Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

17
Mar 08

 Descia a tarde silenciosamente. As velas infladas pelo vento sul, conduziam as embarcações vagarosamente. As nuvens colorizadas pelo sol que se recolhia, desdobravam-se  no horizonte, formando lúdicas imagens, boas de se imaginar. As crianças de quatro a cinco anos que o digam: são bichos, monstros que elas pensam que são de verdade!
          Numa das embarcações Tereza sentada na popa se deliciava com o suave momento do entardecer. Lembrou que a hora do jantar se aproximava, voltou à cabine. Começou a despir-se de seus trajes informais para fazer-se linda, com um vestido pretinho básico, bijuterias vistosas e sandália de salto médio, afinal com a IAC (leia-se Idade Avançada Chegando) não podia mais usar salto sete, que lhe garantia o rebolado no andar sensualíssimo.
          Olhou-se ao espelho, conferindo as rugas de expressão. Um cosmético bem aplicado as disfarçaria, uma sombra azul, um rímel, sem esquecer da base, pó facial, "blush" e batom indispensável, num vermelho rosado, complementado pelo toque do brilho labial. Tudo isso certamente iria conferir maior realce ao seu rosto, naturalmente bonito, mas já transformado num mapa de 6.1 (seis.ponto um) quilometragem rodada...jamais diria sessenta...parecia muito mais idade, um palavrão mesmo.
          Às vezes até pensava em diminuir a idade, para os outros, mas nunca havia mentido antes, porque agora na maturidade iria fazê-lo? Afinal se orgulhava de sua mente, inteligência, discernimento e tudo o mais que havia aprendido em seus longos anos e portanto mostrar a real idade era para ela ponto de honra e princípios.
          Penetrou em seus próprios olhos, os mesmos da infância e juventude...os olhos não mudam nunca, porisso dizem ser as janelas da alma, que detém a reluzente expressão da alma em expansão. 
          Ah! Doces olhos, que viram e vivenciaram tantos meandros da trajetória, em atalhos, esquinas e desvios, mãos e contramãos, semáforos abertos e fechados. Sempre se mantiveram penetrantes e observadores, ousados e transparentes.
          Eram olhos de buscar a beleza em tudo, mas também de perceberem a tristeza dos outros e de si mesma. A empatia sempre fora uma de suas melhores qualidades, quando colocando-se no lugar do outro, sentia suas dores e alegrias compartilhadas. Adorava conhecer a estória de vida das pessoas, cada uma um universo se expandindo, um microcosmo latente no macrocosmo universal.
         Tereza sempre buscou decifrar os mistérios da existência, cultivando a vida interior e a religiosidade, o "religare" ao Deus do seu coração, à sua centelha divina. Amava e contemplava a natureza, e procurava fazer o bem sem olhar a quem!
         Sua existência nem sempre fora um mar de rosas. Muitas paixões e amores em desencontro. Ficara solteira, não havia encontrado um alguém que sinalizasse ser o homem com quem dividiria cama e agregaria a escova de dentes.
         Tantas vezes se iludira, se deixara enganar, e depois de tanto dar sem receber na medida, num "feed-back" desejável e necessário a qualquer relacionamento, sentia-se como um náufrago no meio do oceano, em farrapos e a duras penas conseguia estatelar-se na praia, levantar e dar a volta por cima, seguindo em frente.
         Sua sina fora cuidar dos familiares e todos os seus contos de fada terminavam com o príncipe indo embora e ela sozinha, mergulhada em lágrimas que escorregavam em seu rosto, pingando nas cartas que escrevia, em catarses necessárias, que purgam todos os sentimentos em desequilíbrio, incertezas, amarguras e a cruel sensação do repúdio, da rejeição. O destino das cartas era sempre a lata do lixo, devidamente amassadas, rasgadas ou queimadas. E então sentindo-se leve com isso,  vislumbrava o horizonte se descortinando, munida de acalentadas esperanças no presente, com vistas ao futuro. 
          Tereza fora na mocidade muito bonita. Atraía os olhares dos homens em suas fantasias e também das mulheres invejosas de sua charmosa figura. Suas generosas formas eram realçadas quando vestia uma saia justa e colocava sapato de salto bem alto, desfilando toda a sua ondulante feminilidade.
          Os tempos passaram rápidos e agora os passeios eram o luxo a que se concedia, já que seu último namorado havia partido, há meses sem nem olhar para trás, coisas da vida que Tereza já se acostumara.
        Dos devaneios de espelho, ela acordou porque já estava atrasada para o jantar. Colocou um perfume amadeirado, conferiu de novo aquela mulher preparada para "matar" de curiosidade, quem não a conhecia ainda...mas que certamente, quem sabe, naquele dia, olhares se cruzariam e uma atração fatal faria com que encontrasse um novo alento, um alguém também desejoso de uma companhia agradável; afinal nestes passeios há tantos navegantes com o mesmo objetivo: alegrar a vida e encontrar a felicidade em doces momentos compartilhados ou não, mantendo abertas as  janelas abertas para o novo, o inusitado e o belo.
          Afinal de contas, fazer novas amizades, amar e ser amado significam  amplitude e satisfação dentro das vivências do ser  humano.
          Tereza ainda possuía muita energia e entusiasmo e assim  buscava dar um sentido ao seu cotidiano e desta forma gozava de excelente qualidade de vida, além de evidentemente sonhar com um príncipe encantado, não mais a cavalo, mas com um bom carro e que a convidasse a passear e viajar muito...claro que ele teria que ser um cavalheiro em potencial, abrindo a porta para ela entrar, além de flores, jantares e mimos, mas sobretudo muito carinho e atenção.
          Devaneios à parte, ali naquele veleiro, tudo que Tereza mais queria era que o príncipe dos sonhos se materializasse na sua frente, porque ela achava que seu tempo cada vez se encurtava mais e ela queria viver muito e viver tudo, doce sonho de toda a melhor idade. Ela sequer imaginava que logo adiante conheceria o tímido José.....que fica para uma outra vez a continuidade

Guida Linhares

publicado por SISTER às 07:13

El leve contacto de
        tu piel en mi piel
        provoca en mi Ser revoluciones:
        revolución de las hormonas,
        revolución de los sentidos,
        revolución de los sentimientos...
        aturdidos bajo el contacto.
        Calor que emana del cuerpo.
        Centellas magnéticas.
        Entorpeciendo la mente.
        Razón en demencia con corazón.
        Sistema linfático durmiente,
        de esta pasión dependiente.
        Sentimientos escondiendo sentidos.
        Hormonas en deseos diluidas.
        Musical bacante,
        cuerpo y alma comprometidos.
        Razón rendida.
        Emoción cautiva corazón.
        Amor vendido a la pasión
        Cuerpo vencido
        Toque de piel,
        poro por poro esclavizado,
        yugo de la piel en pelo.
        Palpitación retumbando en el pecho.
        Revolución... sin rendición!!!
        Joe'A

publicado por SISTER às 07:13

        Uma constante em minha vida

          é procurar o meu grande amor...

          Não importa o tempo
          porque aprendi a comigo viver
          e, sei que vou te conhecer,

          Amar-te, e te surpreender...

          Quero um amor doce, mas intenso!
          Sincero, mas surpreendente...
          Profundo, mas sempre renovado...
          Com respeito, mas ousado!
          Momentos felizes, sublimes, inesquecíveis...
          Com uma cumplicidade sempre em alta!

          

          Quero que leve meu coração de menina

           Lançando-o em nuvens suaves
          Navegando por todos os ares

          Espandindo pelos espaços

          Ocupando todos os tempos
          curando as dores do coração
          que causaram tanta desilusão...

Penhah Castro

publicado por SISTER às 07:13

   Ouça -me  amor...

          Te quero de novo junto a mim...

          Te querer é o meu viver!



          Te adoro, te amo, te venero...

          Volte vida minha!

          Venha de novo em meus braços sonhar,

          ou viver mais uma realidade!



          Nosso amor tem

          que sobreviver a tudo e a todos...

          Te quero junto amim...

          Te desejo como sempre!



          Teus beijos ainda queimam

          em meus lábios!

          Teu querer será sempre lembrado!

          Meu querer te aguarda...

          Meus braços te esperam...

          Volte, venha me amar de novo!

          Não me deixes a suplicar em vão...

          Volte, vida minha!

 Gena Maria

publicado por SISTER às 07:13


          Na noite que me recebe te procuro entre as estrelas

          fiéis companheiras,

          e por mais que o faça termino sem te encontrar...

          Quando o sol desponta a minha sacada procuro-te;

          e por mais que o dia me sejas apresentado lindo

          para mim tudo é cinza...

          Quando procuro-te nos oceanos

          mais uma vez nada encontro...

          

          Buscar- te entre tudo que vivemos me tem sido

          tarefa das mais pesadas...

          Na esperança de encontrar-te;

          agora parto para uma estrada desconhecida...

          Vou seguir o perfume que deixastes ao caminho

          quem sabe te encontre?!...

          

          Busco minha renovação, pois a viagem é árdua,

          peço emprestado aos anjos a fé;

          peço emprestado aos guerreiros a persistência;

          peço emprestado aos pássaros a bússola;

          e parto neste infinito de lembranças...

          Que me são o restante das forças que necessito

          para que enfim te aches...

          

          Neste caminho que agora percorro

          faço destas lembranças meu grande tesouro,

          a lembrança de tua pele, de teus lábios,

          das noites intermináveis de prazer

          que compartilhamos...

          Toda esta doce lembrança me dará as forças

          que agora necessito para atravessar o universo

          até que te encontre novamente ....

          

          Paulo Nunes Junior


publicado por SISTER às 07:13

El amor es una energía tan inmensa
que huye a nuestra comprensión,
que está más allá de nuestra imaginación;
no hay como tener idéa de su concepción.

Dos personas distintas en la misma sinergía,
la empatía, la simpatía, la pasión
una atracción con toques de magia
que inhebria. Se pierde hasta la razón.

No es solamente la química de la preservación,
pero el amor que se genera en el corazón,
más que una unión.
Florece como el sol en verano.

El amor, mucho más allá de la razón,
que releva hasta el instinto de preservación
el amor que es entrega, el amor de acción,
un amor más allá de cualquier composición.

¿De donde viene esta energía como brebaje?
es tán divina tal sensación
que no hay término de comparación.
El amor brilla más que cualquier constelación.

En nuestra vana filosofía y comprensión
Solamente en una energía mayor
tendría explicación... en el manantial de todo Principio
Dios... del aquí al allá de la imaginación.


Joe'A


publicado por SISTER às 07:13

Só diga
  O que
  Quero ouvir
  Adoce
  Meus sonhos
  Seja
  Meiga
  E carinhosa
  Só diga
  O que
  Quero ouvir
  Venha
  Com alegria
  Faça-me
  Feliz
  ABittar

publicado por SISTER às 07:13

Cale a minha boca
  Com um beijo louco
  Que só você
  Sabe e pode dar
  Faça-me ficar mudo
  E eu mudo tudo
  Que falei
  A seu respeito
  Aconchegue-me
  Junto ao peito
  Aqueça-me
  Com seu calor
  E eu esqueço
  A minha dor
  De não lhe ter
  Constantemente
  Plantarei
  Minha semente
  Em seu útero
  E o fruto germinará
  E muito fruto dará
  ABittar

publicado por SISTER às 07:13

tem gente que sorri
tem gente que chora
emoção da gente
traz o mundo para a janela

pintei o mar
pintei o céu
deixei uma nuvem cinza
para chover depois

esqueci o resto
vale o começo
sou assim e ponto
meio a meio

tantas perguntas plantadas
no meio a grama
quem deve saber é você
pois faço e desfaço

deixo um abraço
deixo um chamego
deixo um beijo
a vida me responde

o rosto é gente
o gosto é gente
eu acabo aqui
sempre esperando

tem gente que sorri
tem gente que chora
emoção da gente
traz o mundo

carlos assis

publicado por SISTER às 07:13

Ando pela casa dos sentimentos
        dentro da alma confusos gritos
        choram ausências, buscam carinho
        mas sei que eu não ando sozinho

        Caminho por uma trilha de medos
         que anseiam tocar o colo da vida
        mas  os dias seguem seu curso
        água benta,  mar bravio

        Busco tal qual elo perdido
         um não sei quê  que me devora
         desejo de sim no tempo sem hora
        suplicante olhar que me consola

        Ando neste espaço do tempo
         dentre as murallhas do ser
        não sei como o tempo passa
        quanto mais vivo e  sinto
        mais  intensamente quero viver

        Ando como sonâmbulo entre  letras
        sonho um país  chamado felicidade
         enquanto houver um ser que sofre
        a minha  luta é pela igualdade

        No azul deste universo de idéias e ideais
        anseio conquistar serenidade de ser
        tudo começa em nosso interior
        como ensina  nosso  Mestre e Senhor

        Amar o próximo como a si mesmo
        esta é a maior lição de amor
        e tudo  finda e principia
          tudo  fala e silencia
         no  Azul... Deus de toda Poesia
        .
Graça Ribeiro

publicado por SISTER às 07:13

 Dias em que o sol se fez; dias em que se escondeu.

        Dias que o sorriso em mim brotou;

        dias em que a tristeza em mim penetrou.

        Dias em que amei, em que fui amado.

        Dias que acertei; e os que errei.

        

        Dias em que vi gente que amo nascerem; e,

        em que muitos a quem amei morreram.

        Dias em que fui beijado, agraciado, benvindo e saudado;

        outros...rejeitado, traído, esquecido.

        

        Dias em que o mar apresentava-se a mim calmo como um anjo,

        outros dias ele foi feroz...

        Dias em que não vi as horas passar,

        outros...pareciam que os dias eram intermináveis.

        

        Dias em que me deitei feliz,

        outros...que nem dormi tomado pelas lágrimas...

        Dias em que presenteei; dias em que nada ganhei.

        Dias em que pude ver o sorriso na face de meu irmão;

        outros...que só vi lágrimas, algumas, vindas da violência espúria...

        

        Dias de Paz; outros de guerra, de respeito; de ofensas...

        Ah, dias estes...em que se somam; fazendo ao final

        história de nossas vidas...

        Todos simplesmente chamados de momentos, é momentos!...

        Alguns eternos...outros passageiros...

        

        Paulo Nunes Junior

publicado por SISTER às 07:13

Amor é compreensão, cedência, entrega total e responsabilidade. Como uma flor firma raiz na terra, tirando e dando dividendos, assim é o amor do homem e da mulher. Quanto mais profunda é a raiz mais nutrientes a flor vai buscar à terra e, na altura propicia, um lindo botão rebentará, dando depois lugar a uma bela e desenvolvida flor, em toda a sua plenitude. Eis a dádiva entre homem e mulher, quanto maior for a entrega, maior o amor, entre os dois e o que os rodeia.
Mas tal como uma flor, que tem de ser cuidada, aparada e regada, também a vivência entre um homem e uma mulher deve ser renovada a cada instante, para não se cair na mesmice e na saturação. Há que encontrar sempre algo novo, sendo uma constante falar-se abertamente, de sorriso nos lábios, de tudo o que os envolve em casa e extra muros. Também aqui a flor precisa de respirar todos os dias, o ar proveniente da rua, da natureza, por isso se pega no vaso e se põem à janela, para que a flor desfrute do sol, sem que seja em demasia e se refresque com o ar advindo daí. Embora pareça frágil uma flor tem em si o dom da sobrevivência, nunca desmanchando, para os olhos cansados, sua beleza. Como o casal, embora lutando arduamente, deve manter sempre uma posição recta e um sorriso na boca, transmitindo confiança por onde passa, para os demais que circulam à sua volta. Então tal como a flor nos presenteia com sua beleza firme, também o casal deve adoptar uma posição de conquista, não sendo nunca altivos.

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 07:13

Quando criança, eu conversava com as plantas, os bichos,

os riachos, as pedras, as nuvens, a lua, as estrelas...

Entendia cada palavra da gameleira, cada silêncio das

formigas, cada música da cachoeira e todos os barulhos

vindos do céu.

Quanta poesia havia em cada um daqueles momentos!

Hoje converso somente com os meus botões e eles não

me dizem nada.

O meu poeta sempre aparece cantando a primavera,

mas os meus outonos têm as marcas das paixões,

e passo os dias cansado, carregando o peso da máquina

do tempo.

Faz calor, muito calor. Choveu a pouco e, depois da chuva,

o mormaço acendeu uma vontade de dizer não à minha rua.

Uma vontade de dizer não a essa loucura de trânsito,

de construções e asfaltos.

O meu peito não admite concreto na poesia.

Preciso, urgentemente, de uma frente fria que me traga

de volta o poema dos temporais. Com todos os seus barulhos,

com todos os seus encantos e com todas as palavras

que perdi ao longo da estrada.

E que venha embrulhado em papel de sonhos,

com o abraço e o beijo da mulher amada.

© Nathan de Castro

publicado por SISTER às 07:13

pessoas falam coisas erradas
nas horas mais inapropriadas
mas qual o momento conviniente
para se falar sobre o amor

porém tenho de dizer algo
uma revelação
palavras profundas
uma a uma ordenadas

a voz não esta nos livros
a voz não esta nas gargantas
a voz esta em liberdade
no vento e na chuva

caminho no caminhar
perto do limiar do espelho
ouvindo os cochichos das estrelas
e os zumbidos dos insetos

escuridão tudo condena
escuridão tudo encobre
sejam os rangidos do móveis
sejam os grunidos do animais

o medo alimenta o pavor
o pavor nutre o pânico
o pânico conduz a  insanidade
a insanidade produz poesia

a mesa parece grande
o papel quase some
mas os versos crescem
ondas do mar chegando na praia

um pouco de grafite
um pouco de inspiração
um pouco de não sei o que
um pouco de você

o sentimento algo pesado
deixa o andar lento
prega os pés no chão
aposenta as asas

as letras se espremem
linhas cheias
estrofes gordas
a mente uma cortina

escuridão tudo condena
escuridão tudo encobre
sejam gritos
sejam gemidos

o final não tem graça
pois foi pensado
algumas horas atrás
nas tintas claras da imaginação

pessoas falam coisas erradas
nas horas mais inapropriadas
mas qual o momento conviniente
para se falar de amor

carlos assis

publicado por SISTER às 07:13

Março 2008
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