A lua um tanto acanhada
enfeita o manto da noite
iluminando todo canto da terra
atraindo para ela a atenção
Segue a humanidade acabrunhada
recebendo do vento o açoite
que a incerteza encerra
perdendo-se na solidão...
Priscila de Loureiro Coelho
publicado por SISTER às 04:37
As aves de rapina
passeiam pelo México
contra um povo inocente
que quer paz e sossego
O sorriso dos cobardes
anda pelas ruas
com o sangue da fome
o choro das crianças
A perseguição dos poderosos
contra as lágrimas de sangue
que rastejam com os medos
dos pobres dos inocentes .
Pedro Valdoy
publicado por SISTER às 04:37
Hace mucho que la noche bajó sobre
Mi cabecera.
A lo lejos las tiendas prestan luces de neón al río.
Y la mujer gorda, en lo alto de la estera,
Usa gotas en los ojos y ligas de satén,
Satinando las carnes endurecidas
Por el tiempo.
En lo alto de la escalera, niñas esperan
Que les llegue su vez, deflorando su cuerpo a la
Avidez de los marineros.
Nace la mañana, por detrás del horizonte,
Rojo de colores.
Parten hacia la tarea los pescadores,
En la vana esperanza de un día más muy productivo,
Antes de llegar a casa, junto a la mujer,
Que se seca las lágrimas, de un día más
Pasado en el sobresalto de las aguas, mientras
Los niños limpian el moco en las mangas
De la camisa, tela pueril ,
Que el poco dinero osó comprar.
Mientras tanto en la basura, niños y niñas,
Sucios desde las manos hasta la cabeza,
Buscan su suerte en la subsistencia
De un día más, recogiendo pan mohoso
Y cartón para vender, al hombre de los siete
Ofícios. Muchos se enferman prematuramente,
Pero la poca gente
Que se preocupa con ellos es una minoría,
Que pouco puede hacer para cambiar
Toda esta miseria, produto de nuestros
Tiempos de globalización, que a pocos
Atañe,
Menos todavía a la pobreza que se propaga.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:37
Hoy, quería ser nada y nada buscar.
Y, en sueño o realidad, así partir.
Ser solo aquel que no quiere allá estar.
Y, llegado el momento, al fin seguir.
Quién todo quiere, nada tiene, es un hecho.
Quién mucho abarca poco aprieta.
Hay que tener presente que el firme tacto,
Es solo para quién, a lo lejos, se prevenga.
Quieres todo, nada tienes. Sé falto de tí.
Pués solo así conseguirás tu intento.
Y quanto más cerca estés de mí,
Más cierto y correcto será tu juicio.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:37
Tudo o que te disse ou não disse são só mentiras,
Que o que eu sinto por ti não cabe em verso.
Manhãs envoltas em mistério, acordes de lira…
Quem dera, mostrar-te, o meu mais distinto reverso.
E se te penso, logo um poema se acerca de mim.
Águas cristalinas… terras férteis a vislumbrar…
Passam os anos a mendigar… não te tendo aqui,
Como mostrar-te o quanto um homem pode amar!
Custa a crer que tanto amor assim não tenha um final,
Lado a lado, caminhando de mãos dadas enfim.
Vem amor, sê minha, da Agustina praia afinal,
E gravemos nossos nomes em belas flores de jasmim.
Ah, erguer um jardim, que reflicta o nosso amor!
E no orvalho da madrugada, sorver toda a água,
Que nos sacie a sede um do outro… leve clamor
Nascido de uma flor… suportando toda a mágoa.
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 04:37
Na quietude da minha alma,
encontro sempre o meu amor..
Olhos doces,de olhar amoroso,
boca de beijo eletrizante,
sorriso cativante,
mãos de carinho gostoso...
Não é sonho,é uma realidade!
Êle existe,mora no meu coração
e eu o tenho à mão.
Basta fechar os olhos e esperar
a sua imagem se formar,
nítidamente,
na parede da minha memória.
Vivemos juntos numa outra vida.
Hoje,talvez por punição,
podemos estar a milhas de distância...
Onde? Ah,isto eu não sei, não!
Mas o encontro na quietude
do meu coração,
onde o amo com toda a emoção.
Ilze Soares
publicado por SISTER às 04:37
Choram meus olhos e a aurora
que tanto amo, adormece nostálgica.
Em silêncio embriago-me com o
perfume do jasmim e devaneio...
Cerro meus olhos orvalhados e sonho
beijar-te a boca, teu corpo todo e beijar-te
ainda, a própria alma...
Emocionado, palpita descompassado
meu coração com a doce sensação
de estar sendo amada mesmo
que seja uma ilusão
passageira..
Naidaterra
publicado por SISTER às 04:37
O sol morno do inverno que eu esperava,
escondeu-se e apagou o seu calor,
cinzentas nuvens e chuva de enxurrada,
vestem todo este meu tempo arrasador.
Sou eu, talvez, quem toda a chuva choro,
desaquecida pelo sol que foi embora,
resta-me o verso, vento frio mas insonoro,
enganando-me a dizer...foi e volta sem demora.
Esse temporal não troveja mas maltrata,
seu frio congela matéria/alma esmaecidas,
roldão de um tempo que ficou sem cor.
Castiga coração... ao som dessa sonata,
celebra o fim da vida assim perdida,
conta lágrimas que faceiam o fim do amor.
Gui Oliva
publicado por SISTER às 04:37
Sou esta chuva deste fim de noite
que apenas sussurra sobre aquela que veria
acompanhada de uma forte ventania ,
batendo intrépida como verdadeiro açoite.
Sou seus pingos vacilantes,
entre a opção de ser assim tão comedida
ou desaguar no turbilhão de uma enxurrada,
congelando coração na doída e fria madrugada.
Chovo como a chuva que chora
e soluçando lava a alma ,
parece cantar o prazer agora de chorar,
e nem se dá conta de que canta o desencanto,
chorando um tempo bom... que foi embora.
Gui Oliva
publicado por SISTER às 04:37
Tengo una soledad
Tan concurrida
Tan llena de nostalgias
Y de rostros de vos
De adioses de hace tiempo
Y besos bienvenidos
De primeras de cambio
Y de ultimo vagón
Tengo una soledad
Tan concurrida
Que puedo organizarla
Como una procesión
Por colores
Tamaños
Y promesas
Por época
Por tacto
Y por sabor
Sin un temblor de mas
Me abrazo a tus ausencias
Que asisten y me asisten
Con mi rostro de vos
Estoy lleno de sombras
De noches y deseos
De risas y de alguna
Maldición
Mis huéspedes concurren
Concurren como sueños
Con sus rencores nuevos
Su falta de candor
Yo les pongo una escoba
Tras la puerta
Porque quiero estar solo
Con mi rostro de vos
Pero el rostro de vos
Mira a otra parte
Con sus ojos de amor
Que ya no aman
Como víveres
Que buscan a su hambre
Miran y miran
Y apagan mi jornada
Las paredes se van
Queda la noche
Las nostalgias se van
No queda nada
Ya mi rostro de vos
Cierra los ojos
Y es una soledad
Tan desolada.
Mario Benedetti
publicado por SISTER às 04:37
Sua mão...
Ah! Essa mão
Que me excita
Que me incita
Que me faz tão mulher
Por vezes me enlouquece
Por outras me amolece
Ah! Como gosto dessa mão
Que me explora
Que me implora
Que me faz sempre ceder
E que cada vez me faz mais mulher
Sempre que você quiser...
Marly Caldas
publicado por SISTER às 04:37
Prívame de la vista Señor
déjame muda
quítame reflejos
No quiero ver como mueren
no quiero gritar más de dolor
los reflejos ya no sirben ,mis manos no alcanzan pan
Déjame sin pulmones
ulcera mis piernas blancas
quítame los dientes
No quiero respirar más África se asfixia
mis piernas ya no sirben no puedo correr en socorro
ellos no tienen pan ,para que quiero mis dientes?
©Noemí_Alas
publicado por SISTER às 04:37
Não quero ver,
por favor,
não me force enxergar!
Sei que fará novo caminho,
irá zigue-zaguear, tecer
e o mundo não vai atinar..
Por amor,
se não está no meu destino,
permita me privar!
Cansei de ver cenas fortes
que tenho receio até de lembrar!
Em minha aldeia,
vi os olhos da morte
e jamais consegui apagar!
Vi como serpenteia
para depois ceifar..
Vi todo o Continente se debater,
o "ser humano" vê-lo sofrer e ignorar
e agora que deixaram a Terra Mãe adoecer,
por favor, não quero vê-la agonizar!
Rivkah
publicado por SISTER às 04:37
No teu corpo me enrosco,
sentindo o prazer
no meu nascer insaciavel,
faminto do desejo de satisfazer
o teu desperto, a cada troca,
em cada toque,
que pede bis da entrega até o fim,
realizando sonhos e fantasias,
que, a cada encontro, transcende
a luz do destino,
compartilhando a dois, o amor
disponivel no universo,
para quem sabe viver amando.
Schyrlei Pinheiro
publicado por SISTER às 04:37
No seu corpo minhas mãos deslizam,
percorrem cada centímento,
arrancando seus ais.
É no seu corpo que eu mergulho
com todas as minhas fantasias,
onde me encontro,me descubro
e me acho.
Faço nele o meu universo,
o meu mundo de prazer e alegria.
No seu corpo enlouqueçõ,
me desconheço,
me entrego e reconheço
que a voce eu pertenço.
Ilze Soares
publicado por SISTER às 04:37