Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

29
Fev 08

Caimos dormidos por distintos
caminhos, mas alguém..
ata seus sonhos aos meus
nao bastam as cadeias , e um invisivel
rio lhe traz até meu leito de desejos.

Cumplice de meus sonhos,
bendito amor cativo,
que de meus olhos  brota a
sede de amar-te em seu peito dormido.

Somente você e eu compreendemos
nossa lonjura, que nos une
por uma ilusão de vida eterna,
onde estás amor meu? somente voce
enche de alegria meu coração
dormido.

És a primavera eterna e verdadeira
jardim de meus longos sonhos interiores
brisa de meus secretos dorredores,
oculto em meu rosto um amor estendido.

Viverei eternamente em seu corpo,
pois minha luz está contigo
meus mais aspirados sonhos tem
seu sabor e meus olhos te buscam
na escura noite de meu ar cativo

 pachi

publicado por SISTER às 07:24

O buraco... é mais embaixo mesmo...

  Nas portas e labirintos do fim do mundo

Cálculos grosseiros recaem no esmo

O poço se vira numa cova sem fundo...

 

A exploração do ouro tem mais de um rumo

Quanto mais me aprofundo mais afundo

Busco a calma nas ondas do mar, em resumo

Paz que está em mais de um olhar fecundo

 

A palavra brota e desce do olho rotundo

Um Soneto, rebrilha bole mole é o sumo

Parto dos partos na encosta, nauseabundo,

 

Ao andar co'a língua perfumada de humo

Circundando os teus mistérios me inundo

Um dia quem sabe Amor, acostumo...

 

Rosangela_Aliberti
publicado por SISTER às 07:24

 
Esmeraldas sorriam sobre o vale, espargiam perfumes de primavera e, de
quando em vez, viam mais longe, miravam as árvores seculares e frondosas,
quedavam-se enamoradas dos pássaros que as enfeitavam, ora em pipilar doce,
ora em cantos de harmonia.
Girava, artesã, a velha dobadoira da Avó, olhos baços, cansada de tanto
girar.
Meadas, novelos informes se transmudariam em primícias depois de urdidos
pelos dedos engelhados mas hábeis de tanta experiência e arte acumuladas.
Da varanda florida avista-se um peregrino, ao longe até parece a visita
habitual do velho frei D. Dinis, mas muito diferentes se revelam, ao
aproximar-se, a postura, o vigor das mãos que se apoiam no cajado, o firme
propósito do olhar sofrido.
Ergueu a cabeça de neve, lançou um olhar vago para além da moldura de flores
do quadro juvenil, fez menção de falar, a comunicação empática em vias de
estabelecer-se.
De repente, esfumou-se e desapareceu.
 - Foi apenas uma visão, minha filha,- murmurou a Avó - acontece muito na
tua idade. Veio do passado, duma estirpe criada pelo teu imaginário. Um
sinal bom, mas não chegaste a ver Ninguém.
As imagens da ficante Joaninha e do passante Romeiro tinham no entanto uma
coisa comum.
 
Haviam nascido da mesma imaginação criadora e romântica, cruzaram-se apenas
episódica e virtualmente, fora do tempo e do espaço, predestinadas,
personalidades distintas e esculpidas com acutilância, a integrar páginas
das mais ricas da nossa literatura de todos os tempos.
Bem possível fora que tivessem existido; existiram decerto naqueles tempos
do país que fomos.
Sonhemos a esperança de que esse país ainda exista.
 
joaquim evónio
 
publicado por SISTER às 07:24

Olhos claros de horizonte
um jovem se fez ao mar.

Paladino da revolta
pelo pão e dignidade
cavou em terras distantes
a justiça escassa e crua.

Legou-nos um testamento
pleno de vida futura
a todos os homens nus
já vazios de esperança

joaquim evónio


publicado por SISTER às 07:24

Fui à Madeira interpretar para o cinema
O teu romance Eternidade.
Gostei do tema
Que quiseste tratar com raiva e com verdade.
 
Li outros livros teus, é claro:
A Selva, A Lã e a Neve, Terra Fria, Emigrantes...
 Era jovem, então. Mas hoje é muito raro
Tirar-te das estantes.
 
Não tinhas brilho literário,
Mas tinhas um bondoso coração.
É por isso que neste centenário
Te faço versos como estendo a mão.
 
Teu romantismo quis
Que jazesses em Sintra, sob um banco de estrada,
Procurando, no pó, dar a seiva à raiz
Que te devolva à vida, numa flor. E mais nada.


 Poeta Evónio

publicado por SISTER às 07:24

Na criação, o pensamento é vértice
e eu regresso para erguer os olhos
e não tropeçar na solidão.
Espero que a "Luz" amadureça
a rouquidão dos frutos deste canto
para ressuscitar os TEUS murmúrios
na música da Selva doutros tempos
com sombras de gemidos e Luar!
 
É aí que o passado se entrelaça
e sem querer, as horas escorregam
até se entornarem na saudade!
- Não fosse o zumbir da varejeira,
eu tinha ficado, ali, suspenso
à espera que falasse o Infinito!
 
 
in...

 
António Manuel Couto Viana
publicado por SISTER às 07:24

No mesmo tempo,
no mesmo espaço,
na mesma semântica
Tua luz
e brilho em mim resplandece,
e a mim sempre encanta!
Linda, imponente e magistral! 
És a minha dama romântica!

 

Caio Amaral
publicado por SISTER às 07:24

Lua ,indiscreta,
que nos viu amando
e, enciumada,
nos leva a sentir  medo...
do sacrilégio de nosso amor ,
secreto, ao mundo, seja  revelado....

Maria Luiza Bonini

publicado por SISTER às 07:24

Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande mestre com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa.
Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta. Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe: "Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus..." Ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o principe retornasse a floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível.
Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do mestre, pensando: "Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta..."
Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao mestre. Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenão, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou: "Esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse..." E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir. Paciente e respeitosamente o príncipe disse:
"Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite"... O mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse: "Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa".
Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que esta errado e atender as reais necessidades de cada um. A morte do espírito começa quando as pessoas ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem se atentarem no que vai no interior das pessoas para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais. É preciso, portanto, ouvir o lado inaudivel das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado mais importante do ser humano...

mensagensvirtuais


publicado por SISTER às 07:24

Não guarde mágoas, guarde lembranças;
Não chore lembranças, recorde alegrias;
Não viva do passado, aproveite o presente;
Não fuja do agora, prepare o amanhã;
Você pode, e deve, escolher o roteiro de sua vida;
Apague o que já passou e não retorna mais;
Refaça o seu acervo de lembranças:
As más, relegue ao esquecimento;
Às boas, dê ainda mais brilho;
Faça a dieta da alegria:
Um sorriso à cada manhã;
Um agradecimento ao final do dia.
publicado por SISTER às 07:24

Fevereiro 2008
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