Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

01
Set 07
Na palma da minha mão,
tu já leste o meu destino;
Invadiste um coração,
que é rebelde e ladino.
 
Leste a vida… minha sina,
desnudaste o meu ser.
Mas tu cigana menina,
te esqueceste de viver.
 
Foi sina, perder teu fado;
Numa bela ilusão…
Esse homem teu amado,
nunca lhe leste a mão.
 
As linhas não se cruzaram,
por isso não se quedou;
Ao de leve se tocaram,
foi tudo… que te restou.
 
Não leias pois minha sina,
tentando adivinhar…
Se essa mulher divina,
comigo irá ficar.
 
Somos amor e o mundo,
que foi criado por nós.
O nosso amor é profundo
e nunca estaremos sós.
 
Sonha cigana querida,
nesta vida que é dilema;
Minha sina foi perdida,
nas letras deste poema...
António Zumaia
publicado por SISTER às 07:08

Laivos de loucura na minha mão;
Em ternura nos teus seios tocou.
Anseio do teu coração escutou
e teu corpo, só foi minha ilusão.
 
Nossos beijos… foram fogo e desejos.
Traçaram um destino a nascer,
fomos loucos, no amor e no prazer;
Essa luz… foi de risíveis lampejos.
 
Nosso fado cantou na madrugada,
depois dos beijos, a boca calada…
Depois da vida, morremos um pouco.
 
Somos já, dois luzeiros nesta vida,
iluminando a lonjura perdida…
Neste mundo que é mau, e muito louco.

António Zumaia
publicado por SISTER às 07:08

"Viver...é chegar onde tudo começa
Amar... é ir onde nada termina
Viva...como se fosse cedo
Reflita...como se fosse tarde
Sinta o que você diz... com carinho
Diz o que você pensa... com esperança
Pense o que você faz...com fé
Faz o que você deve fazer...com amor"
(Judy França)
publicado por SISTER às 07:08

Que o rocio da madrugada lave o teu rosto,
Trazendo-lhe a paz necessária e dilecta.
Que sintas meu amor como da uva o mosto,
Cercando-te de carícias, da fruta predilecta.
 
E que o rio altaneiro (ligeiro) beije tua fronte,
Tendo o céu por testemunha e o azul por juiz.
Jamais esqueças que te amo e que defronte
De ti corram soltas, mil águas de um chafariz.
 
Porás o teu vestido de organdi, flor no cabelo;
E à cintura, cinta de cetim, cingindo teu ser
Perfumado, nas alamedas do meu viril anelo.
 
Rosas e sândalos, perfazem o teu caminho,
Onde te espero a cada novíssimo amanhecer,
Para caminhar contigo o meu eterno carinho.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:08

En secreto y en silencio, te amaré
Arriesgando en lo prohibido, te amaré

En lo falso y en lo cierto
Con el corazón abierto
Por ser algo no perfecto, te amaré
Te amaré, te amaré
Como no está permitido
Te amaré, te amaré
Como nunca se ha sabido
Por que así lo he decidido... te amaré
Por ponerte algún ejemplo, te diré
Que aunque tengas manos frías, te amaré
Con tu mala ortografía y tu no saber perder
Con defectos y manías... te amaré

Te amaré, te amaré
Por que fuiste algo importante
Te amaré, te amaré
Cuando ya no estés presente
Seguirás siendo costumbre
Y te amaré
Al caer de cada noche esperaré
A que seas luna llena y te amaré
Y aunque queden pocos restos
En señal de lo que fue
Seguirás cerca y muy dentro

LIVIO
publicado por SISTER às 07:08

Una rosa en la ventana,
Otra en el jardín.
Parece bambinela
De un arlequín.
 
Espía a mi amor
Por las persianas.
Como yo un trovador,
Líricas castellanas.
 
Tiesto en la balcón,
Flores y jazmím.
Olor a lavanda,
Me hablan de ti.
 
Por las cortinas el velo
Trae el barullo.
Tal es el jaleo,
Gritando bajito.
 
Corre el río debajo
Del puente dedillado.
Siempre cabisbajo,
Ansío por la alborada.
 
Nace el sol, muere
La noche. Al final
Quién me acude
De todo el mal.
 
El  mundo es pequeño,
Dicen. Cabe en la mão.
E yo tengo sereno
Mi pobre corazón.
 
Nada hay como el amor,
Subsistencia y alimento.
Nos toca con tal ardor,
Hecho vida y sentimiento.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:08

Nesta vida de sacrifícios e de muita luta,
Foi que o homem perdeu todo o seu sentido…
De que lhe vale pois a velha e digna labuta,
Se anda neste mundo como que perdido?
 
Tudo agora é mecanizado e infecundo,
Já não cabe aqui o robusto trabalhador…
E é por isso que mui mal vai este mundo,
À custa do pouco escrupuloso opressor.
 
Escritórios como olhos vazios de bustos,
Proliferam por todo o lado – e seus patrões,
Mais preocupados com os elevados custos,
Do que com os desgraçados corações,
 
Das gentes que trabalharam uma vida inteira,
Para ter o futuro assegurado na sua velhice.
Mas o que vai à frente, tomando dianteira,
É toda esta nova e poderosíssima canalhice.
 
Ah, que eu morra aqui por ti, ó desventurado,
Pois só isso fará sentido de agora em diante!
Trabalha e luta, conforme o bem estipulado –
A todos o régio direito de trabalhar doravante.
 

Jorge Humberto
publicado por SISTER às 07:08

OLHA
no teu jardim as rosas entreabertas,
e nunca as pétalas caídas;
 
OBSERVA
em teu caminho a distância vencida
e nunca o que falte ainda;
 
GUARDA
do teu olhar os brilhos de alegria
e nunca as névoas de tristezas;
 
RETÉM
da tua voz risadas e canções
e nunca os teus gemidos;
 
CONSERVA
em teus ouvidos as palavras de amor
e nunca as de ódio;
 
GRAVA
em tua pupila o nascer das auroras
e nunca os teus poentes;
 
CONSERVA
no teu rosto as linhas do sorriso
e nunca os sulcos do teu pranto;
 
CONTA
aos homens o azul das tuas primaveras
e nunca as tempestades do verão;
 
GUARDA
da tua face apenas as carícias,
esquece as bofetadas;
 
CONSERVA
de teus pés os passos retos e puros,
esquece os transviados;
 
GUARDA
de tuas mãos as flores que ofertaram,
esquece os espinhos que ficaram;
 
De teus lábios
CONSERVA
as mensagens bondosas,
esquece as maldições;
 
RELEMBRA
com prazer as tuas escaladas,
esquece o prazer fútil das descidas;
 
RELEMBRA
os dias em que foste água limpa,
esquece as horas em que foste brejo;
 
CONTA
e mostra as medalhas das tuas vitórias,
esquece as cicatrizes das derrotas;
 
OLHA
de frente o sol que existe em tua vida,
esquece a sombra que fica atrás;
 
A flor que desabrocha
é bem mais importante
do que mil pétalas caídas;
E só um olhar de amor
pode levar consigo
calor para aquecer
muitos invernos;
A bondade é mais forte em nós
e dura muito mais do que o mal
que nós mesmos praticamos;
 
publicado por SISTER às 07:08

O mundo espiritual é imenso

e poderá livrar mentes

perdidas

preenchidas pela esperança

de uma nota celestial

As tempestades

martirizam as mentes

 

Na transparência do infinito

o Templo mental

poderá ser visitado

por uma terceira visão

algo complexa

O pensamento

rodeará as avezitas

com seu cântico celestial

 

O espírito

ultrapassará barreiras

e atravessará a barreira

Mental

para cá do véu

da sapiência

Não haverá barreiras

no tempo infinito

e o Portal será aberto

‘para a reencarnação

da vida

 

A terceira visão

ultrapassará o Universo

para um caminho

pacífico

Místicos e reais

que serão

o nosso reviver

por mãos divinas

 

O barco com a magia

do espírito

navegará para a verdade

 

O tempo parou

na estratosfera

e lentamente

o espírito reviverá

para um novo futuro

a caminho

de uma nova vida

A missão continuará

com outras fases

de um novo corpo

com futuro definido

para uma missão

cheia de esperança

 

A iluminação

reflectirá os anseios

que se manifestam na Terra...

 Pedro Valdoy

publicado por SISTER às 07:08

O Sol espreguiçou-se

as cortinas do tempo

abriram

para um novo dia

 

A magia cobriu as flores

com o odor da natureza

enquanto os pardalitos

acordavam

para um dia diferente

 

As crianças despertam

com sua ingenuidade

e irão para a escola

depois do pequeno almoço

 

A melodia

entusiasma

e terão um bom dia

 

Sejam felizes

Pedro Valdoy

publicado por SISTER às 07:08

Acho que sou louca...
      Louca por amar assim,
      numa loucura sã...
      Amar a vida em todos os nuances...
      Amar o vento, com seu vulto imaginário,
      que me faz  sentí-lo vivo...
      Amar o mar, que, como carícias de amor,
      banham as areias do meu pensamento...
      Amar o sol, que em meu céu,
       se faz dia em minha vida...
      Amar  tempestades, que fazem dos meus passos,
       espera de bonanças...
      Amar a noite,
       em céu palpitante de estrêlas
      que me traz da sua beleza,
      companhia  e inspiração...
      Amar a chuva que em gotas frias
       se misturam as lágrimas
      choradas pelo coração...
      Amar as praias solitárias dos meus sonhos...
      Amar toda poeira do passado,
      que borifa minha alma de lembranças...


      Louca...louca sim...
      beirando a insanidade,
      em amar teu olhar,
      que com tanta luz iluminou meu coração,
      e incendiou minha solidão...
      Louca em beber do teu amor, vinho turbulento...
      Louca em não perceber,
      que o fim se aproximava lento...
      Louca fui, por ter-te amado   tanto assim...
      Por viver com loucura esse amor,
      e esquecer de mim...
      Fiz da vida passarela para meus sonhos...
      Olhei a vida...de passagem...
      E como louca, vou carregar em mim,
       pra sempre a tua imagem.


  Thais Nobre
publicado por SISTER às 07:08

Juntos chegamos
ao mesmo encontro,
aos mesmos sonhos,
à mesma precisão,
quase matemática,
de nossa aproximação...
Chegamos à mesma conclusão!
Somos partes inteiras
de nossas metades partidas...
Por isso, tantas voltas,
tantas somas repetidas!
Chegamos àquele pé da amendoeira,
no mesmo instante
em que a corredeira
buscava nosso barco branco,
que partia...
Seguia rumo à ilusão desconhecida,
porventura,
sucedida por alegre pôr-do-sol...
Nesse encantamento,
houve troca de beijos,
abraços estreitados,
envoltos de desejos,
a que chegamos juntos,
buscando o nosso acalentado sonho de amor...
E viajamos juntos pela poesia,
envoltos na bruma do dia que nascia,
como um infante,
presente dos deuses para os apaixonados sonhos,
carreados de dourados pomos,
pois sabemos,
perfeitamente,
o que queremos,
para onde vamos,
o que somos
e o que temos!

Isadora
publicado por SISTER às 07:08

Veja na chuva de pétalas que chove dos céus anunciando a primavera
O ballet das borboletas beijando as flores e desenhe na tela
em branco
Aguardando
gravuras em alto- relevo que perpetuem a liberdade
De sonhar com olhos abertos, uma revolução da ação...De mãos...

Que cavam jardins ávidas, desenterrando raízes de velhos- hábitos
E voe o vôo de Fernão Capelo desenhando coloridas pelos céus
Asas poderosas para a imaginação...Veja o secreto gosto do amor
Sinta-o no abraço largo que envolve a melancolia e espanta a dor

Veja o sol do advento, a boca- da- noite aberta devorando rancores
O enredo dos jardins, o cheiro de alecrim! Das rosas faça ungüento
Que suavize a saudade que invade o verso que não se fez...

Do corpo da musa faça um altar e curve- se à ele
em louvor
Veja
a imaginação dos séculos reunida nos jardins da Babilônia
E com olhos bem abertos regue seus jardins com odes ao amor.

elisasantos 


publicado por SISTER às 07:08

Minguante lua, escuro céu, estrelas envoltas em véus...
águas refletem a realidade,  sonhos choram, escorragadios
... dormem em mares revoltos, onde navega o silêncio.
 Melodias partidas no sereno de uma noite preterida!
 
 
Sem um olhar derradeiro. Não tenho a flor preferida! 
Não escutei  canção de ida, no prefácio de abandono
assinado com presteza com a caneta assassina
sangram palavras que mutilam sonhos e adoecem a menina!
 elisasantos
publicado por SISTER às 07:08

Mergulhando bem dentro de mim
Tento levar poeticamente a vida
Conseguindo também com sons
Fecunda-la enfim

Sigo em  curtos passos
Ouvindo o mistério do alto
E mantendo meus sorrisos

Tenho meu céu desvendado
Prenha ainda de sonhos
Olho a lua e diante dela não escondo
Corpo e cabeça curvados

Aurea Abensur
publicado por SISTER às 07:08

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