o que de mais puro eu dei
a quem mais do que tudo amei.
“Quando partimos
no verdor dos anos,
Da vida pela
estrada florescente,
As esperanças vão conosco
à frente
E vão ficando atrás
os desenganos.
Rindo e cantando,
céleres e ufanos,
Vamos marchando
descuidadosamente.
Eis que chega a velhice
de repente
Então nós enxergamos claramente
como a existência
é rápida e falaz.
E vemos que sucede exatamente
O contrário dos tempos
de rapaz:
Os desenganos vão conosco
à frente
Você se recorda meu amor ...
das nossas façanhas, nossos
delírios, nossas loucuras de amor...;
Tudo começou naquele verão de 74.
O vento soprava uma brisa suave, as ondas do mar pareciam lençóis
acetinados de nosso leito nupcial.
Estava eu caminhando à beira mar ; de repente, fui acometida de uma emoção sem fim...
Ao longo da praia você surgia. Era como se eu estivesse vendo o mais belo dos Deuses...;
Levantei-me e num ímpeto de alegria e frenesi me direcionei até você.
Parecíamos dois corpos inertes, suspensos pela gravidade do ar; a
caminhar em câmera lenta um na direção do outro....
Enfim , a chegada e a aproximação ...;
Ah!!!...
Quanta emoção...;
Nos abraçamos e rodopiamos como as
gaivotas que em seu belo vôo majestoso enfeitavam aquele céu de anil.
De repente , estávamos nos no chão a rolar
de lá para cá, e de cá para lá.
Foi ai então que começou a nossa loucura de amor...
A areia macia agora já estava toda enrustida em nossos corpos suados e desejosos de tanto amor e prazer.
Seus beijos, suas carícias em meu corpo que clamava pelos mais lindos libidos proibidos me levavam
ao mais alto dos prazeres...;
Ao clímax total.
Nos entregamos como animais selvagens...
O odor do prazer agora impreguinava o luar.
Caímos um de cada lado e lá ficamos a contemplar as gaivotas no céu que
ao verem o nosso sublime amor, também se entregaram ao amor.
Agora depois de tanto tempo, só posso dizer que nunca houve
na face da Terra um encontro tão verdadeiro e invejado.
Pena que só houve um ...
Mas, esse um , será eternizado
para todo o sempre
na história de nossas vidas.
Teus olhos tristes não dizem o sorriso
De tua boca; teu gesto inconformado,
Parece-se com um mui pequeno riso,
Que, quando preciso, não é aqui achado.
Teus cabelos são soltos como uma vela
Embarcadiça, num veleiro qualquer;
Lá vai a barca, lá vai e o mar com ela,
Traz à ré os braços laços de uma mulher.
E, teus olhos castanhos, perdigueiros,
Assemelham-se às tábuas deste barco,
De tão puros que são…, verdadeiros.
Teus lábios são de cetim e carmesim,
Que até o próprio tempo parece parco,
Para dizer da beleza… que vai em ti.
Jorge Humberto
Música,
que chega aos meus ouvidos Música, Que alegra minha alma Música, Que sabe transmitir a calma Que me inspira e espulsa a tristeza Música, Que expressa de maneira clara O Amor, a verdade e a beleza Com um idioma que a alma precisa Para encontrar no corpo sua expressão Música, Que me embalava quando criança Pelos acalentos do amor de mae e sempre estivestes em meus dias
Nos melhores momentos.
Montada em seus sons minha alma viajou Aos lugares mais distantes da Terra Irradiando mais luz a minha conciencia Para sair das trevas. Es voce idioma Universal Que tem o poder de manifestar os sentimentos Com essa vibração que nos transmite Compreensão, caridade, conhecimentos. Estás no canto dos passáros, Na respiração do desejo,
Nos arroubos da paixao,
No murmurio de um carinho,
Na vibração de um corpo ardente,
No calor de um beijo quente,
És musica..
Sinfonia do meu Amor
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Autor: Abu |
SATHYA SAI BABA
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