Que hiciste tu conmigo, robándome la tristeza?
Porque me amaste, cuando yo estaba tan sólo?
Me dijiste, amor, yo seré tu seguridad,
La depresión sea conmigo, tu dolor, tu eterno dolor.
Viniste a inmiscuirte en mi vida, tan dolorosa.
Me diste lo que querer y desear, por ti pude amar.
Ah, mi linda mujer, tan buena y tan hermosa,
Yo estaba solo, en mi navío. a naufragar.
Hasta que yo desperté para la vida y para el restricto amor,
Que tu supiste inculcarme, con tanta delicadeza,
Que yo me pregunto, porque me quitaste mi dolor?
Hoy soy feliz a tu lado, nada mas pido o preveo,
Que no darte todo mi cariño y firmeza,
Cuando yo sólo estaba a la espera de tu amado deseo.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:57
Mis pensamientos vagos e infundados,
Traen con ellos la maestría de quién sabe
Que sus ideales e idéas son fundados,
A la lei de la dichosa espada y del salubre sable.
A nadie impongo mis enseñanzas,
Regiamente me comporto y vacío
Palavras veementes y sin fundamento,
Que se propagan como en un frágil vacío.
Este que aqui viene nada tiene para esconder,
Nació para ser libre, sin grandes cuestiones,
Que todo lo que quiere es poder al fin vivir.
En esta Tierra de puro egoísmo y decadencia,
Suelto del hocico de la palabra las mil razones,
Que sirvan para que otros vivan con decencia.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:57
Lembro-me de mim criança,
A voar nas asas da liberdade,
Pelas estradas de terra batida,
Assustando a rolinhas amorosas
No aconchego do seus ninhos...
Era assim a vida na fazenda,
Lá não se conhecia a maldade,
Corria-se atrás das galinhas,
Entre gritos e gargalhadas.
Isso é que é liberdade.
Ser criança é ser felicidade,
É não saber o que seja frustração,
É conhecer unicamente a verdade
E ser puro de coração.
Ser criança e ser natureza,
É ter a leveza das flores
Ou da brisa que nos traz carinho,
É ter doçura, singeleza e amor,
E ser querido pelo Senhor.
Jesus disse:
"Vinde a mim as criancinhas,
A elas pertence o reino dos céus"
Tarcísio Ribeiro Costa
publicado por SISTER às 06:57
Me dio la vida mas tristezas
De lo que alegrías,
y las pocas seguridades,
me dieron los días,
Siguiendo el recurso suyo
Sin escombros,
Que no el curso
De mis asombros.
Regresé a amar, al fin,
Después de mucho sufrir,
Y yo no quepo en mi,
Tamaño es el placer.
Antes quería las puertas
Cerradas,
Y mis aortas
Cortadas.
Hoy quiero el sosiego
Y la sutil paz,
Que me retiró el miedo,
De no ser capaz.
Al final, soy uno, entre
Muchos mas aquí.
Fértil simiente
Que salió de adentro de mi.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:57
Ora, a vida, em sonhos só que repeles o pior,
Neste coração que existe só dor
Ô tão tenebrosa angústia de viver,
Singular imensidão obscura do sofrer.
A treva que implantara no ser
Domínios impulsivos, tormentos às paixões
Sombrias e neutras da vida
Embora houvesse algum eco,
Algum sopro que atendesse às minhas preces.
O que pensado foi, logo, a noite tinge
Sobre a solene serenidade da morte,
Da solidão que me acompanha
Subjugando-me à vasta evasão
De sentidos vem, vagamente!
Esta íngreme inutilidade de existir
Arrancada, delirante, sufocante. Sumir
Desta angústia de viver!
Vem, vagarosamente, em vão
Envolver-me no chão, eu caído,
Arrastando-me, triste, decaído,
Afagando nitidamente a face coberta
Na noite sob um manto escuro.
Davys Sousa
publicado por SISTER às 06:57
Ô dormes, agora, sob meu canto d'amor
Sonhais com doces, suaves mimos
Dormes com a morte e apagues a dor
Que o coração na sombra vive...
Sonhais comigo nos eternos jardins
Que tu te refugias com medo da noite
Ô Amante!, dormes, puramente,
Afastado da morte que não te incorpora.
Quero tocar-te a pura bela flor que flora
De teu gemer trêmulo, de nosso corpos
De nossos corpos se misturando,
Sentir-lhe o ardente beijar desta chama
Que se revigora! Ô dormes, agora!
Dormes comigo e sonhais comigo
Nos eternos jardins que te penetram
Em sonhos e pensamentos, dorme, agora!
Pois, a cada impulso bate a ti, meu coração
Que te zela! Dormes, agora, em meu canto
Que te adormece! Dormes!
Davys Sousa
publicado por SISTER às 06:57
Ah encontrei-me com um anjo...
Estava eu a caminhar tristonho e indagou-me ele:
- O que tens?
Disse-lhe: - Ai meu anjo se ao tempo pudesse voltar...
Então, o ser de encanto e luz, me colocou a seu colo e disse-me:
- O que farias se pudesse? E passei então a falar...
"Se, ao tempo pudesse voltar, colocaria cada flor que arranquei novamente na terra,
para que ela pudesse sorrir à muitos...
Daria ao irmão desconhecido tudo aquilo que não me faria falta em meus armários,
daria mais valor às coisas pequenas que passam frente aos nossos olhos,
às vezes desapercebidas por estarmos a correr sempre...
Cuidaria mais da saúde de meu corpo, por vezes esquecido pelo trabalho constante,
daria mais atenção a meu lar, viveria mais meu canto.
Entenderia mais, daria ao pássaro que me oferece o canto a saudação de meu amor;
Ao sol que me oferece a luz, a gratidão de minha alma.
Aproveitaria o encanto que a luz ofereceu-me para sob ela amar...
Cederia mais, procuraria ser mais aluno aplicado do que professor;
colocaria aos pés dos que amei mais de mim do que dei...
Ensinaria ao ignorante o caminho da luz antes, de simplesmente ignorá-lo...
Procuraria perdoar o traidor, pois, ao invés de minha ira eles necessitam de minha pena e perdão
por terem sido tão fracos.
Prestaria mais atenção às crianças, eternos e grandes professores por serem dotadas da pureza.
Acolheria mais meus velhos, tirando de cada um de seus contos
aprendizado a ser colocado em prática...
Entregar-me-ia mais à leitura, buscando entre os grandes mestres literários,
o conhecimento necessário para poder ensinar a todos que dos livros não puderam ter acesso...
Ah...Se pudesse anjo, voltar ao tempo...
A cada manhã, ao invés de falar só uma vez: -Te amo mamãe, papai...Diria muito mais vezes...
Ah, se pudesse ainda, corrigiria tudo que me fez perder meu amor e,
a este grande amor que conheci me entregaria ainda mais...
Ah se pudesse voltar!...
Por fim, não ficaria olhando os erros e chorando...
Partiria em busca de corrigi-los e, ao me entregar aos braços da senhora morte poder falar:
Fui feliz!..."
Abri os olhos, e o anjo disse-me: - Então voltes!...
E, cá estou...
Paulo Nunes Junior
publicado por SISTER às 06:57
Dizem que "o pecado mora ao lado",
porque é tão dificil, olhar o próprio teto.
E se atiram pedras nos telhados alheios,
cegos aos reflexos do próprio espelho.
Quem de nós nunca pecou...
Nosso amado Jesus já dizia isso...
"atire a primeira pedra..."
quem nunca se lançou ao precipício.
O peso do pecado muitas vezes,
é tanto e tão forte que se prefere,
esquecer que um dia foi praticado.
Mas ele está gravado em nossa estória.
Do passado, nem uma gota podemos mudar,
nem palavras, nem gestos, nem escolhas.
E às vezes fica tão difícil caminhar,
quando o coração chora e a alma implora.
E o peso do arrependimento maltrata,
mas ao mesmo tempo nos regenera.
Revela que se precisa cuidado no caminhar,
e que a vida nos ensina sempre, basta observar!
Guida Linhares
publicado por SISTER às 06:57
Esperei tanto por você... Sonhei com esse amor!
Procurei pelas tardes sem desânimo, nem cansaço...
Enganei-me com tantos... descobri a dor...
A saudade, a traição e a maldade...
E não desisti de procurar...
Procurei você nas noites, pedi as estrelas, a lua...
Que me ajudassem a encontrar um verdadeiro amor!
Nunca desisti, pois sabia que você existia...
Hoje quero comemorar o fim da minha agonia
Pois terei a primeira noite...
De um amor que sonhei a vida inteira...
Você apareceu... E provou ao meu coração...
Que o amor existe... Que vale a pena esperar...
Procurar sem cansar, sem esmorecer...
Que numa noite dessas, você vai encontrar bem sei...
Um amor verdadeiro para muitas noites de amor viver!
Gena Maria
publicado por SISTER às 06:57
Procuro por caminhos desconhecidos, a
alegria perdida, que desapareceu
como um pássaro que viu a gaiola aberta,
e saiu sem ao menos saber o porquê...
Perdida pelos montes e florestas vazias,
sem ter onde pousar a minha agonia...
Sugo o néctar amargo da vida, e
ultrapasso os limites da ansiedade
O vento me leva de arrasto, mas não
escuta o meu lamento, simplesmente
ignora os sentimentos, que arde dentro
do meu peito...
Ao longe, vejo o pássaro retornando
com suas asas brancas e brilhantes
convidando-me a voar pelos céus, em
busca dos meus sonhos, e com certeza...
lá se encontram!
Zilca P. Tricerri
publicado por SISTER às 06:57
Se um dia eu pudesse te esquecer
nao poderia imaginar como viveria sem voce...
tudo que juntos passamos, alegrias...rotinas e tristezas
todos nosso momentos, todos nossos sentimentos
Enfim a nossa vida,nossa...
porque ja nao tenho, em mim, somente a minha
voce é parte dela como o meu sangue
que nas minhas veias corre
Mesmo distante voce me aquece
como o sol que na Lua reflete
como o magma que a terra aquece
como o sonho que semeia a realidade
Como poderia conjugar te esquecer
Seria como parte de mim morrer
vegetar...sem vida viver
Viver na noite que nao sabe amanhecer
Joe'A
publicado por SISTER às 06:57
Nostalgia no meu canto, neste mundo sem encanto
sigo entoando minha canção sem expectador, sem refrão
neste mundo de ilusão...sigo soletrando a saudade
na evasão dos meus dias em preto e branco
misturado a multidão que marcha sem prumo
em busca dos sonhos perdidos e espalhados
e endereçados rumo ao anonimato...
ARLETE MARIA
publicado por SISTER às 06:57
Na multidão em anonimato
O poeta observa
Transa, trança , divaga, envolve-se
Absorve e sorve o interior dos passantes
Na multidão tece comoventes versos
REGINA ROMEIRO
publicado por SISTER às 06:57
Entre o medo e o fascínio
Das luzes da cidade grande
Escondeu-se à sombra da multidão
Que se acotovela em euforia...
Até hoje não se sabe se o que sentia
Era a tranqüilidade do anonimato
Ou o medo da solidão.
SANDRA L. FELIX DE FREITAS
publicado por SISTER às 06:57
Ser ou não ser anônimo na multidão
Ser ou não ser essa sombra desapercebida
Que pode passar pela vida sem deixar rastros
Ou preferir ser o grito da multidão calada
Que prefere a palavra à não dizer nada
Para assim seja através de sua poesia
Dizer verdades, para talvez modificar a vida...
PATRICIA ANDREA
publicado por SISTER às 06:57
Que passa, marca,
Constrói, destrói.
Faz a natureza acontecer,
A semente germinar,
A Flor desabrochar.
O fruto amadurecer,
Logo depois despencar,
Em adubo se transformar,
E um novo ciclo recomeçar.
Tempo da infância brincadeiras,
Puberdade, descobertas,
Maturidade, aquisição de experiências,
Decrepitude, sabedoria armazenada.
Tempo de conhecimento, romance,
Amor, procriação.
Tempo de insatisfação, desilusão.
Aceitação, morte separação...
Tempo que a tudo rege,
Determina, concretiza.
Mas que é surdo ao meu clamor...
Nadir A D'Onofrio
publicado por SISTER às 06:57
Se fosse, o tempo,
meu amigo ,
não fosse assim tão presente ,
um pintor que me olha de longe ,
retocando-me diariamente !
Expõe suas telas no grande ateliê ,
nos cavaletes que a vida arruma ...
Mostra-me, em moldura, envelhecido,
com os cabelos em cores de espuma !
Não fosse tão presente e
demorasse em meu último beijo !
Saindo depois qual fantasma ,
passando por mim
e mal vejo .
Se fosse o tempo meu amigo ...
Deixaria por mais
tempo a velha
bola !
Prolongaria as
brincadeiras de rua e
dormisse um pouco nos tempos de escola ...
Sorrateiro ...
Espia minha mocidade .
Sádico , gargalha ,
quando me pega
a chorar de saudade ...
Não fosse tão presente ,
se fosse mais meu amigo ...
por mim não faria questão,
de mim teria se esquecido !
José Geraldo Martinez
publicado por SISTER às 06:57