Quando estivermos passando por tempestades e os ventos estiverem muito
fortes, vamos olhar para o céu e ver quão grande ele é, e dizer
conosco mesmo.
Se Deus foi capaz de criar o céu e a terra, imagine como será fácil
para Ele resolver os nossos problemas que são tão pequenos, diante de
tão grandiosa obra.
publicado por SISTER às 06:35
Eu quero este menino escondido
que vive sempre contigo
que insufla a sua alegria
que motiva a sua fantasia.....
Eu quero este adolescente
Que nos seus olhos está sempre presente
Que se lança na vida sem pensar
Que se doa pelo prazer de doar.....
E, que é incansável no sonhar...
Eu quero este homem
que pode amar incondicionalmente
Que pode dar as mãos para os que sofrem intermitentes
Que é um exemplo de vida pelo que colabora
em exterminar o mal quando ele aflora...
Que nunca se ausentou de onde precisassem de amor....
Eu quero este ser humano
que aprendi a respeitar
quando conheci sua alma
quando se abriu para os irmãos
mostrando claramente o seu coração....
Um beijinho para você meu amiguinho amado....
Penhah
publicado por SISTER às 06:35
Quando a última estrela se fizer presente...
A última luz brilhar intensamente...
O poeta enxergar o fim da jornada,
nesta mesma estrada,
encontrará sempre o Amor...
O amor se faz presente,
na tepidez da areia quente...
Na onda desgarrada do mar,
batendo na praia sofregamente...
O amor está na criança descalça,
que busca o pão no farol das ruas...
Está presente no "bom dia" perdido,
um tanto escondido,
do canto da boca,
que teme falar...
Está presente no bicho assustado,
que olha pro lado,
alguém a buscar...
Está presente no verso que treme,
no peito a bailar...
Está presente nas pontes que enxergo,
através, não apenas, de um doce olhar...
Às vezes, do mundo se esconde,
até que responde
um simples "Olá"!
Ah! Senhor do Amor,
que não abandona
aquele que sofre,
padece e se esquece
até de sonhar...
Que dores, que nada!...
Que linda estrada
Ele nos deu a caminhar...
Se os pés vão sangrar,
se o barco singrar,
se o pranto escorreu,
se a boca mordeu...?
Em tudo Ele está.
O dia que nasce,
a vida que escorre,
o tempo transcorre...
Em tudo Ele está.
Não há solidão,
não há vendaval...
No aperto de mão
sempre Ele está...
Se, pois, está junto,
de mãos sempre dadas,
das cinzas ergueu
quem já foi ateu ...
De amor batizado,
de pranto enxugado,
não mais está só
o meu coração!
Mariza Mônica A. de Carvalho
publicado por SISTER às 06:35
Quando, por momentos, me pareciam ser fechadas as janelas da vida,
eis que o sol se punha, como um astro, a mostrar-me que,
mesmo após noites tenebrosas, ele lá estaria a saudar-me, com sua luz, força e calor...
Quando alguém veio e roubou-me o amor, deixando-me sozinho entre lágrimas,
a caminhar pelas praias desertas, deparo-me com uma cachorrinha solitária como eu,
que passou a caminhar comigo longas distâncias,
logo me mostrando que ela, que pouco recebia de mim, ali se fazia presente,
a mostrar-me que o amor nada pede, mas que o amor dá antes de receber...
Quando me levantei e vi minhas tardes frias e sem cor, debrucei-me em minha sacada;
lá veio o pássaro multicolorido e frente a mim passou,
a oferecer-se a melodia que me renovou...
Quando frente às perdas definitivas para a senhora morte, achei que deveria desistir,
logo despontava à minha frente alguém a pedir-me socorro;
isto fazia-me ver que deveria aceitar e continuar minha estada na terra...
Quando me queixei da vida, logo a seguir pude ver alguém,
que mesmo em cadeira de rodas sorria;
Quando me ache, por fim, a última das pessoas,
convidado fui a ser voluntário de um asilo e lá pude ver como sou feliz e,
ainda, como posso fazer alguém sorrir...
Enfim, todas estas coisas chamadas, talvez, de dores,
me fizeram ver que existe algém que me quer: " ele é Deus"!
Afinal, foi Ele, certamente, a mandar-me cada uma destas coisas,
que me fizeram renascer como Fênix!
Paulo Nunes Junior
publicado por SISTER às 06:35
Hoje, remanescem versos magoados,
esvoaçando pesados na letargia
dos meus sentidos, sonhos abafados
nos trilhos sombrios da melancolia.
Sonetos à deriva em áleas de dor...
Aluem-se estrofes, riscam-se rimas...
Versos transviados rogando amor,
atónitos, entorpecem sem estima.
Emudeçam a música da recordação!
Já não há bailados perenes no coração!
Já não há sorrisos , no olhar, desenhados!
Quero soltar este clamor acorrentado
na alma... palavras prestes a desmoronar,
desfalecidas, na apatia de tanto esperar...
*Fanny*
publicado por SISTER às 06:35
Sonhar... voar alto... - Ah!...
Sou uma sonhadora incorrigível!
Sempre estou voando muito além...
Contra tudo que parece impossível...
Olhos fechados ou abertos...
Sonhos maravilhosos, tão belos...
Paz que me invade e ilumina...
Amores perfeitos, carinhos eternos...
Alma liberta, coração sem amarras...
Aninhando afeto... doce e proibido...
Sonho sempre, acordada ou dormindo...
Arrebento correntes e tudo é permitido...
Sonhando... tomo a mão de um belo anjo.
Passo valente, firme, destemido, aguerrido...
Esqueço todas as dores e misérias do mundo,
Rumo ao futuro excitante e desconhecido!...
Mary Trujillo
publicado por SISTER às 06:35
Seus seios que adornam seu peito
Calices vivos de alvas seivas ou de sedução
Que brindam vida seja como
alimento ou desejo
Seios que incham ou enrijessem
ao sabor do maternal ou da excitação
Como uma flor em copas
calice flor de liz
Seios que revelam o palpitar do coração
que dançam ao sabor da emoção
que arrepiam ao suave toque
em excitante sintonia como rima de poesia
Mama, busto, pomo sedutor
que atrai, hipnoticamente encanta
que floreia o ato de amar
flor colhida nos labios com gozo e amor
Joe'A
publicado por SISTER às 06:35
Corre entre estrelas, pula as nuvens cinzentas,
sente na pele o calor do sol,
navega sobre as águas, contra a correnteza,
deixando meus pensamentos deslizarem
sobre as paralelas das ondas sonoras,
até o quebra mar.
No vento, não vejo o tempo passar;
segue livre, em frente,
sem medo de se machucar;
une o impossivel, como grãos de areia,
fazendo castelos de versos,
que permanecem no ar.
Nos meus sonhos, sou criança feliz,
desembrulhando o passado,
tão presente, que não envelheceu, só cresceu,
para descobrir o doce do futuro,
trocando as letras de uma canção,
que toca a permanente emoção,
nascida e renascida a cada dia,
redescobrindo, nas cores, a verdade
de viver e conviver com uma realidade
tão fantástica, que encontra sentido
no coração do poeta,
sonhador da esperança,
que não perde nas horas a visão da beleza,
entende a natureza
e respeita o eterno amor.
Schyrlei Pinheiro
publicado por SISTER às 06:35
Maligno maldito, en esquinas acechando,
Es como una fiera encorralada, deseando
Que la victima se descuide, para el ataque cruel,
En su dissimulación, la criatura que nos es fiel.
Es una bestia sin escrúpulos, fiero animal,
Que en nada ve el bien, y perpetúa todo el mal,
En los jovenes indefensos, que de nada desconfían
Por creer en el hombre, en que todo confían.
Castrar estos predadores, es muy poco,
En una sociedad que debe proteger a sus hijos;
Que se les arranque la voz y el grito ronco.
Pobres niños indefensos, algnos de meses,
Sentados en la falda de esta gentuza, sin corpiños,
desnudos, unos y otros, como gemelos siameses.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:35
No tendría que haberme enamorado de tí,
No fueses tú, oh mujer!, tan linda,
Que me dejaste la vida medio así,
Sin saber de mí, sin reconocerme.
Cae la lluvia de verano sin razón,
Como no hay razón en quién ama,
Pero qué decir de este pobre corazón,
Que se encendió como una gran llama.
Lo que me suele decir es que ya no se
Vivir sin tí, sin tu cariño,
Por tí, entregarme, no lo haría jamás.
Ah, mujer mía, y dulce niña,
Me quitaste de los hombros todo el miedo,
Con tu faz cándida, como el satén.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:35
A veces quería un poco de sosiego
Para entender a las personas, sus nuances
Pero no hay nada aquí por tu secreto,
Que hace que de lejos las alcances.
Se vive en un mundo frío y desgarrado,
Donde nadie conoce a nadie
Es un mundo de ofertas, desconcertado,
En que, por tua fuerza, intentas ser alguien.
Bicicletas paradas, en jardines de acero.
Niños-ordenadores, con móvil.
Donde, aquí, que no veo, la fuerza del brazo?
Que el hombre se levante, de una sola vez,
Que nos traiga pergaminos con que pensar,
Cuando se exija que les mostremos la tez.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:35
O que separa o homem do animal
É o mesmo que os complementa.
Trazem em sem enorme manancial
Aquilo que a ambos sustenta.
Quando nos tornámos inteligentes
Deixámos para trás o rude e bestial.
Engraçado ver que temos entre dentes
A mesma atitude fundamental.
Mas não somos de todo diferentes,
Que o que nos mantém é a sobrevivência.
E acabamos no fim todos doentes,
Sem que haja aqui grande diferença.
Bípedes e quadrúpedes, vagamos
Ao sabor de nossas necessidades.
Verdade se diga, ambos nos empenhamos
Por fazer parte de uma sociedade,
Arrogante é o homem, julgando-se perfeito
Em toda a sua bestialidade enfim.
A homem e a animal o mesmo direito
Com principio à cabeça, meio e fim.
Se o homem respeitasse o animal
Viveríamos numa sociedade mais feliz.
Mas por torná-lo assim desigual
Dos dois qual deles o mais infeliz?
Seria preciso uma revolução aqui
Que tratasse bem seu semelhante.
Só assim poderíamos pôr um fim
Ao que agora nos é dissemelhante.
O poeta é um homem de massas,
O homem um absurdo de incongruência.
E vivemos do Algarve as passas,
Com tanta inerme e fútil inconsistência.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:35
Quando jogava o pião
Ou o tip. com a bugalhinha
Pião rodava no chão
Bugalha numa toquinha.
O pião de corda enroscada
Bem presa na minha mão
Atirava-o sem mais nada
Ficando a voltar no chão.
A bugalha era tipada
Numa porta ou no muro
Forca e medida acertada
Caia dentro do furo.
Também jogava o botão
Da maneira da bugalhinha
Joelhos roçando o chão
Arrancava botões que tinha.
Também jogava pédrinha
No meio das raparigas
Ja fui pai duma casinha
Com emas cantava cantigas.
Ho que saudades eu tenho
Dos momentos de criança
Não mais volto donde venho
Nesta vida sem esperança.
Quando corria com a roda
Com a barita na mão
Coisas passaram de moda
De as ver tenho paixão.
Eixo e mosca moscada
Esconde esconde ou a barra
Crianças não brincam nada
São uns gordos de papada.
Armando C. Sousa
publicado por SISTER às 06:35
Quando estamos rodeados
de amizades, amor, entetenimento,
comodidades, saúde, trabalho,
mais ainda de tranquilidade.
Nossa vida é boa,
mas não o notamos, sobretudo
se há paz mental
espiritual e sentimental,
Mas quando algo perturba
esta situação e alguns de
seus componentes falta,
então é que estranhamos
sua presença.
E então nos damos
conta do bem que estavamos
e começamos a queixarnos e
a maldizer nossa sorte.
Desafortunadamente,
parece ser, que a
unica forma pela qual aprendamos
a ser agradecidos.
Porque quando tivemos tudo,
nos creiamos merecedores até da juventude
e sempre exigimos mais e mais,
ignorando que inclusive esta também passa.
Na proxima vez quando tudo
estiver bem, nao o esqueça.
Ser agradecido pelo que
és e pelo que tens.
A vida detesta os mal agradecidos!
Sergio Pérez Castañeda
publicado por SISTER às 06:35
Hoje é dia de sorrisos e de mil canduras,
É dia de nossas crianças, suas ternuras;
E é vê-las brincar à cabra-cega, ao arco,
Num movimento que nada tem de parco.
É dia de estar com elas e de escutar seu
Clamor entusiástico; eis assim também eu,
Quando criança, não tinha medo algum,
Pois que dos homens não temia nenhum.
Hoje as coisas estão diferentes, cuidados
É preciso, quanto à maldade das pessoas;
Que os pais não sejam aqui descuidados.
Deixá-las brincar, no seu mundo aparente;
Saiamos à rua e cantemos-lhes brios e loas;
Assim crescer, sem o vil dístico tão doente.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:35
Como una erupción nace la pasión
rasgando la cáscara de la simiente
brota violentamente
Crece vertiginosamente,...E floresce
Frutos de sabores delirantes
Colores y perfumes apasionantes
Atmósfera de felicidad contagiante
Día a día declinante...es el amor naciente
Cuando florece la amistad
El compañerismo y la complicidad
Madurez del sentimiento
Es el amor en puro sedimento
El día a día viene en su rutina habitual
Cultivada como sagrado ritual
Los lazos se fortalecen
El amor se consolida
La vida se fructifica
Con cariño y abnegación educando
El amor se multiplica, se disemina
Un amor de todas las estaciones,
Un amor de emociones y razones
Una sola canción en dos corazones
Dos almas en la misma unión
Conciencia plena del amor en el corazón
Joe'A
publicado por SISTER às 06:35