Os espíritos errantes não reconhecem seus enganos.
Atacam na baixa vibração astral em que se encontra o pensamento do homem.
Atuam como vampiros e sugam seus fluídos, retirando toda a energia do ser humano.
Ajudarmos é bom, mas não podemos deixar interferir no nosso organismo...
Somente os sãos conseguem doar energia positiva.
Isso conseguimos quando aprendemos a colocar o amor acima do egoísmo.
Amarmos e termos amigos são as duas coisas melhores da vida.
Então aproveitemos a época do Natal para refletirmos sobre nossos enganos.
E nos propormos às modificações para o crescimento espiritual...
Os espíritos são como uma conta de poupança...
Necessitam que sejam depositadas moedinhas diárias de amor para não pararem de evoluir...
Aumentemos a poupança espiritual...
Conjugando a Lei do Amor, da Natureza do nosso Criador que é a Lei de Deus...
Que não julga e nem faz distinção entre povos, crenças religiosas, cores, ricos e pobres...
Ivete Tayar
Imagine um Natal entre amigos Amigos que você ama, mas que nunca viu... Imagine um Natal virtual! Uma telinha rolando, nomes e nomes passando te desejando uma noite de amor e paz Imagine, só Imagine! Um rosto sorrindo Um coração pulsando mãos querendo se apertar Imagine tudo isso do lado de lá do seu computador e você do lado de cá querendo romper a tela para seu amigo abraçar.. Que pena, não dá! Mas dá pra eu digitar com os olhos marejados de lágrimas Feliz Natal!!! Meu grande Amigo Virtual!!! Silvia Giovatto |
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Nesta ocasião do ano vou contar sobre algo que acho bem interessante, o
sentimento de uma sarça ardente.
Ora, ora outro dia um amigão me disse: Detesto árvores de natal, bolinhas e
coisas penduradas nela, tenho ódio das músicas e do repertório natalino
...não gosto de tomar sol e o verão me deprime, trevo de quatro folhas,
bonecos de pelúcia, e brinquedinhos não deveriam existir assim como bombons
de chocolate (estes me dão alergia).
Logo após é claro que "detonou" os coelhinhos da páscoa... me confidenciou
que tem ódio de figas e de figos de qualquer espécie: cristalizados, em
calda, a fruta lhe ocasiona ojeriza bem como a visão das estrelas-do-mar, de
cinco pontas, de papel, de prata, pingentes dos mais reluzentes no céu ou no
pescoço foram definidas como "coisas" que não deveriam existir na face da
Terra...
Prosseguiu sua listinha arranca-prazeres, com palavras exprimindo o seu
detestar... (aliás, detestar, pensei comigo... no momento, infelizmente deve
ser seu verbo de ação predileta), ele não gosta de bolo de casamento, muito
menos do gosto de bolos de aniversário... não gosta de tanta "coisa" que
nem vale a pena enumerar, porque o gosto dele é dele e não o meu.
Cá com meus botões fiquei pensando de que "coisa" meu amigão gosta... e
logicamente a língua não se conteve: - Ok! H., do que você gosta?
- Do diabo.
- Ah! (pensei com meu anel no polegar esquerdo, veja só que pessoa altamente
interessante, é realmente punk este meu amigo, contudo gosto dele... mas
confesso que diante de seu gosto me vieram associações incontroláveis:
túmulos, ossos, velas, um cheiro dos mais nausea_bundos depois do pum que o
animalzinho de estimação dele havia soltado no carro. Cruzes!!! Prossegui
com meu raciocínio... o diabo vive queimando, pior que nem o fogo consegue
definhar direitinho o coitado do "ser" repleto de queimaduras que passam do
quarto grau, o diabo é imune ao fogo diria até, que o diabo é o próprio
vulcão ambulante habitando em lugar que posso ter coragem de visitar, mas
nunca teria vontade de morar para sempre). Que pensamento diabólico H.,
entendo, por isso seu ditado preferido é "ajoelhou tem que rezar..."? Se
você tivesse que rezar algum dia o faria à quem?
- Para o diabo é claro.
- Ah! Ah! É claro que se rezar para o diabo ele irá se tornar cada vez MAIS
CLARO em sua vida! Mas ele já é todo iluminado é uma tocha em pessoa... para
que rezar para ele...?
- Para ele me dar tudo que desejo e para que eu assim tenha a paz.
- Hum, hum... sim o diabo lhe dará a paz que tanto necessita, a sua paz vem
através da sua amizade com a representação de todo mal. O que é mal
tranqüiliza... por que mata tudo o que é bom ou ruim? A "Paz" e diabo
combinam... (por isto que eu gosto de você H., aprendo tanta coisa contigo:
"dizem-me com quem andas e te direi que tu és!") Estou até sentindo uma
inveja dos diabos do seu amigo... mas não estaria na hora de você repensar
no rol das melhores amizades?! (a minha raiva do seu pensamento talvez tenha
me dado Força para ser bem direta H): O diabo ou eu...?
- O diabo.
Não me arrepiei, minha árvore interna natalina se renovou automaticamente,
porque H. me fez VALORIZAR o sentido de uma sarça ardente, como se eu
estivesse segurando uma tocha na mão sem me queimar, simbolicamente algo que
brilha e não tem a capacidade de DESTRU_IR, somente de RENOVAR.
- Ok! H., você pode ficar com o seu melhor amigo, porém será que daria para
RESPEITAR ao menos meus coelhinhos da Páscoa??? Porque você sabe, que com
tanto fogo aí contigo se você diz que prefere amar o Infernal, "vocês dois"
seriam bem capazes de derreter meus coelhinhos... e de modo geral gosto de
preservar meus símbolos de renascimento, não gosto que mexam com os meus
coelhos... na verdade não aprecio que levem dentadas a toa... Eu como
coelhos com se tivessem "o sabor" da santa hóstia (que na verdade nunca
provei, não fiz catecismo, mas sei o significado disto), meus coelhinhos bem
mais resistentes do que frágeis, são espertos tanto quanto os gatinhos
recém-nascidos no quintal que sabem ser bem ariscos quando alguém mal
intencionado passa por perto deles, estes se escondem como camundongos na
toca, ao não estarem perto da mãe que cuida deles, com olhos de leoa (apesar
de aparentemente ser "apenas" uma dócil gatinha).
Sinceramente não sei ainda como se cria um haibun, (na verdade não sei se
saberei fazer em algum dia destes mas dedico à você estes versinhos), em sua
homenagem, faço qualquer negócio:
Abracadabra
nada saiu da cartola
cadê o coelhinho?
Rosangela_Aliberti