Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Nov 07
Perdi a última e doce amarra
que me ligava ao cais terreno
argonauta voei no espaço
em eternidade de luz
ao regressar ao azul
uma gaivota só
tremia de saudade à beira-mar
joaquim evónio

publicado por SISTER às 07:38

Suave madrugada
cortina refletindo toada
que se dá pela reflexão da tua imagem
raios solares série de estilha
explodindo coração
forte afeição desejo da tua procura
paraíso símbolo do amor
tempo verbal Eu te quero
tempo presente não esquece passado.
Palavras jamais esquecidas
momentos excessivos de emoções
esplendor pura paixão
acorde agradável
duas notas soando simultaneamente
recordação duradoura coração sentindo pulsar
sensível deixando-me impressionar
arte do amor
poder do teu fascínio
até quando?

Lucia Trigueiro


publicado por SISTER às 07:23

Do dilúvio o céu se arrependeu
Toda água simplesmente
Da terra desapareceu
E a iconologia iluminou o dia

Depois de sentar no Ararat
Com os fundilhos molhados
O criador enfiou o pé na lama
Deixando flores nos seus passos

Nenhuma resposta deu aos ventos
Que cismavam com seu chapéu
Um cheiro podre ardia nos olhos
E os abutres dançavam na relva

Criaturas marinhas estrebuchavam
Enquanto ouviam bem perto
Os gritos de alegria das gaivotas
Não existe medo no ar

carlos assis

publicado por SISTER às 07:23

Não sou o que me fazes parecer
e nada me acrescenta aquilo que dizes de mim
em versos desobrigados de verdades,
fruto dos caprichos da vaidade,
restos de um romantismo equivocado
onde teimas parecer um menestrel
nas respostas evasivas
as minhas relutantes questões existenciais.
Não teça apelos ao meu ego orgulhoso
porque ele se atém
apenas aos alicerces
que me sustentam sem riscos.
Todos os acréscimos,
os detalhes e os arremates
que justificam meus objetivos,
a beleza que move a minha busca constante,
são traçados na minha explicação de motivos
e, a ela têm acesso, apenas aqueles
que conseguem enxergar
sem os véus das justificativas vãs,
sem a racionalização da tolerância...
Simplesmente necessitam da vontade,
sem pretensão outra que não
"conhecer para amar".
Sou um deleite
a transformar os dias acinzentados
em resultados de expressões
que procuram algo de belo,
de diferente, de verdadeiro.
Não me prendo a acomodações confortáveis
de um divã que surge a cada degrau vencido,
nem olho as laterais
para ver que lugar ocupo
entre tantos no mesmo caminho,
porque minha capacidade é única
e comparável apenas a ela mesma.
Nada mais me falam as lágrimas
pois são tranqüilas.
Nada mais me dizem
quaisquer outros sentimentos
que possam macular
o respeito que tenho para comigo mesma,
como criatura que segue o seu Criador
e acata as verdades que Ele me coloca
no verdadeiro templo onde eu O venero.
Por isso,
todos os meus dias são sol
e todas as minhas noites são lua.
Estrelas estão aí para contar...

Cleide Canton


publicado por SISTER às 07:23

Caminhemos de mãos dadas,
cantemos versos de amizade,
- e a bandeira da verdade,
deixemos sempre alteada

Falemos de amor e poesia
sem esquecer a realidade,
buscando criar a igualdade,
nosso ideal e nossa utopia

Busquemos novos caminhos,
proponhamos as soluções,
qual bando de passarinhos.

Uma andorinha não faz verão,
mas um bando, devagarzinho,
faz aquecer os frios corações.

Jorge Linhaça

publicado por SISTER às 07:23

O silêncio volveu vida
em órbita na galáxia
a navegar o destino.
Sobre as fundações efémeras
do templo da intenção
ancorou suas raízes
sedentas do som do magma,
eco visceral do caos.
A penumbra do crepúsculo
abrigou velas airosas
à vista do cais promessa
do espaço sideral.
Era o projecto solene,
subtil inspiração
de tendência triclinal,
afloramento profano
e casto da terna crosta,
bodas de terra e de mar.
E da planura dum verso
ia romper o vigor
de montanha em convulsão.
joaquim evónio

publicado por SISTER às 07:23

Era uma vez, um sábio chinês e seu discípulo. Em suas andanças,
         avistaram um casebre de extrema pobreza onde vivia um homem, uma
         mulher, 3 filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada.

         Com fome e sede o sábio e o discípulo pediram abrigo e foram
         recebidos. O sábio perguntou como conseguiam sobreviver na pobreza e
         longe de tudo.

         - O senhor vê aquela vaca ? - disse o homem. Dela tiramos todo o
         sustento. Ela nos dá leite que bebemos e transformamos em queijo e
         coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos por outros
         alimentos. É assim que vivemos.

         O sábio agradeceu e partiu com o discípulo. Nem bem fizeram a primeira
         curva, disse ao discípulo :- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao
         precipício ali em frente e atire-a lá em baixo.

         O discípulo não acreditou.
         - Não posso fazer isso, mestre ! Como pode ser tão ingrato ? A
         vaquinha é tudo o que eles têm. Se a vaca morrer, eles morrem !

         O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e
         repetiu a ordem :
         - Vá lá e empurre a vaquinha.

         Indignado porém resignado, o discípulo assim fez. A vaca,
         previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.

         Alguns anos se passaram e o discípulo sempre com remorso. Num certo
         dia, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele
         lugar. Queria ajudar a família, pedir desculpas.

         Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No
         lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com árvores,
         piscina, carro importando, antena parabólica. Perto da churrasqueira,
         adolescentes, lindos, robustos comemorando com os pais a conquista do
         primeiro milhão. O coração do discípulo gelou. Decerto, vencidos pela
         fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora.

         Devem estar mendigando na rua, pensou o discípulo.

         Aproximou-se do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da
         família que havia morado lá.

         - Claro que sei. Você está olhando para ela.

         Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e
         reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte, altivo, a mulher
         mais feliz e as crianças, jovens saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao
         homem e disse :

         - Mas o que aconteceu ? Estive aqui com meu mestre alguns anos atrás e
         era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para
         melhorar de vida em tão pouco tempo ?

         O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu :
         - Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos o nosso sustento. Era
         tudo o que possuíamos, mas um dia ela caiu no precipício e morreu.
         Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver
         habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas
         soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

         - Moral da história : às vezes é preciso perder para ganhar mais
         adiante. É com a adversidade que exercitamos nossa criatividade e
         criamos soluções para os problemas da vida. Muitas vezes é preciso
         sair da acomodação, criar novas idéias e trabalhar com amor e
         determinação.

publicado por SISTER às 07:23

Deus meu...


Deus...
Dai-me o poder de não desanimar
De poder olhar para o futuro com alegria
De esperar todos os dias algo de bom...
Deus...
Não me deixe desistir
Levante-me os olhos para a vida,
e que ela possa me parecer linda sempre.
Deus...
Não permita que eu saia do meu caminho,
mesmo ele estando em dificuldades,
mesmo que pareça impossível chegar ao fim.
Meu querido Deus...
Não deixe que eu me esvazie,
que me sinta triste e sem coragem.
Não deixe que eu pare diante de situações difíceis
Que eu me distancie dos meus sonhos!
Deus...
Só o Senhor tem o poder de me iluminar,
então, faça da minha vida uma claridade plena,
faça que meu coração sinta a luz do amor,
e que eu possa dar amor ao meu irmão
sem medir esforços.
Deus meu...
Eis um filho seu implorando ajuda,
pois sem a sua mão estendida, nada neste
mundo pode ser perfeito.
Por isso, venho aos seus pés e peço:
- Me dê a chance de acertar,
de lhe dar orgulho em ser do seu reino,
de saber o seu valor.
Deus...
Lhe peço ainda:
- Não me deixe parar nunca, e
que minhas esperanças se renovem a cada dia!

publicado por SISTER às 07:23

Amanheceste chorando pelos que te não compreendem.
            Amigos rixaram contigo.
            Nos mais amados, viste o retrato da ingratidão.
            Aspiravas a desentranhar o carinho nos corações queridos, com a pureza e a simplicidade da abelha que extrai o néctar das flores sem alterá-las, e, porque não conseguiste, queres morrer...
            Não te encarceres, porém, nos laços do desespero.
            Afirmas-te à procura do amor, mas não te recordas daqueles para quem o teu simples olhar seria assim como o sorriso da estrela, descerrado nas trevas.
            Mostram a cabeça encanecida, à feição de nossos pais, são irmãos semelhantes a nós ou são jovens e crianças que poderiam ser nossos filhos... Contudo, estiram-se em leitos de pedra ou refugiam-se em antros, fincados no solo, quais se fossem proscritos atormentados.
            Não te pedem mais que um pão, a fim de que se lhes restaurem as energias do corpo enfermo, ou uma palavra de esperança que lhes console a alma dorida.
            Não percas o tesouro das horas, na aflição sem proveito.
            Podes ser, ainda hoje o apoio dos que esmorecem desalentados, ou a luz dos que jazem nas sombras; podes estender o cobertor agasalhante sobre aqueles a quem a noite pede perdão por ser fria, aliviar o suplício dos companheiros que a moléstia carcome ou dizer a frase calmante para os que enlouqueceram de sofrimento...
            Sai, pois de ti mesmo para conhecer a glória de amar!...

            Perceberás, então, que a existência na Terra é apenas um dia na eternidade, aprendendo a iluminá-la de amor, como quem anda fazendo sol, nos caminhos da vida, e encontrarás, mais tarde, em cânticos de alegria, todos aqueles que te não amam agora, amando-te muito mais, por te buscarem a luz no instante do entardecer.
            Meimei 

publicado por SISTER às 07:23

Quando a vida veio pelo tempo,
      Me condenando a sofrer martirio,
      Ditou-me as penas comuns dos exílios,
      Dizendo: "Segue por teus descaminhos
      e sofre tudo nesse passo lento,
      que de sofreres irás evolvendo,
      para depois retomar o caminho!"

      Mas, afinal, a que devo isso?
      se ao semear as virtudes rosas,
      colhi braçadas de erros espinhos?...
      Se dos meus gestos de cultivo as flores,
      nasceram ervas de efeito daninho?...

      Não! A vida não me sabe bem!
      Me desconhece o temperamento!
      Eu sou daquelas que se verga bem,
      mas que não quebra, nesse dobramento!
      Pois desse dom de me doer, também,
      sob a pena do refazimento
      eu sonho alto, não fujo para dentro!
      Com as próprias penas da minha remissão,
      Componho asas de soerguimento!


      Eme Paiva
publicado por SISTER às 07:23

O Homem não teria nunca de ser como é
      Senão fosse teimoso, irredutível, finca pé
      Bastava aos outros responder co respeito
      E todos sem excepção lhe dariam conceito.

      E este maldito vício que o entrega ao vazio
      Deixando-o sempre mais só e cheio de frio,
      Amarguras lhe traz a vida um eterno inferno
      Inda que ele tente mostrar-se sempre terno.

      Não é que seja mau mas deveras incoerente
      Com o próprio, os outros a vida que escolheu
      E ainda pensa que passa incólume pela gente.

      Pobre criatura, buscando ávida uma abertura
      Para que possa, enfim, o que chamar de seu,
      Sem que para isso, seja preciso, uma rotura. 

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:23

Nesse sorriso plantado em nossos  lábios

      feito no levedar angelical, do amor mais casto

      ascendeu a luz, nossos sonhos que serpenteavam

      alicerçando minha loucura no seio da vida incerta

      que fermentou a nascente do nosso amor liberto!

      

      O furor que gritou em nós, a fervente hilaridade

      emudecida em saudade que chora ainda no canto

      do peito, feito madrugada em linguagem de segredos...

      grito desenhando-me como escravo dos teus beijos

      feitiço que mareja o anseio das pétalas dos teu lábios.

      

      Volta! Seremos a eternidade acesa na voz do tempo

      sedento de amorosa claridade, feita nas tuas palavras!

      Plantarei em ti a luz que cala todos os medos de granito

      seremos novo sonho, percorrendo a liberdade desmedida

      como melódica canção do mar, em promessas de marés...

  ©Ferdinando

publicado por SISTER às 07:23

Às vezes, alguém diz: "Fiz muito pelo fulano".

 

Será que ele agiu sem esperar retribuição?

 

Será que não contava com uma recompensa?

 

Se esperava ser recompensado, não agiu por amor.

 

Queria apenas "investir" no outro.

 

Amor verdadeiro é  "amor-doação".

 

Quando agimos com esse amor,

 

a Sabedoria de Deus entra em ação

 

e surge naturalmente um mundo feliz e próspero.

 

 

 

Seicho Taniguchi
publicado por SISTER às 07:23

Te quiero horizontal, vertical, te quiero entero
      completo, sin divisiones, con todas las emociones
      y  poder decirte que te amo, deseo y te quiero
      que pueda besarte, propasarme en todas direcciones

      Te quiero, lo sabes...te quiero como carne concebida
      como alma que me anida, como piel que se eriza
      y como en nuestro amor no hay prisa y es debida
      toda pretensión en esta dulce arremetida... precisa

      Te quiero fuerte, vencido, te quiero a mi adeherido
      como pegante , te quiero mi amante en equilibrio
      tambien loco, mucho o poco, importa eso si no herido
      me apasiona y emosiona que seamos asertivos con brío

      Te quiero y es una verdad conmigo, con ansia, con eso
      que es canción, poesía, prosa, caricia, toque, y el beso
      esos que me arrebatan que a mi piel delatan y mima
      y como se arrima entre tierno, fuerte, un paradigma

      ©Victoria Lucía Aristizábal Betancourt©
publicado por SISTER às 07:23

Depois da trovoada,
o sol brilhou tanto,
que o dia disfarçou
e continuou,
como se nada tivesse acontecido!!!  rsrs

Assim é que é,
nem bem ser primavera,
nem bem ser verão...

Mas, tais dias,
por andar o sol sobre nuvens tão volúveis
às vezes,
reservam encantos de arco-íris!

Eme Paiva
publicado por SISTER às 07:23

Novembro 2007
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Seg
Ter
Qua
Qui
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