Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

15
Mar 08
Quando já me preparava para fechar as cortinas da vida,

            por não acreditar mais que poderia ser feliz,

            achar que o amor me dera as costas,

            Sento-me frente ao mar...

            Em lágrimas, preparo minha despedida...

            Eis, que surge você!

             Com teu olhar penetrante,

            E dentro de meu íntimo rasga-me o peito,

            Toma posse de minhas veias, em um só gesto;

            leva-me a espécie de êxtase jamais sentido...

            

            Contigo percorro o mundo...

            Corpos  entregues  nestes prazeres intensos

            aonde o tempo pára

            e, se entrega as nossas paixões...

            Nossos dias, novas experiências repletas de carinho,

            Com um fogo nas veias que nada é capaz de apagar,

            Este fogo que agora toma conta de meu ser...

            

            Entrego-me a ti, faço de teu corpo refúgio de todo o meu prazer,

            escolho-te para amar, amada para sempre mesmo após a morte...

            Em nossos momentos mágicos,

            marcamos nossa história em cada entrega

            que nunca cansávamos de fazer um ao outro...

            

            Contigo aprecio o algodão-doce de nosso ninho de amor

            (como chamas a cada canto que fazemos amor),

            e nesta algodão doce maluco, cheio de sabor e vida,

            vamos, um ao outro, entregando-nos em nossos desejos...

            Sem pudores, agora libertos estamos do mundo...

            

            Vivemos em carícias intermináveis

            repletas de cor e doçura...

            Como o algodão doce feito desta teia chamada paixão...

            Com a mistura do açúcar que é certamente nosso amor...

            Quero, enfim, contigo saborear todas as formas de amor existente...

            

            E, quando acabar vamos criando,

            Nossa fonte é inesgotável,

            Somos tais quais o universo...

            Somos ômega e alfa, Vento e a brisa...

            O pecado e a inocência, somos o mundo!

            Somos dois a conhecer o amor...

            

            Paulo Nunes Junior
publicado por SISTER às 06:48

Colheita de versos, esparramados, dispersos.
Ordená-los sem pressa, de preferência num livro,
que é o melhor abrigo pros açodamentos do tempo,
pois é lá que existe o remédio, a cura pro tédio,
e a magia que propicia ao solitário a viagem
por terras, amores, países estranhos,
esquinas, romances, por colos, donzelas,
por portas, janelas, todas elas sem trancas,
sem trincos ou tramelas.
 
Colheita de versos, paridos nostálgicos,
profanos, bastardos, controversas escolhas
que embora ainda doam, mostram sentimento,
revelam as vivências que o poeta decidiu para si.
 
Colheitas de versos, rimados ou não,
metrificados, às vezes, não importam as regras,
o que me importa a erudição?
Algemas que impedem que o dito seja dito
sem nenhum constrangimento,
pois é a palavra que nos revela
todo o encantamento que precisamos viver.
 
Colheita de versos que eu proponho confessos,
revelam segredos, exorcizam meus medos,
cicatrizam feridas, tiram de mim a casca
que eu precisei construir para sobreviver.
 
Colheita de versos, que bom que eu os tenho!
Ainda que safados, indecentes, indigentes
e ejaculados sem pressa vão fertilizando as folhas...
Quem sabe algum dia alguém possa colher?

 
NALDOVELHO

publicado por SISTER às 06:48

Vou por aí

      Por onde leva meus passos

      E traço meu traço

      Nesse compasso de nome vida

      E mesmo que me digam

      Que apontem para outro caminho

      Eu só ouço o que eu mesmo digo.

      E faço da dor um aprendizado

      Da lágrima um sorriso

      E do nada

      Um tanto para guardar.

      Não, não vou por aí

      Porque não é por aí

      Que indica os meus passos.

      E busco saber somente

      O que grita dentro de mim!

      Me enveredo pelos becos escuros

      Pelos dias cinzentos

      Afogando nesses tormentos

      Mas... Sem mudar o meu rumo.

      Eu busco saber de mim!

      E tento entender porque vim

      Para onde vou

      Onde tudo começa

      Onde tudo termina...

      Tenho metas e objetivos

      Coisas para atingir

      Tenho gritos guardados

      E silêncios sufocados.

      Sou um pedaço de bem

      Um tanto de mal

      Sou santo e diabo!

      Porque assim tem que ser...

      E assim... Que vou até o ultimo dos meus dias.

      Não precisa dizer pra mim do caminho

      Eu o encontro sozinho

      Não precisa me falar dessas coisas da vida

      Se eu sei como ela é

      O quanto me deixa perdido!

      Mas vou por aí

      Por onde determina meu traço

      E, nos desacertos

      Encontro o meu compasso.

      Me deixa assim: só comigo

      Esteja você contigo

      E se a gente se encontrar

      Nessas voltas que a vida dá

      Apenas debruce em mim o teu olhar

      Siga teu caminho

      Que também seguirei o meu caminhar.

        

      MARCOS SERGIO T. LOPES



publicado por SISTER às 06:48

            En la faz el alma se revela
            por trazos, surcos o expresiones
            habla de los sentimientos
            así como consigna la esencia,

            Además de formar la manera moral de ser,
            proyecta el papel del alma
            espejando lo emocional,
            sellando lo personal.

            Por el rostro, por los ojos,
            por la manera de hacer y ser,
            de su esencia habla,
            fiel a sus actitudes.

            De lo noble a lo vil,
            del hidalgo al plebéo,
            del generoso al mezquino,
            nada se esconde, la faz revela.

            La mente miente, el cuerpo nó
            A su manera revela su intención,
            basta con saber interpretarlo.
            Pues el cuerpo, el rostro, dicen la verdad.

    
            Joe'A
publicado por SISTER às 06:48

Cai a noite....recostada na cama
te espero...serena, tranquila, desejosa,
apaixonada...sei que logo chegarás
para acaraciar meu ouvidos com
canções de amor....
não tenho que esperar muito....
tua voz....me estremece, que delicia
ouvirte...meu corpo se prepara para
receberte...etu!!
qual um anjo da noite
abre tuas asas e me cobre
fecho os olhos e me deixo possuir
nossos corpos se entrelaçam
e se tornam um só...
os beijos ardentes, os gemidos de
plazer se escutam por
toda a casa....
muda testemunha do nosso amor
que termina com a luzes do
amanhecer....
quando meu Angel da noite
desliza, voa e desaparece
para regresar nuevamente
com a escuridão da noite
e envolverme de amor.....

CON TODO MI AMOR

by Licy

publicado por SISTER às 06:48

Cada vez mais
  Nos separamos mais
  Cada vez mais
  Nos tornamos
  Mais desigual
  Passaportes
  Bandeiras
  Fronteiras
  E a terra
  Não é de ninguém
  E é de todos
  Quem fez tudo
  Tudo nos deu
  Sem nada cobrar
  E vivemos
  A lotear
  Cada punhado
  De terra
  Cada porção
  De mar
  Assim me pergunto
  Onde iremos parar
  ABittar
publicado por SISTER às 06:48

Tentar
  Tentei
  E tentarei
  Enquanto
  Vida houver
  Tentarei
  Esquecer
  Essa mulher
  Que se apossou
  Do meu coração
  Nele fez morada
  E por nada
  Nem despejada
  Dele quer
  Se ausentar
  Mas tentar
  Tentei
  E tentando
  Continuarei
  Esquecer
  Essa malvada
  Que só faço lembrar
  Em vez de esquecer
  ABittar
publicado por SISTER às 06:48

Aqui jaz o Sol

Que criou a aurora

E deu a luz ao dia

E apascentou a tarde

 

O mágico pastor

De mãos luminosas

Que fecundou as rosas

E as despetalou.

 

Aqui jaz o Sol

O andrógino meigo

E violento, que

 

Possui a forma

De todas as mulheres

E morreu no mar.    

 



 

Vinicius de Moraes


publicado por SISTER às 06:48

o azul do céu fica a uma passo da porta
os precipícios dançam atrás da cortinas
o destino uniu o vento e a poesia
ao verde da folha acrescentou a lágrima

criou a paz eterna no beijo da matéria etérea
tanta verdade incontida no alcool destilado
tudo o que esta atras de nós
corre no passado feito lobo

passei a borracha no alfalto
cuspi sangue na calçada
pessoas cada vez mais erradas
lutam por valores infundados

o ocultismo desvia os leões das montanhas
teorias desagregadas e crenças fragmentadas
escrevem mentiras bem argumentadas
falsidades consolidam filosofias e histórias perniciosas

são filhos queridos dos deuses nórticos
os cavaleiros do apocalipse
o azul do céu fica a um passo da porta
o precipicios dançam atrás das cortinas

a voz não está nos argumentos dos políticos
a voz não está nos castelos da europa
a voz não está nos livros da maçonaria
a voz não está na côr da pele

chamaram a guerra
para purificar a terra
escudos e espadas
desceram ao inferno

a agua é intocável
mãos de ferro tentam
mas não conseguem
enferrujam e morrem

Carlos Assis
publicado por SISTER às 06:48

Abram-se os caminhos perdidos...
evanecentes caminhos idílicos...

Viajo às pirâmides do egito...
em caravana de camelos...

Perco-me nas brumas do tempo...
Sonho acordado minhas fantasias

Odaliscas vem para mim dançar...

A preferida do sultão olha distante...
perdida em pensamentos
Quem saberá seus tormentos??

O mar vermelho da paixão,
 parece abrir-se:
dentro dos olhos seus...
Paredes de lágrimas se formam
paralelas , lado a lado..

A estrada que se abre no mar..
Quem me dera ser Moisés
para essas águas atravessar..

Chegar à terra prometida
de seus lábios
onde mana o leite e o mel...

Mas o caminho é evanescente,
dilui-se a miragem do caminho,
e da rosa vermelha do Cairo
restaram-me apenas espinhos.


Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 06:48

Apresento-me em diversas formas,

      bato às portas dos corações amargurados,

      acalento os carentes, levo alegria,

      tristeza e reflexão,

      alimento sonhos, aproximo pessoas,

      adentro o coração do pequeno e do grande.

      Consigo penetrar em qualquer nação,

      sem necessidade de passaporte ou documentos.

      Sou minha maior identificação.

      

      No lar sou recebida pela criança,

      posso ser sentida pelo apaixonado,

      sou usada como instrumento de conquista,

      pelo rebelde como grito de revolta,

      ao coração com dor sou analgésico,

      ando de mãos dadas com a pureza, com a verdade,

      sou franca,

      mas às vezes penetro em um mundo de fantasias...

      

      Adulta e séria transformo-me em criança pura,

      brinco com outras amigas e cirandamos felizes

      passando de mão em mão,

      em lares, atravessamos a tela virtual

      tocamos os sentimentos mais profundos.

      

      Nosso aliado, às vezes com as mãos tomadas pelo cansaço,

       vem e nos coloca frente a inúmeros,

      ficamos felizes quando somos compreendidas

      tristes quando nos fazem, os que nos guiam pelas mãos,

      instrumento de ataque, injúria, mentiras,

      mas mesmo assim prosseguimos nosso caminhar.

      

      Sempre existe alguém a nos esperar...

      A mim e meu companheiro na fonte de esperança.

      Somos enfim,

      O grande colorido dos que vivem sem cor

      Somos simples,

      outras vezes em gala,

      Sempre estamos lá

      tocamos e confortamos somos entendimento.

      

      Ah, pergunta-me quem sou?

      Eu sou a Poesia!

      Meu condutor o Poeta, o porquê vivo?

      Para quem existo?

      Oras para você,

      Sempre pra você que acabou de me dar atenção.

      

      Paulo Nunes Junior

publicado por SISTER às 06:48

na lua clara de março
tomei o barco para guarapiranga
o imprevisto brilhava nas estrelas

enquanto as luzes das lanternas do carros
desenhavam brilhos estranhos nas marginais
o calor palpitava no peito

na mão do poeta dançava
um copo de batida de vinho com abacaxi
na boca mil palavras de amor

na lua clara de março
eu a via em cada mulher que passava
talvez fosse miragem ou solidão

enquanto tocava uma música romântica
o corpo afundava no sofá
vitimado pelo sono e pelo cansaço

imagens saiam das sombras
na lua clara de março
naufraguei nos sonhos

carlos assis
publicado por SISTER às 06:48

Vem e dança, já, comigo

      deixa eu ser o teu abrigo.

      deixa tudo o mais pra trás.



      Abre as janelas da alma,

      nesta dança que acalma,

      e nossos corpos satisfaz.



      Cola teu corpo ao meu,

      Somos, agora, tu e eu,

      a valsarmos neste salão.



      Segue os passos da dança,

      reacende a esperança,

      escondida no coração.



      E ao som da melodia,

      no raiar de um novo dia,

      estejamos abraçados...



      Os corpos na mesma cama,

      partilhando a mesma chama,

      ...eternos apaixonados.



    Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 06:48

Sou onda quente do mar
a beijar a tua areia
sou o verso a te evocar,
sou maré do amor, cheia.
Sou essa lua que brilha,
sou tua estrela distante,
sou a tua escotilha,
na nau do amor incessante.


Sou o grito que te chama;
a chama que tu não vês;
O revéz da tua cama,
filigrama na tua tez

Sou o erro e o acerto,
sou a luz e a escuridão,
sou, da porca, o aperto,
que trazes no coração.

Sou o prego na parede,
aquarela pendurada,
sou o fim da tua sede,
sou o tudo, sou o nada.


Sou o grito que te chama;
a chama que tu não vês;
O revéz da tua cama,
filigrama na tua tez

Sou a brisa que afaga,
sou o vento que assusta,
sou essa lembrança vaga,
sou a paixão insepulta.
Sou tanto, que nada sou,
algo esquecido no canto,
a andorinha que voou
e longe secou o pranto.

 
Sou o grito que te chama;
a chama que tu não vês;
O revéz da tua cama,
filigrama na tua tez

Sou Otelo enciumado,
sou Romeu sem Julieta,
sou o eco do passado,
sou a passada colheita.
Sou o sol que brilhou quente
numa tarde de verão,
e que hoje vive ausente
tão longe de tua emoção.

 
Sou o grito que te chama;
a chama que tu não vês;
O revéz da tua cama,
filigrama na tua tez


Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 06:48

Séculos de maltratos,
      anos de guerras,
       ódio causando dor,
      regando com sangue
       as sementes de amor.
       Dói  ver a cobiça,
       roubando a Paz,
      torturando os dias de luz;
       com  uma overdose de  veneno,
       a terra negra  suplica, e chora
      a morte do filho de Deus.
      Tremendo  em agonia.
      Enquanto isso,
      covardemente,
      o homem  selvagem
      ataca não se rende,
       despertando  a fúria.
       A mãe, com o seio seco,
      clemente, pede-lhe Paz.
      A vingança  responde
      com  revolta,
       por querer ser ouvida;
      só  a morte a satisfaz.
        A  palavra é fogo que arde,
      as cinzas flutuam no mar,
      provocando a grande onda.
      De mágoas em mágoas,
      a terra viu-se  lavar
       com a morte   dos inocentes,
       e a verdade mostrar
      que o mundo não nos pertence.
      Estamos aqui para  amar,
      se  a vida  tem seus mistérios
       o viver tem que respeitar 
      a força  da mãe natureza,
      que  a tudo  pode mudar.

 Schyrlei Pinheiro

publicado por SISTER às 06:48

Março 2008
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