Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

22
Jun 07
Gostaria de dizer o que sinto,
São tantas as minhas verdades,
Mas, tento e não consigo.
Como é difícil revelar
Os meus sentimentos,
Solto os meus pensamentos
E os transformo em fantasias...
 
Vago, à procura do transcendental,
Imagino como seja o convívio sideral,
Os anjos sorrindo pureza.
 
Aqui, na natureza,
Faço minhas analogias,
Penso nas minhas dúvidas,
No som o silêncio do deserto,
Vejo na minha imaginação
Oásis cheios de borboletas
Misturadas às flores,
Sendo beijadas,
Por engano,
Pelos beija-flores...
 
Reflito sobre o mar... a sua beleza,
E o abissal amedrontador!
E, assim, a minha imaginação
Volta para o meu interior
Tão carente de amor.
 
Vejo as desigualdades sociais,
As discriminações.
 
O ser humano cheio fantasias,
Embora esteja submisso às tecnologias
O que o faz perdido
No seu próprio caminho...
 
Pode parecer confusa a minha mente,
Mas, é o filme do bem e do mal,
É a vida real, tão somente!
 
Tarcísio Ribeiro Costa
 
 
publicado por SISTER às 05:02

Canta, sabiá, teu canto,
Canta só pra me encantar,
Solta essa voz maviosa,
Tão linda e maravilhosa,
Que tem forma de encanto
E abafa qualquer pranto
De quem te ouve cantar...
 
Canta este céu  todo azul,
A brisa leve a correr,
A vontade de viver,
O desejo de amar.
Canta, meu sabiá, canta
Teu canto quero escutar!
 
E canta para os sofridos,
Nossos irmãos rejeitados,
Cante em bemol, sustenido,
Em ré, sol, lá, si ou dó...
Eu te faço esse pedido.
Que ele seja atendido
Mesmo numa nota só!
 
Mostra ao mundo violento
Esse dom que DEUS te deu...
Pois quem sabe, num momento,
Tu tocas o sentimento
De toda humanidade
Nela desperte a vontade
De ouvir o canto teu!
 
Canta, canta, sabiá,
Pois quero ouvir teu cantar,
Canta pra mim a lembrança,
Dos meus tempos de criança,
Que não consigo apagar
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
publicado por SISTER às 05:02

Foi-me doado o amor que divido em dois,
como se fosse desconhecido me apresentei,
ela vestia roupa de ouro, sandálias de prata,
mas era só amor, não precisava de nada.
 
 
Coloquei venda nos olhos do meu ontem,
apaguei as falsas belezas que me enganaram,
roubei alguns dos teus amanhãs, disse que era sol,
beijei sim e aqueci, era noite e adormecemos.
 
 
Trouxe da mulher a menina assustada pelo escuro,
deitei em minhas pernas e contei-lhe da solidão,
mostrei o olhar de alegria, fiz tocar a terra,
falei do coração que antes era pó e nenhum sentimento.
 
 
Tentei falar dos limites, do tempo, das idades,
nascemos como se fossemos borboletas,
em um casulo ridículo, uma casa mal feita,
com um pouco de cor o vento vem e leva pro céu.
 
 
Somos um nada e o nada voltaremos a ser,
fazemos amor como se passam os anos,
como água que desce a cascata sem olhar onde vai cair,
somos luz que atravessa a negra noite até o amanhecer.
 
 
Não comungue com o proibido, mesmo o beijo,
roube-o se tens vontade, doe se apaixonar,
jamais atravesse o caminho do amor, não pare,
agarre-o, ame-o como é, como se fosse somente teu.
 
 
Lá vem a noite e o fim da história,
lá vão os homens carregando cada um uma alça fria,
leva fora a vida para morte, e, o amor fica,
como tudo que é eterno, o homem é o feito proibido.
 
Caio Lucas
 
 
publicado por SISTER às 05:02

Reviver a nossa vida
É contemplar o passado
Ouvindo todos recados
Que o coração nos repassa
Dos sentimentos guardados
De um tempo cheio de graça.
 

Dos namoricos na praça,
Amassos na matinê,
Das caricias e abraços
No filme que não se vê...
 

Reviver a nossa vida
É lembrar com emoção
As esfregas no portão
Da casa da namorada
Fechado para a entrada
Deixando a gente na mão...
 

Reviver a nossa vida,
A fase de adolescente,
Deixa a gente tão contente
Que é impossível descrever,
Só quem viveu esse tempo
Sabe o que eu quero dizer.
 
                                       Antonio Manoel Abreu Sardenberg
publicado por SISTER às 05:02

Eu tenho um talismã
em minha vida
que é forte
contra o mal
e contra a dor.
 No corpo
ou mesmo na alma,
uma ferida é nada
ante a sua força
 e seu valor.
 Contra ele não existe
engenho ou arte,
e mesmo se negado
pelo incrédulo
pode ser visto sempre
em toda a parte
quer seja aqui na terra,
quer no céu.
 Mais leve do que a pluma,
mas tão forte
que não o leva
o vento
nem a morte
nem a maior desgraça
o abala, enfim.
 Esse tesouro
que o meu ser proclama
é como a chispa
no interior da chama
Meu talismã...
"É DEUS dentro de mim".
René Ventura Sales
                 *********************************************
publicado por SISTER às 05:02

Como vencer a guerra a não ser pelo amor,

mas não esse amor de historias em quadrinho

e sim aquele que flui, que vem de nossas entranhas

que nascemos com ele, que cultivamos dia a dia

em todas nossa manifestações de vida

entrega total sem medir a quem dar

e de que maneira dar

Um amor independente de credo, cor, raça, religião

posição social

Mas simplesmente amor

Se o homem conseguisse quer por um instante apenas

realmente amar, como quer dizer o verbo

não teríamos o mundo que temos hoje

Onde o único animal que fere por ferir,

mata por matar, somos nós

E ainda somos ditos animais racionais

providos de inteligência.

Quem realmente é o racional?

Aquele que trucida sua própria espécie,

que mata pelo simples prazer de matar,

que destrói, queima, desmata, faz guerras

Que mundo é esse, que animal somos?

os racionais que abandonam suas crianças

a própria sorte, joga seu velhos em asilos.

E tudo isso por quê?

Ser mais poderoso, o melhor o senhor do mundo

ou mesmo dar fim aos seus arsenais já com data quase vencida

mas podemos mudar

não fiquemos nessa mera constatação

do que somos e de como vivemos.

Vamos buscar dentro de nós

o que de melhor temos:

O amor...

Ame para ser amado

Não espere faça já...

Fátima Mello

*********************************************


publicado por SISTER às 05:02

Eu, aqui deitado, numa completa solidão,
Meus pensamentos chegam até você,
Numa busca sem fim, por caminhos já percorridos,
Em um passado não muito distante, mas sereno.

Vivemos uma época de amor puro e inocente,
Onde corríamos felizes pelos campos floridos,
Andávamos de mãos dadas, namorando,
Me sentia um verdadeiro príncipe e você minha princesa.

Mas você partiu, me deixou aqui sozinho,
Nesta cidade do Rio de Janeiro,
Várias vezes olhei para o Cristo Redentor
Me perguntando, por onde andarás?

Nos meus devaneios vi seu retorno aos meus braços,
Minha imaginação viajava por corredores imensos de flores,
Sentindo o perfume e confundindo com o seu cheiro,
Suave, penetrante e que me deixava excitado.

Sentia a maciez de sua pele, sedento de amor,
Sentindo também minha pele estremecer de paixão,
Procurando seus cabelos sedosos
Perdidamente apaixonado pela,minha princesa.

Sentado aqui agora, vivo a magia destes momentos,
Encantados e cheios de ternura e amor,
Minhas mãos tremulas, já compreendem sua falta,
Meus olhos fecham, num constante piscar.

Me despeço assim dos meus sonhos,
Aguardando, ainda o seu retorno,
Pois, meu coração ainda sente sua falta,
Com a garganta seca de tanto te chamar.
Sávio Assad
publicado por SISTER às 05:02

Quando alegre, pinto o rosto
tal qual moleque
quero que o motivo seja tanto
que fique exposto..
 
Canto
com uma vontade tamanha
que acesso
o pico mais alto de meus sonhos,
tornando-me
forte, 
gigante.
 
Quando amo
deposito o sentimento mais claro,
mais bonito
que só pode ser quebrado
por quem me alegra,
por quem me ilumino.
 
Mas uma verdade
lhe digo..
Quando a dor me invade,
me queima, 
me arde,
saio de um extremo ao outro,
some o amor,
sinto frio,
calor
um desassossego sem fim.
 
Intensa? Sim, eu sou!
rivkahcohen
 
publicado por SISTER às 05:02

Praça de San Antonio na primavera
numa tarde qualquer do mes de abril
de repente a magia de teu olhar
e do nada te descobri.


Teus olhos me olhavam de uma maneira
que quem querer saber quem eras, me enamorei
teus olhos diziam que me queriam
e tu continuava olhando-me.


Esses olhinhos latinos divinos,

me deixavam encantada
estão me olhando, me vão vigiando,
me seguem aonde vou.


Esses olhinhos latinos, divinos
me deixam encantada
enamorada de sua cor.


Eeus olhos me sorriem, me dizem coisas
me fazem sentir formosa, uma mulher
eu não sei o que faria se me faltassem
se não me amassem quando vem.


Esses olhinhos latinos divinos
me deixavam encantada
estão me olhando, me vão vigiando,
me seguem aonde vou.


Esses olhinhos latinos divinos
me deixam encantada
enamorada de sua cor.

Nana Mouskuri
publicado por SISTER às 05:02

Oíd estos carmes, amigos míos.
Vine de lejos, de detrás del rio,
Enfrentando fieros peligros,
En un inmenso girar.

Con poca fortuna fui colmado,
Que silencioso era el camino,
De mí mismo desencontrado,
Anduve en el mundo siempre solo.

Todavía jovem conocí la intolerancia,
Busqué en las calles alguna señal,
De las personas su concordancia,
Haciendo de ellas como mi igual.

Me perdí en la ilusión desunida,
Entre autovías y mil callejuelas,
Y mi vida fué consumida
Por yo no querer saber de ellas.

Pero era todo sueño recurrente,
Una utopía sin sentido,
Porque esta pobre gente
Se creyó que todo le era debido.

Aún así insistí, persistí,
Poniendo lo mejor que em mí había,
Y entonces que me decepcioné,
Talvez por mi cobardía.

Ah!, Oriente, de mi oriente!,
Fuí al ópio a buscar el sueño,
De una forma tan doliente
Que me encontré en el entresueño.

Mis amigos ¿que se hizo de ellos?,
Se murieron en mis brazos!
¿Por que não fuí yo com ellos,
Sin piedad ni estorvos?

Treinta años se pasaron,
De las personas me arrepentí,
Mientras los outros gozaban,
De mí mismo me perdí.

Pero, cuando se lanza el albor,
En mi pobre corazón,
Traigo todavía conmigo todo el amor,
Sin ninguna conmiseración.


Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:02

O Tejo debruça-se sobre a minha janela,
Põe vasos, com as mais lindas flores,
Na varanda do meu quarto, bambinela
Colorida da cor do mar e seus primores.

No vão das escadas enche de degraus
Os aposentos das casas, e os vizinhos
Saem prà rua, em noites de saraus,
Quando as estrelas os deixam sozinhos.

Salpica, aqui e acolá, os olhos rarefeitos,
Pela paisagem circundante que o alimenta,
Aguas convulsas batendo nos parapeitos.

Desce apressado até à foz, mais abaixo,
E é no meu distinto coração que ostenta,
O som melífluo de um subtil contrabaixo.

Jorge Humberto
publicado por SISTER às 05:02

Na janela de minha casa,

Pus vasos e flores,
Por onde perpassa
Todos os exóticos olores.

Enfeitei-a com estrelas,
Que ao mar fui roubar,
E no quadro, para vê-las,
Pus bambinelas a enfeitar.

Manjericos e açucenas,
Em vasos agrestes,
Lembram cenas
De campos campestres.

Tenho-os dependurados
No preito da varanda,
E as aves passam de lado,
Semana após semana.

Tenho quadros com cavalos,
De tintas bem delineados
E ouço ao longe os badalos
De chiste bem enfeitados.

Tenho ainda um tela só minha,
Pintada com extremo vigor,
Está num canto sozinha
Há espera de se expor.

Colecções de animais
Perfazem espaços isolados,
Não tenho preferências tais,
Só que estejam bem afinados.

A biblioteca é rica,
Está a um canto isolada,
E é preciso uma certa genica
Para se dar por bem achada.

Tenho ainda o meu canário,
Que está na muda da pena,
Mais parece um armário
Que deixou de ter tema.

Assim é o meu quarto,
Com alta tecnologia,
Um demorado parto,
Que nasceu num certo dia.

Jorge Humberto

publicado por SISTER às 05:02

É inevitável que as sombras da noite
apaguem a luz das estrelas,
que o sereno orvalhe
as flores da vida.
Só assim, a dor da saudade
encontra, no espaço vazio,
as cores do dia,
trazendo aos nossos olhos
os lamentos da poesia,
com os acordes da fantasia.
Daí, nasce a certeza
que o amor é luz, que brilha
nas sombras do tempo que passa,
abrindo as cortinas das noites
em um novo dia,
repleto de lembranças,
que nunca serão esquecidas.
Schyrlei Pinheiro
publicado por SISTER às 05:02

Me há de ser viva tua sempre poesia
mesmo com as janelas fechadas
portas trancadas no passado
ainda escuto o som da tua voz

A saudade sangra no silêncio vazio
a dor me abriga o peito
na pele o castigo se mostra
palavras rasgam as sombras da noite
e nunca mais acendem primaveras.

Maria Thereza Neves
publicado por SISTER às 05:02

Me há de ser noite a vida, não ouvi tua voz
quando me torturava a mais amarga dúvida,
eu que sonhei o santo poema do nosso amor
terei nos lábios tristes um duro esgar desnudo.

A Primavera em mil pedaços. Nunca
vou cantar no silêncio a divina canção.
Jamais... e como um nó me vibrará a doçura
pelos ventos feridos de minha perdição.

Pablo Neruda
publicado por SISTER às 05:02

Junho 2007
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