Quem sabe como estaremos daqui para frente
Quién sabe cómo estaremos de aqui en adelante
quem sabe..
quién sabe .
quem sabe o que o dia a dia fará com a gente
quem sabe
Quién sabe que hará el día a día con la gente
quién sabe
quem sabe se não a amarei mais a cada dia
quem sabe
quién sabe si no te amaré mas día a día
Quién sabe ?
quem sabe se a cada vez nos amaremos melhor
quién sabe si cada vez nos amaremos mejor
quem sabe
quién sabe
quem sabe se um dia você me amara mais que a amo
Quién sabe si tu algún dia me amarás mas que yo te amo
quem sabe
quién sabe
quem sabe quantos dias juntos viveremos
Quién sabe cuántos días viviremos
quem sabe
Quién sabe
quem sabe se em paz viveremos
quién sabe si viviremos en paz
quem sabe
Quién sabe
quem sabe se o ciúme nos corroerá
quién sabe si nos correerán los celos
quem sabe
Quién sabe
quem sabe se os ventos da vida nos fustigará
quién sabe si nos castigarán los vientos de la vida
Eu e meu coração sabemos
Mi corazón y yo sabemos
o quanto a este amor nos demos
Cuánto de este amor nos dimos
o quanto esta paixão cultivei
Y cuánto de esta pasión cultivé
o quanto de carinho eu te dei
Y cuánto cariño te di
o tanto de respeito que a considerei
Y con todo el respeto que te consideré
o tanto de esperança que semeei
y toda la esperanza que sembré
com o tanto de minha vida que a cultivei
Como la vida que cultivé
com o suor do meu corpo
Como el sudor de mi cuerpo
com as palpitações do meu coração
cómo las palapitaciones de mi corazón
com as emoções de minha alma
con las emociones de mi alma
com todos sentidos e sentimentos
Con todos los sentidos y los sentimientos
sentidos de corpo e alma
Sentidos de cuerpo y alma
com toda pureza
con toda pureza
com toda pujança da beleza
con toda la pujanza de la belleza
com toda a energia da minha natureza
con toda la energía de la naturaleza
a você que dediquei e amei
a ti que te dediqué y amé
é o que eu sei
es todo lo que sé
que a você, somente a você eu dei
que a ti solamente a ti yo te dí
e hoje eu não sei
y hoy no sé
o quanto de amor de você eu colherei
cuánto de amor recogeré de ti
Se será o suficiente para manter o viço desse
amor para sempre
Será suficiente para mantener el vivio de este amor
para siempre
Quem sabe...?
Quién sabe...?
Joe'A
publicado por SISTER às 06:25
Sendo nosso amor verdadeiro
ele resistirá a tudo
as tempestades, os ventos
e destinos da vida
as vezes pensamos que tudo
vai acabar
sentimos nosso mundo desabar
as vezes são inseguranças e duvidas
a nos assolar
as vezes sentimos medo
do nosso amor entregar
as vezes nos sentimos desiludidos
as vezes parece que
somos ludibriados
pelas situações
pela vida, pelo próprio amor
Mas também muitas vezes
nos sentimos abraçados pelo sol
ou cobertos pelo
manto do firmamento
acalentados pela sinfonia das estrelas
num macio chão de flores
no ar dos seus perfumes
nos encanto do seu amor
Constatamos que todos "as vezes" passam
os das tristezas, os dos desentendimentos
os "as vezes" das dores
Porque o que fica sempre,
balsamo para todos "as vezes",
é o verdadeiro amor
Joe'A
publicado por SISTER às 06:25
E quero ter
Tudo que puder
Pra conquistar você
Meu Deus
Ajude-me a vencer
Não quero perder
Aquela que pode ser
A última chance de ter
Quem realmente quero
Pra ser
Amada
Musa
Mulher
Mãe dos filhos
Que teremos
Caso os tenhamos
Quero ser
E quero ter
Tudo que puder
Pra conquistar você
ABittar
publicado por SISTER às 06:25
Quando as cortinas forem se fechando
No último ato que eu representar,
Prometa-me (por Deus!) não lamentar!
Pois ninguém vai estar te condenando...
Exupèry estava delirando...
Quando, insano, um dia, ousou citar,
Que alguém no mundo deve se tornar,
Responsável por quem o está amando.
Muito te amei, mil vezes te amaria!
Nas tempestades ou na calmaria,
No solo infértil, nos campos de trigo...
Fizeste-me, um suave bem-te-vi...
Depois de amar-te, dor não mais senti!
-Eis o motivo, que tanto o bendigo!
Tere Penhabe
publicado por SISTER às 06:25
dentro do pensamento
a flor diz compareça
o néctar torna-se alimento
a compaixão esqueça
viver é concentração
problema cabeça
o caos se enrosca no ladrilho
a agua escorre no ralo
o espelho envelhece os olhos
leite coalhado na geledeira
cedo as ruas
vazias lapidam o pó
as nuvens suspiram vapores
o vento enrugado resmunga
e o sol caminha devagar
um espírito algo toca
toca o mais fundo
fundo do peito
peito quase quieto
barulhos se ajeitando
a escuridão medita a humanidade
do vazio se extrai a divindade
e o temor da lucidez
sonha com o perverso futuro
futuro dádiva do universo
dentro do pensamento
a flor diz compareça
o néctar torna-se alimento
a compaixão esqueça
viver é concentração
carlos assis
publicado por SISTER às 06:25
falo com baixa voz
voz que não ouvida
tudo o que dura
necessita compromisso
coração com coração
olho com olhos
olhos de não serem vistos
aprofundamentos
o relógio empurra os ponteiros
ponteiros escravos da direita
direita excessivamente duradoura
reuno surpresas perdidas
cartas extraviadas
contas não pagas
toalhas de mesa rasgadas
dedos martelam a existência
no vidro incolor do metrô
sufocando a garganta da loucura
unhas arranhando a pele lisa
desapontamentos
lençol manchado
calorias não digiridas
refletidas no aço polido
livro de romance inacabado
o fruto chamando na banca da feira
ninguém pode ter certeza de nada
a folha não branca de celulose
produto manufaturado papelpapelão
pergaminho com cheiro de progresso
restos de tinta
grades do absurdo
a africa suando nas savanas
espectros de leões dormindo na grama
baldes cheios de polegares de gorila
a recessão mundial desmontando petroleiros
acentuação
imagens pinturas nas paredes
cinema
mãos enamoradas de desejo
quem sabe quanto quer
quer quanto sabe
a fila do onibus esperando a segunda feira
dinheiro colado com durex
as coisas impossíveis de se ter
o mel e a montanha
carlos assis
publicado por SISTER às 06:25
Em que você usava tranças
Brincava com as crianças
Que brincavam na rua
Jogava bola com todo mundo
Nadava no rio sem medo
Corria dando risada
Não pensava em mais nada
Há não ser brincar
Lembro de um tempo
Em que era legal
Ser amigo ficar contigo
Batendo papo até amanhecer
E depois ver o sol nascer
Lembro de um tempo
Que passou já era
E que não voltará jamais
Mas, como é bom lembrar
Pois lembrando
Penso em você
ABittar
publicado por SISTER às 06:25
Nós,
argumentistas,
actores cénicos,
artistas
do teatro que vivemos e amamos,
somos sombras anquilosadas,
maltratadas
pela vida boémia que levamos!
E aqui nos quedamos,
críticos vorazes,
dependentes e expectantes,
à espera da vossa memória...
Que nos diga do que fomos capazes,
quem somos
ou por onde vamos!
Mas um dia,
dentro de meses ou anos,
havemos de nos encontrar,
talvez..
No inferno dos profanos!
joaquim evónio
publicado por SISTER às 06:25
Enquanto preparavam o túmulo
estava degustando outro bolo
há asas do nariz a prova de veneno...
Parece que todas às vezes que se finje
se brinca de faz-de-conta
todas às vezes que um ou outro se esconde
alguém faz que questão de (se) achar.
Por que que tomam tantos remédios!?
não me preocupo com o que voa
por aqui ou acolá tudo pode cair
na língua dissolvendo o efeito-pílula:
mosca, mariposa, gafanhoto,
borboleta... a fronte sapeia
(seleciono palavras ao léu)
- Que sentido tem a curta duração?
sem querer me preocupar com o que faziam
as duas meninas de Visconti naquele verão...
o canto da Melancolia com olheiras, dói.
Os impressionistas foram impressionantes...
o Simbolismo não pressiona
a visão objetiva da realidade
o interesse esta na busca do "eu"
se pouco se dorme, como se pode sonhar?
será que o cheiro vago do inconsciente
assusta? Entendo porque alitero tanto,
meu caro, a intuição é ilógica
no contrabalanceamento da razão
talvez por isto os gritos sejam vermelho-sangue,
como um lamento mudo.
Mulheres são tão cheias das dores:
voltemos a asa em forma da flecha...
a asa lateral do edifício,
a asa no ombro militar,
as asas do nariz,
a asa no capacete de Hermes,
asas sem penas não voam
...a asa do bule,
há asas no símbolo do corvette...
A textura tem que chamar atenção
até da catarata
que torna o cristalino opacificado
fazendo que da garrafa salte
uma nova visão da película
borbulhante! Dando vida à uma ruiva
mais do que estupidamente gelada
estampada com gestos de art nouveau
recém-criada...
Rosangela_Aliberti
publicado por SISTER às 06:25
O olhar artesanal atazanando o artesão
...sobre pares de vasos
As duas metades iguais seriam tão igualáveis?
Como os doces quadros de São Cosme e Damião
Com(o) os modelos das meninas de Renoir...
Trovões nas nuvens! Gritam bem alto
Com o azul e o rosa desembaraçado nos panos
quando o povo na seca está morrendo de sede
- Onde há Pólux sempre haverá um Castor
Às partes aparentemente semelhantes:
Somente a ironia encara melhor de frente a dor
"O tio da "Divina" de Machado de Assis:
proibira-lhe o namoro, há muitos anos atrás,
com o conselheiro, que o chama de "velha alma aleijada",
pois este usa Quintilha como "muleta".
Sim, ha_verão anos adiante na sala de cirurgia...
Para quem tira pedrinhas das estradas
Catando cacofonias
como quem explora versos oriundos de uma SÓ palavra
há alunos que não desejam aprender
há professores que não se deixam ensinar
o brilho do pedestal não é o dos reis e rainhas,
Salomão,
para quem distribui pedacinhos de pães aos pombos
(possivelmente se pode estar redondamente enganado)
A certeza nunca é absoluta para a senhora Incerteza
Relativa é a mente... para dois pesos a mesma medida?
A amargura do mal é tão forte quanto doçura do bem
Paraíso e o Inferno no meio do Purgatório de Dante
Como uma abelha num instante beija uma flor no espelho
As asas batem no mesmo ritmo ao amanhecer o dia?
Tal qual a divisão de um triângulo equilátero partido
Tudo que é expressamente proibido surpreendente e vivo
Em torno do melhor*
O espinho faz parte do espírito da rosa
Osso no pescoço quando desce rasgando engasga...
Armadilhas formar-se-ão a seu critério pessoal
Poderia ser imparcial mas nem todo jornalista o É
Poderá aprender o discernimento aprendiz dos juízes
Tendo os olhos críticos de um crítico de Arte
Apenas se cria fotografando... minuciosos detalhes
Fatos reais nem sempre são tão verdadeiros.
Rosangela_Aliberti
publicado por SISTER às 06:25
À vancê cumpadi que avéve
pru cacha prego a mi mandá
saiba que eu já fui e vortei,
e inté está foto eu tirei
para podê lhe amostrá.
É longe que nem o diacho,
mas é bunitu como o quê,
um lugá bem sossegado,
barcu di pescadô atracado
isperandu o dia amanhecê.
As água são bem limpinha,
i u povo lá num tem pressa
leva a vida sem perrengue
e aquele marzão se estende
sem que o metro lhe meça.
cumpadi, vancê mi conhece,
num sô di creditá sem vê,
me disserum qui u lugá existia
imagina a minha agonia
prá pudê ir lá conhecê.
Intendi direitinho o ditado,
chegar lá é uma aventura,
mas não carece tê cuidado
despois qui si tenha chegado
acaba logo a gastura.
Bão cumpadi me adespeço,
mó di qui preciso inda escrevê,
sobre outros lugar avisitado,
outros amigo encontrado,
adespois a gente si vê!
Nhô Linhaça.
publicado por SISTER às 06:25
Venho de alguma dimensão do Universo!
Sou a incógnita de minha própria parábola.
Ando buscando a fórmula secreta,
que desvende o meu Eu,
folha por folha, verso por verso....
Nas quimeras dos meus sonhos,
tal como Vênus, tento desvencilhar-me
dos véus que me ocultam de mim mesma.
Formulo em metáforas a minha
"bio-mitologia"que fez pacto com
ilusões, devaneios, sortilégios:
pulsações do inconsciente, que só
se pode ver mesmo nos sonhos
Como parteira de mim mesma
dolorida,
sofro as contrações da vida
para me dar alento,
para me ver surgir,
-plena
-saudável
-íntegra
Esse o grande dilema do viver:
gerir a própria gestação...
gerar a si mesmo, em essência...
Ser parteira e parturiente
do próprio eu, sempre em mutação!
Pelo hábito da Evolução, paga-se
um ônus alto.
Mas, este é o preço do livre arbítrio.
Eme Paiva
publicado por SISTER às 06:25
Certo dia, um rabino reuniu seus alunos e perguntou:
- Como é que sabemos o exato momento em que a noite acaba e o dia começa?
- Quando, à distância, somos capazes de distinguir uma ovelha de um cachorro - disse um menino.
O rabino não ficou contente com a resposta.
- Na verdade - disse outro aluno -, sabemos que já é dia quando podemos distinguir, à distância, uma oliveira de uma figueira.
- Não é uma boa definição - respondeu o sábio.
- Qual a resposta então? - Perguntaram os garotos.
O rabino então falou:
- Quando um estrangeiro se aproxima e nós o confundimos com nosso irmão, este é o momento da aurora, o momento em que a noite acabou e o dia começa.
...............
O amor ao próximo está em todas as crenças, em todos os tempos.
Os mestres, os sábios, os missionários, sempre ensinaram e exemplificaram esta lição, proclamando que a aurora da humanidade virá quando descobrirmos uns aos outros, quando admitirmos que somos filhos de um mesmo pai, que temos o mesmo objetivo, e que por isso precisamos caminhar juntos.
É tempo de abrir o coração para outras almas, de deixar os preconceitos de lado, as exigências descabidas, e conviver mais com as pessoas.
Muitos têm medo de se ferir. Muitos se afastam de todos por egoísmo.
Seja você uma exceção. Seja aquele que valoriza as amizades, aquele amigo que está sempre lá, "pro que der e vier", como se diz popularmente.
Seja aquela pessoa que gosta de ter a casa cheia, que gosta de receber visitas, que gosta de compartilhar as conquistas com os outros.
Seja você aquele que liga para desejar feliz aniversário, aquele que escreve um longo cartão de natal falando do ano que se passou, e o quanto aquela pessoa lhe foi importante.
Seja aquele amigo que destaca as virtudes do outro, e que até discorde algumas vezes, mas discorde com delicadeza e psicologia.
Seja você alguém que cumprimenta a todos, e que receba aqueles que ainda não conhece bem, com um sorriso, com um "bom dia".
Finalmente, seja você a aurora dos que estão à sua volta, dizendo-lhes, através de seu otimismo, que o dia se aproxima, e que a noite logo termina.
...............
"O momento da aurora se aproxima.
Muitas vozes já proclamam a chegada de um novo tempo.
Tempo que está no coração do homem.
Tempo que está no calor de seu abraço.
O momento da aurora se aproxima.
E a noite será passado, e o sol será presente.
Presente para aqueles que se tornarem espelho e refletirem, em seu próximo, toda luz que receberem."
"A fraternidade é a porta da justiça aberta para a vida."
publicado por SISTER às 06:25
Vivida como todas as crianças, em cidade pequena.
Morando nessa beira do rio,
que maravilha...!!!
Bem diferente de hoje, claro.
Nos dois lados da rua, só mangueiras e goiabeiras, não tinha asfalto e as lojinhas,
de madeira era tudo que havia (agora virou patrimônio histório) por isto está
lindo assim...!
Quando o rio enchia, ficava bem pertinho da casa, podem imaginar o que
faziam as crianças?
Tudo era festa e alegria,
para a criança que sonhava, cantava, flertava,
e esperava seu príncipe encantado.
Jogava bola na praia,
petecas nas calçadas,
parecia uma moleca
de tão danada que era.
A vida era bela, até os
13 anos, quando tudo
mudava para ela.
Logo trocou as bonecas,
para ser mãe e fazer do
filho seu boneco, já que tinha cabeça de criança.
Não estava preparada para tal aventura e nem pensava que o mundo, com filho, seria o mesmo.
Ah, como tudo foi difícil!
Vida totalmente diferente
dos sonhos de criança, mulher
e mãe!
Meu Deus, como foi difícil!
Lembranças doídas nesse coração
sofrido, mas com esperanças
de poder um dia ser feliz!
Vera Jarude
publicado por SISTER às 06:25