Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

19
Jul 07
Se em ti existe a verdade pelas cousas
Com que trabalhaste a vida inteira;
Se, ao guardá-las, nelas enfim pousas
Tuas mãos e tua tez tão costumeira;
 
Se, vendo outros, tendo prole sem
Que tenham feito muito por isso,
Assenhorando-se de ti, com desdém,
Mostrando mau carácter e mau siso;
 
Perdoa, como o bem pouco que te resta.
E assim, quando não, serás livre,
Com todo o valor que se te apresta.
 
E, se ainda assim, duvidarem de ti,
Faze de teu ser aqui, algo que vive,
Mostrando-lhes o melhor do teu jardim.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:20

No auge de tua curta carreira, céus e terras
Abrangiam os teus lautos horizontes,
Pantomina de gestos largos, quais serras,
Onde, voando, corrias por fráguas e montes,
 
Atravessando oceanos então desconhecidos,
Para levar recado aos mais necessitados,
Enfrentando mil perigos, aqui e ali aparecidos,
De encontro aos que te pediam mil cuidados.
 
Nunca te negaste a uma missão, a ti pedida,
Enfrentaste mares e bonanças, outras guerras,
Quais delas, soubeste à partida, perdida.
 
Veio a paz, condecorações mil recebeste,
Faltou aqui quem te dissesse, das doutas terras,
Que o voo era o dom com que tu nasceste.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:20

Gris noche, que me rompe las entrañas,
Tales mis miedos y dolores tantos,
¿Por que no me dejas en fértil descanso,
Cuando mi deseo es tu remanso?

Ah! este miedo insano, de enloquecer!
Y en mi vida sufrida, naufragar y padecer.
Esta vida de poeta todavía va a  a arruinarme,
Y làs cosas de este mundo van a  subyugarme.

¿De que me sirve cantar a las flores y al rico mar,
Ser de las gentes la voz y su aprendizaje,
Si mi salud de antes me traiciona?

Oh! quien me diera aquí, la nada por descubrir,
Ser el que va por el mundo sin ser juzgado,
Y así, cuando nó, poder en fin dormir.

Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:20

No silêncio da noite anseio por ti…
Tua chegada eminente é somente
O meu desejo, de ter bem aqui,
Tão perto de estares presente

 

Junto de mim, com o calor de teu
Corpo almiscarado de terno amor.
E mostro-te tudo o que é meu,
Numa súplica de intenso fervor.

 

Não sei mais o que seria de mim
Sem o tão almejado coração,
Que faz de ti a flor do meu jardim.

 

Nasce a manhã por detrás do rio…
E todo eu sou só emoção…
Terra onde não se vislumbra nenhum frio.

 

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 06:20

O dia cobriu-se de grés, o sol não se avizinha…

Gaivotas pronunciam a chuva que há-de chegar,

E, no largo, ao horizonte, uma ténue chuvinha,

Chegou de mansinho aos arrabaldes para ficar.

 

Caminha-se a passos largos fugindo das águas,

Homens e demais aves refugiam-se nos beirais…

Alguns se queixam de suas muitas mágoas,

Só as mentes libertas dão asas aos pardais.

 

E ouve-se o chilrear das andorinhas nos ninhos,

Esperando uma aberta para as suas danças,

Misturando-se nos céus com outros passarinhos.

 

No entanto a chuva veio para ficar… faz frio lá

Fora… andorinhas entram em contradanças,

Recolhendo a seiva da chuva e de tudo o que há.

 

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 06:20

Amar ou ser amado, onde o pecado?
Só quem tem mui má vontade vê mal
O amor e passa inteiramente ao lado
De uma vida feliz, como não há igual.
 
Amar é ceder e compreender que esse
Outro alguém, que ora amamos,
Nos quer bem, como uma rica benesse
E em tudo o que fazemos aligeiramos.
 
Quem quer aqui amar tem de partilhar
De um mesmo sentir, de uma maneira
Mui original e imparcial, dando aí lugar
 
Á diferenciação existente entre os dois,
Que, embora sendo unos, têm ladeira
Comportamental, que os junta depois.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:20

Chora o poeta a sua dor.
Suas lágrimas são fogo,
que queimam a esperança,
expressando a voz calada
dos passageiros
vitimados pelo horror.
Sombras de sonhos desfeitos
deitam-se em cinza sobre o solo,
libertando no ar a fumaça doida.
O derradeiro inverno, marcado.
não permitiu o despertar
da próxima primavera.
Sem saída, diante da porta de entrada,
o nada traçou o ponto final,
sem chance de despedida.
Escondida, a luz do dia não brilha,
e o céu também chora.
A desgraça aconteceu e virou noticia,
sem ninguém assumir a culpa do fato.
Sentado à beira do caminho,
triste, o poeta sofre
e faz versos, sem reversos,
dizendo, de luto, a verdade
no seu adeus.
Schyrlei Pinheiro
publicado por SISTER às 06:20

Em beleza total
Com gestos e nuances livres
Segue linda, majestosa e normal
 Pela vida a se revelar felina e meiga
Aos pés deste vasto mundo
Levando teus sopros, singularidades e temores
Mas por enquanto
Com a voz ainda cantida e racional
Tens por doação sincera
A luz e a sombra da vida
Mantem-te firme!
És mais forte que o mal

Aurea Abensur
publicado por SISTER às 06:20

Quanta tristeza pode um coração suportar?
Quantas lágrimas podem os olhos chorar
Pela vida inteira a colecionar
Perdas irreparáveis
Presenças insubstituíveis
Que nos são tiradas em momentos terríveis...
Quantas tragédias pessoais
Quanto choro incontido
Mas deve haver um sentido
Algo maior que explique
DEUS deve realmente saber o quanto suportamos
Porque não sucumbimos
Porque continuamos
Mesmo depois de o coração ter sido partido
Parece, momentaneamente,
Que pra sempre!!
Mas graças a fé que trazemos
De onde quer que viemos
Continuamos, a dor imensa vai sendo
Levemente sepultada
E sobra uma saudade danada
Uma falta que só a falta faz a gente entender
Uma ausência difícil de sentir
Parecendo que vai nos engolir
E os dias continuam amanhecendo
E se sucedendo, amansando o coração
E com vagar, a dor dilacerante
Vai sendo substituída
Por uma saudade infinita
Uma dor bendita
Banhada de lágrimas
Abençoadas lágrimas...
E deixamos que elas jorrem
Pois senão, não suportaria nenhum coração!!!

Edna Berta
publicado por SISTER às 06:20

Num despeito cruel enfezado e terrível
                        Diante da irradiação da beleza suprema,
                        O homem vê denegrida a alvura do seu poema
                        O poema de um amor veemente e incompreensível.

                        Sedento de carinho e preso numa algema,
                        De tântalo recorda o sofrimento horrível,
                        E, raivoso e descrente em face do invencível,
                        Ergue os olhos ao céu e estorce e blasfema.

                        E assim, por essa vida amarga de ansiedade,
                        Ele vive a falar, num profundo suspiro,
                        Que as almas feminis são feitas de impiedade.

                        E, entretanto, meu Deus, o homem sempre de rastros,
                        Em torno da mulher anda a fazer seu giro,
                        Como em torno do sol vivem girando os astros
                         
  Pilar Casagrande
publicado por SISTER às 06:20

Sua quietude bem que se fundamenta,
na certeza de minha total dedicação...
Quanto mais o tempo passa, mais aumenta
minha presença certa no seu coração!

Então... não precisa chorar e se perturbar
na insegurança  de meu sentimento,
que se avoluma no desejo de te amar
todo tempo, o tempo todo, a qualquer momento.

Nada de lágrimas, penas de melancolia!
Quero lhe ver segura e alegre todo dia
construindo comigo o esperado ninho...

A tendência do amor é unir e bem consolidar
a união de corações que querem se amar,
vestidos elegantemente de carinho!
Eron
publicado por SISTER às 06:20

No meu silencio analiso o certo ou errado!

Na minha maneira de ver as coisa,

 Sou bastante objetiva.

Em minhas opiniões e atitudes.

Os  bons silenciam,

É bem melhor que palavras,

Proferidas desnecessárias.

PALAVRAS O VENTO AS LEVA

Ensina-se  pessoas muito mais,

Com um silencio,

Com um ficar quieta,

Saber ouvir...

E não responder.

As pessoas aprendem mais,

Quando você...

Silencia e passa por cima,

De alguns ditos do seu dia.

Então na minha quietude,

Tomo minhas atitudes.

Com honestidade.

Com cordialidade.

A minha maneira.

Porque não vim,

 Para esse plano,

Para magoar ninguém.....

Com contestações.

Nossa missão aqui,

É muito maior,

Do que ficar...

Proferindo a todos os cantos,

Palavras sem fundamentos.

Antes prefiro ter,

A minha quietude.

O meu silencio.

Porque no silencio eu me encontro.

E o mais importante,

Pra mim...

É silenciar

 Eu loucura de um silencio

 

Vera Hernandez

publicado por SISTER às 06:20

O amor tem seus caminhos,
e seus descaminhos...
Perde-se o rumo, e às vezes,
perde-se o tino, a razão..
O amor é emoção...
O amor é sensação...
O amor é tesão...
O amor é tensão...
Tensão de pensar se poderemos
nos encontrar, se iremos nos rever...
Como saber...
Resta imaginar,
pensar,
relembrar, 
e aquele momento reviver...
E de saudade morrer...
Quando no amor pensar,
sentir o desejo renascer,
e a presença não encontrar...
Sempre se poderá relembrar,
e esperar...
Esperar até morrer.

Marcial Salaverry
publicado por SISTER às 06:20

Na quietude da minha alma,
encontro sempre o meu amor..
Olhos doces,de olhar amoroso,
boca de beijo eletrizante,
sorriso cativante,
mãos de carinho gostoso...
Não é sonho,é uma realidade!
Êle existe,mora no meu coração
e eu o tenho à mão.
Basta fechar os olhos e esperar
a sua imagem se formar,
nítidamente,
na parede da minha memória.
Vivemos juntos numa outra vida.
Hoje,talvez por punição,
podemos estar a milhas de distância...
Onde? Ah,isto eu não sei, não!
Mas o encontro na quietude
do meu coração,
onde o amo com toda a emoção.

Ilze Soares
publicado por SISTER às 06:20

Choram meus olhos e a aurora
que tanto amo, adormece nostálgica.
Em silêncio embriago-me com o
perfume do jasmim e devaneio...
Cerro meus olhos orvalhados e sonho
beijar-te a boca, teu corpo todo e beijar-te
ainda, a própria alma...
Emocionado, palpita descompassado
 meu coração com a doce sensação
de estar sendo amada mesmo
que seja uma ilusão
passageira....
Naidaterra
publicado por SISTER às 06:20

Julho 2007
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