Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

08
Fev 08

Ah! a lua que espreita silente,
        teu bailar desnudo sob a luz,
        teu belo versejar que me seduz,
        num apelo de alma, envolvente.

        Os gritos que ouves,são a semente,
        do amor que um dia feneceu,
        que na mortalha fria se envolveu,
        tornando turvos futuro e presente.

        Mas se queres teu corpo aquecer,
        nas chamas abrasivas do amor,
        e abres as festas do teu querer

        Serão mil versos de amor a compor,
        se ao meu lado queres adormecer:
        Deixa-me ser, então, teu cobertor.

Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 07:39

Em desespero, encontro-me descoberta

        sem o véu colorido da poesia... estou nua.

        Assim como o céu em noite encoberta,

        sem estrelas e sem lua.

        

        Quero louvar corações enamorados,

        mas só ouço gritos desesperados...

        Anseio rimar os sons adocicados,

        mas só ecoam ruídos desafinados.

        

        Venha, poeta! Venha... me possua!

        Amadureça essa idéia crua,

        busque no infinito da substância,

        uma luz à minha ignorância.

        

        Como pássaro ferido no húmus da floresta,

        esperando o ocaso que lhe resta,

        assim estou a albergar o receio

        de que o abutre me devore a poesia do seio.

        

        Poeta, fique ao redor, à espreita!

        Quando uma fresta se abrir,

        deite na minha alma desfeita,

        retome o véu e venha me cobrir.



        

         Marise Ribeiro

publicado por SISTER às 07:39

En una esquina, fria y húmeda, de una casa,
                    Una vieja extiende la mano y una taza vacia
                    Mostrando una lata pulida y algunos tostones
                    Allí dejados por bien preservados corazones.

                    Y un carton, viejo, que en el pescuezo enlaza,
                    Dice lo siguiente: postrada y enferma, haga
                    El favor de ayudar! y en esto unos tantos rufianes
                    Se pone a hecer cabriolas a la vieja empujones.

                    Atónito quedo cuando veo que no hay siquiera
                    Un gesto de afrenta y un llamar de razon
                    Por lo que nos es dado allí ver, a la pobre mujer.

                    Cedo pues hasta  alcanzar el mirar de la indigente
                    Y le  digo: si alguien, no tiene alli, corazon
                    Creeme, tu eres mas bien  rica que esa gente.

                    Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:39

    Deslizam suavemente pela tua face
        Meus dedos trêmulos de Amor.
        Fechas os olhos... Sorriem os lábios! Sem disfarce!!

        MARINEZ STRINGHETA
publicado por SISTER às 07:39

Te vendo, assim tão ôco,
        de meus dedos fluem a positiva luz,
        que iluminado-te, prenchem, tão grande vazio!

LUZ
publicado por SISTER às 07:39

 Quando meus dedos te tocam,
        levam a ti a luz do universo,
        harmonizando a tua alma,
        curando a dor do teu corpo.

        Lêda Mello

publicado por SISTER às 07:39

 Meus dedos sabem-te feliz
        Em tons degradês de amor
        Observam-te em matiz.

        Claudete Silveira
publicado por SISTER às 07:39

  Nave mãe, perdida pelo espaço,
      sem rumo ou destino definido,
      n'órbita de um mundo pequenino,
      sem criar com a terra um laço!

      Nave mãe: ò nave mãe, indolente,
      das naves menores és a dona,
      qual colmeia de falsas amazonas
      do amorgor e desamor coniventes.

      Nave mãe que não tens teu porto,
      espaçonave fugidia do amor,
      Na solidão do éter, teu desconforto

      No silêncio do peito, a tua dor.
      Viste o amor nascido e morto:
      Executado pelo medo e temor!

Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 07:39

Meu amor, como deves ter sofrido,
        Por causa de um amor mal parido,
        Pela cobiça de quem cuidar devia,
        Pela insinuação, que de ti já fugia.

        Viste-te a sós, por funesto marido,
        Que, não tendo siso, a ti ofendido,
        E aos teus, deixou-te, vil covardia,
        Que, em tempo algum, aqui cabia.

        E pelas mãos segurando os filhos,
        Partiste-te sem nada levar contigo,
        Senão a dor tanta, e novos trilhos.

        Mas da dor fizeste as tuas forças,
        E, em cada esquina, novo amigo,
        Bem vejo, ainda, que te esforças.

        Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:39

o que é o que é?
pergunto ao barão

ele me diz o que pensa
me diz o que aristóteles pensou
me diz tudo que já foi pensado
repensado, trepensado
mas não diz o que é o que é

não estou provocando o barão
nem jogando xadrez
estou apenas grávido
da pergunta
e da convicção de que
não é preciso ir na escola
pra saber a resposta

se fosse, as crianças não saberiam
os analfabetos não saberiam
e eu, que sou criança, bobo e analfabeto
não apenas sei
como sou impossibilitado
de deixar de saber

nivelar a inteligência do barão
ao nível dos analfabetos
das crianças e dos bobos
é uma grande bobeira
suponho, não sei...
mas o barão tem certeza que sou bobo
tem certeza que minha pergunta é febril
e que uma resposta erudita
se não sair de seu próprio cachimbo
ou for decretada pelo rei
então, será bobeira

o barão tenta mais uma vez
fala em Goldiluck
explica a existência de três universos
abre-os e fecha-os
como a caixa de pandora
lindos, lindos, lindos...
mas sempre um que é
dentro de outro que é
dentro de outro que é
dentro de outro que é
e nenhum que responda
o que é o que é

Ferrari

publicado por SISTER às 07:39

Ser poeta
é assumir o desassombro
de emprestar o seu ombro
ao fraco
contra o forte,
é ser indiferente à sorte
e dialogar com a morte
de igual para igual!...
 
E, no entanto...
É tão fácil matar a poesia:
Basta um grão de filosofia,
maldita expressão esquiva,
obediência lasciva
à geometria do pensamento!
 
Afinal,
ser poeta
é ser flor, fruto, semente,
farol que ensina à gente
o rumo, a rota certa.
Sei que amar,
sim,
é preciso...
Por isso, poeta amigo,
até cortar a meta...
Eu vou navegar contigo!
 
joaquim evónio
publicado por SISTER às 07:39

Ainda era cedo. Podia-se ver o vagaroso andar das engrenagens. O frescor do dia era sentido pela falta endêmica da poluição. Os carros iam lentos. As pessoas seguiam a disposição da oportunidade. Falatório em algumas esquinas. Tentativas de passar o sinal antes do último momento. O vai e vem cotidiano. Era um dia como qualquer outro.
      Em uma lanchonete uma jovem espera. Deveria ter uns vinte e poucos anos, com um vestido verde, brincos de pingentes pretos, batom vermelho, boca bem desenhada, levemente carnuda, olhos pretos, tristes, pele branca. Um cinzeiro a sua frente de cor esmeralda. Um cigarro em uma das mãos. Fumava e olhava para a janela a sua frente. Em alguns momentos depositava as cinzas no cinzeiro. Levava o cigarro à boca e tragava, lançava a nuvem de fumaça longe.
      A mesa era de mármore. As cadeiras de madeira. Estava sentada perto da imensa janela de vidro. Podia-se ver todo o transito dali. Atrás dela um agasalho marrom. Estranho, o dia não estava frio. Bem mais ao fundo do casaco um casal conversava. O homem vestia um terno preto e a mulher um vestido vermelho. O homem, por sua vez, tinha um cigarro em uma das mãos; apagado! Enquanto a mulher falava projetando o seu corpo para mais próximo dele. Eram jovens.
      Uma mulher entrou pela porta giratória. Alta, esguia, bonita, bem vestida, usava um vestido azul e foi em direção a jovem de verde que esperava. Não se beijaram. Um aceno de cabeça foi o suficiente. Sentou. Colocou sua bolsa em um canto. Chamou o garçom. Pediu uma xícara de café. O rapaz anotou o pedido e se retirou. Ficaram em silêncio. A de verde olhava para a rua enquanto a de azul olhava para a de verde. A de azul pegou um cigarro em sua bolsa, ascendeu e tragou. Esperando. O garçom voltou com o pedido da mulher. Colocou em cima da mesa e saiu. Bebeu um pequeno gole.
      Neste momento entra pela porta giratória um homem de cartola, beca, luvas brancas e na mão balões de festa de crianças todos vermelhos! Chama a atenção de todos. Não se importa. Olha ao redor e escolhe uma mesa. Senta, coloca os balões amarrados em uma das cadeiras, tira a cartola e a deposita em cima da mesa, juntamente com as luvas. O garçom chega, o homem vestido de maneira distinta pede um café com leite, mas café do que leite, anota o pedido e sai. Olha ao redor, todos o estão observando, dá um sorriso de canto da boca. O café chega, a coluna de fumaça sobe da xícara, respira profundamente tragando todo o vapor. Começa a beber.
  ____ Por que você me chamou aqui? - Pergunta a de azul.
  ____ Temos que acabar com isto! Não podemos mais fazer o que temos feito. Não é justo!
      A de azul traga o cigarro com mais força do que o habitual. Lança fora a fumaça.
  ____ Achei que era para isto que tinha me chamado. Achei realmente. Mas, por um momento poderia ser outra coisa. Já falamos disto antes, tantas e tantas vezes, sempre acabamos caindo na mesma conversar.
  ____ Só que agora é diferente eu não quero mais!
  ____ Não quer! Não quer por quê? Aconteceu! Vai acontecer de novo se não for comigo vai ser com outra pessoa. Porém, sempre vai acontecer. Eu gosto e você gosta!
  ____ Entenda eu sou casada! Se descobrirem a minha vida, o meu casamento, vai acabar! Eu não quero que isto aconteça! Aconteceu sim, mas agora acabou eu quero ter uma vida normal.
  ____ Normal? Olhe ao seu redor o que pode chamar de normal!
  ____ Por favor fale baixo!
      O casal ao fundo olha para as duas e cochicha alguma coisa.
  ____ Viu - continua a de azul - isto que chama de normal? Será que é isto que deseja realmente. Esta sociedade hipócrita que não dar a cara para bater! Veja o casal lá no fundo; viu? Será que são somente amigos? Veja bem! Veja! O homem é casado, tem uma aliança no dedo, e a mulher está vestida de maneira sensual e se oferece para ele! Isto a sociedade permite, não permite? Mas, nós não! O que fazemos não! Por quê? Porque é errado? E o que neste mundo é certo? Nesta merda de mundo o que é certo? Diga-me? Amante pode, prostituição pode, roubo, chantagem, corrupção tudo pode! A sociedade diz que não concorda com nenhuma destas coisas, mas está tudo ai. Se não concordasse mesmo acha que alguma destas coisas existiria, acha mesmo?
  ____ Eu só quero uma vida normal, só isto! Sei que eu errei. Estava chateada, frágil, não sabia o que queria da vida direito, achava que não tinha mais o que fazer, era somente uma repetição da mesma nota, da mesma música, do mesmo drama! Só que agora eu quero uma vida normal! Não vou mais fazer isto, não vou!
  ____ Acha mesmo que tudo vai terminar assim? Que somente apagar o que aconteceu com nós duas da mente resolverá todos os problemas! O que você quer realmente? Uma vida de dona de casa como as outras? As mesmas que fazem de tudo para terem um pouco de emoção no casamento. Transam com o dentista, com o chofer, com o empregado, com o vizinho para dar para alguém que seja diferente do marido! Isto que quer?
  ____ Eu e o Raul estamos bem! Estamos querendo ter um filho, juntos! Ele nunca disse nada disso antes. Mas, agora esta falando em ter um filho; um filho! Vamos terminar aqui. Seguirei o meu caminho e você o seu. Sempre achei isto que acontecia com a gente um pouco de tara, mais sua do que minha! Uma tara sua que acabou me envolvendo! Chega! Foi uma experiência que não deu certo. Sei que não concorda comigo, mas eu acho que esta tara que você tem por mim tem que acabar agora!
  ____ Tara? Isto que você falou, tara? Eu que tenho tara, eu? E quando você gozava era o que? Diga-me era o que? Seu marido tinha um monte de mulheres na rua e você não podia ter nem um e nem uma? Ele tinha várias amantes, mas não te fazia gozar! Seu marido pode você não? Você acha que as escapadas dele nas tardes dos fins de semana são realmente para encontrar com os amigos? Acha? Que quando ele chega tarde em casa estava tomando umas e outras com seus empregados? Estava era comendo aquela secretária rabunda que ele tem no escritório dele! Você sabe, mas não quer aceitar!
  ____ Ele mudou! Eu sei, ele tem me dito que tudo que fez acabou. Ele mudou! Sei disso!  Estamos bem junto.
  ____ Chame ele para fazer parte do nosso caso.
  ____ O que você disse?
      A mulher de azul não repetiu, não rapidamente, não olhava para a mulher de verde, mas para a janela de vidro e para as pessoas que passavam na rua. Por um tempo ficaram assim: a de verde olhava para a de azul e esta olhava para os transeuntes que caminhavam na rua que já começava a ficar movimentada. O cigarro acesso em uma das mãos, a coluna de fumaça subindo, os olhos das duas em agonia, o burburinho das conversas, o homem com os bolões pedindo mais uma xícara de café com leite, mais leite do que café, os carros que buzinavam. O medo de uma palavra que seria dita, lançada no mundo e que não poderia ser mais retomada. Olhou para a de verde.
  ____ Você me ouviu chame-o para entrar no nosso caso. Acha que não vai aceitar? Eu já o vi olhando para mim, me desejando. Acha que ele não gostaria de ter duas mulheres transando com ele na cama. As duas de quatro enquanto ele, o grande macho, escolhe qual das duas ele vai meter primeiro! Podendo escolher o que vai fazer com cada uma e, depois, ficar olhando enquanto nós duas fazemos amor. Acha mesmo que ele não vai aceitar tudo isso? Que ele não vai...
  ____ Pare com isto!
      Falou tão alto que chamou a atenção de todos na lanchonete! Todos os olhares voltaram-se para elas. Menos o homem vestido distintamente. Este somente saboreava a sua media. Calmamente. A de verde ficou envergonhada, a de azul nem tanto, somente ficaram em silêncio esperando que todos voltassem para suas vidas. E foi o que aconteceu com o tempo, todos voltaram para as suas conversas.
  ____ Acabou! Não me telefone mais, não me siga, não me mande cartas, acabou! Acabou!
      A de verde pegou a bolsa em um canto, levantou, apanhou o casaco que estava logo atrás, saiu sem olhar para trás, atravessou a porta giratória, passou em frente à janela de vidro e sumiu em meio à multidão. A mulher de azul somente ficou olhando a outra se distanciar de sua vida, para sempre. Abaixou a cabeça por um momento. Levantou. Apagou o cigarro no cinzeiro a sua frente, com força. Pediu a conta. O garçom olhou em seu caderno, fez alguns cálculos e entregou a soma para a mulher que olhou rapidamente o custo, apanhou o dinheiro em sua bolsa e deu uma soma considerável para o rapaz, disse para que ficasse com o troco. O garçom agradeceu feliz.
      A mulher de azul indagou onde ficava o banheiro. O rapaz informou. Foi em direção ao local indicado. Entrou. Os garçons continuaram pegando e entregando os pedidos, os fregueses conversavam, o som da rua entrava na lanchonete, repentinamente um som, todos ficaram em silêncio, era inconfundível: o barulho de tiro de uma arma! Algumas mulheres saíram correndo, gritando, do banheiro! Alguns homens saíram de trás do balcão e foram ver o que tinha acontecido. A lanchonete tinha saído de sua rotina.
      O homem com os balões de festas pediu a conta, levantando a mão e tentando chamar a atenção de algum garçom, ninguém lhe notou. Então, calçou as luvas, colocou a cartola na cabeça, pegou os balões, levantou-se, saiu pela porta giratória e passou, calmamente, em frente à janela de vidro sumindo em meio à multidão.

publicado por SISTER às 07:39


Havia uma senhora muito simples
que vendia verduras na vizinhança.
Certo dia, tia Joana, conhecida por todos
na vizinhança, foi vender suas verduras
na casa de um protestante e perdeu o terço
no jardim da casa dele.

Passado alguns dias, Joana voltou novamente
àquela casa. O protestante veio logo zombar de
Tia Joana, e dizia para ela:

"- Você perdeu o seu Deus?"

Ela humildemente respondeu:
"- Eu, perder o meu Deus? Nunca!".

Ele , então pegou o Terço e disse:
"- Não é este o seu Deus?".

Ela disse: "- Graças a Deus o senhor encontrou
o meu Terço. Muito obrigada."

Ele disse: "- Por que você não troca este cordão
com estas sementinhas pela Bíblia?".

Ela disse: "- Porque a Bíblia não sei ler, e com
o Terço eu medito toda a Palavra de Deus
e a guardo no coração."

Ele disse: "- Medita a palavra de Deus?
Como assim? Poderia me dizer?"

Respondeu tia Joana, pegando o Terço:

"- Posso sim.
Quando eu pego a cruz, lembro-me
que o filho de Deus deu todo o Seu Sangue,
pregado numa cruz, para salvar a humanidade.

Esta primeira conta grossa, me lembra
que há um só Deus onipotente.

Estas três contas pequenas me lembram
as três pessoas da Santíssima Trindade:
Pai, Filho e Espírito Santo.

Essa outra conta grossa me faz lembrar
a oração que o Senhor mesmo nos ensinou
que é o Pai Nosso.

O terço tem cinco mistérios que fazem
as cinco chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo
cravado na cruz, e a cada mistério tem dez Ave-Maria,
que me fazem lembrar os Dez mandamentos que
o Senhor mesmo escreveu na tábua de Moisés.

O Rosário de Nossa Senhora tem quinze
mistérios que são: os cinco gozozos,
os cinco dolorosos e os cinco gloriosos.

De manhã, quando me levanto para iniciar
a luta do dia rezo os gozozos, lembrando-me do
humilde lar de Maria de Nazaré.

No meio dia, no meu cansaço e na fadiga
do trabalho, eu rezo os mistérios dolorosos,
que me fazem lembrar a dura caminhada
de Jesus Cristo para o calvário;

Quando chega o fim do dia, com as lutas
todas vencidas, eu rezo os mistérios gloriosos,
que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte
para dar a salvação a toda humanidade.


E agora, me diga onde está a idolatria?"


Ele depois de ouvir tudo isso disse:

"- Eu não sabia disso. Ensina-me,
Tia Joana, a rezar o Terço!"
JOSÉ ERNESTO 
 
publicado por SISTER às 07:39

Tentei, muitas vezes fracassei!

      Em momentos difíceis

      pensei que forças não teria.

      Um dia por vez...

      Viver, assim era o lema!

      E como se tudo isso não bastasse,

      provações ainda mais aumentassem,

      forças tive e me reergui.

      Do solo fértil posso agora colher,

      as mais belas flores onde ali

      lágrimas de sangue derramei.

      

      Nanci Laurino

publicado por SISTER às 07:39

Fevereiro 2008
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