Amo com a alma cristalina e semelhante ao sorriso de uma criança.
Amo com o coração carregado de emoção.
Amo com a paixão inebriante comparável ao fogo de uma lareira.
Amo com a sabedoria de ter escolhido você.
Amo com a felicidade eterna de estar em seus braços.
Amo com determinação, a mesma de ontem, de hoje e de amanhã.
Amo com a tristeza de saber que não será eterno.
Amo com sofreguidão de querer sempre você.
Amo com nostalgia e no escuro da noite, estando só, saber que não estou em seus braços.
Amo com saudade, aquela que terei quando meus braços não mais te alcançarão.
Amo com humildade, de aceitar todos os desígnos impostos por Deus neste sentimento.
publicado por SISTER às 07:05
Un buen cafecito, bien aromático,
Ingerido sin prisas, emblemático,
Tiene el don de rehacer lo dicho prazer:
Nos levantamos sin tener lo que hacer.
El sol se insurgió en el borde de la ventana,
En cuanto eso, yo espero por ella,
Viendo las personas pasar histéricas,
Algunas muy magras otras roizas.
En la distancia justa pájaros a cantar,
Para nuestros oídos viciados clarear,
Haciendo de la Naturaleza un dócil jardín.
Salir de casa modestamente compuesto,
Ir a las compras en un cualquier entrepuesto,
Hace con que el día sea provechoso al fin.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:05
Uma chama um luar
Que desperte minha alma
E faça o tempo parar
Perdendo-me então
Para seu amor encontrar
Colorindo meus sonhos
Em um paraíso, com vista pro mar
Mostrando-me com o olhar
O que palavras
Não podem explicar
Pois teu beijo mostra
Entre versos e prosas
Minha paixão exposta
Que hoje guardo no peito
Esperando você voltar.
dos Santos
publicado por SISTER às 07:05
Onde plantaria minhas sementes
Onde brotariam meus frutos
A quem eu amaria
A quem dedicaria meus versos
Quem nos amamentaria
Quem nos consolaria
Onde receberia aconchegos
Quem me faria dengos
Quem seria a musa das minhas poesias
Onde saciaria meus desejos
Senão no ventre delas
desde o semear até o amar
Ao nos cultivar com seus seios
a nos embalar com sua suave voz
desde bebe até quando amante
Nos aconchegando com seu corpo
sem arestas, perfeitamente abaulado
em curvas perfeitas aconchegantes
Senao aquela que Deus fez de parte
de nós
sabiamente desta parte dependente...
A Mulher...
seja em menina, seja em adolescente
seja em mãe, dona do lar
ou amante
A voce reverenciamos
ao sacrificio nos oferecemos
a sua felicidade nos dedicamos
até nossa vida entregamos
a voce Mulher
Amada amante
Joe'A
publicado por SISTER às 07:05
Sorrir. dizem ser o melhor remédio que há!
Afugenta o mal, que o pior se foi, já não está.
Que falta faz um sorriso bem aberto e directo,
Para que possamos ser alguém mais correcto.
Vede como as crianças o fazem a toda a hora!
Imiscuídas de uma verdade, que nos namora.
Cabe-nos a nós seguir seu exemplo tão sincero,
Escancararmos a boca sem medo e co esmero.
Em cada um de nós há um palhaço sorridente,
Que não se coíbe de sua boca mostrar o dente,
Como ele façamos deste um mundo mui melhor.
Mas, ah! e a mim, quem me ensina então a sorrir!
Minha sina é neste mundo estar e da mentira fugir
Sempre sem desfalecimentos para o bem e o pior.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:05
Nada existiria na vida sem o tempo.
Ele é o grande maestro,
que toca nas horas a soberana verdade
dos verbos renovadores e auxiliares
que geram o som e fazem a palavra quebrar o silencio,
concedendo-nos o direito de ser,
e ter o exato sentido de tudo
que foi escrito nas paralelas
do destino,
sem qualquer mistério
ainda que oculto,
em um ponto marcado pelo principio,
eterniza-se no fim
Schyrlei Pinheiro
publicado por SISTER às 07:05
Esse perfume que nós dois deixamos
Nesses lençóis após ter feito amor,
Parece insenso... Tem o mesmo olor
Da tão solene Igreja onde casamos...
De mãos dadas juntinhos nos lembramos,
Da Catedral imensa toda em flor,
Das palmas que soavam com calor,
Da família e de amigos que encantamos,
Desde o princípio co'essa história linda,
Que continua pela vida afora,
Mostrando a todos co' uma graça infinda,
Que o nosso amor brilhante como a aurora,
Ao tempo vence... E se mantém ainda,
Vivo e constante... Jamais vai se embora...
Rosa Magaly Guimarães Lucas
publicado por SISTER às 07:05
El Hombre es infantil, descompensado.
No sabe parar siendo que esta errado.
Ver en la ignorancia suya la maldad de otros,
Nunca supe donde guardar la verdad.
Carrancudo, de vil tez, verse amanerado,
Que para los otros nunca tuve agrado.
Solitario caminará sin tener humildad,
Que la vida sólo le trajo mas cuidado.
Cambiar es señal de inteligencia, sin mas.
Apenas la mudanza de comportamientos
Le traerá la paz, seguridad y lo demás.
Pero quien nace tuerto jamás se endereza.
Prefiere vivir a espacios breves momentos
Que encuentra futilmente con la secta suya.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:05
Estou só...
Irremediavelmente só!
como nunca estive antes...
até as estrelas me abandonaram
fugiram, debandaram...
talvez tenham se cansado...
Estou só...
tão só, como a lua no céu
mas não tenho céu...
não há caminhos para eu trilhar
nem trilhas para eu voltar
e também não posso chorar
secaram-se todas as lágrimas...
Estou só...
mais uma vez e sempre
e assim parece que vou ficar
eternamente...
Tere Penhabe
publicado por SISTER às 07:05
No alvo murmúrio da manhã
nem mesmo a estação se define,
sol, chuva, frio, eu e meus
ecos nítidos reforçando a minha
vida solitária, sem alguém
e sem ninguém...
Sozinha...
Faz tempo essa agonia, vem de longe minha história sem data,
sem cor...ainda tudo está no lugar,
tesouros perdidos noutro tempo...
Sozinha...
Há pó no degrau...desenho...
Quintal sem paisagem...
Dezenas...centenas de folhas
espalhadas...desenho, escrevo,
amasso e cansada.me deito
fazendo delas, cobertor...
Sozinha no avesso das
sombras...
Silêncio inesgotável que se
quebra com o ruido de
antigas pétalas secas...
Eram amarelas...
Naidaterra
publicado por SISTER às 07:05
Neste momento,
busco um coração,
que me livre da solidão...
Nem precisa ser,
revestido de algodão,
até pode estar
precisado de consolação...
Mas tem que ser verdadeiro,
se mostrar por inteiro,
sem vestir fantasia...
Pode ser daquele que chora,
por alguém que foi embora,
sem nem saber porque...
E juntos podemos sonhar,
que a vida é eterno encantar,
ainda que não seja pra sempre.
Já que estamos sós,
que a alegria chegue até nós,
através de alguém,
que de nós se lembre...
Guida Linhares
publicado por SISTER às 07:05
"...Nesta solidão
busquei a mão,
mas me faltou...
Busquei o amor,
mas não o encontrei!
Estou só...
Num eterno desencontro,
meus sentidos contidos,
sentimentos banidos!
Estou só....
Meu cansaço me atira,
nesta cama vazia...
uma saudade sem jeito,
que caminha vadia!
Estou só.....
Ciducha
publicado por SISTER às 07:05
Esta paixão que me consome sem piedade,
Este estar longe de ti como uma insurreição
Que só traz paz quando se junto o coração
Se aproxima de mim, em toda sua verdade,
Deixa-me louco sem saber que fazer de mim,
Perdido em fantasias, veros desejos de te ter.
Verdade é que nada sei fazer sem ter-te aqui,
Trocando palavras, gestos de mui bem querer.
E o tempo passa sem que tu venhas dilecta,
Para meus braços te acolherem efusivamente,
Acoutando o teu regaço de uma forma discreta.
Passam gatos e sombras, luzes de candeeiros,
E eu recordo sem esforço, o teu rosto contente,
Abraçando-nos complementados e tão inteiros.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:05
Sou daqui.
Aqui plantei meus pés de pouco alcance. Não maiores que as raízes gramíneas das bananeiras são minhas trilhas. Do semi árido sou.
Confusos são meus sentidos, pendulares meus pesares. Entre a estagnação morna da lombeira e dos ventos desérticos dos meus anseios, vôo e caio. Sinto e não. Desmaio.
Não me levo à sério. Aqui, a vida é séria piada, milagre empacado.
Às vezes sonho com cordilheira, picos de longo curso. Em oceanos de ficção, naufrágio seco.
Desaprendi o desejo. Sei sim da saciedade imediata da terra e dos bichos a subir - me pés acima como a seiva pouca dos gravetos.
Da beleza minimalista, sei da florada dos ipês meio à bruma das queimadas e dos mulungus vermelhos, casa dos melros martelos.
Do espanto, sei do olhar imenso do menino de barriga d'água que me retrata em vagalhões de pestana .
Da ética, sei dos pecados da fome e dos limites de arame farpado, onde a fruta do vizinho cai.
O tempo é curto. Sempre é do lado de lá. Quando foi ontem.
Da ontologia, especulações de ser, sei da morte, ambígua entre a seca e a florada, onde se recomeça ao fim chegado.
Aqui se fica. Aqui não se faz. Quem vai, vai ferido. É como esgarçar-se, ir embora. Pega-se estrada granulosa, como no peito das crianças, são os caminhos, filigranas, estupor de catapora.
Sou sertaneja: na cabeça o torço, a água, mentiras de mar; pele de cabra, carne de terracota, fala de cordel. Mel? Beijos de umbu,língua de mangaba. Meu peito dá leite e fere.
Sou sertaneja, ora, pois sou. Louvo aos céus, braços de mandacaru.
publicado por SISTER às 07:05