      procurei meus amigos e eles não tinham mais tempo

      para mim,

      procurei os pássaros e só encontrei as aves de rapina,

      procurei as flores e só encontrei as artificiais,

      procurei os bosques

      e deparei-me com figueiras secas...

      Olhei para tudo e, pude então perceber,

      que chegará o dia da extrema unção do mundo...

      Estava eu no futuro criado pelos homens

      que não vislumbraram o amor!

      

      Paulo Nunes Junior

publicado por SISTER às 07:25

Saudade de algo bonito... Tão especial...
      Mas minhas mãos não podem alcançar...
      São como planetas, estrelas longínquas.
      Astros, zéfiros que povoam o meu sonhar...
      
      Saudade que bate e flagela meu corpo,
      Murmura ocamente em meu coração.
      É como um dique vazando furioso...
      Arrancando as flores num arrastão!...
      
      Saudade que aniquila sem piedade,
      Sem uma esperança... Sem uma luz...
      Saudade tirana a ceifar esperanças.
      Ter saudade é carregar pesada cruz!
      
      Saudade que nada traz ou leva...
      Apenas conta histórias tão lindas...
      De tantas chegadas e partidas...
      De coisas tão formosas vividas!
      
      Saudade que grita... Geme em mim...
      Canta mil canções... Traz perfumes...
      Desvenda segredos, conta verdades.
      Tantas ausências apagam-me o lume!
      
      Saudade, saudade profunda...
      Como marca toda uma vida!...
      Para ela... Não existe volta...
      Só a lágrima descendo doída!
      Mary Trujillo

publicado por SISTER às 07:24

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