Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

31
Jan 08

Que os encantos e mistérios da natureza
Se revelem para ti como a presença do Criador;
Que o teu amanhecer seja de tranqüilidade,
Festejado pela sinfonia dos passarinhos;
Que o sol traga para ti o brilho da alegria
E o nascimento de novas esperanças;
Que as tuas manhãs sejam radiantes
E as tardes, de realização de sonhos;
Que a chuva, ao favorecer à natureza.
Derrame sobre ti as bênçãos divinas;
Que no entardecer reflitas sobre o amor
Para afastar de ti as ameaças da tristeza;
Que o carinho da brisa acaricie a tua face,
Levando-te o perfume suave das flores;
Que a noite ofereça-te as suas estrelas
Para iluminarem o teu caminho.
Que tua vida seja um jardim
E consigas ser uma flor!


Tarcísio R. Costa

publicado por SISTER às 06:03

Acho que fomos a lona
Escutamos a contagem até dez
Ouvimos a vaia da platéia
Com tudo o que tinhamos
Golpeiamos forte
Não jogamos a toalha
Perdemos sim
Restou a bravura ingrata
E o rosto ensanguentado
Todos se foram
Caminho no escuro
O silêncio canta
Carlos Assis
As luzes se apagaram
O juiz apitou
Aos quarenta e oito minutos
A torcida explodiu
Gritou meu nome
Cantou o hino do clube
Hoje era o meu dia
Fiz o gol da vitória
Foi uma oportunidade
Sem olhar enchi o pé
Dei sorte com o morrinho
Mas se eu errasse
Culparia a chuteira nova
A altura da grama
Diria que estava com caimbras
Ficaria quieto
Mas os deuses me abençoaram
Até o repórter da rádio
Atravessou o campo correndo
Para uma entrevista ao vivo
Toda alegria dura pouco
Um a zero ,e ste foi o placar
Amanhã os jornais nada dirão
As manchetes vão falar de outras coisas
O estadio esta vazio agora
O futebol de várzea morreu
Carlos Assis
publicado por SISTER às 06:03

Anjos buscam o cal das paredes
Obras incabadas de fantasmas
E vítimas de guerras santas
Pretensamente religiosas
Pesados fardos de concreto armado
Terras desoladas
Atravessadas por tanques enlameados
Nuvens de fumaça
Estátuas mortas em campos minados
Carros sepultados na neve
Corpos presos no gelo
Paraquedas esfarrapados nas árvores
Aeroportos abandonados
Pistas de pousos bombardeadas
Aviões em pedaços
Cercas derrubadas
Carcaças de caminhóes incendiados
Soldados petrificados
Paredes crivadas de balas
Valas cobertas de escombros
A escuridão varre as estradas
Sepulta os indigentes
Desconhecidos despidos
E degolados
Carlos Assis
publicado por SISTER às 06:03

Aceitei de bom grado, o feliz trato,
que fiz com a morte e quem dela falou.
Que também eu, tanto abomino as lágrimas...
principalmente por não se saber
se assaz sinceras haverão de ser.
 
Concordo e assino: - Não chorem por mim...
quando algum dia, eu me for daqui.
A morte não existe, o que persiste
são olhos que se fecham pra este mundo,
e abrem-se felizes no futuro.

Lavoiser sabia bem o que dizia!
Já eu, não sei, apenas sinto, e é forte,
a sensação saudável de se crer
na inexistência da megera: a morte.

Sei que tudo se transformará um dia,
quando a fadada me levar, à revelia,
mas serei sempre um ser feliz, aqui ou lá,
o que me importa é manter a alegria!
.
Não tenho raízes, e se as tive um dia,
o destino se incumbiu de me livrar.
Nem ninho eu tenho, e mesmo assim sou rica
quando partir, saudades  vou deixar.

E de tudo que eu vivi na escola-vida,
a lição que me fez maior, mais linda,
foi aprender a ser de alguns, amiga.
E amar a todos, mesmo aos inimigos.

Selado fica, pois, e selado estará!
O nosso trato que aqui se firma:
_com a morte, e todos que amam a vida_
 tanto e a tal ponto que a concebem infinda.


Tere Penhabe

publicado por SISTER às 06:03

 
Escolha amar ... Em vez de odiar.
Escolha rir ... Em vez de chorar.
 Escolha criar ... Em vez de destruir.
 Escolha perseverar ... Em vez de desistir.
 Escolha louvar ... Em vez de difamar.
 Escolha elogiar ... Em vez de criticar.
Escolha aprender ... Em vez de ensinar.
 Escolha curar ... Em vez de ferir.
 Escolha Dar ... Em vez de receber.
 Escolha perdoar ... Em vez de condenar.
 Escolha agir ... Em vez de desistir.
 Escolha calar ... Em vez de impor.
 Escolha abençoar ... Em vez de amaldiçoar.
 Escolha orar ... Em vez de desesperar.
 Escolha morrer ... Em vez de matar.
 Escolha crer ... Em vez de duvidar.
Escolha perder ... Em vez de roubar.
Escolha chorar ... Em vez de ferir" -
Escolha Viver.....ao invés de Morrer!!!
 
publicado por SISTER às 06:03

 "Nego a submeter-me ao medo

  Que me tira a alegria de minha liberdade

  Que não me deixa arriscar nada,

  Que me torna pequeno e mesquinho,

  Que me amarra,

  Que não me deixa ser direto e franco,

  Que me persegue,

  Que ocupa negativamente a minha imaginação,

  Que sempre pinta visões sombrias.

  No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.

  Quero viver, não quero encarcerar-me.

  Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.

  Quero pisar firme porque estou seguro, não para encobrir meu medo.

  E quando me calo, quero fazê-lo por amor, não por temer as conseqüências de minhas palavras.

  Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.

  Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.

  Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.

  Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim;

  Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.

  Não quero fugir de volta para o velho, para o inaceitável, por medo de não me sentir seguro novamente.

  Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser, caso contrário, ignorado.

  Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.

  Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao Amor.

  E quero crer no reino que existe em mim."

  Rudolf Steiner

publicado por SISTER às 06:03


"O que você fez hoje é muito importante,
porque você está trocando um dia de sua vida por isso."

Esperamos demais para fazer o que precisa ser feito,
num mundo que só nos dá um dia de cada vez,
sem nenhuma garantia do amanhã. 
Enquanto lamentamos que a vida é curta,
agimos como se tivéssemos à nossa disposição,
um estoque inesgotável de tempo.

Esperamos demais para dizer as palavras de perdão
que devem ser ditas, para deixar de lado os rancores
que devem ser expulsos, para expressar gratidão,
para dar ânimo, para   oferecer consolo.

Esperamos demais para ser generosos,
deixando que a demora diminua a alegria de dar espontaneamente.

Esperamos demais para ser pais de nossos filhos pequenos, esquecendo quão curto é o tempo em que eles são pequenos, quão depressa a vida
os faz crescer e ir embora.

Esperamos demais para  dar carinho aos nossos pais, irmãos e amigos.
Quem sabe, quão logo será tarde demais?

Esperamos demais para ler os livros, ouvir as músicas, ver os quadros que estão esperando para alargar nossa mente, enriquecer nosso espírito e expandir nossa alma.
 
Esperamos demais para enunciar as preces que estão esperando para atravessar nossos lábios, para executar as tarefas que estão esperando  para serem cumpridas, para demonstrar o amor, que talvez não seja mais necessário amanhã.

Esperamos demais nos  bastidores, quando a vida tem um papel para desempenhar no palco.           
Deus também está esperando nós pararmos de esperar. Esperando que comecemos  a fazer agora, tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.
 

É hora de VIVER..

Henry Sobel


publicado por SISTER às 06:03

Significava  uma total  descontração
 a fantasia sem medida e colorida,
de ser  quem queria ser sem punição,
o batuque inicial já me envolvia desinibida.

Entrava  sambando na avenida
e não havia nada de abstrato mas,
o melhor que há num pleno anonimato,
 sentindo  todo delírio de um estrelato.

Com o enredo cantando nessa hora
parecia que revivia  minha estória de ilusão,
Colombina que fui,  Cigana do mundo afora,
a Nega Maluca, a Maria Bonita de Lampião.

A bateria eu ouvia, da Escola, bater o coração,
no choro das cuícas, no rufar dos tamborins, 
com os pandeiros a reservar sofreguidão,
todos marcados, belo batuque o bater do bumbo,

que no adequado compasso especial,
como se manejado por  cacique tupiniquim,
  para que no samba ninguém atravesse,
oferece o seu inequívoco sinal retumbo.

Assim vivi carnavais sem outro igual,
cantei e sambei sambas imortais
 como cantou a lira do poeta, sem ais,
"um verdadeiro sanatório geral,

que se chamava carnaval"...mas passou,
 numa quarta-feira da velhice, sonho acordou,
porém no versejo minha voz ainda solta,
volta meu tempo de folia, por obséquio, volta!

Gui Oliva

publicado por SISTER às 06:03

Tocam-se elétricos, iluminados...
        Ágeis e insistentes, em carinhos apaixonados,
        passeiam pelo corpo, em suave busca amorosa...
        Marcial Salaverry
publicado por SISTER às 06:03

Quando toquei os teus lábios,
        tive a sensação de estar no ar
        bailando ao redor do luar...

        Naidaterra
publicado por SISTER às 06:03


        Quando tateei seu rosto
        e os meus dedos viram seu sorriso,
        eu soube o que é uma luz  brilhando!

        Eme Paiva
publicado por SISTER às 06:03

Não descobri o canibalesco no Totem e Tabu recordado em Laplanche e
Pontalis; não descobri o canibalismo nos casos mais escabrosos levados às
supervisões psicoterapêuticas e muito menos nos movimentos do teatro
greco-romano; não obtive esta percepção com um grande amor que "degustei"
...a grande descoberta do significado propriamente dito se deu no interior
das leituras de Poesias.

Rosangela Aliberti

publicado por SISTER às 06:03

Um Anjo
  Passou por aqui
  Eu sei
  Eu senti
  Eu vi
  O seu brilho
  No olhar materno
  Um Anjo
  Passou por aqui
  Passou se foi na paz
  Que descanse em paz
  No amor
  Do Senhor
  ABittar
publicado por SISTER às 06:03

 

De vermelho hoje me vesti

  rasguei as páginas escritas em tinta vermelha

  no vaso já murcha estava a última flor vermelha

  ofertada por  mãos que me tocaram um dia

  jurando amor e que jamais me perderia






  De vermelho hoje me vesti

  a minha dor pintei na tela em tinta vermelha


  na boca passei a mesma cor vermelha

  nas veias o sangue fervia

  da ferida aberta, sem piedade, escorria





  De vermelho hoje me vesti

  da lâmina afiada pingava o vermelho líquido

  tingindo o que restou de um amor sofrido

  olhei para o vazio e não mais te vi

  para mim olhei, a cabeça ergui e guerreira resisti


 LUIZA SAMPAIO

publicado por SISTER às 06:03

Janeiro 2008
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