Seu mal humor não conseguirá
estragar o bom do meu!
Desista!
Eme Paiva
publicado por SISTER às 11:37
É preciso ter mais pundonor
Para assim, espalhar amor...
Invés de provocar tanta dor!
© Joaquim Marques
publicado por SISTER às 11:37
Não me abandones querida
nem me deixes esperar,
estou nas suas mãos!
José Ernesto Ferrareso
publicado por SISTER às 11:37
Não desista de tuas metas e desafios
A vida é alegria e Deus guia
o teu caminho!
Fernandinha Amiga
publicado por SISTER às 11:37
Por favor, diminua a dor do mundo,
tirando-o desse poço profundo...
Apenas... VIVA EM PAZ, POR FAVOR...
Marcial Salaverry
publicado por SISTER às 11:37
Acorda! É dia!
Agradeça ao céu,
abra os braços e sorria !
Zuleika
publicado por SISTER às 11:37
Realize com prazer!
abençoando seu dia,
é dádiva da vida!
Nanci Laurino
publicado por SISTER às 11:37
Faça só o que você quiser!
Mas tudo o que fizer,
faça com amor!
Eme Paiva
publicado por SISTER às 11:37
Na mão, a pena adorna o verbo e a fala
E a veemência da voz ecoa ainda
Nos púlpitos vazios.. - glória infinda
Que eterna permanece e não se cala.
Estruge num clarão e o tempo embala
O encanto da linguagem doce e linda,
Argamassa e crisol do cerne advinda,
A raça sublimando a formatá-la.
Se alguém, alguma vez, tiver a sorte
De ouvir os brados teus de amor profundo
À língua que levastes a todo o mundo,
Saberá porque a vida após a morte,
No linguajar suave eternizou
A força do teu estro que a moldou.
Pe. Antônio Vieira
publicado por SISTER às 11:37
Talvez não tenha feito tudo afinal,
Talvez não tenha feito do jeito correto,
talvez tenha confundido longe com perto,
Mas terei vivido tudo, de modo real.
Não vou me deitar esperando a morte,
nem morrer, por que assim me disseram,
que mortos são sentimentos que tiveram,
nem enterrar na sepultura minha sorte.
Acredito no milagre da ressurreição,
na restauração de todas coisas verdadeiras.
Creio na sobrevivência de toda boa emoção.
Em sobreviver à força das corredeiras
Em nadar na lava quente dum vulcão...
Viver, sem morrer, até a hora derradeira!
Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 11:37
antes do dilúvio
a frugal ceia dos anjos
veleja num céu de mel
seres transparentes
sentados num lençol azul
saboreiam as uvas e a romã
natureza viva com linhas de génio
o ar está parado
e os ágapes divinos
criados por lei panegírica
levitam para o reino dos ascetas
a pimenta da vida evola-se
antes do aluvião
Armando David
publicado por SISTER às 11:37
seca e desertificação
é longe
o caminho do pasto
a boca do horizonte mira-se na secura
dum sol misterioso e cruel
o instrumento verte apenas uma lágrima
que não atinge os traços da sede
a humidade da modernidade
é parca e rústica
a terra emagreceu
o animal exilou-se
para prados de gordos prantos
Henrique Tigo
publicado por SISTER às 11:37
andou na areia
em noite feia
com medo do mar
e então um serpeio
de mar engoliu
e nada sentiu
e o seu revés
teceu as marés
e ficou sereia
sentada na areia
de corpo, meia
com rabo e sem pés
Armando David
publicado por SISTER às 11:37
o ataúde da lei
a lei - exulta e arquitecta o ataúde
extrai-se do seu assento pitoresco
ambígua - tal o fumeiro sem lume
a quem oferece um baú sentado
nascida dos restos mortais do esturro pardo
a lei aponta para o obituário
a promessa da morte na face do suposto
a vida longa e clara ao amante sem fumo
percorrida até aos rins como um fado preto
- quão ingrata é a vida que o vate esconde
na ponta do cigarro de anel doirado
sabendo que quando morrer - só vai deitado
ferool
Henrique Tigo
publicado por SISTER às 11:37
Não cabe em mim tudo o que te quero dizer.
Mas sei-o que estou apaixonado; e meu ser,
Assim confortado, vive a vida aí desgarrado,
Como se não houvesse amanhã encontrado
E no meu pensamento, quando me deito, tu
És a minha certeza, meu propósito, comum,
A todos os dias, que ansiassem o teu corpo,
Voluptuosa enseada, descansando no porto.
Dime, meu amor, que hei-de fazer, à paixão
E que me agasta e judia, tirando-me o sono
Dime, por favor, porque sofre, meu coração?
Ah!, mas, aqui, onde sou eu a sós, não mais
Me olvidarei, nem me deixarei ao abandono,
Serei o jardim com que minhas mãos regais.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 11:37