A paz do mundo começa em mim
Se eu tenho amor com certeza sou feliz
Se eu faço o bem ao meu irmão
Tenho a grandeza dentro do meu coração
Chegou a hora da gente construir a paz
Ninguém suporta mais o desamor
Paz pela paz
Pelas crianças
Paz pela paz
Pela floresta
Paz pela paz
Pela coragem de mudar
Paz pela paz
Pela justiça
Paz pela paz
Pela liberdade
Paz pela paz
Pela beleza de te amar
publicado por SISTER às 10:51
Ninguém pode dar aquilo que não possui.
Para dar amor, você deve ter o amor.
Ninguém pode ensinar aquilo que não sabe.
Para ensinar o amor, você precisa compreendê-lo.
Ninguém pode conhecer aquilo que não estuda.
Para estudar o amor, você precisa viver no amor.
Ninguém pode apreciar aquilo que não aceita.
Para aceitar o amor, você deve tornar-se receptivo a ele.
Ninguém pode ter dúvida daquilo em que deseja acreditar.
Para acreditar no amor, você deve estar convencido do amor.
Ninguém admite aquilo a que não se entrega.
Para se entregar ao amor, você deve ser vulnerável a ele.
Ninguém vive aquilo a que não se dedica.
Para se dedicar ao amor,
você deve estar sempre crescendo no AMOR!!!
( Léo Buscaglia )
publicado por SISTER às 10:51
Conta-se que um dia um homem parou na frente do pequeno bar, tirou do bolso um metro, mediu a porta e falou em voz alta: "dois metros de altura por oitenta centímetros de largura".
Admirado mediu-a de novo.
Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela terceira vez. E assim tornou a medi-la várias vezes.
Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar.
Primeiro um pequeno grupo, depois um grupo maior, por fim uma multidão.
Voltando-se para os curiosos o homem exclamou, visivelmente impressionado: "parece mentira!" Esta porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura, no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro, meu carro, o pão dos meus filhos; passaram também meus móveis, minha casa, tudo que possuía.
E não foram somente os bens materiais. Por ela passou minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa, passou toda a felicidade do meu lar...
Além disso, passou também a minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos...
Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma família feliz, passaram por esta porta, dia após dia... gole por gole.
Hoje eu não tenho mais nada... nem família, nem saúde, nem esperança.
Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o chamado daquela que é responsável pela minha desgraça...
Ela ainda me chama insistentemente...
Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas!
Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: "você bebe socialmente, lembra-se?".
Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo.
E mais uma vez eu caia na armadilha dizendo comigo mesmo: "quando eu quiser, eu paro".
Isso é o que muitos pensam, mas só pensam...
Eu comecei com um cálice, mas hoje a bebida me dominou por completo.
Hoje sou um trapo humano... E a bebida, bem, a bebida continua fazendo suas vítimas.
Por isso é que lhes digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do mundo! Ela tem enganado muita gente...
Por esta porta, que pode ser chamada de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de mais caro na vida.
Hoje eu sei dos malefícios do álcool, mas muita gente ainda não sabe. Ou, se sabe, finge que não, para não admitir que está sob o jugo da bebida.
E o que é pior, têm esse maldito veneno, destruidor de vidas, dentro do próprio lar, à disposição dos filhos.
Ah, se os senhores soubessem o inferno que é ter a vida destruída pelo vício, certamente passariam longe dele e protegeriam sua família contra suas ameaças.
Visivelmente amargurado, aquele homem se afastou, a passos lentos, deixando a cada uma das pessoas que o ouviram, motivos de profundas reflexões.
publicado por SISTER às 10:51
Me leva...
Por caminhos de amor e prazer,
se inflame na chama do meu corpo,
me sufoca, me enrosca...
De forma natural se entrega;
me pega, me laça, me abraça...
Vem me induzir aos seus anseios
e aos meus desejos tão loucos...
Que aos poucos vão me consumindo
de tanto amor e prazer.
Eu quero seu amor a qualquer preço,
quero que você me tenha por inteiro,
Quero seus beijos ardentes, tão doces,
tão quentes...
E me embriagar no perfume do
seu corpo para que possamos viajar
neste amor tão bonito.
VENHA...... ME BUSQUE......
publicado por SISTER às 10:51
En el pasar de mis dedos, por los cabellos tuyos,
Perderlos allí; como que emarañados novelas,
Que te cubriesen el rostro y yo les diese vida,
Que es toda aquella que, incólumne, te es debida;
Y mirando los trazos, de tu rostro, al fin, verlos,
Como suaves ríos, en grandes barcos traerlos;
Sentir tu piel en la mía y saberla ya perdida,
Era todo lo que yo mas quería, de la flor allí nacida.
Ah, pero ni el pintor, mas destacado, allí daría,
Por terminada, su obra! y se fulgor hubiese,
Por acabar estaría su arte, que en el no cabría,
Tamaña destreza, para pintarte completamente.
Y aunque el artista intentase y hasta supiese,
Ni por tentativa, error, eras tu verdaderamente.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 10:51
Hacía ya muchos años que el Sol besaba a la Montaña. Con su resplandor la acariciaba de la cúspide a la falda.
Marrón, amarilla o negra en sus extensas laderas, ella siempre daba hijos verdes: ornamentales o de suaves frutos.
El Sol enamorado le trajo un día a Arco iris y abrillantó el espacio infinito de azul.
Con jirones de nubes hizo un collar muy blanco que ella movió coqueta alrededor de su garganta de piedra.
Claro y diáfano, duraba el Día para siempre.
En cierta ocasión, Sol se vió obligado a separarse de Montaña. Fue cuando descubrió en un acantilado, una caverna cubierta de espesa vegetación. Helechos gigantes, hiedras y enredaderas formaban una tupida puerta que ni el más valiente rayo podía traspasar.
Sol se puso frío de preocupación. Él que era el centro del universo, no podía permitir que una simple cueva escapara de su luz.
Radiante, esplendoroso, reunió toda la energía de su potente luz.
Primero envió Rayos Tibios de la Alborada. Ágilmente lucharon contra Rocío y Escarcha hasta evaporarlos en un débil rastro de humo gris. La cueva permaneció cerrada y sin luz.
Después llegaron raudos Rayos de Media Mañana. Lucharon con todo su calor, pero no pudieron pasar de las enredaderas.
Finalmente descendieron Rayos de Pleno Mediodía. Ardientes, verticales; quemaron piedras y marchitaron hiedras, pero la cueva se mantuvo cerrada y sin luz.
Sol, desaforado llamó a su hermano Viento.
Viento rompió el collar de nubes de la hermosa Montaña. Así desató a Lluvia, agua precipitada que suelta y juguetona dio muchísimas vueltas antes de regresar a su mullida casa de algodón.
Por horas, Viento y Lluvia azotaron a Montaña. Quebraron cedros, robles, ébanos y caobos, sin contar limoncillos, aguacates y un manaclar sin dueño. Los pinos destrozados cubrieron grandes zonas, pero la cueva permaneció cerrada y sin luz.
Cuando Viento y Lluvia se marcharon vencidos, hilos de plata descendieron incontenibles: Montaña lloraba sus árboles caídos.
Tras el susurro de riachuelos, una mujer de sombras, con piel hecha de sueños y pies transparentes, con larga cabelleza a modo de manto sobre el cuerpo desnudo, salió de la caverna. Un grito agudo, como de ave triunfante salió de su garganta. Calor, Lluvia y Viento había vencido, ¿dónde estaba ese Sol arrogante?
Sol regresó en ese mismo instante. Clavó en la extraña sus pupilas de fuego. Sin poder soportarlo, ella corrió a ocultarse, pero sus pies de agua se le voltearon presos de las raíces brotadas. Un grito de dolor se escuchó en el silencio y Viento lo bautizó "jupido".
Cubrió sus pies distintos con su melena enorme. Perdida, elevó altiva su mirada de orgullo. Desafiante clavó en el astro sus pupilas de abismo.
Valiente, Sol enfrentó aquella ira por él desconocida, pero lanzas de hielo penetraron en su cuerpo candentes y enigmas y misterios, preguntas sin respuestas hirieron brutalmente su cuerpo hecho de luz.
Fue en ese momento que escaparon unidos los colores de la vida: azul, rojo, amarillo... dejaron el espacio a uno solo más fuerte que creció incontenible amenazando a Sol.
Entonces Montaña se removió temblando desde la tierra llana, retorciendo su cumbre. Todos los hijos verdes se estremecieron juntos y desencadenaron un poderoso alud. Entre lluvia de piedras y sacrificio de árboles Sol se recuperó.
Cegada para siempre, Ciguapa tambaleaba. Sus pies volteados negáronle equilibrio. Y ahora que no podía darle a nadie la espalda, si entraba o si salía del refugio de piedra fue de vida o de muerte... Cayó precipitada y su larga melena brillante de betún iba cubriendo todo con su oscuro misterio: los árboles, las peñas, los ríos y sus orillas, bohíos y corrales, valles, pueblos y riscos... La Noche había nacido para oponerse al Sol.
Desde entonces, la claridad termina después de doce horas de cálido esplendor. El Sol besa a la Montaña. La rodea de Arco iris, de un infinito azul, después se va prudente dando paso a esta Noche que oscura y silenciosa hace brillar estrellas en su enorme melena de apagado carbón.
***
A veces, en luna llena, Montaña se apiada de Noche Serena. La deja entrar con la tristeza prendida en su melena... dicen que va derecho hasta el charco de plata que hay en su antigua cueva y con polvo de estrellas se lava sus dos pies.
publicado por SISTER às 10:51
Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo,
ficava com raiva à menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes, me sentia envergonhada e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas
depois de uma explosão de raiva.
Entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:
- Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora, deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pude deixá-la como antes.
Por mais que eu tentasse, o papel ficou cheio de marcas.
Então, disse-me o professor:
- O coração das pessoas é como esse papel... A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a ser mais compreensiva e mais paciente.
Quando sinto vontade de estourar,
lembro deste papel amassado,
Ele não mais voltará a ser o mesmo liso e bonito papel de antes,
porque eu o maculei
publicado por SISTER às 10:51
Uma porta se abriu. Um homem com um casaco de frio saiu para a calçada. Estatura mediana, cabelos grisalho, bem vestido e tragando o que restava de um cigarro. O vento estava frio. Típico das ruas de alguma cidade do Sul do Brasil. Uma friagem seca, que ressecava os lábios e fazia com que as crianças tivessem problemas de respiração.
Jogou o toco de cigarro no chão, o pisou com o salto do sapato, ainda se podia ver a vermelhidão do tabaco sendo consumido pelas chamas, a nuvem que subia em um último suspiro. Ajeitou o casaco melhor, novamente o vento fez sentir a sua presença, desceu os degraus e tomou o rumo da esquina.
A rua estava deserta. Não se ouvia o burburinho dos transeuntes, senão os passos da sola de sapato do homem. Era o fim da tarde, entre o crepúsculo dos deuses, o fim do arco de um astro para a entrada de um outro. A rua arborizada era bucólica e melancólica ao mesmo tempo. Ajeitou novamente o casaco o frio começava incomodar.
Parou em um sinal ainda verde. Enfiou a mão dentro do casaco, apanhou uma cigarreira, abriu-a, escolheu um dos cigarros, fechou-a, bateu o cilindro de papel três vezes no metal nobre, colocou-o na boca e... não achou o isqueiro de prata! Onde teria deixado? Pensou por um minuto enquanto o cigarro pendia de seus lábios.
Um lume vindo de uma mão com uma luva imaculadamente branca ascendeu o cigarro para o homem que agradeceu. Quando olhou para a pessoa que tinha feito um gesto de delicadeza ficou um pouco admirado. Era esbelto, vestido de cartola e fraque, com luvas brancas, uma gravata com um nó perfeito e em uma das mãos dois balões!
____ Obrigado. Algo difícil uma gentileza nos dias de hoje.
____ Não há de que! Podemos sempre ser gentis com pessoas que não têm qualquer importância para nós.
____ Não entendi?
____ Somente algo que li algum tempo atrás. Podemos passar o sinal ficou vermelho.
____ Claro! Tento parar a anos e não consigo. Sabe é como algo que tem me acompanhado por tanto tempo que não sei como deixar de fazer. Ninguém consegue entender direito isto que eu sinto por este, bem você sabe?
____ Entendo perfeitamente. Só os fracos resistem à tentação! É como se fosse um ritual feito de você para consigo mesmo; não é?
____ Exatamente! Realmente é como se fosse um ritual que eu faço comigo mesmo. Sei que faz mal, mas o que não faz mal nos dias de hoje?
____ Devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer. Pelo que me parece isto se tornou algo impossível para você: o deixar este ritual.
____ Sim, realmente, deixou de ser algo que eu consiga deixar de largar. Quando me sinto sozinho, em momento em que estou perdido em meus pensamentos eu ascendo um e fico pensando melhor. Como um companheiro que me ajuda e enxergar mais perfeitamente as coisas. Alguns crêem que isto vai me matar; o que acha?
____ É preferível não ter amigos do que os ter mais nocivos que inimigos. Contudo, a vida é algo que só pode ser vivida uma vez. Viva da sua maneira!
____ Obrigado meu novo amigo. Mas me diga para onde vai vestido assim? É algum animador de festas?
____ De certa forma podemos dizer que sim: sou um animador de festas! Animo festas há muito tempo.
____ E qual foi à festa mais louca que animou. Se eu posso saber.
____ Claro, sem problema algum. Foi uma em que um velho homem perdeu a cabeça depois que eu pus uma bela jovem para dançar seminua.
____ Pesada à festa!
____ Acha mesmo? Já estive em piores.
____ O que ganha dá para viver ou faz somente por amor a arte?
____ Amar é comprar escárnio à custa de gemidos. Podemos dizer que faço por ser algo necessário para que tudo fique como está.
____ Não entendi bem.
____ O que ganhamos com a arte não é o que aprendemos com ela, e sim o que nos tornamos por meio dela.
____ E o que tem se tornado por meio dela?
____ Muitas coisas, muitas coisas.
Pararam em mais uma esquina esperando o sinal fechar para o tráfico de carros.
____ Eu já tive muitos vícios. No entanto, o que me incomodou por algum tempo foi o caso que eu tiver com a mulher do meu melhor amigo. Foi por um tempo, depois eu somente esqueci de lembrar o que fazia. Vamos dizer que era uma amnésia necessária. Entende?
____ A teia de nossa vida é composta de fios misturados: de bens e de males. Nossas virtudes se tornariam orgulhosas sem os açoites de nossos defeitos, como os nossos vícios desesperariam, se não fossem alentados pela virtude. Sim, entendo o que você quer dizer em esquecer o que fazia com a mulher do seu amigo. No fim somos nós os agentes usados para dar prazer a elas e não elas a nós.
O homem de cabelos grisalhos deu uma risada.
____ Realmente meu amigo, realmente nós que estamos ao bel prazer delas. Estamos todos dominados de uma forma ou de outra pelos laços que nos prendem as mulheres. Vivemos em uma sociedade em que temos todos os tipos de cerimônias para nos prender. O casamento não é um deles?
____ A cerimônia foi inventada para dar brilho aos atos pálidos. A sociedade em que vivemos são mais máscaras do que rostos. Você escolheu o seu papel, digamos de passagem, o melhor papel. Melhor trair do que ser traído, não é mesmo?
____ Prefiro colocar a levar chifre! Isso sem sombra de dúvida. Porém, foi algo que aconteceu. Nem mesmo esperava que isto pudesse acontecer com nós dois. Éramos somente amigos e nada mais.
____ Claro, meu amigo, tudo não passou das artimanhas do acaso. As conversar feitas as escondidas, os temas que de amigáveis se tornaram picantes, os toques nos braços inocentes e pueris, passando para algo mais sério com o passar dos tempos, as intimidades ditas entre dentes, entre lábios que foram se aproximando cada vez mais. Até a consumação real dos fatos. Pois, tudo começa na mente, passa para o coração para, logo depois, dar a luz em ações feitas com todos os membros do corpo.
Por um momento o homem grisalho ficou em silêncio. Um ônibus passou na frente dos dois. Em uma enorme propaganda colocada na lateral do veiculo se podia ver a capa de uma revista masculina de uma mulher de oitenta anos que, graças aos avanços da medicina, aparentava quarenta e estava em ótima forma! O sinal fechou. Eles atravessaram.
____ Mais os tempos são outros meu amigo. Deixei-a para nunca mais voltar. Pelo menos foi isso que eu disse a ela há pouco tempo. Acho que desta vez é de verdade.
____ As chuvas finas duram muito, mas são curtas as grandes tempestades. Realmente acho que não retornara para ela.
____ Realmente sinto isto também. Somente uma questão de tempo.
____ Aqui nos dividimos meu caro amigo. Espero que não tenha sido enfadonho a minha companhia por estes metros.
____ De forma alguma! Foi bom ter conversado com você. Eu irei mais adiantes.
Jogou a gimba de cigarro no chão e apertou a mão do homem a sua frente. Despediram-se e seguiram seus rumos. O homem de cabelos grisalhos foi em frente se agasalhando melhor para que não tivesse mais incomodo do frio. Enquanto o outro ficou por um tempo detido na esquina esperando algo. Viu a figura do homem se afastando e subindo em uma calçada sem perceber os trabalhadores que trabalhava duro. Deteve-se por um momento, pegou uma cigarreira, abriu-a e pegou mais um cigarro. Apalpou todos os bolsos e para a sua surpresa encontrou o isqueiro em um deles. Contente com o achado ascendeu o cigarro e deu uma longa tragada soltando todo fruto do tabaco na atmosfera. Um grito de aviso, um som de cordas se partindo, trabalhadores correndo sem se preocupar com quem ficava para trás. Só houve tempo de olhar para cima e ver um imenso piano de calda que caindo, em toda a velocidade, atingiu-o em cheio. Seu corpo ficou totalmente desconjuntado! Rostos de surpresas, medos, gritos e
gemidos, choro, tentativa de ajuda, gritos de socorro! Todos se agitam. O tumulto é geral. Olhares para saber se o homem debaixo do instrumento ainda tinha alguma centelha de vida, mas nada!
Um homem solitário assiste a tudo com uns balões na mão, uma cartola na cabeça e o rosto sério. Não se mexe, não tem nos olhos nenhum tipo de amargura, medo ou tristeza. Somente o vazio de olhos sem emoções.
____ É sempre com as melhores intenções que se faz o pior.
Disse estas palavras e se foi virando a esquina. A chuva fina começou a cair. O vento levava as gotas para todos os lados. Escurecendo ainda mais o firmamento. Mas, o homem de distinta figura não se incomodava e nem mesmo seus balões mostravam qualquer tipo de variação. Estava tudo como antes; tudo!
publicado por SISTER às 10:51
Certamente, você foi atra?do pela identificaç?o do conte?do do texto, afinal, quem n?o quer reprogramar a sua vida?
Todos n?s queremos, na realidade. Sempre h? um ponto em que estamos insatisfeitos com os resultados que obtemos em nossa vida presente. Se h? dinheiro suficiente poderemos ser v?timas da monotonia ou precisaremos nos recolher, pois em qualquer situaç?o social somos reconhecidos. Perdemos a liberdade. Para quem tem dinheiro, liberdade pesa muito.
Se n?o temos dinheiro e o buscamos a qualquer "preço" poderemos cometer falhas no percurso que nos custar?o muito caro. Nossa auto-estima, nosso car?ter, nossa fé poder?o pagar um alto preço.
Enfim, pouco dinheiro é problema. Muito dinheiro pode ser problema maior ainda... Quem tem pouco pode se adaptar, mas quem tem muito pode perder o foco. Virar vitima de seu Super-Ego e se tornar um arrogante até mesmo sem sentir.
Em verdade somos um pouco a somat?ria de todos os valores em que acreditamos. Valores familiares, sociais, religiosos e do meio empresarial em que vivemos. E é com eles que poderemos conseguir sucesso, felicidade e alegria ou, por outro lado, tristeza, m?goa, dor ou raiva.
Quanto mais ignorantes formos, mais facilmente nos deixaremos envolver por promessas absurdas, por "leis sociais", por manias de nosso povoado, ou por verdades que nossa mente cria. Provavelmente este é o ponto exato que exige de todos n?s a reflex?o necess?ria para começarmos a reprogramar a nossa vida.
O primeiro passo n?o é andar. Por paradoxal que possa parecer é preciso PARAR. Olhar para nossas decis?es passadas e entendermos o momento ruim que estamos atravessando. A esta atitude pode-se dar o nome de Ato de Humildade. F?cil de fazer? Obviamente que n?o.
Neste momento procuramos buscar os culpados pelas situaç?es que passamos. Claro que para n?s, todos os demais s?o culpados. Esquecemos que tudo acontece porque permitimos.
Sim, permitimos que as pessoas interfiram em nossas vidas. Permitimos que parentes, amigos, empresa, familiares adentrem nossos territ?rios e, na maioria das vezes o fazemos por comodidade. E mais f?cil nos deixarmos levar pela corrente do que criarmos obst?culos.
Reprogramar nossa vida exige, ap?s nos conscientizarmos de que fomos n?s os culpados pela situaç?o que vivenciamos, uma reestruturaç?o nos nossos chakras. Certamente estar?o desalinhados. Somos pura energia e cabe a eles, os chakras, a correta distribuiç?o desta energia pelos nossos corpos que v?o do Sutil ao F?sico.
Obviamente n?o se trata de uma tarefa f?cil reprogramar uma vida. Garanto contudo que é poss?vel. Faça uma lista do que você n?o quer mais para si e ponha as m?os à obra. Sempre comece pelo mais dif?cil. Jamais pelo mais f?cil. Por quê?
Porque se você resolve os problemas mais f?ceis pode se achar vitorioso e quando chegarem os mais dif?ceis ir? fraquejar. Esta sopa tem que ser tomada muito quente e nunca pelas beiradas... como se diz no ditado popular... Sopa quente come-se pela beiradas. N?o. Aqui é quente mesmo. Ataque sempre o problema mais forte. Resolvendo este, muitos deixar?o de existir.
Nunca, durante o processo, se preocupe com o que os outros v?o achar de suas atitudes. A maioria acha você um banana, s? que te mentem e afirmam o contr?rio. Principalmente se você tiver uma forte posiç?o em uma empresa. Neste momento seja ego?sta e faça o que seu coraç?o mandar, pelo menos uma vez na vida. Para mim, isso chama-se cuidar da Auto-Estima, nunca ser? ego?smo.
Seu quarto chakra vai adorar a sua nova posiç?o.
Cuidado, n?o se trata de uma tarefa f?cil, afinal todos est?o acostumados com você da forma que lhes é conveniente...
Mexa-se.
Saul Brandalise Jr.
publicado por SISTER às 10:51
Que se acabe una de vez, con las vanidades,
Que reine, en los grupos, complicidades,
Que los poetas dejen el ego para atrás
Y no encojan los hombros: tanto hace!
Que ellos creen curen las insanidades,
Donando al Hombre rimas y valideces,
Que prevalezca la naturaleza, el aguarrás,
El vino del Olimpo, viniendo de allá atrás.
Que se critique, las obras, de cada uno,
Com sabiduría y verdadera imparcialidad,
Ya nacidos, de las capacidades de alguno.
Que haya interacción y mucha satisfacción,
Y que nazca, verosímil, la amistad esa,
Entre todo y todos, saludable corazón.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 10:51
Flor do campo, tão pequenina, mas tão linda
perfumada, vestida de tantas cores
viçosas gotículas de orvalho nas faces...
Gotículas? Um dia nem a flor voce direito vai ver
Como é bom ver o chão sob seus pés correr...
correr para um ponto, correr para um abraço
ou quem sabe correr de um perigo
Perigo? Um dia dele fugir voce nao vai poder
Como é bom ouvir os sons reconditos das florestas
de suas aguas, de seus animais, dos cantos dos seus passáros
parece mais uma ensaiada orquestra
Orquestra? Um dia voce nem vai poder a escutar
O gosto indefinível de um beijo
tem sabor de poesia com magia
com o toque especial do paladar do amar
Paladar? Um dia voce mal vai sentir o saborear
As carícias num abraço firme
corpos apertados de fazer o coração saltar
a excitação aflorar, a flor desabrochar...
Excitação? Um dia dela voce somente vai lembrar
Voce vai se sentir prisioneiro de voce
num corpo que nao responde ao anseio
sentidos que nao refletem os sentimentos
Este corpo pode ser o seu...um dia...voce envelheceu!!!
Joe'A
publicado por SISTER às 10:51
Saudade que sangra
Com gosto de quero mais
Vontade esquecida, guardada num canto
Junto com o pranto...
Na espera de você voltar!
Não demore tanto
Preciso de você aqui junto de mim
Para que meu coração de poeta
Se encha novamente de festa
E a inspiração volte...
Já que esta foi embora contigo
Quando você levou meu sorriso.
Marcos Sergio T. Lopes
publicado por SISTER às 10:51
...Ah! por que não entende
a tristeza do meu olhar?
É saudade sem saber do que,
vontade de estar com voce,
que nunca esteve ao meu lado,
mas sempre será meu namorado.
Vem comigo,me dê sua mão,
siga seu coração!....
Ilze Soares
publicado por SISTER às 10:51
"...Ah! por que não entendes
o que me vai na alma de poeta?
Por que não vens comigo
se embrenhar por este mundo de devaneios
e encontrar tua saciedade?
Preferes morrer de fome?..."
Marise Ribeiro
publicado por SISTER às 10:51