Na palma da minha mão,
tu já leste o meu destino;
Invadiste um coração,
que é rebelde e ladino.
tu já leste o meu destino;
Invadiste um coração,
que é rebelde e ladino.
Leste a vida… minha sina,
desnudaste o meu ser.
Mas tu cigana menina,
te esqueceste de viver.
desnudaste o meu ser.
Mas tu cigana menina,
te esqueceste de viver.
Foi sina, perder teu fado;
Numa bela ilusão…
Esse homem teu amado,
nunca lhe leste a mão.
Numa bela ilusão…
Esse homem teu amado,
nunca lhe leste a mão.
As linhas não se cruzaram,
por isso não se quedou;
Ao de leve se tocaram,
foi tudo… que te restou.
por isso não se quedou;
Ao de leve se tocaram,
foi tudo… que te restou.
Não leias pois minha sina,
tentando adivinhar…
Se essa mulher divina,
comigo irá ficar.
tentando adivinhar…
Se essa mulher divina,
comigo irá ficar.
Somos amor e o mundo,
que foi criado por nós.
O nosso amor é profundo
e nunca estaremos sós.
que foi criado por nós.
O nosso amor é profundo
e nunca estaremos sós.
Sonha cigana querida,
nesta vida que é dilema;
Minha sina foi perdida,
nas letras deste poema...
nesta vida que é dilema;
Minha sina foi perdida,
nas letras deste poema...
António Zumaia