Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

04
Set 07
Não maltrate quem gosta de você
Goste de quem gosta de você
Cuide bem de quem ama você
Carinhos e cuidados para quem os tem com você

Saiba cultivar, cuidar do seu amor, para o manter
Porque não existe bem querer,
que não definhe sem amor receber
Pois amor se cultiva com amor, para florescer

Paixão sem calor é chama sem fervor
que se apaga nas águas do desamor
Assim como o amor sem cuidados, sem atenção
sufoca sem respirar afeição

Tudo muda, tudo passa
inclusive o amor, sem inspiração
Amar é principalmente dar
Ser sempre amado, é sempre amar

Sem amor o coração morre de inanição
Sem os fogo das caricias se apagam as chamas da paixão
Sem o calor não perfuma a flor
Sem cuidados não há perpetuação

Amor é afago para afeto
É beijo para carinho
É abraço para cuidado
É atração para desejo
É paixão para atração
É atenção para respeito
É cuidado para cultivo
É Sol para o calor
É felicidade na reciprocidade
É dar para perpetuar
É receber para florescer ....
Joe'A
publicado por SISTER às 05:52

Muito se fala sobre o ‘amor’ e sobre amar entre os espíritos humanizados, mas eles mesmos admitem: é difícil definir este sentimento, quanto mais colocá-lo na prática. Isto porque existem diversos tipos de “amor”: carnal, filial, paternal, etc. Estes sentimentos, no entanto, têm finalidades específicas (relacionamentos entre cônjuge, descendentes, ascendentes) e, por isso, possuem atributos que os tornam diferentes entre si.

Para se buscar a compreensão Real do Amor, amplo e universal, aquele que não importa quem seja o alvo do sentimento terá sempre os mesmos atributos, temos, então, que buscar o ensinamento de quem o vivenciou. Este foi Cristo e, por isso, para entendermos o Amor Universal, precisamos compreender a forma de amar deste mestre.

Segundo João, o Evangelista, Cristo foi o ‘verbo’, ou seja, a ação. O mestre, cuja missão foi trazer a compreensão do Amor Universal, como amar, transformou a sua existência carnal na ação do verbo amar. Todos os acontecimentos daquela existência que participou devem, portanto, servir como base para se entender o Amor amplo e universal, que se aplica a toda humanidade.

Desta forma, é neste exemplo que devemos buscar as bases para a compreensão do “Amor Universal”. Por isso, nesta mensagem vamos falar sobre alguns acontecimentos da existência carnal do mestre.

Da narrativa daqueles que viveram com Cristo que tomamos conhecimento através dos evangelhos (canônicos e apócrifos), a primeira realidade que nos salta aos olhos é a felicidade com a qual o mestre participou dos atos daquela encarnação. Este, portanto, deve ser o primeiro ingrediente do Amor Universal.

No tempo em que as caminhadas eram feitas por caminhos duros, e cumpridas apenas com o esforço físico do ser humano, Cristo não descansou um segundo sequer na sua peregrinação. Apesar disso, em momento algum, temos notícia do mestre ter acusado sofrimento ou cansaço nos acontecimentos que participou, mesmo quando da crucificação.

Sei que muitos acreditam que este último momento da existência ‘Jesus Cristo’ foi de imenso sofrimento para o mestre, mas posso garantir que não. Senão, vejamos.

Apesar de todo poder demonstrado através da materialização de alimentos, da transformação do vinho em água, do caminhar sobre as águas, Cristo não se utilizou dele para fugir ao seu ‘destino’. Se estivesse realmente temeroso ou em agonia, como imaginam os seres humanizados, seria justo que abreviasse aqueles momentos ou tentasse escapar dele. Mas não foi isso que aconteceu.

Claro que aquele que caminha sobre as águas certamente saberia levitar e fugir dos algozes que o estavam levando a um destino trágico, mas Cristo não fez isso e entregou-se àquele momento daquela existência vivenciando a ‘glória de Deus’. Ou seja, Cristo foi feliz, mesmo quando estava caminhando para o cadafalso debaixo do escárnio e dos golpes dos romanos.

Depois de pendurado na cruz não teve um momento de angústia, de pesar. Ao contrário, preocupou-se em ajudar o ‘bandido’ que se encontrava ao seu lado dando alento quanto ao seu destino e em pedir a Deus que perdoasse seus algozes, pois eles não sabiam o que estavam fazendo.

Esta pequena análise encerra, então, com a versão da paixão de Cristo como ela é compreendida hoje: um momento de extremo sofrimento. O quadro da crucificação não deve ser entendido como uma paixão de sofrimento, mas sim como um ato de Amor maior que o Mestre dedicou a seus irmãos, como um momento de realização de um espírito em benefício do próximo.

O mestre entregou-se a cruz em glória (estado de felicidade incondicional) porque sabia que o quadro de sua crucificação seria um símbolo a ser utilizado por muitos seres humanizados para alcançarem a reforma íntima. Isto porque a compreensão da ‘entrega’ ao ‘destino’ sem lamentações, mesmo que ele contenha momentos que possam ser considerados angustiantes, pode proporcionar ao ser humanizado a oportunidade do avanço espiritual.

Mas, o amor que Cristo exemplificou foi além. Toda existência carnal deste mestre foi marcada pela compaixão pelos sofrimentos alheios. Dentro dessa nossa busca da compreensão do Amor Universal, vamos, então, falar da compaixão exercida pelo mestre.

Ele não vivenciou a compaixão como compreendida pelos encarnados, ou seja, um “pesar que nos desperta a desgraça, a dor, de outrem” (Mini Dicionário Aurélio – 3a. Edição). Cristo tinha a plena consciência das situações constrangedoras pelas quais precisam passar os espíritos durante a busca da elevação espiritual na carne. Por isso, ao invés de transmitir mais sofrimento para eles, transmitia alegria, felicidade e otimismo no dia de amanhã, no depois do desencarne.

Em nenhum momento das narrativas evangélicas se encontra Cristo ao lado de outro ser humano lamentando-se da “sorte” deste. Ele sempre se achegava aos seres humanizados com uma palavra de alegria e confiança no futuro eterno daquele ser junto com Deus. Ou seja, sempre transmitiu àqueles que ‘sofriam’ a felicidade de estar no caminho da elevação, ao invés de incentivar o sofrimento alheio com lamúrias.

Este é o segundo componente do amor universal: a compaixão. Amar, de uma forma ampla e universal, não significa incentivar o próximo a sofrer com suas próprias lamentações, mas dar a ele o que realmente precisa para acabar com o sofrimento: a felicidade eterna oriunda do amor do Pai.

Esta deve ser a forma amorosa de proceder do espírito encarnado, mesmo que os atos aparentemente não indiquem isto. Para isso o ser humanizado precisa ter em mente que esta felicidade muitas vezes não passa pela satisfação, pelo contentamento do “querer” de cada um.

Cristo sabia disso e por este motivo muitas vezes participou de acontecimentos que, aparentemente, não eram amorosos, que não levavam contentamento ao próximo. Mas, mesmo nestes, jamais perdeu a sua própria felicidade.

Quando, de chicote na mão, expulsou os mercadores do templo, o fez por compaixão, por Amor. O mestre não objetivava trazer sofrimento, ou seja, acabar com a fonte de captação de recursos para aqueles encarnados sobreviverem, mas sim para levá-los a procurar outra forma de buscar a subsistência sem que com isso quebrassem as leis religiosas.

Sua intenção foi que os mercadores participassem da felicidade universal, da glória de Deus, e ela só é alcançada quando, durante a encarnação, a busca a Deus é maior do que o desejo do subsistir materialmente. Com o seu ato, Cristo possibilitou que aqueles mercadores analisassem a sua forma de proceder e alterassem o seu local de trabalho, ganhando o seu dinheiro e ao mesmo tempo cumprindo aquilo que estava prescrito.

Apesar de não parecer, foi um ato de Amor, pois objetivou a felicidade espiritual daqueles seres humanos. Não importa a forma física do ato, mas a sua essência.

Muitas vezes a compaixão do Amor faz com que o ato não pareça caridoso, mas esta compreensão só é alcançada por aqueles que objetivam o lucro material (ter uma vida confortável) e não o espiritual. Para estes, amar seria deixar que aqueles seres humanos continuassem mercadejando dentro do templo.

Mas, Cristo compreendia diferente. Ele sabia que a compaixão do Amor Universal faz com que aquele que ama, muitas vezes não possa satisfazer os conceitos materiais de outro espírito, mas deve sempre premiar o “amar a Deus acima de todas as coisas”.

Por isso, também a compaixão não pode contentar os conceitos daquele que está mando, mas sim, vincular-se apenas na transmissão do próprio Amor. Admoestar outro ser humanizado porque se ‘acha’ algo, se tem uma determinada opinião sobre um assunto, não é compaixão, mas autoritarismo.

 No entanto muitos não conseguem ver isso e continuam pelo mundo impondo sua opinião e dizem que agem desta forma por amor. E é contra este autoritarismo que nasce o terceiro ingrediente básico do Amor Universal: igualdade.

Amor com superioridade é dominação, com inferioridade é submissão. Para se amar outra pessoa é necessário que se tenha a plena convicção de que não somos mestre nem aluno do próximo, mas um irmão servindo de instrumento de Deus para ser o “sal da humanidade”.

Foi por causa desta forma de amar que Cristo nunca admoestou os ‘professores da lei’. Incitou todos a buscarem a Verdade, mas também deu a todos o direito de terem sua opinião própria, mesmo que não concordasse com ela. Isto pode ser constatado quando Pilatos e os professores do templo lhe perguntam se ele era o Rei dos judeus. sua resposta foi: o senhor é que está dizendo.  

Além disso, Cristo não foi humilde, mas igualitário. Não tratava seus irmãos de jornada como maiores ou menores do que ele, com autoritarismo ou submissão, mas de igual para igual.

O gesto do lava-pés que praticou, e que por muitos é entendido como de humildade, não o foi. Esta crença provém do desconhecimento sobre o Amor que o mestre vivenciava. O Mestre praticou este ato porque, como citam as passagens evangélicas, em outras vezes ele também foi premiado com esta mesma atitude por parte de outros seres humanizados.

As narrativas dos evangelhos mostram que Cristo teve seus pés lavados e cabelos penteados com perfumes em outra ocasião. Portanto, foi por igualdade e não por humildade (subordinação) que ele lavou os pés de seus discípulos. Isto porque o não poderia o mestre abandonar a carne sem também praticar este ato, pois desta forma sairia como ‘superior’, como servido.

A igualdade do Amor Universal tem que conferir a cada um o direito de fazer o que quiser por se julgar certo. Para amar com igualdade, o ser humanizado não pode se proclamar “juiz do mundo” e colocar-se na posição de portador das verdades universais apontando falhas em todos. Cristo nunca afirmou ser Deus, mas seu Filho querido. E foi bem claro ao afirmar que não julgava ninguém, apesar de ter todo conhecimento do Universo para tanto.

Isto ficou bem claro no episódio que é conhecido como o julgamento da mulher adúltera. Quando os seres humanos levaram a mulher para que ele dissesse se deveriam aplicar-lhe ou não a pena, o mestre perguntou quem era superior àquela mulher para se tornar seu juiz. Apontados em sua Real posição, os espíritos encarnados não cumpriram com a sentença. Contudo, nem o próprio Cristo tampouco se sentiu superior a adultera para jogar a sua pedra.

Este é o Amor de Cristo pelos seus irmãos, o de Deus pelos seus filhos e deveria ser o de cada espírito pelo outro. O Amor Universal, amplo e irrestrito e que se fundamenta na felicidade oriunda de viver na glória de Deus; na Real compaixão, aquela que constata o sofrimento dos outros, mas que não compartilha dele; e na igualdade plena que transforma todos em um único.

publicado por SISTER às 05:52

Nos dias de hoje, cada vez mais pessoas acreditam que o sucesso ou o fracasso de um empreendimento depende, ao menos em parte, da maneira como organizamos nosso mundo interior e nossos pensamentos.
O fato de nos colocarmos de modo positivo e afirmativo, frente à realização de um determinado objetivo, aumentaria as chances de sermos bem-sucedidos.
Será verdade?
Antes de qualquer coisa, temos de saber se a disposição interior realmente interfere em nossas realizações.
Acredito que sim.
E por dois mecanismos.
O primeiro tem a ver com o que chamo, desde 1980, de medo da felicidade.
Todos nós nos assustamos um pouco ou muito, quando percebemos que nossos projetos estão sendo bem encaminhados e com chances crescentes de sucesso.
Parece que o acúmulo de coisas boas atrai maus pensamentos, a inveja das pessoas, o que é verdade e a ira dos deuses.
Sentimo-nos ameaçados.
É como se as chances de tragédia aumentassem na proporção de nossos bons resultados.
Apesar de falso, é assim que sentimos.
Daí a prática universal de rituais supersticiosos de proteção, como bater na madeira, fazer figa, usar amuletos, etc.
Quanto mais competentes para suportar alegrias, maior será a tendência de agirmos de modo positivo e construtivo.
Afinal, quando o medo da felicidade cresce muito, acabamos cometendo equívocos que nos afastam do sucesso e nos conduzem para piores resultados.
Apesar de tristes, eles são menos ameaçadores.
O sucesso dá mais medo que o fracasso!
O outro mecanismo tem a ver com os fenômenos chamados paranormais.
Apesar de ser terreno menos sólido do que o mecanismo anterior, é indiscutível e fácil de ser provado.
Só pessoas muito teimosas, hoje em dia, põem em dúvida a existência, por exemplo, da telepatia.
A telepatia corresponde ao fenômeno parapsicológico mais simples e elementar.
É a comunicação entre dois cérebros por meio de processos chamados de extra-sensoriais, sem auxílio dos órgãos dos sentidos.
Assim, existem dois níveis de comunicação, em luta, entre as pessoas: o sensorial e o extra-sensorial.
Quando dois concorrentes disputam um determinado segmento de mercado, por exemplo, há a propaganda feita para os órgãos dos sentidos e aquela que chegará por vias paranormais.
A propaganda que se irradia por caminhos parapsicológicos dependerá do estado de alma daquele que estiver vendendo o produto.
Se sua disposição última para o sucesso é forte e definida, sem titubeies e com boa convicção em suas chances, você poderá ter um resultado mais favorável do que um competidor que, em igualdade de condições, negligenciar este aspecto subjetivo, mais psicológico.
Crescem, assim, as chances de sucesso para o indivíduo que controla seus medos íntimos ligados ao sucesso e à felicidade.
E também para aqueles que mentalizam positivamente para que as coisas caminhem do modo como pretendem.
Isto não quer dizer que o êxito está garantido.
Quem afirma isso é um vendedor de ilusões.
É preciso que exista competência efetiva para o sucesso: a mercadoria que está sendo vendida terá que ser, no mínimo, igual à dos concorrentes.
Não se pode, contudo, subestimar os rivais: eles também podem mentalizar e até de modo mais eficaz!
Neste caso, serão eles os vencedores, e não nós.
Pode parecer, graças ao progresso das ciências do cérebro e da psicologia, que estamos nos apropriando de mecanismos novos.
Não é o que penso.
Todas as técnicas modernas de mentalização, de potencialização do uso do cérebro, nada mais são que versões científicas das tradicionais e antiqüíssimas orações, próprias da maioria das religiões.
Por meio da oração, o fiel se concentra, pede a Deus que o ajude a atingir determinados objetivos, que lhe dê força para suportar dores e dificuldades.
O indivíduo se concentra algumas vezes por dia, com toda sua força psíquica, com a finalidade de aumentar suas chances de sucesso.
Há dúvidas sobre se Deus ouve ou não cada uma das orações e pedidos.
Porém, não creio que restem dúvidas de que este processo de mentalizar, próprio da oração, seja eficaz.
Talvez daí tenha vindo o ditado: mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.
(Texto de Flávio Gikovate)
publicado por SISTER às 05:52

A paz reinava, tudo era calmo,
o sorriso abria-se de canto
a canto da boca, não havia
prenúncios de tempos sombrios.
 
Não havia saudade nem lembranças
torpes, havia sim de manhã
até a tarde perene felicidade, e a noite,
enorme excitação estendo-se 
para as madrugadas adentro.
 
Em nossos sonhos, a entrega
sempre foi total, tudo coincidia
nos mínimos detalhes, enfim, nosso
amor era ornamentado com muitas flores.
 
Assim, caminhávamos alheios as
maldades e invejas de terceiros,até que
certo dia, recebemos a
visita do matreiro infortúnio...
 
De repente, o que foi construído
com muito carinho no decorrer de
tanto tempo, foi implodido
por ação ímpia em fração de segundos.
 
Hoje, por uma questão de um
sentimento, recolho aqui e acolá
pequenos fragmentos, com os quais
ainda é possível viver no passado...
 Wilson de Oliveira Carvalho
publicado por SISTER às 05:52

Minha pena é o meu fado,
Tanto pode ser contestatária
Como ternura, por outro lado,
Vestimenta e indumentária.
 
Escrevo como quem respira,
Embora não saiba ao que vou.
Verso dito também suspira,
Se a palavra não completou.
 
Em verso ou em prosa dita,
Minha poesia nasce do nada.
É como uma doutrina maldita,
Sendo, nunca me enfada.
 
Tenho muitos eus dentro de mim…
Qual deles se me assemelha,
Qual deles está longe assim,
Quando se acende a centelha?
 
E eu que levo os dias a escrever,
Entre rimas passageiras,
Sei que esse é o meu dever,
Para bem das almas altaneiras.
 
Meu verso dito, já não é meu…
Ganhou asas e voou…
Para aquele que subentendeu,
Não leu o que enfim lhe dou.
 
Ler não é um hobby qualquer,
Não se complementa por si só.
Pois que ler um livro requer,
Além do papel desatar um nó.
 
Escrevo de tudo um pouco,
Nas variáveis da poesia.
De tanto gritar fico rouco,
E ainda não é chegado o dia.
 
Tem por aí muitos senhores
Que julgam ter o rei na barriga.
Acham-se uns doutores,
Vestem-se de cor garrida.
 
Que sabem eles da poesia,
Ou dos seus intervalos?
Não demonstram cortesia,
Assemelham-se a cavalos.
 
Só assim se entende,
A sua mui má formação.
E aqui nem depende
O que lhes vai no coração.
 
E pronto, aqui termino minha
Prosa arreigada – subtil.
Já se vai pelo rio a tardinha,
E um poeta insensato e inútil.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:52

Acabe-se com a metralha avassaladora,
Ceifando vidas inteiras, sem olhar a meios
Para alcançar seus fins, nesta invasora
Guerra incólume, sem leis nem esteios.
 
Que todos os obuses sejam destruídos,
E que todas as fisgas precisas pereçam,
Ao grito, basta! Temos de estar imiscuídos
Nesta luta derradeira, antes que feneçam
 
Todos os homens, pela sua ignorância.
Acabem-se os meninos e meninas suicidas,
Filhos proscritos da ditosa intolerância.
 
É preciso a paz aqui, agora, sem demora,
E das gentes, mormente convencidas,
Do seu desígnio, que não haja mais mora.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:52


Na terra húmida,
Onde antes era um viço
Que lá germinava,
Do húmus trazido à superfície,
Que da flor já brotava,
O que na semente sobrava
Por encantamentos -
Que da poesia
É dada à Natureza -,
Uma última vez,
Faltando-me a certeza
E aos joelhos o dispor,
Baixei-me até ti:
E logo me fiz água
E te reguei em flor.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:52

Reflexão
 
Lembre-se de que maturidade
é sinônimo de humildade.
Significa a capacidade
que o ser humano possui
de reconhecer as próprias limitações
e assumir as responsabilidades
por suas ações.
Por isso, examine seu modo de agir,
admita suas fraquezas
e converta-as em fortalezas.
 
Meditação
 
Maturidade é a capacidade
de viver em paz.
 
Confirmação
 
"Meu filho, ouve e acolhe
as minhas palavras,
e os anos de tua vida
se multiplicarão"
(Pr 4,10).
Rosemary de Ross
 
publicado por SISTER às 05:52

Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que EU digo?
EU vou mostrar a vocês com quem parece a pessoa que vem e ouve a minha mensagem e é obediente e que, quando construiu uma casa, cavou bem fundo e pôs o alicerce na ROCHA. O rio ficou cheio e as águas bateram contra aquela casa, porém ela não se abalou porque havia sido bem construída. Mas quem ouve a minha mensagem e não é obediente a ela é como o homem que construiu uma casa na terra, sem alicerce. Quando a água bateu contra aquela casa, ela caiu logo e ficou totalmente destruída.
Lucas 6.46

 

Edificando a casa em areia movediça

É triste saber que existem cristãos viciados em novelas. Estas se constituem na mais fantástica e eficiente escola de formação de mentes secularizadas. Analise alguns prejuízos causados pelo vício da novela:

*Rompe com os padrões morais bíblicos.

*Lança por terra todas as verdades bíblicas e as pisa.

*Incute no inconsciente humano o materialismo, assim como os seus valores.

*Predispõe o telespectador a distorções de sexualidade, apatia em relação a violência e até mesmo um comportamento violento.

*Oferece uma fuga da realidade, tornando difícil voltar para o mundo real e aceitar a vida como ela é.

*Causa vício, criando ilusões e anestesiando a consciência.
Rouba o tempo da família e do crescimento espiritual.


**Qualquer pessoa diante de tais programas fica tremendamente vulnerável e é atingida. Existem muitos ganchos para prender e satisfazer a natureza carnal das pessoas. A família é por inteiro afetada com o padrão cultural imposto pelas novelas.
Não vale a pena!
Manasses Queiroz

 

publicado por SISTER às 05:52

Sinto o que sentirei ao te tocar...
será como eletrizar...será como renascer
será como me reintegrar...
ao me completar
 
Pelo seu respirar...sinto...cheiro de voce
no meu ar...sinto...sentindo...
que após em voos me queimar
minhas esperanças a incendiar...
 
Apenas cinzar restar...e ao seu toque
seu bafejo...sua presença...
o que era simplesmente pó...
de sua alma se incorporará...e voce verá , sentirá..
 
Sua Phoenix renascer....para
em suas asas lhe levar...
para o infinito alcançar...
e nas estrelas do amor pousar...
Joe'A
publicado por SISTER às 05:52


 Se não houvessem as flores...

Se você perdeu um grande amor
Não fique preocupado,
Isso já aconteceu com alguém
Pois a vida é assim mesmo
Um amor vai, outro amor vem.

Eu mesmo já estive desolado
Quando perdi uma grande paixão
Mas depois da solidão
Renasci para um novo amor.

Portanto
Não se desespere
No jardim do universo
Colherás novos amores
Pois o que seria da vida
Se não houvessem as flores...

José Molina (JIM)
publicado por SISTER às 05:52

Você não sabe amar, meu bem,
Não sabe o que é o amor
Nunca viveu, nunca sofreu,
E quer saber mais que eu.

O nosso amor parou aqui
E foi melhor assim
Você esperava e eu também
Que esse fosse o seu fim.

O nosso amor não teve querida
as coisas boas da vida
E foi melhor para você
E foi também melhor pra mim.
 
 Nana Caymmi
publicado por SISTER às 05:52

No seu olhar
  Que vejo e sinto
  Enquanto a chuva cai
  Mas, A chuva.
  Não consegue apagar
  O amor que há
  Em seu olhar
  
  Quando você
  Olha direto pra mim
  Fico meio assim
  Sem saber
  O que fazer
  O que falar
  Só consigo sorrir
  ABittar
publicado por SISTER às 05:52

Na aplicação de qualquer receita
destinada à composição da felicidade,
não se esqueças do aviso de que
a felicidade nasce de ti mesmo.

Não aguardes do mundo a segurança
que tão somente poderá ser construída
por ti mesmo, dentro de ti.

Nunca menospreze o trabalho
que a vida te confiou.
A tarefa que desempenhas hoje
é a base de seu apoio futuro.

Aceita-te como és
e com aquilo de que disponhas
para realizar o melhor que possas.

Observa sempre que não existe
criatura alguma destituída de valor
e da qual não venhas a necessitar algum dia.

Quanto possível, conserva a luz da virtude
que te norteia a elevação,
mas não permitas que a tua virtude viva
sem escadas para descer ao encontro daqueles
que se debatem sob a ventania da adversidade
a te pedirem socorro e compreensão.

Se fiel ao campo da verdade que abraças,
sem desconsiderar a parte da verdade
em que os outros se encontram.

Usa a paciência nas pequenas dificuldades
para que não te falte serenidade
nas grandes crises que todos somos levados
a facear nas trilhas do tempo.

Não te apegues aos anseios da juventude,
nem te acomodes com o cansaço de muitos
que ainda não aprenderam a viver
com a criatividade da madureza.

Recorda que até hoje ninguém
descobriu o ponto de interseção onde
termina a fadiga e começa a ociosidade.

Em qualquer tempo exercita
a fortaleza espiritual para que
as tuas energias não se dissolvam, de inesperado,
quando as calamidades da experiência
humana se façam inevitáveis.

Resigna-te a transitar no mundo,
entre os que se te revelem na condição
de opositores naturais aos teus pontos de vista,
mas não formes inimigos
nem cultives ressentimentos.

Não abuses e nem brinques
com os sentimentos alheios.
Guarda a tua paz,
ainda mesmo nas grandes lutas.

Não creias em pessimismo e derrota,
solidão e abandono, porque se amas
conforme determinam as Leis do Universo,
descobrirás a beleza e a alegria em qualquer
circunstância e em qualquer parte da Terra.

E jamais desesperes, porquanto sejas quem sejas
e estejas onde estiveres, ninguém te pode furtar
o privilégio da imortalidade
e nem te arredar do Esquema de Deus.

CHICO XAVIER / EMMANUEL

publicado por SISTER às 05:52

Tarde de verão jamais esquecida,

              enfim você voltara!...

              Em teus braços me senti um deus,

              viajante entre as estrelas...

              No sabor dos seus lábios bebi do néctar do amor,

              Teu cheiro, tua pele, nossos corpos entrelaçados

              Palavras ditas em sussurros!...

              Éramos um...

              Um em um só sentimento um só coração,

              

              Quanto esperei pelo teu retorno!...

              Quantas noites mal dormidas,

              quantos desejos retraídos...

              Os pensamentos vagavam



              pelo infinito a tua procura

              O querer tocar, sentir, estar a teu lado...

              Como resposta o vazio, o silencio!...

              Uma dor no peito, a solidão, a distancia...

              

              Agora chegas de mansinho

              E me vestes de luz e amor, por você renasci,

              Vem entra dentro das minhas entranhas toma conta de mim,

              Faz-me teu Eu, deixa-me ai, no teu interior,

              

              Ah se pudesse pedira aos céus

              Para que teu cheiro impregnasse em mim

              Penetrasse em minha pele, assim te sentiria

              A cada instante de minha vida!...

              Vida que nada mais vale sem tua presença,

              Sem teu amor, não seria mais eu...

              

              Ter você em minha alma, em meus lençóis,

              Foi o mesmo que receber em um só instante

              Como presente dos céus, todos os planetas,

              Todas as estrelas, todas e flores,

              Todas as águas e territórios...

              

              Agora tenho você, aqui, dentro de mim!...

              Tenho o universo em meu coração

              

              PAULO NUNES JUNIOR

publicado por SISTER às 05:52

Dentro de um tempo
                  que desconhece o envelhecer.
                  Foi no ontem que aprendi a viver,
                  e, no hoje, estou descobrindo
                  a vida.
                  Entre os ponteiros do relógio,
                  danço com as horas,
                  vendo a noite passar
                  e o dia renascer,
                  vestindo uniforme da esperança,
                  para passear no jardim da vida,
                  correndo entre as flores,
                  ensinando o amanhã sorrir.
                  Tal qual uma criança crescendo,
                  no saber, que, amando,
                  vou refletir nas rugas
                  a jovem que sonha
                  ser, para sempre, feliz.


Schyrlei Pinheiro
publicado por SISTER às 05:52

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