Bem Vindos
O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem.
La Ro
04
Dez 07
Eu, passarinha, voando para te encontrar
Tentando fazer um ninho,
para poder te amar
Construí um paraíso
Está pronto, a te esperar
Com flores, amor e carinho
Prontinho para te amar
Maria Luiza Bonini
Nas asas do vento
frio e cortante, vôo,
para encontrar novos caminhos
ainda não percorridos ...
Passarinha, no âmago do coração,
sonho e procuro teu aconchego.
Espero pelo florecer
do nosso amor, vingar
e chilreio aos céus numa prece:
Vem! Vem, voar comigo, vem!
Nídia Vargas Potsch
Deixei de ser lânguida lagarta
a deslizar nos galhos...
Por um tempo...
Sou agora borboleta!
Sou alma livre
para voar...voar...voar...
Rumo ao infinito!
Descanso em cada flor pelos caminhos...
Retomo meu destino
a cada vez que abro asas coloridas...
Sigo o rumo do sol...
Passeio nos jardins da vida...
Falo aos passarinhos...bem baixinho...
Ninguém me pode ouvir!
Encanto poetas sensitivos...
Poso para telas verdadeiras...
Expostas pela mãe natureza...
Por aí...
Sei que sou de efêmera existência...
Mas enquanto possa voar
Serei feliz!
Yeda Araujo Pereira
a deslizar nos galhos...
Por um tempo...
Sou agora borboleta!
Sou alma livre
para voar...voar...voar...
Rumo ao infinito!
Descanso em cada flor pelos caminhos...
Retomo meu destino
a cada vez que abro asas coloridas...
Sigo o rumo do sol...
Passeio nos jardins da vida...
Falo aos passarinhos...bem baixinho...
Ninguém me pode ouvir!
Encanto poetas sensitivos...
Poso para telas verdadeiras...
Expostas pela mãe natureza...
Por aí...
Sei que sou de efêmera existência...
Mas enquanto possa voar
Serei feliz!
Yeda Araujo Pereira
Voar além do infinito
E pensar que somos novamente
Os enamorados dos tempos de outrora...
Voar... Voar... Voar...
Para além dos pensamentos
E sonhar...
Imaginando que essa viagem
Nunca vai acabar...
Lilia Machado
E pensar que somos novamente
Os enamorados dos tempos de outrora...
Voar... Voar... Voar...
Para além dos pensamentos
E sonhar...
Imaginando que essa viagem
Nunca vai acabar...
Lilia Machado
Em céu azul entre brancas nuvens,
buscar o sol, beijar a lua...
Planar sobre o mar,
mergulhar em rendadas espumas,
flutuar na marolha, olhar o céu.
Ouvir o canto da sereia,
apreciar o brilho das estrelas...
Voar ... voar ...
Esperar enfim, a viagem acabar
Ana MariaBrasiliense
buscar o sol, beijar a lua...
Planar sobre o mar,
mergulhar em rendadas espumas,
flutuar na marolha, olhar o céu.
Ouvir o canto da sereia,
apreciar o brilho das estrelas...
Voar ... voar ...
Esperar enfim, a viagem acabar
Ana MariaBrasiliense
Voar pelo céu azul
abraçar nuvens no céu
- flocos de algodão-
colher raios doirados de sol
-espigas de trigo-
Sentir a brisa no corpo,
-refrigério da alma -
Voar...Voar...Voar...
até a viagem, enfim, acabar!
Jorge Linhaça
abraçar nuvens no céu
- flocos de algodão-
colher raios doirados de sol
-espigas de trigo-
Sentir a brisa no corpo,
-refrigério da alma -
Voar...Voar...Voar...
até a viagem, enfim, acabar!
Jorge Linhaça
Se minha vida definha aos poucos,
me levando ao desconhecido...
É tua ausência que me derrota,
quando o sol surge e me enterra
ao entardecer...
Se as lembranças doces
já não vêm à mente é porque
minha alma grita por socorro,
diante de tua indiferença...
Se os dias se fazem frios e sombrios,
mesmo quando o sol é dominante,
é porque não tenho mais você
para aquecer-me...
Se sinto o meu leito como se pedra fosse
a esperar-me é porque falta teu corpo,
a saciar-me sem precedentes...
Esta paixão que vivo seria doença?...
Estaria, por fim, a cobrar-me algo que desconheço?
Porque sofro tanto por ti, se hoje posso
vislumbrar tua verdadeira face?
Seria amor, então, a cobrar-me pela eternidade,
só porque escolhi a ti
para entregar o meu coração?
Como de toda a doença busco a cura,
de ti quero afastar-me, porque se um dia
me foste vida, hoje me fazes sentir
o gosto da própria morte,
a descer pela garganta,
no lugar do gosto de teus lábios,
que me enchiam de amor
e levava-me a gozos profundos...
Dei-te minha lua, meu sol, meu mar;
minha terra... Abusaste de tudo,
mas o segredo de poder ter tudo isto não te dei:
esta essência carrego em meu peito
e desejo encontrar alguém, para poder entregá-la.
Busco entre os pássaros meus amigos,
entre a lua minha confidente;
entre as matas companheiras...
Entre a razão e o amor a quem, agora,
entregarei a minha essência
e, por certo, encontrarei!
Paulo Nunes Junior
me levando ao desconhecido...
É tua ausência que me derrota,
quando o sol surge e me enterra
ao entardecer...
Se as lembranças doces
já não vêm à mente é porque
minha alma grita por socorro,
diante de tua indiferença...
Se os dias se fazem frios e sombrios,
mesmo quando o sol é dominante,
é porque não tenho mais você
para aquecer-me...
Se sinto o meu leito como se pedra fosse
a esperar-me é porque falta teu corpo,
a saciar-me sem precedentes...
Esta paixão que vivo seria doença?...
Estaria, por fim, a cobrar-me algo que desconheço?
Porque sofro tanto por ti, se hoje posso
vislumbrar tua verdadeira face?
Seria amor, então, a cobrar-me pela eternidade,
só porque escolhi a ti
para entregar o meu coração?
Como de toda a doença busco a cura,
de ti quero afastar-me, porque se um dia
me foste vida, hoje me fazes sentir
o gosto da própria morte,
a descer pela garganta,
no lugar do gosto de teus lábios,
que me enchiam de amor
e levava-me a gozos profundos...
Dei-te minha lua, meu sol, meu mar;
minha terra... Abusaste de tudo,
mas o segredo de poder ter tudo isto não te dei:
esta essência carrego em meu peito
e desejo encontrar alguém, para poder entregá-la.
Busco entre os pássaros meus amigos,
entre a lua minha confidente;
entre as matas companheiras...
Entre a razão e o amor a quem, agora,
entregarei a minha essência
e, por certo, encontrarei!
Paulo Nunes Junior
O homem desesperado alcançou, um dia,
a presença do Cristo e clamou:
- Senhor que fazer para sair do labirinto
da Terra? Tudo sombra...Maldade e
indiferença, angustia e aflição dominam
as criaturas que , ao meu ver, se debatem
num mar de trevas... Senhor ,onde o
caminho que me assegura a libertação?
Jesus afagou o infeliz e respondeu
generosamente:
- Filho, ninguém te impede de acender
a própria Luz
EMMANUEL
a presença do Cristo e clamou:
- Senhor que fazer para sair do labirinto
da Terra? Tudo sombra...Maldade e
indiferença, angustia e aflição dominam
as criaturas que , ao meu ver, se debatem
num mar de trevas... Senhor ,onde o
caminho que me assegura a libertação?
Jesus afagou o infeliz e respondeu
generosamente:
- Filho, ninguém te impede de acender
a própria Luz
EMMANUEL
Juzgar es en el lugar del outro colocarse
no se puede eso querer, imposíble que acontezca,
No se puede una mente alcanzar
No se puede saber lo que ha llevado el otro a errar
No se puede concebir como piensa otra mente
No se puede invadir otros pensamientos
Nadie conoce lo que provocó un momento
Ni la historia que vivió estos sentimientos
Como máximo podemos un acto condenar
Pero nunca jamás, querer a la persona juzgar
nadie conoce ni a sí mismo perfectamente
No puede sospesar sus propias reacciones en un instante
La emoción generalmente está disociada de la razón
Ella actua consecuentemente por impulso
en los momentos passionales de la pasión
Donde no hay racional explicación
Acuerdate que cuando juzgamos nos revelamos
Transpareciendo la manera en que pensamos
Tanto las moralidades, cuanto las indignidades
Por lo tanto, não juzgues, no condenes, mucho menos sentencies...
Sinó seguramente te revelarás,
por tu juicio y serás juzgado,
Seguramente condenado,
y también sentenciado...
Joe'A
no se puede eso querer, imposíble que acontezca,
No se puede una mente alcanzar
No se puede saber lo que ha llevado el otro a errar
No se puede concebir como piensa otra mente
No se puede invadir otros pensamientos
Nadie conoce lo que provocó un momento
Ni la historia que vivió estos sentimientos
Como máximo podemos un acto condenar
Pero nunca jamás, querer a la persona juzgar
nadie conoce ni a sí mismo perfectamente
No puede sospesar sus propias reacciones en un instante
La emoción generalmente está disociada de la razón
Ella actua consecuentemente por impulso
en los momentos passionales de la pasión
Donde no hay racional explicación
Acuerdate que cuando juzgamos nos revelamos
Transpareciendo la manera en que pensamos
Tanto las moralidades, cuanto las indignidades
Por lo tanto, não juzgues, no condenes, mucho menos sentencies...
Sinó seguramente te revelarás,
por tu juicio y serás juzgado,
Seguramente condenado,
y también sentenciado...
Joe'A
Hay mas verdad en una criatura sonriendo
Que en un adulto que vive la vida pidiendo
Que atenten a su modo tan agraciado
Pues en el final el vive sólo, descompasado.
Ah! pero si todos, fuésemos llendo y viniendo,
Al compás de este mundo tan desavenido
Recogiendo las flores de un jardín cualquiera
Allí sabríamos lo que cada uno de nosotros quiere.
Y el Hombre crece sin atentar en la crianza,
Juzgando su juicio, repitiendo su mucho valor,
Olvidando desde luego cualquier esperanza.
Esperanza que a todo mueve y nos hace gente
Para que escuchemos en el fondo nuestro interior
Que nos afirma: vivamos aquí humildemente.
Jorge Humberto
Que en un adulto que vive la vida pidiendo
Que atenten a su modo tan agraciado
Pues en el final el vive sólo, descompasado.
Ah! pero si todos, fuésemos llendo y viniendo,
Al compás de este mundo tan desavenido
Recogiendo las flores de un jardín cualquiera
Allí sabríamos lo que cada uno de nosotros quiere.
Y el Hombre crece sin atentar en la crianza,
Juzgando su juicio, repitiendo su mucho valor,
Olvidando desde luego cualquier esperanza.
Esperanza que a todo mueve y nos hace gente
Para que escuchemos en el fondo nuestro interior
Que nos afirma: vivamos aquí humildemente.
Jorge Humberto
De dia ando de onibus
Um calor danado
Pego fila de banco
Para pagar o aluguel atrasado
E a caixa fecha a cara
Já não canto Rock and Roll
Pisei em falso na sarjeta
Tropecei numa velhinha
Tomei duas quarda-chuvada
Xinguei deus e o diabo no meio da rua
Vou acabar com a agonia
Restaurar o quadro da Gioconda
Devolver o dedo de Adão
O passado é uma ducha fria
Vivo correndo do sofá para a geladeira
Encontrei uma mulher
Com o cabelo igual ao seu
E um sorriso dissimulado
Virei o rosto esperançoso
E bati com a cabeça num poste
Escrevo com parcas rimas
O meu cotidiano paulista
Dizem que sou um bossal
Não sei não
Mas acho que isto não é elogio
Carlos Assis
Um calor danado
Pego fila de banco
Para pagar o aluguel atrasado
E a caixa fecha a cara
Já não canto Rock and Roll
Pisei em falso na sarjeta
Tropecei numa velhinha
Tomei duas quarda-chuvada
Xinguei deus e o diabo no meio da rua
Vou acabar com a agonia
Restaurar o quadro da Gioconda
Devolver o dedo de Adão
O passado é uma ducha fria
Vivo correndo do sofá para a geladeira
Encontrei uma mulher
Com o cabelo igual ao seu
E um sorriso dissimulado
Virei o rosto esperançoso
E bati com a cabeça num poste
Escrevo com parcas rimas
O meu cotidiano paulista
Dizem que sou um bossal
Não sei não
Mas acho que isto não é elogio
Carlos Assis
Um gato me acorda
Um passarinho canta
Olho na janela
A luz da rua acesa
O barulho de um carro que passa
O espelho é vazio
O sol não se levantou
Outro dia
Abraço o travesseiro
Ligo o rádio
O teto parece um cristal
Nuvens sobre a cidade
Ouço as notícias
Outro dia
Quantas vez já fiz isto
Parece que sempre falo desta coisa
Não sei o que me leva a este lugar
Talvez não deva ser o que sou
Eu não estou escrevendo isto
Você não esta lendo estas linhas
Não sou um homem apaixonado
O rotina impera na vida
Enquanto a esperança sucumbe
Quase não temos forças
Para enfrentar as adversidades
E mudar o destino marcado
A chave dança nas mãos
A porta conversa com o horizonte
Ando pela calçada
O caminho de todo dia
Feito um vulto invisível
Passos sobre passos
Se existe um paraiso
Para todo ser humano
Estou nele agora
Carlos Assis
Um passarinho canta
Olho na janela
A luz da rua acesa
O barulho de um carro que passa
O espelho é vazio
O sol não se levantou
Outro dia
Abraço o travesseiro
Ligo o rádio
O teto parece um cristal
Nuvens sobre a cidade
Ouço as notícias
Outro dia
Quantas vez já fiz isto
Parece que sempre falo desta coisa
Não sei o que me leva a este lugar
Talvez não deva ser o que sou
Eu não estou escrevendo isto
Você não esta lendo estas linhas
Não sou um homem apaixonado
O rotina impera na vida
Enquanto a esperança sucumbe
Quase não temos forças
Para enfrentar as adversidades
E mudar o destino marcado
A chave dança nas mãos
A porta conversa com o horizonte
Ando pela calçada
O caminho de todo dia
Feito um vulto invisível
Passos sobre passos
Se existe um paraiso
Para todo ser humano
Estou nele agora
Carlos Assis
Uma canção ao longe. Um rosto de criança
um campo bucólico. A magia de um poema
a glória de um amanhecer
a policromia de uma pintura
um gesto de sacrifício
uma oração
Há em toda criatura um recanto seguro
através de algum desses convites naturais
onde se sente se fala se ouve a Deus.
Joanna de Ângelis
um campo bucólico. A magia de um poema
a glória de um amanhecer
a policromia de uma pintura
um gesto de sacrifício
uma oração
Há em toda criatura um recanto seguro
através de algum desses convites naturais
onde se sente se fala se ouve a Deus.
Joanna de Ângelis
Eu trago a flor branca
Eu trago o copo de vinho
Eu trago o calor da pele animal
Eu trago o livro dos espíritos
Eu trago a maldita esperança
Eu trago o que a morte não leva
Embora a linha corrente seja forte
A pipa colorida foge para longe
Não se pode querer o vento
Não se pode perder o tempo
O mesmo céu que ilumina
Também escurece
Um homem pode sonhar com as estrelas
Beber uma cerveja gelada
Correr de manhã na avenida
Gostar de todas as crianças do mundo
Escrever poemas revolucionários
E desejar morrer jovem
Quem pode condenar um poeta
Por sonhar com uma cama redonda
O julgamento teria de ser feito não por deuses
Mas pela alegria do prazer e pela dor do coração
A paixão e a loucura etiquetam o preço
Deixam os lábios quentes de desejo
E se eu tiver de esperar
Por um beijo seu
Mil dias e mil noites de tempestade
Por todas as lágrimas amargas
Esperarei ansioso e em todas as horas
Cantarei uma canção de amor
Eu trago a flor branca
Eu trago o copo de vinho
Eu trago o calor da pele animal
Eu trago o livro dos espíritos
Eu trago a maldita esperança
Eu trago o que a morte não leva
Carlos Assis
Eu trago o copo de vinho
Eu trago o calor da pele animal
Eu trago o livro dos espíritos
Eu trago a maldita esperança
Eu trago o que a morte não leva
Embora a linha corrente seja forte
A pipa colorida foge para longe
Não se pode querer o vento
Não se pode perder o tempo
O mesmo céu que ilumina
Também escurece
Um homem pode sonhar com as estrelas
Beber uma cerveja gelada
Correr de manhã na avenida
Gostar de todas as crianças do mundo
Escrever poemas revolucionários
E desejar morrer jovem
Quem pode condenar um poeta
Por sonhar com uma cama redonda
O julgamento teria de ser feito não por deuses
Mas pela alegria do prazer e pela dor do coração
A paixão e a loucura etiquetam o preço
Deixam os lábios quentes de desejo
E se eu tiver de esperar
Por um beijo seu
Mil dias e mil noites de tempestade
Por todas as lágrimas amargas
Esperarei ansioso e em todas as horas
Cantarei uma canção de amor
Eu trago a flor branca
Eu trago o copo de vinho
Eu trago o calor da pele animal
Eu trago o livro dos espíritos
Eu trago a maldita esperança
Eu trago o que a morte não leva
Carlos Assis
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