na mansão do amor eterno como o tempo,
na laje vazia que cobre meus ossos frios
ficam somente as rosas que lá deixas cada dia.
em verdura de vida que vivemos outros dias,
no palácio de amor em quatro paredes como asas...
desejo de sermos o rosto, incendiado de eternidade.
de memórias que não morrem, neste finar aparente
que semeia em mim colinas, de ansiados minutos.
como as estrelas dos teus olhos, em noite serena
para a continuação da alma liberta do corpo cansado!