Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

20
Fev 08
No cabe en mi tudo lo que te quiero decir.
            Mas lo  se que estoy apasionado; y mi ser,
            Asi confortado, vive la vida allí desgarrado,
            Como si no hubiese manana encontrado

            Y en mi pensamiento, cuando me deleito, tu
            Eres  mi certeza, mi propósito, comun,
            A todos los dias, que ansiasen el  cuerpo tuyo,
            Voluptuosa ensenada, descansando en el puerto.

            Dime, mi amor, que he de hacer, a la pasion
            Y que me aplasta y judia, quitandome el sueno
            Dime, por favor, porque sufre, mi corazon?

            Ah!, pero, aqui, adonde soy yo a solas, no mas
            Me olvidare ni me dejare al abandono,
            Sere el jardin con que mis manos riegas.

            Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:33

 Entre arbustos escondidas,

              ficam a observar

               o viver dos que,

               com labor, dignidade e amor,

               passam pelo planeta semeando o bem.

              Preocupam-se com a intimidade

              dos outros e, em nome de uma

              falsa moral, atacam, perseguem, humilham,

               adentram até mesmo na sexualidade como se

               fossem senhores absolutos da verdade...

              julgam e condenam...

              Vivem dos tempos medievais negando o

               crescimento do planeta,

               a própria evolução espiritual da

              humanidade, colocando-se como

               castradores de um planeta evoluído,

               regido pelo amor.

              Tomam até o nome de Deus emprestado,

               tentam confundir almas  como se fossem

               donos da moral e bons costumes.

              Hipócritas, vestidos sob o falso manto

              de cordeiros da fé, tentam aniquilar

              tudo aquilo que desejavam ser,

               mas faltou-lhes coragem.

              Assim são, os preconceituosos, chamados por mim

              de castradores do amor.

               Hipócritas!  Almas cegas!

              Porque podar a felicidade do próximo?

               Deveria saudá-la!

               Preocupem-se com a infelicidade,

               lutem para que todos possam ser sejam felizes!

              

              Cristal Solitário

publicado por SISTER às 04:33


Sentir el calor de tu presencia,
Es casi como nueva naciente,
Pues ella me trae: tranquilidad,
Esperanza. y mucha serenidad

Y en cuanto escucho, de tu voz,
Palabras allí bien medidas, solos
Se que no estaremos jamas,
Y que viviremos, como iguales.

Somos apenas amor firmado,
Porque ya le fue allí contestado:
Y si dudas no cupiesen,

Todo seria una tal inanidad,
Donde no cabria la amistad.
Eh ahi que las palabras fenecen.

Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:33


  Um ser
  Sou só
  Um ser só
  Vou ser
  Um ser só
  Se for só
  Onde eu for
  Só
  ABittar

publicado por SISTER às 04:33

Num sebo do centro
Jogado numa prateleira baixa
Espremido entre livros espíritas
E outros de autoajuda
Diminutivo fragmento literário
Eu era um livro

Fininho quase sem voz
Papel amarelado
Que um dia seria desfeito
Comprado pelas traças
Digirido na escuridão
Mas até o nada tem nojo de mim

Uma tarde você passou
Perfume floral
Brilhei um instante
Para olhos curiosos
Mãos macias tocaram as bordas
Fascinadas com o titulo

Capa desgastada
Mal conservado
Embaixo do título
Poemas estava gravado
Folheou as poucas páginas
Não se apegaria por muito tempo

Cobraram alguns tostões
Se livraram de mim
Nem empacotaram
Na rua movimentada
Você cantava baixinho
Eu era seu

Carlos Assis
publicado por SISTER às 04:33

 Nas rugas, impressas na fronte,
      as pegadas silentes do tempo,
      -s alegrias e os sofrimentos-
      o atravessar de diversas pontes.

      Nos cabelos ralos, encanecidos,
      a alvura das neves dos seus anos,
      a fotografia de seus desenganos,
      os acertos , tão breves, vividos.

      A velha vila, já deteriorada,
      viu partirem, os moços, para o mundo,
      casas vazias ao longo d'estrada...

      Na alma um desencanto profundo,
      adiante a sepultura, reservada:
      sete palmos, abaixo, ao fundo!
    


Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 04:33

Quando crescer serei doutor

      para poder sanar

      de toda a dor

      aos que sofrem o desamor

      Serei doutor dos meninos pobres

      Que ao desamaro, vivem à própria sorte

      Instigados a aceitar a morte

      Quando a vida, inconformada, lhes promete

      um viver de sonhos e alegrias

      que o mundo inconquente, em sofrimento,

      converte em agonias

      Serei um doutor das criancinhas

      Entregues, cruelmente, à própria sorte

      Que vivem unicamente,

      para esperar a morte

      Serei, sim, um doutor

      Engrachando sapatos e carregando pratos,

      hei de chegar lá !!

      Levando o amor, à humanidade,

      aos meninos que necessitam...

      Lutando para que se constitua

      e se enfrente,

      a grande verdade

       que a luta,

      vença,  para todo sempre,

      o indecente

      que é todo egoísmo

      toda a maldade

      de que foi tomada, tristemente,

      a humanidade



Maria Luiza Bonini
publicado por SISTER às 04:33

Sou barco ao sabor das ondas do mar

      Velas coloridas pelo vento sopradas

      Sou marinheiro nesse mundo a navegar

      Ou pirata de riquezas roubadas.

      

      Sou carro de polícia, de bombeiro

      Furando o trânsito, sirene alta...

      Sou caçador de tiro certeiro

      E medo do escuro não me falta.

      

      Sou jogador driblando e fazendo gol

      Comemorando feliz a vitória...

      Super-herói invencível também sou

      Até soldado marchando para a glória.

      

      Astronauta serei quando crescer

      Pra chegar feito aquela pipa ao céu

      Ou um príncipe que virá oferecer

      Ao dedo da princesa seu anel.

      

      Sou pássaro conquistando o azul sem fim

      De que a vida não ceifou a esperança

      Sou ainda uma inocente criança

      Voando na imaginação... dentro de mim.

Marise Ribeiro
publicado por SISTER às 04:33

Mil mundos em descoberta,
      aventuras na selva e no mar,
      pirata, mocinho ou celta,
      astronauta no espaço a voar.

      Viaja mundos, em doses certas,
      caça vampiros, à luz do luar,
      bruxas voam, no ar, espertas,
      ah, o livro, que nos faz sonhar.

      Fui menino, leitor contumaz,
      pelo lazer, ou pelo ensino,
      a leitura me fez mais capaz

      de escrever meus desatinos,
      a loucura que sonhar no faz,
      e novos mundos descortino.

Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 04:33

Fui a la ventana; está lindo, de sol el tiempo;
                    Sólo faltas tu, oh mi amor, para perfeccion
                    y aquella magia,  surgirnos con aliento,
                    Haciendo con que lata fuerte el corazon.

                    Ya ni se como pasar un momento
                    Sin  tu presencia, la dulce entonacion
                    De tu voz, llamandome, grado atento,
                    A la realidad presta y a la debida atencion.

                    Manos tomadas, caminamos por la manana,
                    Cambiando confidencias hablando de nosotros
                    Y, el futuro asi tiene gusto de hortencia.

                    Y, junto al mar, hecho locos corremos;
                    Ah, como es bueno, no vivir, a solas,
                    Pues es juntos que a vivir aprendemos!

                    Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:33

As notas esvoaçam a trinar
                    e depressa ou lentamente,
                    espalham a magia pelo ar
                    num canto ora feliz, ora dolente...
                    Um coração não pára de pulsar
                    senão quando se assusta ou sofre,
                    de mal de amor fica doente,
                    ou guarda em segredo como um cofre,
                    o que lhe custa confessar...

                    Mas também pára embevecido
                    ante a grandeza do Mistério
                    e em reverência emocionante,
                    tenta guardar a natureza do instante.

                    Tudo percebe à sua volta,
                    mas porque sente, tudo sabe.
                    Pensa... e se há revolta,
                    acautela-se, pulsando mansamente...
                    fechando d'alma os olhos,
                    Alma tão grande que nem lhe cabe...


                    Procura longe, muito além,
                    no horizonte sem escolhos,
                    um novo alento p'ra pulsar serenamente...
                    Eu já nem sei, mas se pressinto bem,
                    "é feminino todo coração"
                    que sente como este.

                    Azul é seu olhar tão transparente,
                    calmaria e sobressalto...
                    onde pousa, deixa um toque de emoção
                    e segue solfejando ora em contralto
                    ou em surdina,
                    desordenado diapasão
                    do velho coração de uma menina.

                    Sylvia Cohin
publicado por SISTER às 04:33

Vida
  Bola
  Rola
  Agora
  Ta na hora
  Olha a lua
  Bola toda nua
  Toda cheia
  Subindo no ar
  Enquanto a sereia
  Canta no mar
  O amor está também no ar
  Vamos amar
  Até o sol raiar
  Vida
  Movimento
  Rotação
  Revolução
  Renovação
  Evolução
  Vamos lá
  O amanhã
  Já vai chegar
  Vida
  Bola
  Rola
  Agora
  Que é hora
  De jogar
  Rola
  Bola
  Pra lá
  E pra cá
  Agora
  Vamos lá
  Viver
  Sorrir
  Cantar
  Porque a alegria
  Também
  Está no ar
  Ama
  Quem
  Ama
  Até o dia
  Raiar
  ABittar
publicado por SISTER às 04:33

A vida
  Espera
  A morte
  
  A morte
  Não espera
  Ninguém
  
  Ela
  Apenas
  Vem
  ABittar
publicado por SISTER às 04:33

Hoje me vi num espelho,
Olhei-me de pertinho,
Achei-me meu olhar
Diferente, triste...
Não sinto na minha alma
O que o espelho me mostra,
Dizem que a alma não envelhece,
Só corpo padece...

Essas dúvidas provocam frustração,
Em alguns a tristeza, noutros depressão,
Mas, parece que não adianta reclamar,
Deve-se, então o espelho evitar?
Uma sugestão é tentar acreditar
Que envelhecer é o privilégio
De se viver mais.

Não é bom nos auto-enganar,
Sim, evidenciarmo o que temos de positivo,
Sem nos envolvermos em fantasias,
Porque elas são fugazes,
E conflita com a realidade
Quando formos em busca da verdade...
Nesse momento só prevalece a razão.

Mas tudo é muito confuso,
Em nossos derredor,
Há uma descabida agitação
Nos conflitos da tecnologia,
Onde não há razão e nem emoção,
O homem foge da espiritualidade
Ao viver em busca da velocidade,
Como se isso fosse solução
Para a essência da vida...

Meus versos contrariam
Os meus princípios que são apoiados na fé...
Pensando bem, a fé pode ser solução,
Devemos, diante disso, então,
Reler os preceitos e nos entregarmos à oração,
Virá o alívio pela fé, esperança e caridade,
Que são as virtudes teologais...

Ao serem aceitos esses preceitos
Criar-se-ão na nossa mente, novos conceitos,
Haverá, então, a aceitação da realidade,
O fruto será a felicidade e o prazer de viver,
Sem o medo da verdade.

®Tarcísio Ribeiro Costa

publicado por SISTER às 04:33

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