Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

05
Dez 07
Minha boca está seca,
  Meus olhos embaçados pelas lágrimas da procura,
  Minha voz rouca de gritar por voce.
  Onde estás?
  Apareça, abraça-me,
  Abra seu coração,
  Me deixa entrar.

  Cibele de Cassia Monteiro
publicado por SISTER às 06:05

La vida es una incógnita.
  Trato de llevarla, y no desistir,
  de ser fuerte y perseverar.
  Y te caés y te volvés a parar.
  Y vuelta a empezar...
  Al final jamás sabrás
  si lo que hiciste
  o dejaste de hacer
  estuvo bien o mal...
  Si arrasó con tus sueños
  o un agujero te dejó
  no te da explicación.
  Ya fue, ya pasó.
  Y como en una calesita
  levantarte, caer,
  y volver a empezar.
  ¿Sabrá que hay momentos
  qué me llego a cansar?
  Y el miedo se instala
  nublándome el alma
  Me pongo a pensar:
  ¿habrá noche y alba?

  Vivi
publicado por SISTER às 06:05

Se nós viemos à vida para lutar

  Por causas humanas e justas

   Não devemos esmorecer

  Estendo minhas mãos aos céus

  E me entrego à luta para vencer!

  

  Dói-me a dor dos meus semelhantes

   Que sofrem sem nada poder fazer

  Lágrimas dos meus olhos escorrem

  Ao saber que inocentes e até mesmo crianças

   Do outro lado do mundo fenecem

   Sem que as autoridades

   Desejem saber os porquês! 

  

  Até quando Pai nossos olhos nossas almas

  Nossas mentes suportarão a tristeza que não vemos

  Mas sabemos ser real e nos arrasam a alma e o coração...!

  

  Oh como é imensa a maldade de homens poderosos

  Que imperam e têm o mundo em suas mãos

  Sem se importarem ao ver corpos sem vida

   Tombados ao chão!

  

  O que mais tais víboras desejam

  Se elas mesmas violentam o universo

   Para defender a insignificância de suas terras

  E do ouro que lhes chega às mãos...!



  Iracema Zanetti

publicado por SISTER às 06:05

Os homens estão esquecendo do amor !
  Amor ao próximo, aos animais, à natureza !
  Tenho medo desta falta de amor,
  que está aumentando à cada dia
  a solidão, o egoísmo, o desamor...
  Tenho medo da maldade, violência...
  causadas pela falta de respeito e amor,
  crescendo a vaidade , falta de humildade!
  Tenho medo dos desonestos, corrúptos...
  que fazem discursos bonitos
  e iludem, enganam, trapaceiam...
  Tenho medo da falta de Deus na vida do homem !

Tânia Sueli Oliveira
publicado por SISTER às 06:05

Quando os olhos se fecham
  Na morada dos travesseiros
  Cansados de procurar o impossível
  Começo outra busca no escuro
  Revisitando gavetas e porões
  Abrindo cartas e albuns
  O passado guarda mistérios sombrios
  Coisas que passaram despercebidas
  Dores sufocadas pelo peso da amargura
  E que despertam no silêncio da noite

  Os demônios não perseguem inocentes
  Apenas os homens se aproveitam das fraquezas
  As vítimas dos vampiros exalam
  Desejos carnais profundos e profanos
  As ruas estão infestadas de bandidos e drogados
  Temos de ser surdos e cegos
  Abraçamos a sorte todos os dias
  Rezamos para não sermos escolhidos pelo mal
  Como frutas prontas para serem colhidas
  As sombras escondem um destino incerto

  carlos assis

publicado por SISTER às 06:05

           
    Medo, mais forte que o querer, áspero ,doloroso em suas sombras
              medo ,traz a sensação da porta entreaberta, o que será que iremos
              ver,ouvir,sentir ?
           Medo que impede  a coragem de agir ,que banaliza a vida em um sim ou não
          o medo não te traz muitas opões,ou se sofre pelo medo,ou se apega  a algo  maior
         do que este  bloqueio que maltrata a alma, e faz o pulsar o coração em ritmo de fuga
        Medo!
            Pobre medo,eu não queria ser você, indesejado , por todos , traz lembranças , mas
            as destrói em segundos, assustador, vestido de negro se entrelaça nos sonhos , os
            afasta de nossas vidas, os impede  de  serem coloridos  !
         Medo, quem nasceu primeiro,você ou suas causas?
        Atrás de você , seus amigos obscuros , os segundos,os minutos  incompletos,ou quem sabe
       de tão fortes foram banidos pela intolerância, pela ira,pela inveja,pela dor que entrou como uma
     espada tão afiada que fragmentou os sentimentos ,os sonhos , vidas em pedaços!
    
     Medo. Sim você é um ponto final de qualquer história, você traz a certeza dos bloqueios imaginários
  ou reias, você medo  não tem disfarces.
      Medo,faça suas malas,com seus sórdidos companheiros, saia  de olhos baixos  !
      Pois mais forte que você é a vida, com as esperanças, com o amor  divino que se reconstrói, e fecha suas
      feridas e marcas em tons  de espernança e amor!

GISLEY MARIA MONTEIRO VILELA FROTA.

publicado por SISTER às 06:05

Vozes humanas.Sem coro .     
   Trinado de pássaro errante .
  Piados de corujas Agouro !
  Sussurros do vento uivante .
  Tremor de frio e medo !
  No emaranhado da noite,
  sentir dos galhos açoite .
  Dormir o sol muito cedo !
  Reluta a coragem vadia ,
  chumbada ao solo, na noite !
  Sofre o terror ...arrepios .
  Só vultos, alaridos, assobios !
  Fantasmas reais existentes ,
  na escuridão do vazio .
   Aparências humanas presentes .
  Só da coruja...o pio.
  Aos poucos vou me inteirando
  do medo que há em mim !
  Da garganta estou gritando
  e  minha voz chega ao fim!!

Mercília Rodrigues
publicado por SISTER às 06:05

Estou cansada cansada de pensar
  cansada de estar perdida
  cansada de ser assim
  cansada de não saber
  cansada de usar o meu sexo
  cansada de olhar nos olhos
  cansada de cansaço
  cansada só e
  cansada assim
  cansando de estar cansada
  Cansei cansada
  E tenho medo tenho medo de ficar assim
  Tenho medo de ser assim
  Inconsequente
   Irrequieta
   Irrefletida
  Tenho medo de olhares de pena
  Tenho medo de estar só
  Tenho medo
  Tenho medo de me agarrar ao erro
  Tenho medo
  Tenho medo de mais e tenho medo de ter medo
  Ter medo é não saber
  e eu tenho sempre razão
  Não quero ter medo
  Não quero não saber
  Não quero o medo
  Medos não
 HELÔ ABREU
publicado por SISTER às 06:05

 Trágico, Sangriento

  Puñales volando.

  ¡Te quiero! ¡Me adoras!

  A un tiempo exclamaban...

  ...Voces de doncellas,

  Y de soberanos.

  Fue en tiempos  remotos...

  Fue en noche de luna....

  ...Rondaba la muerte...

  Como solo es una mendiga harapienta...

  ...Con garras, por uñas.

  Primero fue el novio...

  Un hombre casado.

  Mas era Ella ahora...

  ...Quien se iba a Casar...

  ...Con otro esperado.

  Cuando a medianoche

  ...Huyó con el Otro.

  La niña..,la bella

  Y el hombre casado.

  Siguiendo sus rastros

  Andaba un venado

  Detrás un jinete,

  Montado a caballo.

  ¡Es El! Qué angustiosa

  La noche de bodas.

  Se encuentran se matan ...

  ...Regresa la viuda

   por el campo santo,

  Sin otra verguenza

  ...Que su dócil canto.

  Pide que la maten...

  ...Ya no es necesario...

  ...Si dos vidas yacen ´

  Sobre aquella hierba...

  ...Se fueron, se hundieron

  ¡A un tiempo por Ella!

  

   Ana María Zacagnino

publicado por SISTER às 06:05

Conheci a obra de Franz Kafka em 1917 e agora confesso que fui indigno da
obra de Franz Kafka. Eu o li em uma revista expressionista,
profissionalmente moderna, que havia se consagrado a inventar a falta de
pontuação; a falta de rimas, a falta de maiúsculas e o abuso de metáforas
simuladas e aparatosas palavras compostas próprias dos jovens desse tempo e
talvez dos jovens de todos os tempos. Entre esse estalido impresso, figurava
um apólogo, contraposto à corrente, que levava a assistência de Franz Kafka
e que considerei inexplicavelmente insípido. Recordo que li uma fábula sua,
escrita de maneira simples, e me apareceu incompreensível sua publicação.
Passei frente à revelação e não a percebi. Também devo confessar que aderia
plenamente a este estilo barroco e que buscava imitá-lo. Mais tarde seus
livros chegaram às minhas mãos e então me dei conta da minha insensibilidade
e do meu erro imperdoável.

 

A grandeza de Kafka é evidente e seu gênio indiscutível. É o escritor menos
controvertido deste século e talvez o primeiro, ainda que em nada, ou quase
nada, se pareça a este século. A leitura de outros escritores nos leva a
pensar na época em que escreveram. Se tomamos o caso de Shakespeare, temos
que pensar continuamente que escreveu para o palco e não para a leitura;
temos que pensar na política, na decadência da Espanha, da Armada
Invencível. Se tomamos o caso de Dante, não podemos esquecer sua teologia
nem seu amor por Virgílio. Se tomamos o caso de Walt Whitman, não podemos
prescindir do sonho da democracia que professava. Tampouco podemos ler Hugo
sem nos afastarmos da história da França. Kafka é uma exceção a essa regra
tão comum na história da literatura. É um escritor a quem podemos ler
atemporalmente. Kafka nasceu em Praga, é de origem judia, é boêmio, mas não
se sente tchecoslovaco. Vive e sofre as conseqüências da Primeira Guerra
Mundial, mas nada disso se reflete em sua obra. Seu trabalho poderia ser
definido como uma parábola ou uma série de parábolas, cujo tema central é a
relação moral do indivíduo com a divindade e com o universo. Kafka via sua
obra como um ato de fé e não buscava através dela desalentar os homens.

 

Surgiu e morreu como um clássico no que se refere ao formal. Quanto ao
conteúdo, recordo que meu amigo, o poeta Carlos Mastronardi, me disse uma
vez que no final das contas Kafka não havia feito outra coisa a não ser
renovar o paradoxo de Zenão de Eléia: uma flecha não pode chegar a sua meta
porque antes tem que passar por um ponto intermediário, antes por outro
ponto intermediário, e assim sucessivamente temos um número infinito de
pontos onde a flecha em cada momento está imóvel no ar, e somando
imobilidades não se chega nunca ao movimento. Curiosamente, descobri depois
uma versão chinesa desse mesmo paradoxo. Está no livro de Chuang Tzu e é a
história dos reis de Ian. Supõe-se que cada rei, ao morrer, rompe o cetro e
entrega a metade restante a seu sucessor; o sucessor faz o mesmo e por isso
a dinastia é infinita. No caso de Kafka, podemos pensar que um de seus temas
é a infinita postergação. Essa postergação está sentida de um modo patético,
e nisso radica a suprema novidade de Kafka, tomar esse tema que antes havia
sido um tema das matemáticas e levá-lo a uma expressão da vida.

 

Um remoto imperador, infinitamente remoto no tempo e no espaço, faz com que
infinitas gerações levantem um muro infinito que dê a volta em seu império
infinito para deter o curso de exércitos infinitamente distantes. Como
Virgílio, que a ponto de morrer encarregou seus amigos de reduzir a cinzas o
manuscrito inconcluso da Eneida, Franz Kafka encomendou a Max Brod a
destruição dos romances e narrativas que asseguravam sua fama. A afinidade
destes ilustres episódios é, se não me engano, ilusória. O delicado Virgílio
não podia ignorar que contava com a piedosa desobediência de seus amigos: o
obsessivo Kafka, com a de Brod. No mais, o autor que realmente deseja a
desaparição de sua obra não encomenda essa tarefa a outro. Sem dúvida
Virgílio e Kafka não desejavam profundamente a destruição de seus escritos:
só queriam desligar-se da responsabilidade que uma obra sempre nos impõe.
Kafka, como Chesterton, teria preferido a redação de páginas felizes, mas
sua fidelidade não condescendeu em escrevê-las.

 

1883-1924. Estas duas datas delimitam a vida de Franz Kafka. Ninguém pode
ignorar que ele foi marcado por importantes acontecimentos históricos: a
Primeira Guerra mundial, a invasão da Bélgica, as derrotas e as vitórias, o
bloqueio dos impérios centrais pela frota britânica, os anos de fome, a
revolução russa, que foi portadora de uma generosa esperança e que é hoje o
imperialismo, o degelo, o tratado de Brest-Litoskv e o tratado de Versailles
que engendrou a Segunda Guerra Mundial.

 

Ele foi igualmente marcado por uma série de fatos íntimos observados na
biografia que Max Brod escreveu: os desentendimentos com o pai, a solidão,
os estudos de Direito, as horas no escritório, a profusão de manuscritos, a
tuberculose. E também as grandes aventuras barrocas da literatura: o
expressionismo alemão, as proezas verbais de Johannes Becher, de William
Yeats e de James Joyce.

 

O destino de Kafka consiste em transformar os acontecimentos e as agonias em
fábulas. Narra pesadelos sórdidos em um estilo límpido. E não deixa de ser
notável que ele tenha sido leitor das Escrituras e admirador fervoroso de
Flaubert, de Goethe e de Swift.

 

Ele era judeu, mas a palavra judeu, se bem me lembro, não figura em seus
escritos - que são intemporais e, desta maneira, eternos.

 

Kafka é o maior escritor clássico deste tumultuado e estranho século.

 
Jorge Luis Borges
publicado por SISTER às 06:05

Lá vem o dia...Este se apresenta de forma diferente.

Saio entre os jardins e as flores antes alegres e de cores vivas estão tristes e pálidas...

O sol que sempre se faz senhor absoluto,

tomado pela nevoa densa a esconder o seu brilho e calor...

Caminho ao encontro do oceano

e ele que antes com sua melodia demonstrava-me força,

torna-se melancólico

e com suas ondas espumantes mais me parecem lágrimas sem fim...



Procuro os pássaros e os vejo sobre os galhos das árvores tristonhos e sem canto.

As borboletas se recolhem como se voltassem a ser taturanas.

Os animais em silêncio total,

e minha voz toma eco diante do silencio reinante...

Procura minha alma saber o que ocorre enfim

 com toda a magia a que acostumado estou e não encontro.



Corro, como se fosse ao infinito...

Deparo-me com um pequeno e o vejo triste ao olhar para o infinito

e indago-lhe: - O que tens?

 Responde-me então, com a voz embargada:

- Minha mãe, senhor, disse-me que ele, o mago que falava com os anjos se foi.

Que eles, os anjos, vieram, e sem pedir licença a nós que tanto amávamos suas palavras,

o levou para a companhia deles...

Indago: - Pequeno, afinal de quem falas ?

Responde-me ele: Do poeta senhor, o poeta morreu!...

 

A lágrima me vem à face,

Agora entendo a tristeza que se faz reinante...

Como o pequeno disse-me...

"Um anjo agora voltou a sua origem

e esta para a sempre entre os seres de encanto,

mas suas obras, sua lembrança,

 conosco ficara pela eternidade!"

 

Paulo Nunes Junior

publicado por SISTER às 06:05

Todos tenemos un propósito, malo o bueno,
      El gesto nos dirá si fuimos consecuentes
      Ante el paso dado, la palabra de su tono
      Y si las personas, se revelaran inerentes.

      La prisa es la enemiga de la astuta perfección,
      Tener un propósito no significa concordia
      Útil es que lo que nos es dado, traiga razón,
      Y no nos percatamos, al medio  la discordia.

      Alto o pendaño, ergamos las herramientas,
      Sepamos que ni todo es consistencia,
      Que muchas causas, se tornan fraudulentas.

      Por ende el propósito se mantiene inalterable,
      Y todo cabe menos la virulenta desistencia
      Y de músculos y nervios se  hace  impagable.

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:05

Cuando te vi, por la primera vez, no sabía de mi,
      Y fuiste tu mi estrella guía, que me reorganizó.
      Como en un de repente, me apasioné, de mi para ti,
      Y, desde luego, toda la vida pasada mía, cambió.

      No quise saber mas de espectros - ó dócil alecrim!
      Y fue la  sutil llegada tuya de la nada, que caracterizó
      A mi tendencia suicida, buscando cualquier fin,
      Con palabras de sabiduría, a quien tanto buscó.

      Mis venas, como rojas varices, son testimonio,
      De lo mucho que en esta vida sufrí, durmiendo al reliento;
      Lejos sin quejumbre, así callado, frío en puño.

      Pero, todo eso es pasado, que no tiene mas vuelta,
      Ahora vivo mi día a día contigo, tu dulce aliento,
      Y teniendo apenas, el amor nuestro, libre y sin escolta.

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:05

O que fizeres hoje ser-te-á cobrado, mais adiante,
      De forma simplesmente rude ou deveras elegante,
      Isto porque as pessoas não esquecem a intenção,
      De lhe soçobrares, impunemente a gran condição.

      E de ter presente, que a nossa vida, só vai avante,
      Se não suplicares tua miséria, agora ou doravante.
      Quantas as vezes nossa ignorância porfia a razão,
      E junto ao espelho, para nossa gran contemplação,

      Nos adoramos, como a um qualquer deus, a instar
      O nosso motivo pois que nada devemos a ninguém
      E que nosso gesto, bom ou mau, deve aí perdurar.

      O credo é teu e é com ele que deves ter concórdia,
      Para que na tua senilidade não machuques alguém
      Que a todo o custo e bom senso, evita vil discórdia.  


      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:05

Se escurría de mis dedos
            como agua...
            se escurrió completamente
            dejando apenas la humedad como recuerdo
            dolorosa añoranza
            humedad que se transportó
            a los ojos
            por fin ahogando
            mis más dulces sentimientos
            sofocando mi razón
            atormentando mi alma
            caida, pesada...
            atascada en la amargura
            de la pérdida.....tu pérdida
            que más parecía una
            pesadilla dentro de un mal sueño
            desesperado...ansioso por despertarme
            para de esta opresión libertarme.
            Lágrima...hirviente
            quema el alma
            y la cara
            surcando el corazón
            con cortes ardientes
            corte tajante
            pulsante, gota de sangre
            llorosa...
            Debatiendome en la pesadilla del sueño
            soñando despertar, livrarme...
            aliviarme...en fin...
            de la pesadilla en el sueño despertar...
            para al despertar que a mi lado tú estuvieras
            para abrazarte...olerte...besarte...
            mirarte durmiendo...tu sueño velando
            com la mirada... amarte
            ...del sueño desperté
            con la mano te busqué
            nada encontré...
            simplemente...
            lloré

            Joe'A
publicado por SISTER às 06:05

 Hei de morrer jovem

  Bem  jovem há mais tempo

  Bem viver a vida, melhor não tem



  Bom será nunca envelhecer,

  Velho fica ranzinza,

  Sem saber o que da vida fazer.



  Quero morrer jovem há mais tempo

  Sem lamentar a existência,

  Saudar a fantasia de cada dia vivido



  A  juventude a mim auferida

  Deve ser coisa de outro mundo

  Cada momento que passa, cala fundo

   Esse desejo de vida



  Já que  não me sinto velha

  Peço ao tempo guarida

  Me salvaguarde das coisas ruins,

  me faça sempre sorrir

  nem que seja da própria vida



  Quero  fazer o que der na telha,

  até o fim dos meus dias

  Quem me achar velha há de saber

  que amanhã será seu dia



  A cada momento com euforia

  vou desvendando,

   o que ontem não sabia.

  Se  aprendo coisas novas

  vou  renovando minha memória



  Passo pelo tempo presenciando

  as tantas coisas  que acontecem

  O desenvolvimento do mundo

  a quase tudo eu vi ou soube,

  da grande agilidade do homem



  Vou caminhando tranqüila,

  sem pressa de chegar à velhice

  Velhice??!!!

  Mas que peraltice!!

  Quem disse que estou velha?



  Que o tempo de mim se lembre

  Bem distante da longevidade

  Hei de morrer jovem

  Mesmo que isso seja raridade


Vanderli Granatto


publicado por SISTER às 06:05

Assim quer Deus que eu morra

  com a alma jovem a vagar pela praia,

  sem precisar que alguém me socorra,

  na subida da maré que se espraia.

  

  Quero chegar aos nem sei quantos anos,

  lúcida, tranquila, caminhando à beira mar

  a espalhar aos quatro ventos o sonho

  de ter tanta gente com quem partilhar.

  

  E quando na vida, chegar o cansaço,

  que eu sente na areia fofa e espere,

  surgir lá do horizonte o doce regaço.

  

  Numa vela branca vindo na direção,

  fazendo com que meu coração acelere,

  à chegada da hora, em nova emoção!


Guida Linhares

publicado por SISTER às 06:05

Hei de morrer jovem,

  na flor dos nem sei quanto anos,

  com as costas arqueadas

  pelo peso de uma vida,

  e as pernas enfraquecidas

  por trilhas, atalhos, estradas.

  

  Hei de morrer jovem,

  na flor dos meus desenganos,

  com os olhos, assim, embaçados

  por conta do quanto enxerguei

  e a pele toda enrugada

  pelo muito que semeei.

  

  Hei de morrer certamente,

  ainda que permaneçam os espinhos,

  pois embora não te pareça,

  jovem ainda estarei!

  Pois esta foi minha escolha,

  meu rito sagrado, minha lei.

  

  Hei de morrer qualquer dia,

  antes que seja tarde!

  Mas só quando acabarem os poemas,

  e tomara Deus que docemente!

  Pois por mais que eu tenha pecado,

  Ele sabe o quanto eu amei.


 Naldo Velho

publicado por SISTER às 06:05

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