No cabe en mi tudo lo que te quiero decir.
Mas lo se que estoy apasionado; y mi ser,
Asi confortado, vive la vida allí desgarrado,
Como si no hubiese manana encontrado
Y en mi pensamiento, cuando me deleito, tu
Eres mi certeza, mi propósito, comun,
A todos los dias, que ansiasen el cuerpo tuyo,
Voluptuosa ensenada, descansando en el puerto.
Dime, mi amor, que he de hacer, a la pasion
Y que me aplasta y judia, quitandome el sueno
Dime, por favor, porque sufre, mi corazon?
Ah!, pero, aqui, adonde soy yo a solas, no mas
Me olvidare ni me dejare al abandono,
Sere el jardin con que mis manos riegas.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:33
Entre arbustos escondidas,
ficam a observar
o viver dos que,
com labor, dignidade e amor,
passam pelo planeta semeando o bem.
Preocupam-se com a intimidade
dos outros e, em nome de uma
falsa moral, atacam, perseguem, humilham,
adentram até mesmo na sexualidade como se
fossem senhores absolutos da verdade...
julgam e condenam...
Vivem dos tempos medievais negando o
crescimento do planeta,
a própria evolução espiritual da
humanidade, colocando-se como
castradores de um planeta evoluído,
regido pelo amor.
Tomam até o nome de Deus emprestado,
tentam confundir almas como se fossem
donos da moral e bons costumes.
Hipócritas, vestidos sob o falso manto
de cordeiros da fé, tentam aniquilar
tudo aquilo que desejavam ser,
mas faltou-lhes coragem.
Assim são, os preconceituosos, chamados por mim
de castradores do amor.
Hipócritas! Almas cegas!
Porque podar a felicidade do próximo?
Deveria saudá-la!
Preocupem-se com a infelicidade,
lutem para que todos possam ser sejam felizes!
Cristal Solitário
publicado por SISTER às 04:33
Sentir el calor de tu presencia,
Es casi como nueva naciente,
Pues ella me trae: tranquilidad,
Esperanza. y mucha serenidad
Y en cuanto escucho, de tu voz,
Palabras allí bien medidas, solos
Se que no estaremos jamas,
Y que viviremos, como iguales.
Somos apenas amor firmado,
Porque ya le fue allí contestado:
Y si dudas no cupiesen,
Todo seria una tal inanidad,
Donde no cabria la amistad.
Eh ahi que las palabras fenecen.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:33
Só
Um ser
Sou só
Um ser só
Vou ser
Um ser só
Se for só
Onde eu for
Só
ABittar
publicado por SISTER às 04:33
Num sebo do centro
Jogado numa prateleira baixa
Espremido entre livros espíritas
E outros de autoajuda
Diminutivo fragmento literário
Eu era um livro
Fininho quase sem voz
Papel amarelado
Que um dia seria desfeito
Comprado pelas traças
Digirido na escuridão
Mas até o nada tem nojo de mim
Uma tarde você passou
Perfume floral
Brilhei um instante
Para olhos curiosos
Mãos macias tocaram as bordas
Fascinadas com o titulo
Capa desgastada
Mal conservado
Embaixo do título
Poemas estava gravado
Folheou as poucas páginas
Não se apegaria por muito tempo
Cobraram alguns tostões
Se livraram de mim
Nem empacotaram
Na rua movimentada
Você cantava baixinho
Eu era seu
Carlos Assis
publicado por SISTER às 04:33
Nas rugas, impressas na fronte,
as pegadas silentes do tempo,
-s alegrias e os sofrimentos-
o atravessar de diversas pontes.
Nos cabelos ralos, encanecidos,
a alvura das neves dos seus anos,
a fotografia de seus desenganos,
os acertos , tão breves, vividos.
A velha vila, já deteriorada,
viu partirem, os moços, para o mundo,
casas vazias ao longo d'estrada...
Na alma um desencanto profundo,
adiante a sepultura, reservada:
sete palmos, abaixo, ao fundo!
Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 04:33
Quando crescer serei doutor
para poder sanar
de toda a dor
aos que sofrem o desamor
Serei doutor dos meninos pobres
Que ao desamaro, vivem à própria sorte
Instigados a aceitar a morte
Quando a vida, inconformada, lhes promete
um viver de sonhos e alegrias
que o mundo inconquente, em sofrimento,
converte em agonias
Serei um doutor das criancinhas
Entregues, cruelmente, à própria sorte
Que vivem unicamente,
para esperar a morte
Serei, sim, um doutor
Engrachando sapatos e carregando pratos,
hei de chegar lá !!
Levando o amor, à humanidade,
aos meninos que necessitam...
Lutando para que se constitua
e se enfrente,
a grande verdade
que a luta,
vença, para todo sempre,
o indecente
que é todo egoísmo
toda a maldade
de que foi tomada, tristemente,
a humanidade
Maria Luiza Bonini
publicado por SISTER às 04:33
Sou barco ao sabor das ondas do mar
Velas coloridas pelo vento sopradas
Sou marinheiro nesse mundo a navegar
Ou pirata de riquezas roubadas.
Sou carro de polícia, de bombeiro
Furando o trânsito, sirene alta...
Sou caçador de tiro certeiro
E medo do escuro não me falta.
Sou jogador driblando e fazendo gol
Comemorando feliz a vitória...
Super-herói invencível também sou
Até soldado marchando para a glória.
Astronauta serei quando crescer
Pra chegar feito aquela pipa ao céu
Ou um príncipe que virá oferecer
Ao dedo da princesa seu anel.
Sou pássaro conquistando o azul sem fim
De que a vida não ceifou a esperança
Sou ainda uma inocente criança
Voando na imaginação... dentro de mim.
Marise Ribeiro
publicado por SISTER às 04:33
Mil mundos em descoberta,
aventuras na selva e no mar,
pirata, mocinho ou celta,
astronauta no espaço a voar.
Viaja mundos, em doses certas,
caça vampiros, à luz do luar,
bruxas voam, no ar, espertas,
ah, o livro, que nos faz sonhar.
Fui menino, leitor contumaz,
pelo lazer, ou pelo ensino,
a leitura me fez mais capaz
de escrever meus desatinos,
a loucura que sonhar no faz,
e novos mundos descortino.
Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 04:33
Fui a la ventana; está lindo, de sol el tiempo;
Sólo faltas tu, oh mi amor, para perfeccion
y aquella magia, surgirnos con aliento,
Haciendo con que lata fuerte el corazon.
Ya ni se como pasar un momento
Sin tu presencia, la dulce entonacion
De tu voz, llamandome, grado atento,
A la realidad presta y a la debida atencion.
Manos tomadas, caminamos por la manana,
Cambiando confidencias hablando de nosotros
Y, el futuro asi tiene gusto de hortencia.
Y, junto al mar, hecho locos corremos;
Ah, como es bueno, no vivir, a solas,
Pues es juntos que a vivir aprendemos!
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:33
As notas esvoaçam a trinar
e depressa ou lentamente,
espalham a magia pelo ar
num canto ora feliz, ora dolente...
Um coração não pára de pulsar
senão quando se assusta ou sofre,
de mal de amor fica doente,
ou guarda em segredo como um cofre,
o que lhe custa confessar...
Mas também pára embevecido
ante a grandeza do Mistério
e em reverência emocionante,
tenta guardar a natureza do instante.
Tudo percebe à sua volta,
mas porque sente, tudo sabe.
Pensa... e se há revolta,
acautela-se, pulsando mansamente...
fechando d'alma os olhos,
Alma tão grande que nem lhe cabe...
Procura longe, muito além,
no horizonte sem escolhos,
um novo alento p'ra pulsar serenamente...
Eu já nem sei, mas se pressinto bem,
"é feminino todo coração"
que sente como este.
Azul é seu olhar tão transparente,
calmaria e sobressalto...
onde pousa, deixa um toque de emoção
e segue solfejando ora em contralto
ou em surdina,
desordenado diapasão
do velho coração de uma menina.
Sylvia Cohin
publicado por SISTER às 04:33
Vida
Bola
Rola
Agora
Ta na hora
Olha a lua
Bola toda nua
Toda cheia
Subindo no ar
Enquanto a sereia
Canta no mar
O amor está também no ar
Vamos amar
Até o sol raiar
Vida
Movimento
Rotação
Revolução
Renovação
Evolução
Vamos lá
O amanhã
Já vai chegar
Vida
Bola
Rola
Agora
Que é hora
De jogar
Rola
Bola
Pra lá
E pra cá
Agora
Vamos lá
Viver
Sorrir
Cantar
Porque a alegria
Também
Está no ar
Ama
Quem
Ama
Até o dia
Raiar
ABittar
publicado por SISTER às 04:33
A vida
Espera
A morte
A morte
Não espera
Ninguém
Ela
Apenas
Vem
ABittar
publicado por SISTER às 04:33
Hoje me vi num espelho,
Olhei-me de pertinho,
Achei-me meu olhar
Diferente, triste...
Não sinto na minha alma
O que o espelho me mostra,
Dizem que a alma não envelhece,
Só corpo padece...
Essas dúvidas provocam frustração,
Em alguns a tristeza, noutros depressão,
Mas, parece que não adianta reclamar,
Deve-se, então o espelho evitar?
Uma sugestão é tentar acreditar
Que envelhecer é o privilégio
De se viver mais.
Não é bom nos auto-enganar,
Sim, evidenciarmo o que temos de positivo,
Sem nos envolvermos em fantasias,
Porque elas são fugazes,
E conflita com a realidade
Quando formos em busca da verdade...
Nesse momento só prevalece a razão.
Mas tudo é muito confuso,
Em nossos derredor,
Há uma descabida agitação
Nos conflitos da tecnologia,
Onde não há razão e nem emoção,
O homem foge da espiritualidade
Ao viver em busca da velocidade,
Como se isso fosse solução
Para a essência da vida...
Meus versos contrariam
Os meus princípios que são apoiados na fé...
Pensando bem, a fé pode ser solução,
Devemos, diante disso, então,
Reler os preceitos e nos entregarmos à oração,
Virá o alívio pela fé, esperança e caridade,
Que são as virtudes teologais...
Ao serem aceitos esses preceitos
Criar-se-ão na nossa mente, novos conceitos,
Haverá, então, a aceitação da realidade,
O fruto será a felicidade e o prazer de viver,
Sem o medo da verdade.
®Tarcísio Ribeiro Costa
publicado por SISTER às 04:33