Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

14
Jan 08
Foi naquelas noites
em que estavas comigo
que tive algum juízo...
o resto meu,
é desvario
é loucura,
insanidade,
alucinação...
Preciso estar,
de novo,
contigo.
Preciso voltar à razão.
 
odeteronchibaltazar
publicado por SISTER às 06:04

Esta vida é um calvário,
A realidade é medonha.
Um poeta visionário
Só é feliz quando sonha.
 
Eu sonho-te a cada passo
Nos meus delírios febris,
Porque só no teu abraço
Sou capaz de ser feliz.
 
Fora da nossa loucura
Só há caos não há mais nada,
Dentro da tua ternura
Farei a minha morada.
 
Em face à realidade
Fica aqui o meu aviso:
Só sou feliz de verdade
Quando perco o meu juízo.
 
Meu Deus como estou demente!
Vejam o que o sonho fez:
Passaste na minha mente
E já estou louco outra vez.

Cândido

publicado por SISTER às 06:04

Escrevo o teu nome
nas tempestades que fustigam
as areias do deserto
e grito-o ao vento,
sem destino e sem tempo ...
 
escrevo o teu nome
com as pedras amontoadas
ao longo das estradas
que levam à cidade ilusão ...
 
e mesmo nos momentos silenciosos,
 ouço a voz da tentação
das letras que gritam,
de tão mal desenhadas,
pedindo para escrever o teu nome ...
ana ferreira trindade
publicado por SISTER às 06:04

Aunque destruyan el mundo
y los mares invadan las tierras...
En un tsunami feroz....

Aunque las tinieblas ocupen
la luminosidad de los días...

Aunque el verde de las matas
quédense pálidos de tanto llorar...

Aunque el año enfurruñado
encoja sus días...

Aunque las estrellas,
cansadas de brillar, si borren...

Aunque las plazas
implotamn y los pájaros huyan asustados...

Aunque el poeta
ya no sepa hacer canción de amor
y triste fenece...

Aunque mi llanto
en río se rebose
y en los locos otros mares se ahoguen...

Aunque el aparente desamor intente
tomar cuenta del amor,
él pedirá ayuda a la Eternidad...

Y, una florzita durmiente
enternecerá el corazón de un Pierrot
que tiene allí la semilla del amor,
Que dirá dulces palabras de su amor a la Colombina...

Y el AMOR resurgirá!
Pues él nunca murió...
Ressurgirá através de los dolores, de lo desengaño,
de las tristezas, de los miedos,
VICTORIOSO,

trayendo una renovada oportunidad de crecer,
de ser feliz....De si auto recuperar...
Y, dará todo lo que usted merecer...

AH! Un recadito!
Y, si otro amor lo hacer el infeliz,
Acuerda que estaré aquí
Para traer la esperanza,
y lo que usted siempre deseó...
Como un puerto seguro!
Estaré en fiesta
Bailando & cantando
solamente para usted...
Que el amor se instale para siempre en su corazón...


Penhah Castro

 

publicado por SISTER às 06:04

Mesmo que destruam o mundo
e os mares invadam as terras...
Num tsunami feroz....

Mesmo que as trevas ocupem
a luminosidade dos dias...

 


Mesmo que o verde das matas

fiquem pálidos de chorar...

 

Mesmo que o ano zangado

encolha seus dias...

 

Mesmo que as estrelas,

cansadas de brilhar, se apaguem...

 

Mesmo que as praças

implodam e os pássaros fujam assustados...

 

Mesmo que o poeta

não saiba mais fazer canção de amor e triste fenece...

 

Mesmo que meu pranto

em rio se transborde

e nos loucos outros mares se afoguem...

 

Mesmo que o desamor tente

tomar conta do amor,

ele pedirá ajuda á Eternidade...

 

E, uma florzinha adormecida
enternecerá o coração de um Pierrô

Que dirá palavras de amor á Colombina...

 

E o AMOR ressurgirá!

Pois ele nunca morreu...

Ele trará renovada chance de crescer...
E, dará tudo o que você merecer...

 

AH! Um recadinho!
E, se outro amor o fizer infeliz,

Lembra que estarei aqui

Para trazer a esperança, e o que você sempre quiz...

Como um porto seguro!

De que estarei em festa

Dançando & cantando somente para você...
Que o amor se instale para sempre em seu coração...

Penhah Castro

publicado por SISTER às 06:04

Quando a tristeza vem

Nos visita sem esperarmos,

Lágrimas rolam pelo rosto

É o coração a chorar!
Em cada lágrima sinto

O lavar da alma.

Choro aflitivo

Tristeza...

Vá-se embora!

Dê lugar a alegria

Que com ela brota o sorriso

E a todos irradia

Esperança fique agora!

 

(Nanci Laurino)

publicado por SISTER às 06:04

(...) E é inútil procurar encurtar caminho e querer começar

 já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal. Pois
existe a trajetória, e a trajetória não é apenas um modo de ir.

 A trajetória somos nós mesmos.

 Em matéria de viver, nunca se pode chegar antes.

 A via-crucis não é um descaminho, é a passagem única,

 não se chega senão através dela e com ela.

 A insistência é o nosso esforço, a desistência é o prêmio.

 



 A este só se chega quando se experimentou o poder de construir,

 e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência.

 A desistência tem que ser uma escolha.

 Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida.

 Desistir é o verdadeiro instante humano.

E só esta, é a glória própria de minha condição.

 A desistência é uma revelação.

 

Clarice Lispector
publicado por SISTER às 06:04

Uma educação pela pedra: por lições;
para aprender da pedra, freqüentá-la;
captar sua voz inenfática, impessoal
(pela de dicção ela começa as aulas).
A lição de moral, sua resistência fria
ao que flui e a fluir, a ser maleada;
a de economia, seu adensar-se compacta:
lições de pedra (de fora para dentro,
cartilha muda), para quem soletrá-la.
Outra educação pela pedra: no Sertão
(de dentro para fora, e pré-didática).
No Sertão a pedra não sabe lecionar,
e se lecionasse não ensinaria nada;
lá não se aprende a pedra: lá a pedra,
uma pedra de nascença, entranha a alma.

João Cabral de Melo Neto

publicado por SISTER às 06:04

FAZ TANTO TEMPO QUE  NÃO TE BEIJO
      FAZ TANTO TEMPO QUE  NÃO TE ABRAÇO
      FAZ TANTO TEMPO QUE EU TE DESEJO
      MINHA ALMA SOLTA, PERDIDA NO ESPAÇO

      HÁ TANTO MEDO, TANTO DESPREZO
      HÁ TANTA MÁGOA, NO DESCOMPASSO
      ACHAS QUE É TARDE, AINDA É CEDO
      AINDA HÁ TEMPO DE ACERTAR O PASSO.

      NEM TUDO AQUILO QUE BALANÇA CAI
      BASTA OLHARES OS BAMBUZAIS

      CAVALGO ESTRELAS DO CÉU E MAR
      LEVO A PASTAR, CAVALOS MARINHOS
      SEREIA NINFA A ME ENCANTAR
      COM CANTO/ENCANTO DE UM PASSARINHO

      A FLAUTA CHORA, O VIOLINO GEME,
      E O MEU PIANO, CAUDA JÁ NÃO TEM,
      É MUITO BOLO PRA POUCO CREME
      MUITA VIAGEM , PRA POUCO TREM.

      NEM TUDO AQUILO QUE BALANÇA CAI
      BASTA OLHARES OS BAMBUZAIS

      É MUITA LAVA, PRA POUCO VULCÃO,
      MUITA MAROLA PRA POUCA PRAIA
      MUITA VONTADE, POUCA PAIXÃO,
      É MUITA COXA... PRA MINI-SAIA.

      MUITO CIMENTO, PRA POUCA OBRA,
      MUITO TIJOLO, POUCA PAREDE
      MUITO VENENO PRA POUCAS COBRAS
      É MUITA ÁGUA PRA POUCA SEDE.

      NEM TUDO AQUILO QUE BALANÇA CAI
      BASTA OLHARES OS BAMBUZAIS

      É MUITA FOME , POUCA COMIDA
      É MUITO PANO, PRA POUCA MANGA,
      MUITA VIVÊNCIA,  PRA POUCA VIDA
      SÃO MUITOS DIAS, PR'UMA SEMANA

      SÃO MUITAS HORAS, PRA POUCO DIA
      SÃO MUITOS MESES , PRA POUCO ANO
      POUCO REMÉDIO... PRA NOSTALGIA
      MUITAS DESCULPAS, PR'UM SÓ ENGANO.

      NEM TUDO AQUILO QUE BALANÇA CAI
      BASTA OLHARES OS BAMBUZAIS

  Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 06:04

Levanta e toca, sua viola, o menestrel
      entra no palco e começa o burburinho
      se suas palavras parecem destilar fel
      é por que é duro se sentar nesse banquinho.

      O seu nariz , não se enrosca na modinha,
      nem o impede de guiar o seu jaguar
      ainda pergunta: "por quem sonha Ana Maria"?
      Por certo sonha em comer seu caviar.

      O sol que arde, toda tarde, em itapuã,
      é o mesmo sol que brilha lá pela manhã.

      Se toca o bardo, o seu sonoro instrumento,
      e a modinha vai compondo, apaixonada,
      ou se a sátira vai surgindo de momento
      do fomento dessa plebe escravizada.

      Se a piada sai da boca, anasalada,
      com o deboche que lhe é peculiar
      Cai a platéia, em sonora gargalhada
      em ondas fortes como fosse o bravio mar.

      O sol que arde, toda tarde, em itapuã,
      é o mesmo sol que brilha lá pela manhã.


 Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 06:04


      Si la naturaleza supiera hablar
      hablaría...de nuestro amor
      hablaría a los cuatro vientos
      que llegasse a los cuatro rincones del mundo
      pero no habla...solamente se expresa
      con el sol, con las estrellas
      con la luz de la luna...
      habla a través de animales
      también por los vegetales
      sin olvidar los minerales
      cada uno a su manera
      vibra en sintonía
      en perfecta maestría...
      musicas y poesías en profunda armonía,
      pero cuando pasamos en reverencia
      se calla...
      cuando con este amor se depara
      extasiándola... se delicia
      y en la profusión de colores, de sonidos
      una sinfonía comienza
      es pura magia...
      abriendo las alfombras de sus valles
      revelando sus árboles...
      para el amor que camina...
      y del pecho de sus sonidos naturales
      con las aves, con los animales
      en el pasarde los vientos por los vegetales
      en el toque de las aguas en las piedras de los arroyos
      compone su música en preciosa poesía..
      haciendo versos con las caricias, rimando los abrazos...
      haciendo trovas a la alegría del amor en la más pura expresión de su belleza
      que emana... enalteciendo toda la Creación...con divina pasión...
      Con la Fé del amor de la Naturaleza

Joe'A


publicado por SISTER às 06:04


Era hora da novela.  Os muitos, imensamente muitos,da minha família posicionaram-se em pé, olhos fixos no majestoso rádio-capela, postado em cima da cristaleira.
Os agregados iam se  aconchegando, parados na soleira azul da porta da sala, tiravam o cs chapéus  e cabeça pendida, esperavam o milagre. Burburinho e reverência. Descrença e fé.

Como santo em seu  altar, o rádio nos vigiava, ameaçava ou glorificava  nossos futuros de amor.  Olhos fixos no sonho, devolvíamos aquele olhar  com a solenidade de uma prece.

Eu era muito pequena.  Ganhava colos, para também fitar nos olhos, os olhos do rádio.

Antes da novela, havia a solenidade da bênção da água na voz grave do mensageiro da Legião da Boa Vontade. Minha avó punha um copo dágua ao pé do rádio, para que o líquido recebesse as preces do alto da cristaleira e depois cada um bebia um gole do líquido bento, então sacratíssimo tira-manchas de pecados veniais escondidos n'alguns corações.

A partir daí era seguir suplício  de Ana Bolena prisioneira da torre.

Fazia parte do ritual que antecedia a novela, a irreverência do meu tio avô Vlado que punha junto ao copo d'água um outro, copo de pinga  e repetia todas as noites a mesma frase: " Se a água for benzida a cachaça também será e tira o diabo da ressaca do corpo"

Daquela vez não houve a quebra do silêncio nem a ralhação da minha avó.

Meu tio avô bebeu de um só gole, com a delicadeza trazida dos campos da Croácia ,
macheza  alcólica e sentimentalismo espalhados entre os índios Machacalis, o mel dos sonhos.

Minha avó virou-se para , por força do hábito, para fortalecer nossas têmperas, ralhar com Tio Vlado. Ele estava sorrindo...Cínico, semi deitado sobre as próprias  mãos. Tão vivo! Constaram depois que a morte foi de apoplexia. Mas  eu sei que  foi pela magia de   rir  de si e nos atentar para a  esperança.
Depois, muitos anos passados, eu soube que era esta nossa sina corrida em sangue cigano em nossas veias e para sempre , dos Balcãs  pelas águas venais de Minas Gerais.

Elane T0mich
publicado por SISTER às 06:04

castração

podação espaço

circular

incoveniente fugas

tergiversações...



atmosfera densa

intrigas

violações

negação do amor...



fantasia execrada

unilateral

promessas jamais

atos negativos

sumição de afeto

estoicamente...



repressão forçada

sentimento

castração imposição

não querida

auto-imposta...


m.s.cardoso xavier

publicado por SISTER às 06:04

em azul melancolia
letra fina... quase quebra...
à lapidar visão
de que o "amor" já vai indo
em debilidade de queros...
há vermelho em outros muros 
há paixão ...



Rotina

Em pendular agridoce
essa rotina me aquece
Nesse vazio  o  apego à posse
numa vírgula, desconversa.
A liberdade se esquece
 de mim, de ti e, nós, vice-versa.

Beijo-te com lábios dormentes
pela força do hábito
porque dormimos juntos
pelo afeto demente
porque não me encostas no muro
e temo a chegada do escuro.
 No conjuto dos conjuntos
vale o costume do hálito
e um diapasão  de ilusão
 me diz  não estamos juntos

Elane Tomich
publicado por SISTER às 06:04

Quando o calendário provoca o bulício
      A caráter do "Dia dos Namorados",
      Da tal data magna dos apaixonados,
      Não chego a me tocar por algum indício.

      Minha namorada de todos os dias!...
      Cotidianamente, tu me dás presente.
      Por amor, eu não seria diferente,
      Brindo-te com meus carinhos e manias.

      Nosso idílio não tem dia especial,
      Todos são iguais, marcados pelo amor;
      Este, perpetuado pelo ardor
      Pirogênico de um feliz casal.

      Um "Dia dos Namorados" permanente;
      Uno, alheio à data comemorativa...
      Daí, alimentamos a expectativa
      Do futuro ainda melhor que o presente.

      Comemoramos juntos, todos os dias,
      "Dia dos Namorados" convencional.
      Para nós, ininterrupto e pactual:
      Tenho tudo; e tu, tudo que querias!

      Ógui Lourenço Mauri
publicado por SISTER às 06:04

Janeiro 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
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