Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

11
Mar 08
    Caminho: caminhos , estradas, vias,
      levando num alforge acetinado,
      as lembranças de minhas alegrias,
      sonhos e idílios do meu passado.

      A estrada, à frente, longa, vazia...
      no meu cantil, o néctar resguardado,
      a abrandar minhas noites tão frias
      o tempo e o vento,andando ao meu lado.

      Na boca, a gaita da melancolia,
      nós pés, os sapatos, já desgastados,
      as roupas, que já foram luz um dia,

      hoje são sombras mortas do passado.
      Ah, quem me dera compor a melodia,
      do amor, caminhando ao teu lado.


Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 07:47

 Iluminada estrada onde vou
      sigo o incenso dos jasmins
      que perpetua dele em mim
       em grãos de amor...tudo que sou.

      Corre tua beira manso lago
      onde o nácar do azul-mar
      valsa aos olhos...luz de luar
      e em ti o sol é ele...magno.

      Em sorriso de estrela, eu vejo
      o mirar dos olhos dele à espera
      e destes meus é ao brilho o almejo,

      e vou na vertente qual camélia
      no jorrar da rubra fonte que esmera
      fundamental...a seiva em artéria.

Milamarian

publicado por SISTER às 07:47

Desnuda-me poeta!
      Entra em minha essência,
      sentindo a magia das palavras
      percorrer teu coração em chamas.
      A tua inspiração me faz luminescência.
      Sorver-me-ás  na frieza das  noites insones,
      ou em longas e preguiçosas tardes solitárias,
      ou mesmo em lascivas manhãs de desejos,
      quando sentires que o amor e a paixão
      não te emprestam mais o suporte,
      o carinho, o beijo, o toque.

      Estarei nua
      inteiramente à tua espera,
      com os seios grávidos de tuas quimeras,
      a língua sentindo teus inquietantes sabores,
      na plenitude dos sonhos mágicos e controversos.
      Sim, meu amado poeta, meu escultor sagrado!
      Ninguém há de me salvar da tua fissura,
      onde meus desejos te provocam
      para que me desveles,
      na transparência das
      tuas emoções.

      Tu esgrimirás
      em rimas, métricas e letras
      brotadas do fundo da tua alma
      pela nutridora cascata da inspiração.
      A emotiva lua se erguerá no céu,
      diante de toda a magia da beleza em expansão.
      E assim mil estrelas resplandecerão estrofes
      como bailarinas de versos brilhantes
      ao binário ritmo da batida
      do teu coração.

      Teus repentes
      serão a minha respiração
      em teu inflado peito, que arfa em delírios
      pela posse do meu fascinante enlevo.
      Me toma em teus braços, com o céu e o mar
      por testemunhas silentes da criação espontânea.
      Deflora a minha virgindade em compungidos versos,
      para que eu consuma neles toda a tua dor.
      Oh, Poeta! Me tenhas inteira dentro de ti.
      Sou tua amante em desvario,
      em tardes quentes,
      em noites de frio.

      Conforta-me,
      sufocando meus arrepios!
      Venha logo..deita ao meu lado em silêncio,
      ouve a lira que te arrebata. Menestrel és do sentir
      que apenas deseja o transbordamento da emoção.
      Teus dispersos sonhos absorvo em completude.
      Às vezes sou uma poesia menina,
      às vezes alegre juventude,
      tantas vezes uma adulta
       em reflexão,
      ou
      até mesmo
       a idosa perdida
      em alguma recordação.

      Tenho em mim todas as idades
      e anseios que habitam o coração do homem.
      Quando tanges o poético violino, fazendo vibrar
      as minhas sutis cordas, o eco da minha efervescência
      chega aos confins do mundo,
      preenchendo das almas,
      as suas carências
      de afetos.

      Somos cúmplices
      e amantes em ritual de acasalamento,
      quando me percebes inquieta no cio dos teus pensamentos.
      Então bailamos juntos compassadamente,rodopiando ao vento,
      em liberdade de expressão. Somos  fartamente ouvidos e amados
      por todos aqueles que nos têm na conta de um bálsamo
      que alivia os seus cansaços. Nas ondas do mar
      nos deitaremos, a perceber o remanso das águas
      em nosso corpo, fantasiado de vida
      sob mil sóis despontando
      na linha do horizonte.

      Ali mesmo
      beijarás a minha fronte.
      Das tuas penas farás uma rica coroa de flores,
      arrancadas do teu jardim de ilusões prementes,
      e a colocarás na minha cabeça, titulando teus versejos.
      Do sereno frio sempre me darás guarida. Em teus braços
      me deixarei levitar, até que o nosso gozo complete
      a desvelada ânsia que somente deseja
      fundir o coração poeta
      e as preciosas letras
      em seu  mais
      sublimado
      instante!

      Guida Linhares

publicado por SISTER às 07:47

Quero desnudar-te inteira.
      Entrar em ti,
      em divina inspiração...
      Comê-la!
      A noite será de lua
      e meus lábios beijar-te-ão, nua!
      Ninguém que possa te salvar
      dos meus desejos ardentes!
      Nem mesmo este céu, este mar...
      De poetar meus repentes!
      Inflado peito, braços abertos!
      Serei só versos...
      E a dor que o poeta sente.
      Será vingada em ti!
      Em sonhos dispersos...
      Oh! Poesia.
      Que treme em orgia nos meus lábios desertos!
      Minha amante, inquietante paixão.
      Rainha das boêmias!
      Arranco-te versos e rimas...
      Sorvo-te poesia menina,
      em divina inspiração!
      Arranco da alma violinos
      com meus versos mansos...
      Cúmplices, poeta e poesia,
      dançam!
      Alguém escutará,
      quando o vento nos levar...
      Ou as ondas de um mar distante!
      Ou se o sereno em frio chorar,
      beijar a flor amante...
      Alguém escutará
      o barulho do nosso amor...
      A poesia gozar em
      sublime instante!


      ®José Geraldo Martinez
publicado por SISTER às 07:47

ponho a calça jeans de ontem
visto a primeira camisa na gaveta
calço o sapato sem meia
a porta resmunga
saio na rotina da manhã

palavras esperam
esperam ilusões que secam
secam cadáveres insepultos
no solo frutos apodrecem
sob o olhar de flores coloridas

intenção também condena
condena o ato de pensar
pensar um breve suspiro
ponho as pernas para andar
as fogueiras queimam

amar simplesmente amar
cada dia que vivo
vivo uma fração no sonho
de um menino perdido
na terra do nunca

pessoas demonstram paixão
no fazer da arte
outras com o trabalho
lacunas na vida
que se abrem para a eternidade

Carlos Assis

publicado por SISTER às 07:47

 Mañana será nunca para todos los días.
                              Y lloverá en un sueño, sin lluvia y sin soñar.
                              Y yo iré alguna noche por las calles vacías,
                              mientras tú vas con otro por la orilla del mar.

                              Ya casi estás ausente. Qué importa este momento,
                              aunque llueve en la tarde, para tí y para mí;
                              porque las hojas secas que se van en el viento
                              nos dicen que hay amores que se fueron así...

                              Mañana estaré solo. Dios no querrá que llueva,
                              porque estaré más solo si llueve y tú no estás.
                              Después, serás el nudo de una corbata nueva,
                              o una esquina de menos o una cana de más.

                              Así será. Qué importa si lo callo o lo digo.
                              Pero cuando no llueva, lloverá en mi canción.
                              Y, al pensar que mañana ya no estarás conmigo,
                              van cayendo hojas secas sobre mi corazón...
                              nadie sabe tampoco lo que dura el amor.

José Angel Buesa
publicado por SISTER às 07:47

Espero
  Que o amanhã
  Não amanheça
  Não quero ver
  Esse dia nascer
  Espero
  Não lhe perder
  Nunca
  É muito tempo
  É tempo demais
  Mas, é assim.
  Que quero
  Que o tempo
  Permaneça
  Espero
  Pular do hoje
  Pro futuro
  Sem pisar
  No amanhã
  Espero
  Que me acompanhe
  Nesse pulo
  Acreditando
  Na vida
  Porque
  A morte
  É certa
  ABittar
publicado por SISTER às 07:47

Rompe a aurora pela janela,
        em raios fúlgidos, coloridos..
        Efusão de tantos sentidos,
        pintados no peito, em aquarela

        "Café com pão, bolacha não..."
        canta o trem algo distante...
        a solidão, amiga pedante,
        ronda, sombreia, meu coração.

        O canto dos pássaros, réquiem,
        roubando, da primavera, a aurora,
        saudades que ficam de alguém

        dos momentos doces de outrora,
        miragens perdidas no além,
        que o aroma do café revigora.


Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 07:47

As manhãs tecem cores ao canto do galo

        As flores pintadas no branco-cálido do pano de prato

        Exalam halos de densa saudade

        

        O negro do café forte íntimo do branco da porcelana

        Deixa no ar um tom de amor-passado

        

        O pão com manteiga

        A pressa no olhar pela janela

        O dia segue sem licenças

        Não há métrica ou rima

        Veste-se do cinza das horas

        E envelhece os homens

        no verso vivo de cada dia...

        

        Tonho França


publicado por SISTER às 07:47


Quando o sol se alevanta di manhã,
chegando ansim, bem di mansinho,
nus cantêru u chero da hortelã,
no ar os cantu dus passarinho.

É sinar qui já tá na hora da lida,
di saí i di cuida das pranta e dus bicho,
a muié já tá cum a água fervida
mó de fazê um café nu capricho.

Lá vou eu ordenhá a Maiada,
Qui u leite é bão ansim , fresquinho,
vórto... a mesa já posta, arrumada,
a muié, as criança, tudo prontinho.

Us minino vai ligero pra escola,
mó di num aprecisá sofrê cedo na lida,
na lancheira levam goiba e carambola,
inda hoje, cedinho, culhidas.

Eu já me vou pro meu roçado,
num me importa si u dia tá quente...
Ver este meu chão cultivado
me faz trabalhaiá bem contente.

Ocê num sabe, seu moço,
cumo é bão lidá cum a terra!
Craro que precisa di esforço,
mas quando rebenta a primavera,
i us campo fica florido,formoso,
eu mi pregunto,:
pra que tantas guerra?


Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 07:47

Não reclame da cruz que carrega.
      Sem ela é provável que você não tivesse
      no que se apoiar para
       embora a passos lentos avançar com segurança.

      Não guarde ressentimento no coração.
      A mágoa que você nutra a respeito de alguém
      será sempre o melhor processo
      de lembrar quem você deseja esquecer.
      Emmanuel

publicado por SISTER às 07:47

Quando chegas por inteiro
 deslumbrante em sua forma
Estas dizendo ao mundo:-
 - Estou cheia de luz ...
 Sua alegria se descortina
por estar, finalmente,
 liberta das amarras
que sombreavam , intrusas,
o viver de um grande amor


Maria Luiza Bonini
publicado por SISTER às 07:47

Sabia que "viver não dói.... O que dói é a vida que não se vive".

Definitivo, como tudo o que é simples nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável...um tempo feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos....

Por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e Não compartilhamos.... Por todos os beijos cancelados, pela eternidade Interrompida....

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar... Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais. 

Emílio Moura


publicado por SISTER às 07:47

 O soslaio do tempo flertou com o rumor dos meus passos, quando as sensações se imiscuíram entre sentimentos, e no meu coração, ecoou o pressentimento, de que o fervor da tarde já era uma pagina virada.
 
              E agora só me restava à recordação. A realidade tinha andado, e por viver de sonhos, meus ressentimentos permaneceram ao largo sem oportunidade de Ter opinião. 
 
              Foi uma evasiva, fugi da dor. Isolei o clamor, para viver mais um pouco, e não perecer diante de tanta emoção. Porque com ausências e sombra rejuntei meus pedaços após o fim de um grande amor.
 
             Apenas um engodo ofertado ao destino; desatino! Não se pode enganar o caminhar das horas, estas seguirão em frente, com gemidos ou sorrisos, escolha então, qual parte do momento desejastes ser nesta questão.
 
 
Gerson F. Filho.


publicado por SISTER às 07:47

A mulher..de qualquer tipo, raça ou cor.....
          nada tem mais promoção com tanto ardil e arte
          Apela, com graça,  para todos ou unico que seja o atributo
          com muita propriedade, intuição e criatividade

          Cada promoção é individualizada, personalizada
          cada predicado é avaliado com apuração
          cada atributo devidamente realçado...
          cada deficiencia habilmente disfarçada

          Apelando para todo e qualquer artificio
          seja uma joia ou um belo vestido
          que realce as porções atraentes
          que substantive as partes estimulantes.

          Nunca subestima a concorrencia
          que com sutileza deprecia
          Nunca em nenhuma confia
          Convive com estratégia e astucia.

          Todo enfeite adquire vida
          com  sensualidade instintiva, dança
          a dança da sedução, da conquista
          da alma. do coração do caçador da paixão
          Joe'A
publicado por SISTER às 07:47

Março 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9





Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO