Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

17
Fev 08
Viemos de um pensamento
Do meio do nada
Por mais mistérios desvendados
Não temos escolha
Grande oceano
Retornar não devemos

Viemos de um pensamento
Fruto de um acaso
De uma queda do penhasco
De um arranjo cósmico
De uma colisão de cometa
De um paraiso prometido

Viemos de um pensamento
Do meio do nada
No meio do labirinto
Não tem saida
O Vesúvio esta a gritar
Pedras voam nos céus

Viemos de um pensamento
Fonte de vida
Palavras amarradas
Eternas chicotadas
Campos de trigo ao vento
O sol a brilhar em toda parte

Viemos de um pensamento
Poema aberto sem restrições
Sem alvo nem destino
Folha no ar limpo
Fazendo rodopios
Amantes descansando num celeiro

Viemos de um pensamento
Do meio do nada
Navegando  conceito abstrato
Cozinhando uma idéia concreta
Maltratando a pele morena
Correndo no lugar

Viemos de um pensamento
Nuvens de chuvas de verão
Florestas úmidas equatoriais
Rios largos das amazonas
Margens infestadas de mosquitos
Arcos-íris no horizonte

Viemos de um pensamento
Numa noite de pesadelo
Sorrimos para o teto próximo
Deitados no chão de mármore
Espalhamos a carne suada
Descansamos sem precisar


carlos assis

publicado por SISTER às 08:25

Estrangulando as emoções
reduz-se a zero
conflitante ser

redime males
que o afeta
sem vontade
sem presença

sentindo o outro
nulidade do sofrer
revive sozinho
alguns momentos

que se pensou
ilusoriamente
poder ter

Mais um desengano
pairou
naquele viver
tão triste
sem amor.

m.s.cardoso xavier

publicado por SISTER às 08:25

Quanto tempo
  Tem um tempo
  Dá um tempo
  Chega desse pensamento
  Que não vai mudar
  O que passou
  Nem o que virá
  O tempo é agora
  O tempo é já
  Que sempre se renova
  Sem parar
  ABittar
publicado por SISTER às 08:25

 Confesso que não me antevejo em festas,
            Mas que fazer a tais pessoas como estas,
            Que despendem de seu tempo, tão diário,
            Para juntos comemorar nosso aniversário.

            

            Têm algo de especial com elas e é destas
            Pessoas que eu gosto não usam molestas
            Nem galões pra outros, de modo ordinário,
            Se sobreporem usando algo extraordinário.

            

            São pessoas simples, e claramente gentis,
            Que têm, na humildade, o seu já propósito,
            De fazer, com que o outro, se sinta aí feliz.

            

            E não ganham nada, com isso, e, contudo,
            Sem que se apercebam são o fiel depósito
            Que faz com que gire, sem parar o mundo.

            

            Jorge Humberto
publicado por SISTER às 08:25

 Encontrar-te-ei...
      Com real prazer atenderei!
      E de teus sonhos sairei
      Teu apêlo de paixão
      Clamando ao meu coração
      Quem sabe possa eu, tua criação,
      Contribuir com afeição
      Para que ela ao mundo possa falar
      Desse amor, que teu coração,
      transforma em sofredor
      E mudar a esperança
      Em firme e doce aliança
      De eterna paixão e feliz amor
      Sem tormentos e dissabor
      Brindando para sempre
      A confiança
      De que a busca pela felicidade
      Já é finda, acabou.

Lucio Reis
publicado por SISTER às 08:25

Homem dos meus sonhos
      que habita os recônditos do meu coração
      vem ao encontro da minha paixão....
      Inspirador da minha poesia...
      Motivador da minha alegria...
      Razão dos meus sonhos de amor...
      Esperança do meu coração sofredor...
      Vem segurar minha mão
      que juntos serei sua heroína...
      Vem seguro , sem rodeios,
      porque eu o quero por inteiro...
      Vem que vou desfilar meus talentos
      e, esquecer os tormentos....
      Vem e, seu mundo iluminarei
      porque sempre batalhadora serei...
      Vem conquistar meu coração
      que já está tomado de paixão...
      Vem porque o carinho que quero compartilhar
      está armazenado no meu Shangri-lá...

Penhah Castro
publicado por SISTER às 08:25

Pousei meus versos
nas pautas do teu canto...
num canto, à parte, o canto do passarinho...

Lilia Machado

publicado por SISTER às 08:25

Ah! Vida que sempre me encanta
      quando meu coração se enche de esperança
      Quando ouço a canção dos anjos
      inundando meu coração
      enchendo-o de paixão...

      Vida que vou compartilhando
      o melhor que trago em mim....
      Vida onde acumulei
      uma bagagem imensa e intensa
      que parece nunca ter fim....

      Vida onde amo a mim mesmo
      para ter a medida do amor
      que foi a lição mais linda
      que o Senhor me ensinou...

      Vida onde peço perdão ao irmão
      na medida que sou capaz de perdoar...
      Onde não tenho medidas
      para meu imenso doar....

      Vida onde planto sementes de amor
      numa horta cheia de cor....
      Onde sem qualquer distinção
      distribuo meu conhecimento para meu irmão....

      Vida onde sou sempre agradecida
      pelo carinho sempre recebido...
      Pelas palavras de gratidão
      que tanta alegria me dão....
      Que recebo a todo momento
      e, são alimento para o meu coração....

      Vida onde vou caminhando
      as vezes sorrindo, outras chorando
      Onde vou colhendo o seu carinho
      que trago pra dentro do meu ninho...
      Sempre plantando o amor
      sempre muito agradecida
      por esta vida merecida....


Penhah Castro
publicado por SISTER às 08:25

Ah, vida que me chama

      nesta manhã de brando sol!

      Meus pés tocam o fresco orvalho,

      canta bem-vindo o rouxinol!

      

      Esse seu cheiro de barro,

      trazido do riacho corrente,

      desperta na alma o menino,

      que corre feliz e contente!

      

      Ah, vida que me chama

      nesses caminhos esquecidos,

      para que eu a veja balançar os coqueiros

      perdidos!

      

      Olhar a chuva beijar no poente

      a relva salpicada de flores...

      A vida dançando além arco-íris e você

      coberta de cores!

      

      Ah, vida que me chama e eu vou,

      tomar o seu vento no rosto,

      sentir, de seu beijo, o gosto,

      das suas mãos, a acolhida!

      

      Além do seu cantar lá no rio,

      olhar a sua tarde no cio,

      no dia quase vencido...

      

      Ah, vida que me chama ! Já estou indo,

      espiar seu dia lindo

      ou pensa que terei fugido?

      

      Em suas areias brancas faço desenhos

      da lua em seu céu estrelado...

      Dos sonhos que solto em sua brisa,

      sobre os capins perfumados...

      

      Ah, vida que me chama!

      Acha mesmo que não vou?

      Na canoa que desce o rio,

      nas asas de um condor?

      

       Engana-se!

      Sou cara de pau!

      Menino traquino e feliz...

      

      Nem precisa me convidar mais

      uma vez!

      Vou correndo ao seu encontro...

      Receber o seu colo de madrugada,

      com estrelas esparramadas!

      

      Eu a quero sem pensar!

      Abraçá-la com amor,

      de você me banhar,

      em seu rio, em seu mar!

      

      Até o dia em que se despedir de mim,

      sobre um céu que contigo duetei

      ou em sua mansa cama de alecrim,

      com certeza dormi, em suas asas voei!



®José Geraldo Martinez
publicado por SISTER às 08:25

Logo depois
  Do sol
  Mergulhar
  No mar
  Vem a lua
  O mar clarear
  Com seu luar
  ABittar
publicado por SISTER às 08:25

Yo quería ser aquel ciprés resecado
Que haca mucho por todos foi ali olvidado
Ser las tierras campestres con falta de agua
Y, también así completo y sin amargura

Ser el rocío de la mañana, de lado ofendido,
Del otro goteando en la madrugada parido
Yo quería ser todas las planícies la fragua
Junto a la cascada, que ya en la expele el agua

Y, mi cuerpo, fuese pisado por las bestias
Dejando atrás de si lo que van comiendo
En cuanto cargaban las ilustres cestas.

Mas lo que yo mas quería era ser la tierra
Con miles de criaturas, corriendo y bebiendo
Dando vida a mi cuerpo harto de guerra

Jorge Humberto
publicado por SISTER às 08:25

hoje não choveu
na ilha
 
um sol cinzento
tomou sozinho
conta da terra
 
minha avó dizia-me
quando era pequeno
que tudo tinha
uma explicação
 
o amor é como um veneno
cobrindo a vinha
sufocando o coração
 
e depois apalpava as uvas
rezando por bom vinho
e com pavor
aos morcegos
juntava na mesma oração
um pedido ao seu anjinho
 
que a noite venha e abrace
quem dorme a bom dormir
e cuide do amanhecer sereno
nas asas de um morcego
 
que eu não tema o veneno
nem a arte do sorrir
nem receie ficar cego
ou me esconda do partir
nem fuja do enlace
entre a vida e a morte
 
peço por isso a todos os anjos
o encanto de uma fada
e uma pitada de sorte
para não acordar de repente
esta madrugada
 
que eu seja cego de noite
e morcego de dia
na sua mágica concórdia
se eu não acredito nos anjos
e na sua santa misericórdia
mesmo que afinal isto dependa
de um deus ou de uma fada
e possa não me servir
entre o crer e o rezar
no meio de uma contenda
absolutamente para nada
 
José António Gonçalves
publicado por SISTER às 08:25

não vejo em cima
não vejo embaixo
fio desencapado
meiosolto embaraço

embora o vento
leve nuvens imitadoras   
o azul do céu pesca
espinhos da carne

o corpo padece
sentinela do espírito
o mal do mundo desce
palito nos olhos

na boca florece
hálito de hortelã
sabor da manhã
baba agridoce

não vejo em cima
não vejo embaixo
fio emaralhado
meiosolto embaraço

ainda existe verão
flor aberta no campo
o verde cresce no chão
gota d'agua escorre na folha

a fraqueza domina o dia
consome o tédio
o torpor insólito suga
a cidade cinzaprata

carlos assis
publicado por SISTER às 08:25

   Calma e cálida

                                Como a chuva de verão

                                Molho tua vida

                                Um presente da criação.

                                Toco-te o corpo feito

                                Orvalho noturno

                                Pétala de rosa ao vento

                                Lamento soturno

                                De vidas não vividas.

                                Teu amor me deixa colorida.

                                Põe-me o brilho

                                De um amanhecer  primaveril;

                                A beleza das tarde de maio,

                                O aroma das flores de abril,

                                A leveza dos ventos de outono

                                Conduzindo-me feito folha,

                                Num completo abandono

                                Pelas alamedas da vida.

                                Teu querer reascende em mim

                                O brilho prateado da lua,

                                Encobre os mistérios sem fim

                                De um amor que transpôs

                                Os limites do tempo e do espaço,

                                Que superou a força dos ventos

                                Com uma vontade de aço.

                                Palmilhou cidades e desertos,

                                Navegou rios e mares,

                                Escalou montanhas e escarpados.

                                Superou vários pesares

                                A procura do lugar certo,

                                Da estação esperada,

                                Própria para florir.

                                Sem teu querer

                                Experimento a brancura

                                De solidões gélidas,

                                Sem calor, sem ternura.

                                Inverno rigoroso,

                                Gelo na alma

                                Caminhos ermos

                                No ambiente, a calma.

                                Fogo frio queimando-me a carne,

                                Prenúncio do cio

                                Da chegada da primavera.

                                Com ela, tu, pássaro dourado

                                Homem amado,

                                Doce flor do meu querer.


Tereza da Praia

publicado por SISTER às 08:25

Fevereiro 2008
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