Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Set 07
 Meu ser, destituído de alforria,
      Encontra, na natureza, encanto
      Tal que, mistura, noite com dia,
      E sorriso, com lástima e pranto.

      Perceber porque sou eu assim,
      Vá-se lá saber, se me conheço,
      Desconheço-me no fim,
      E nem a mim próprio pertenço.

      Ébrios caminhos dissolventes,
      Taquicardias e outros espasmos,
      Amálgamas de cousas incoerentes.

      E eu sigo, sem estrada que levar.
      Raros e imprevisíveis são os rasgos,
      Que, por si só, fazem-me amar.

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:53

Senhor
        Que os corações
        se encham de graça
        com sua presença
        com sua luz
        que acende a chama da Fé
        Ilumina as esperanças
        Regadas por orações
        Agradecendo pelo milagre da vida
        Pelas liçoes aprendidas
        Nos erros cometidos
        Nos acertos realizados
        Sempre no caminho do bem
        pedindo perdão, se redimindo
        pelos dos pecados cometidos
        pedindo forças,
        para as fraquezas humanas
        resistir as tentações
        perdoando todas a magoas
        amar a todos  irmãos
        pedir para todos a salvação
        Semeando amor, paz, fé e esperança
        Para florescer um mundo melhor
        Guerreando apenas contra o Mal
        Lutando para que prevaleça o Bem
        Por colheita de fraternidade
        humildade, igualdade, generosidade
        para toda humanidade
        De maos dadas a aceitação
        Com somente um mesmo firmamento
        um mesmo alimento,uma mesma agua
        para toda fome e sede
        para o corpo saude
        para alma, paz e felicidade
        consciencia da bondade e da afeição
        com Jesus no coração
        Amem
        Joe'A
publicado por SISTER às 06:53

Daquele pondo em diante não havia mais nada que pudesse ser feito. Eles teriam que tomar uma decisão. E a decisão que iriam tomar, seja ela qual fosse, teria um preço a ser pago. O fato é que diante dos acontecimentos, não havia mais como ficar no meio termo. O muro que seria uma forma comumente usada para demonstrar um momento de indecisão era agora inexistente.
 Não dava, também, para adiar a decisão da escolha. Ambos estavam agora em maus lençóis. Haviam feito algo que os deixaram nesta situação. 
Um: Obstinadamente resolveu traí-lo por 30 moedas enferrujadas que estampava a imagem de um tal imperador. 
 O outro mesmo depois de avisado, não pensou duas vezes ao ser inquirido por uma maldita criada, e disse, sem pensar, sem pestanejar: “Não... De jeito nenhum eu conheço este homem!...” Até que ouve um galináceo fazer co-coro-có-có! 
Era mesmo motivo suficiente para, nem pensar em ficar em cima do muro...
 Era chegado o momento e cada um fez a sua escolha.
 Como eu ia dizendo, daquele ponto em diante, haviam dois caminhos. Duas estradas. Duas formas de pensar. Duas maneiras de agir. Não era questão de par ou impar, nem mesmo de tirar a sorte. Era uma questão de decisão.
 O que havia negociado a sua fútil consciência por trinta moedinhas... Trinta estúpidas moedinhas enferrujadas decidiu partir rumo ao Monte do Remorso... “É... Para mim, esta parece a melhor decisão... Ao menos lá no Monte do Remorso, tem uma árvore que me será útil...” (pensou ele).
 O outro, o que havia negado o seu grande amigo e companheiro de "ministério", tomou rumo a uma estrada diferente... Aparentemente mais difícil, apesar de ser constituída de uma ladeira rumo a baixo e cheia de vales úmidos e escuros. Este, parece ter entendido melhor a respeito do caminho mais difícil, porém graciosos e bendito. Este preferiu o Vale do Arrependimento.
 O que subiu ao Monte do Remorso encontrou facilmente a árvore que iria facilitar o seu acesso ao eterno tormento, onde teve o encontro macabro com morte eterna.
por J. Freire
publicado por SISTER às 06:53

Uma sensação estranha.
Um momento esquisito.
Uma espécie de vazio.
Uma aparência de escuridão.
Um nada.Sem “por quês”.
Sem respostas.Sem perguntas.
Sem problemas... Sem solução.
Sem flores. Sem jardins. Sem jardineiros.
Sem problemas. Sem resoluções.
Sem embaraços. Sem com que desembaraçar.
Sem fome. Sem alimentos.
Sem cede. Sem água.
Sem palavras. Sem ter com quem falar.
Sem amigos. Sem inimigos.
Sem silêncio. Sem música.
Sem gosto. Sem ter de quem gostar.
Sem amanhã. Sem hoje pra esperar.
Sem aromas. Sem odores.
Sem dívidas. Sem ter com que pagar.
Sem esperança. Sem ter o que esperar.
Sem saudades. Sem ter de quem lembrar.
Sem dor. Sem se machucar.
Sem angústia. Sem ter que se preocupar.
Sem andar. Sem ter pra onde ir.
Sem sentimento. Sem ter a quem amar.
Sem graça. Sem ter do que sorrir.
Sem carinho. Sem ter quem abraçar.
Sem Deus...
Sem vida!
J. Freire
publicado por SISTER às 06:53

Si me dijesen, que el mañana vendría,
      Con sus árboles y hojas coloridas,
      Mas de prisa y con gracia, habría
      De decir, que bien valen las embestidas.

      Contra la imbecilidad reinante en la prole,
      Donde reside la estúpida omnipotencia,
      Y la vieja guarda con toda  su escuela,
      Ali vive el coto, de su vil prepotencia.

      No vale la pena cerrar los ojos a esto,
      el rudo déspota continua  governardo,
      No por nuestra ,pero por su cuenta y riesgo.

      Ah, quien me diera, mandar todo a la mierda,
      Dejar la plebe omisa a descansar,
      Que ya nació para eso y para ser lerda.

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:53

Se me dissessem, que o amanhã viria,
      Com suas árvores e folhas coloridas,
      Mais depressa e com graça, haveria
      De dizer, que bem valem as investidas.

      Contra a imbecilidade reinante na prol,
      Onde reside a estúpida omnipotência,
      E a velha guarda com toda a sua escol,
      Ali vive o coto, de sua vil prepotência.

      Não vale a pena fechar os olhos a isto,
      O rude déspota continua a governar,
      Não por nossa mas por sua conta e risco.

      Ah, quem me dera, mandar tudo à merda,
      Deixar a plebe omissa a descansar,
      Que já nasceu para isso e para ser lerda.

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:53

Asilado em meu espaço vazio...
        Meditando...distanciado de um mundo
        de mentiras,.. inveja e rancores.
        me encerro em meu próprio mundo.

        Tanta confusão em meus pensamentos...
        Sentindo que o tempo me devolve a vida...
        Sarando as mais profundas feridas.
        Espaçando as névoas do desamor
        e da agonia.

        Na solidão do meu espaço vazio...
        Onde somente encontro essa paz......
        Que acaricia minha alma, e da vida ao meu coração
        enfraquecido.
    

                       Autor:Bellasalvaje
                                                                
publicado por SISTER às 06:53

Não sei o que fazer das palavras
          Que saltam da minha boca
          Num desfilar de aventuras
          Pulam fazem promessas
          De amor à beça...

          Saltam versos de amor
          Adjetivos e exclamações
          Pulam também interjeições
          Pra tocar teu coração...

          Saem aos borbotões
          Rimas em profusão
          Crio em meu coração
          Frases de emoção...

          Não posso me controlar
          As palavras saem contentes
          Alegres e velozmente
          Faladas descontroladas...

          Se não posso conter as saidas
          Nem quero tê-las retidas
          São tudo que Deus me deu
          Poder falar comovida
          Escrever as mais sentidas...

          Palavras aos borbotões
          Saindo regadas com emoções
          Palavras , frases que ilumino
          Dou vida ao meu coração...> 

Myriam Peres
publicado por SISTER às 06:53

Late mi corazón, late descompasado.
      Ah! quién me  diera tenerlo, en tu falda!
      Mi cuerpo cansado, en tus brazos,
      Mi admiración, delineando tus trazos!

      Ser tu niño perdido en este suelo,
      Donde prontifica, pensamiento y razón.
      Ser aquél que te mira embevecido,
      Como un cualquier ser aquí venido.

      Eres todo para mí, compañera astuta,
      Amiga, amante, amada y mujer,
      Que não se deja enredar en la vil disputa,

      Que muchos intentan montar por envidia.
      Pero tu não eres una mujer qualquiera,
      Y es eso, amor, que quiero que veas.

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:53

Por debajo, de este puente, pasa un lindo río.
      La orilla está adornada, con las más bellas flores.
      Y los pájaros, que allí viven, son multicolores,
      Como si así quisiesen adornar el vulgar estío. 

      Hay niños bañandose en sus aguas.
      Corriendo. zambullindo. de un lado al otro.
      Enterrando, com suas palas, lo que hay
      De más excitante, delante de estas fraguas.

      Todo es maravilloso, en este sueño de niño.
      Y las sonrisas salen como una sorpresa,
      Alimentandoles los cuerpos de esperanza.

      Viejo puente de madera, que allí perdura,
      Viendo generaciones pasando por el muro,
      Que la sostiene y las aguas que la lluvia trae.

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:53

Que palavra mais insana...

      Só de olhar já arrepia...

      Por quê???

      Porque não ser louco também...?

      Porque correr livre com o vento batendo ao rosto seria loucura???

      Porque querer alguma coisa, talvez insana nas cabeçinhas alheias, seria loucura?!!!

      Porque, porquês...

      Porque sair dançando quando tudo parece dar errado é doentio???

      Porque falar de uma forma, talvez a única que possivelmente conhece, seria agressão?!!
      Cansei... se insana e doente... então, que eu viva assim...

      Pois sou feliz... amo até aqueles que não me entendem, talvez esses, até mais...

      Se conheço o significado das palavras carinho, atenção...sei lá... eu estou aprendendo tudo... adoro aprender coisas novas....

      Mas tenho certeza que sou puro amor e sublimação... estes sim as minhas piores loucuras...

      Quero voar alto na imaginação e viajar mundos...

      quero a segurança dos pés descalços e o coração acelerado rompendo artérias de emoção....

      Tenho muitos amigos e amores ditos ou não... e com esses as viagens são magníficas...

      Só que eu procuro além, procuro mais... procuro sonhos dourados... procuro um insano como eu, que se desliza em meus desejos e anseios....

      Não quero nada igual, quero a diferença somada em meu ser mágico...

      A magia mora em mim, então, a vida para mim é a mais pura força divina!!!

      Para me entender é fácil e também difícil...

      Uma criança me entende muito bem...

      pois ela é desprovida de regras...

      e sabe sentir...

      Um adulto, dito desprovido de regras, pode compreender-me em parte.... mas há de haver sensibilidade para me ver além... muito além...

      Não busco um Deus... apenas um dileto filho do mais puro amor....

      Quero olhos nos olhos e palavras não ditas, mas sentidas....

      Não quero riquezas, quero a segurança de mãos entrelaçadas....

      Quero sonhos decentemente indecentes...

      E carinhos suavemente fortes...

      Sou fogo e brisa...

      Sou dois extremos....

      Não estou nos dicionários femininos...

      Não estou sequer neste mundo...

      Vivo além, muito além...

      Nada me derruba... me perdoe... nem o Sr. Deus... pois apenas sigo sua ordem... "a vida é o Meu presente, então vive-a o mais feliz possível"... eu sigo arrisca Papai/Amigo confidente das horas incertas!!!!

      Sou como Fênix... sempre renasço das cinzas.....

      De tudo isso, decreto nova Lei... orgânica, inorgânica.... tanto faz... e nela diz assim: ... § 1º SOU A MAIS BELA INSANA, onde o amor faz moradia e os sonhos rodopiam no palco desta vida... fique perto, ou fique longe... só se deixe contagiar, se for capaz suficiente de amar verdadeiramente e ser feliz!!!


  Verusa Zaviasky
publicado por SISTER às 06:53

Se diante da vida é colocada a ingratidão da distancia, marcada pela traição, ai a lagrima da perda domina o rosto do amante deixado ao leu.

      Esquecida todas as horas a quem se prestou para aquecer o coração e a lagrima marca  a alma  do abandonado ao mesmo tempo em que  o sorriso torpe surge à face do inimigo que como ladrão,  agiu dentro do lar de outrem.

      Este que lá foi deixado entre lagrimas esquecido e por vezes humilhado continua dia a dia a luta constante de sua sobrivivencia seja como pessoa como alguém que deseja ter pelo menos mais um segundo de sol mais um instante de felicidade

      Alguém que não vai permitir que a dor de uma partida ingrata se confunda aos sentimentos.

      Que não permitira que seu coração tomado pelo mel do amor seja maculado pelo fel das trevas vulgares e covardes

      E assim vai se preparar para  quem deseje viver no amor  que apenas querem construir um paraíso doce de respeito e decência

      Sejas para sempre estes os deixados com lagrimas na face, saudados eles são fortes guerreiros e mesmo sentindo a maior das dores vão continuar lentamente a principio...

      Mas  a cada amanhecer ganhando mais   força em torno desta esperança que se faz ao nascer de cada dia que vem como mensageiro do senhor do universo. A saudar a este que abandonado esta, e envolverá  seu ser de um contagiante vigor de esperança que dias viram em que lhe será apresentado outra nascente outra esperança enfim outro amor outra historia.

      A força dos grandes guerreiros sempre veio do núcleo da dor ou do amor!

      Paulo Nunes Junior
publicado por SISTER às 06:53

Tentar entender

que os caminhos do amor

são por vezes tortuosos.

Onde antes eram dois,

a fazerem juras eternas,

a formarem alegres dunas,

também havia verdade.

Mas o tempo passa,

os ventos sopram,

e as areias se movem.

Ganham altura,

novos horizontes,

estímulos diversos,

enfim múltiplos voos.

E às vezes se perdem,

e buscam uma nova reentrância,

uma chama que ainda aqueça,

uma nova verdade!

E assim caminha a humanidade...

 
Guida Linhares
publicado por SISTER às 06:53

O que somos nós?

Disseste um grão de areia..

Se juntos, não somos nada,

avalie sós!

Volta um dia, quero ver!

 

Tenta mudar,

            alcançar, 

esquecer!

 

Somos tão atrasados,

        tão menos que um grão

que temos um de nós apagado,

a se arrastar pelo chão..!

 

Dás o nome de sombra?

É.. somos expert em ilusão!

 

Seres tão comuns

e nos amando tanto!

Depois,

ainda temos a ousadia

de não entendermos porque vemos um,

onde com alegria, viviam dois..!

 

Que tal atentarmos para o nosso tamanho?

                 O que acha de sermos sinceros

quando dissermos: Eu te amo!

Que tal mudarmos? Vamos?!

rivkahcohen

 

publicado por SISTER às 06:53

Mi ser, destituído de alforria,
      Encuentra, en la naturaleza, encanto
      Tal que, mixtura, noche con el día,
      y sonrisa, con lástima y llanto.

      Percibir porque soy yo así,
      Váyase  allá a saber, si me conozco,
      me desconozco en el final,
      y ni a mi mismo pertenezco.

      Ebrios caminos disolventes,
      Taquicardias y otros espasmos,
      Amalgamas de cosas incoherentes.

      Y yo sigo, sin calle que llevar.
      Raros e imprevisibles son los rasgos,
      Que, por si sólo, me hacen amar.

      Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:53

Com respeito, timidamente...

 piso o chão dos teus mistérios literários.

Faço-o magnetizado pelo simbolismo de cada uma das tuas palavras...

Acendo o candeeiro da minha reflexão mais profunda...

caminho sem pressa... sensitiva, intuitiva, ...vagarosamente...

Perscruto cada fenda, cada veio, cada sombra, cada forma

da gruta do teu silêncio...minuciosa, taciturna, sensível,

comovidamente... 





A cada passo,

 ...estalactites...

hídricas ampulhetas respingando tua lírica história

na minha face emocionalmente extática e sobretudo humana,

instantaneamente mesclando as gotas do orvalho espeleológico da tua alma

 com a lacrimal espontaneidade do meu mais lírico sentimento...

 

Caminho timidamente,

diluindo meu  respeito com a admiração que te sinto,

vislumbrando - pelo tato  do espírito -

a anímica e magnética epiderme do desconhecido que te inspira...  

Tento proteger cada uma das essências históricas da tua vida...

Enlevo-me diante dos veios dos teus riquíssimos cristais,

contento-me em vê-los... são...

etereamente intocáveis.

Repentina, envolvente suave,

uma brisa morna toma a mão da luz e anuncia uma saída...

Com elas, um afetuoso som de harpas...

É um portal...magnífico !

esplendorosamente

sublime.

Ruas de arco-íris estendem-se margeadas por calçadas de pétalas...

o amor toma a mão da luz e caminha sobre elas...

Lua e Sol contrastam-se num céu de metileno...

                                                        mãos delicadas delineam

                                                                                       a sinestesia das notas musicais.



Minha alma voa

sobre  a placidez de casas brancas,

cuja arquitetura semelhante

abriga a simplicidade de pessoas

dignamente iguais...



 O

meu

 espírito flutua

sobre colunas de mármore

 sustentando a placidez de templos

que repousam sobre prados verdejantes,

circundados  pela leve transparência de regatos,

riachos, córregos,  fontes cristalinas e  lagos azuis,

abraçados pela perenidade de  nebulosas montanhas lilases, 

acolchoadas por frondosas árvores frutíferas e arbustos verdejantes,

   onde  pássaros canoros  celebram a maior dimensão da verdadeira  liberdade,

e leves borboletas enfeitam-se  com os delicados tons de magníficos jardins eternamente floridos...

   Flutuo...

       pairo...

                               olho para trás...

                                                                    desperto em mim mesmo

                                                                                 e descubro o inevitável: 

                                                - Eu não te interpretava...

                                                                   simplesmente olhava a vida

                                                                                          através do lírico misticismo...

                                                                              dos  teus olhos.

                                                                                           Luiz Poeta
publicado por SISTER às 06:53

Soy como la flor del jardín
Que todos quieren cuidar
Aparentemente soy así
Algo de buén guardar.
 
Soy como un cristal bonito
Que a la vista es precioso
Solo que no se ve lo que está escrito
Porque el cristal está roto.
 
Niiño dulce y apasionado
Siempre inquieto en el querer
¿Es loco, o desajustado?
Que le importa eso saber!
 
Que le importa eso saber
Es cuestión fundamental
Pasa los días escribiendo
Que escribir no viene mal.
 
Y es así como peonza
Gira que gira sin parar
Que quié paga es el corazón
Sin tener como pagar.
 
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:53

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