Muitos dormem.
Poucos despertam.
Muitos reprovam.
Poucos ajudam.
Muitos aproveitam.
Poucos semeiam.
Muitos estudam,
Poucos aprendem.
Muitos determinam.
Poucos executam.
Muitos suspiram pela felicidade.
Poucos se conformam com o suor.
Muitos reclamam.
Poucos cooperam.
Muitos sonham.
Poucos fazem.
Muitos aconselham o bem.
Poucos acompanham-no.
Muitos pedem
Poucos dão.
Muitos desejam.
Poucos trabalham.
Muitos perturbam.
Poucos servem.
Muitos exigem.
Poucos colaboram.
Muitos esperam.
Poucos se movimentam.
Muitos apelam.
Poucos entendem.
O mundo é uma grande escola de preparação e aperfeiçoamento, em cujas classes o Senhor convida nominalmente a todos para o progresso no engrandecimento comum; entretanto, raros se fazem escolhidos pela cooperação, pelo aproveitamento e pela boa vontade.
ANDRÉ LUIZ
publicado por SISTER às 06:06
Quantas noites sozinha fiquei,
Quantas vezes tentei enganar meu coração
Quantas vezes tentei não chorar.
Quantas vezes...
Não sei, perdi a conta...
Foram tantas que nem consigo mais lembrar
Ele grita e chora de saudade
Quando a noite chega
Ele procura em silencio
Na lua nas estrelas.
Busca seu perfume
Seu calor...
E volta desiludido, dizendo...
"Mais uma noite de solidão
Assim vou vivendo sozinho
Tentando ser feliz." ·
Fafá Lima
publicado por SISTER às 06:06
Abrese un nuevo ciclo en nuestras vidas
Que ya no tiene retorno ni retroceso,
Ni aquí mis palabras son debidas
En todo su sutil, perspicaz proceso.
Esto todo porque lo que a lo lejos divisas,
Es el nuestro entero y duradero, ingreso,
En una vida de a dos, donde con premisas,
Lucharás, bravamente, por el suceso tuyo.
Y así, amada te piedo en casamiento,
Con todo mi respeto, por tu persona,
Pues, que tal, no me dará, mayor aliento.
Certeza la tengo conmigo, ningún miedo,
Y a nuestra pasión en lo etéreo siendo resuena,
Circunscribiendo en el suelo, nuestro enlevo.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:06
Cada dia que passa
nessa incerta vida minha
preciso mais de voce
tanto de dia quanto de noite
Na luz do dia
tudo se faz lembrança
dos raios do seu olhar
da meiguice do seu falar
nas sombras da noite
tudo se faz saudade
do seu cheiro, do seu beijo
do seu toque que se faz desejo
sigo no meu caminhar
sózinho a tribular
tentanto a vida passar
alimentando meu sonhar
fantasiando meu apaixonar
devaneando meu amar
Nostalgiando minhas melancolias
dedilhando meu palpitar
os acordes do teu amar
cantigas orações de esperança
pela sua presença
Com voce, de solidão, somente lembrança
Joe'A
publicado por SISTER às 06:06
Por todo se discute, por football, por religiones,
Pareciéndome que ninguno sabe lo contrario
Entre dos cuestiones, siempre hay las soluciones
Que lo diga el trabajador o simple operario.
Se discute, por política, al hijo, los safarrones,
De intriga, para ver cual el mas ordinario,
Y se llaman unos a los otros, de vis cabrones
Cuando por accidente se moja el jornal diario.
Y se discute, para ver, quien es, el mas arisco
Y lo mas atrevido y galanteador allí de servicio
Y no raras, algunas veces, puntapies, en el meñisco.
Hombre, fue hecho para discutir, está en el nervio,
Ah, quien dijera jugarlo, para un gran cotejo,
Y, en cuanto huía, hacerle el debido acerbo.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:06
No subtil esculpir de tua posse feminina,
O cinzel torna-se, então meu confidente,
E lasca a lasca, do granito, uma menina,
(Pedra parida, no martelar contundente),
Nasce inda antes de ser mulher definida,
Antes de tudo criança, compulsivamente
Ausente de tudo e de todos: eis rapariga
Saindo do mármore, sua forma aparente.
Fica o esboço, enquanto a pedra crescia
E os órgãos, como outra cousa qualquer,
Tornavam-se membros, co toda primazia.
A pedra aí usada, tem agora, do humano,
Contornos adultos, e enfim, se fez mulher
Pois que não sofre aqui, qualquer engano.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:06
O diabo bateu na minha porta
Gentilmente fui atender
A gente se prepara a vida toda
Para estas horas
Aguardando os enviados de Deus
Para os demônios não existem fronteiras
O príncipe do mal estendeu a mão
Entregou dois dados
Nada entendo de misticismo
Mas minha vida nunca mais foi a mesma
Não sei o que pensar
Dentro das possibilidades
Tentei o infinito
Mas nunca recuperei o prazer
De soprar bolhinhas de sabão
Chegou a cavalaria
E o peso do destino
Rifou os olhos marejados
Chutei a maldita esperança
Gritei seu nome para a noite
Somos julgados nas nuvens do céu
Pelo que fizemos
E julgados no inferno
Pelo que não fizemos
O diabo bateu na minha porta
Carlos Assis
publicado por SISTER às 06:06
Jogado entre as flores do descaso por ti...
Fui encontrado
Ferimentos profundos.
Depois de ser por ti empurrado ao abismo da ingratidão...
Um anjo veio ao meu encontro e sentindo pena de meu sofrer
Colocou-me novamente em teu caminho,
Pois, disse-me o anjo:
- Se, cometerá erro, ou pecado, foi por amor...
Então: Volte ao vale dos justos...
Vá, e brigue por teu amor!...
Cheio de amor por ti...
Nada ponderei derrubei muralhas,
Fiquei cego. Só você podia e queria enxergar.
Tornei-me um irresponsável,
Nada mais queria sem ser você em todos os instantes,
Apanhei da vida por ter sido egoísta e querer você só para mim,
Tornei-me insensível ao não querer ver as outras pessoas...
Que a meu redor estavam desejavam me amar...
Tornei-me dominador ao querer teu corpo só para mim,
Tornei-me sonhador em imaginar que na terra
Só caberíamos Eu e Você...
Fui teu sol e a ti aqueci...
Fui o rei dos reis em teu coração...
Não negues te amei com toda a força da alma!...
Esqueci de tudo até mesmo do pensar...
E um dia você me deixa?!...
Tropecei neste instante na maior das dores,
Na dor de todos que tentavam ajudar-me e, eu...
Criava obstáculos...
Agora meu coração esta magoado,
Ferido...
Partido...
Sensível...
Culpado...
Culpa minha!...Talvez...
Por insensatez de ter acredito neste amor...
Agora vou!...
Em busca de alguém que me faça esquecer-te,
Amadurecer...
Que não permita que eu sofra mais
Ou, que faça alguém sofrer!
Quem será?...
Paulo Nunes Jr
publicado por SISTER às 06:06
Hay personas que no saben cuando parar,
Aunque esten a ser inconvenientes,
Y andan en la calle, con cara de inmenso pesar,
Ni por instantes se vislumbra los dientes.
Y son esas, que llevan vida, a desdeñar,
La vida de los vecinos y la de los familiares suyos,
Pues a su cabeza conspirada, por considerar,
No descansa en cuanto lazos allí similares,
Las armadas, no considerarán, pura maldad,
Con que puedan largar, su veneno inútil,
Contra quien lucha arduamente por la verdad.
Son personas de espíritu pobre, que es feliz,
Con la desgracia ajena y todo lo que es fútil,
Y no saben, saben bien, el ser infeliz.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:06
Por caminhos, tortuosos, sobre-humanos, passei,
Andei à míngua, e dolorosamente, pão mastiguei,
Pois que me faltavam os dentes, que a malquista
Droga, me hei levado, para longe, de toda a vista.
Muitas vezes pedi socorro baixinho, me entreguei,
Ao dia a dia, feito cegueira; meus punhos aí cerrei
Contra toda esta maldição, contra todo alquimista,
Que na mão punha o saco que perto de mim dista.
Dormi ao relento, se dormir fosse então já possível,
Pois que a falta se sobrepunha a tudo, e consumia,
O pouco alento que aí me sobrava, ainda discutível.
E como não podia deixar de ser a Overdose surgiu,
Por mais de uma vez, e a auto inflação me distraia;
Eis que, não podendo nada contra mim, me mentiu.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:06
É o contrário do mal!
Desvestir a antiga máscara
da convenção social
e vestir a fantasia,
como a criança, que fomos, fazia
lá no fundo do quintal !
Carnaval é temporada
de ser feliz...
de festejar...
sem maior motivo...
por tudo ou por nada...
Somente por extravasar
a nossa parte petiz
que acorda pra brincar
e sai pulando, gritando:
-Mamãe eu quero mamar!
Eme Paiva
publicado por SISTER às 06:06
Mais uma vez me prende do Homem a crendice,
E, pergunto-me, como residir junta tanta idiotice,
Indo em filas domingueiras à fratricida coligação
Que são todas as igrejas seus pares e a religião.
A igreja fica bem co os fracos, e o diz que disse,
Mas se somos tão autónomos como tanta tolice!
Oh, espanto meu, eis que preste pra lamentação
Preferem isso, a um belo e lindo acto, de criação.
Como bestas, de olhos vendados, é tudo sorriso
E palmadinhas nas costas, entrando no vil antro
Sem que para entrar pedir licença fosse preciso.
Entrando em actos xamanistas reviram os olhos
E batem palmas, vãs, loucos, em intenso pranto
Com baba e ranho a sujar-lhes roupas de folhos.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:06
Num palco de estrelas, sob o luar,
Contigo eu vou sambar!...
Cair na gandaia, à paixão me entregar,
Por três noites inteiras, amar...
(estribilho)
Vou me vestir de colombina,
Brilhos, plumas e paetês,
Ser do tesão a tez!...
Do sonho maestrina.
Pierrô vem cá!... Não digas não!...
Por um ano inteiro, eu esperei
Viver contigo a condição
De ser tua rainha e tu meu rei...
Prometo te levar à loucura,
Fazer dia da tua noite escura,
Apagar a tristeza do teu coração...
Te levar ao auge da emoção...
Vamos viver sem pensar na quarta-feira,
Escrever em quatro dias a história
De quem, carregou com glória,
Dos amantes a bandeira...
Carmen Cristal
publicado por SISTER às 06:06
O amor se perdeu do amor...
A loucura cessou, silêncio se fez...
Regresso vertiginoso ao vazio...
Passos na calçada, partindo outra vez...
Ainda pensar não ouso, não confesso...
Apenas caminho, deixo-me levar...
Como todo encanto, todo belo canto,
Espero a música linda terminar...
A tarde se faz morena, quase negra,
Vou sorrindo de tudo, de mim, do desatino...
Do ano que nasci, tão errado encontro.
Eu que pensei ser o tempo um menino...
Não ouso ainda dizer a palavra...
Ela levaria minha vida, levaria tudo...
Tranco os lábios, sangro a alma,
Vou digerindo meu próprio absurdo...
Sentimento perdido na perfeição,
Certo, correto, intenso demais...
Visionária não acordei, nem notei, ..
Que a resposta seria nunca, jamais!
Mary Trujillo
publicado por SISTER às 06:06