Marise Ribeiro
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Toda vez que nossos olhos contemplam o espetáculo do nascer e do pôr-do-sol, não podemos deixar de reconhecer a grandiosidade do Criador.
Cada vez que mergulhamos a mente no estudo da biologia, descobrindo a perfeição da maquinaria humana, seu intrincado de artérias, veias, vasos, neurônios, tudo tão harmonicamente a trabalhar, rendemo-nos ao extraordinário ser que se esmerou na sua elaboração.
Sempre que ouvimos a balada dos ventos nas tardes frias, o ulular cantante na pradaria, o farfalhar das folhas de outono, recordamo-nos que o grande idealizador se chama Deus.
E quando as águas descem dos morros cantando segredos que recolhem por onde passam e se arrojam das alturas ao solo, alimentando lagos, engrossando rios, formando cascatas, lembramo-nos de que o maestro excelso paira acima dos homens.
Quando a tempestade ruge, a tormenta grita, e a natureza parece enlouquecida, pensamos que Deus está um pouco desatento, em leve cochilo.
Deus não se repete, não se cansa de criar, e a cada momento que o homem aprofunda suas lentes para o interior da terra, o seio dos mares, vai se dando conta de que o pai desceu a detalhes muito pequenos para que nós, seus filhos, nos sentíssemos felizes neste planeta.
Mas como todo pai, ele também providenciou para que aprendêssemos uns com os outros, a fim de crescer com maior rapidez.
E a natureza é uma mestra exemplar.
Sua lição de serviço desinteressado, paciência, perseverança, se faz presente todos os dias.
As flores oferecem perfume e colorido, as árvores ofertam sombra, calor e vida.
Serviço desinteressado.
A semente adormece no seio da terra e ao se espreguiçar, na época devida, estende brotos, que se tornarão alimento.
Paciência e perseverança.
Para quem tem olhos de ver, até os pássaros ensinam.
Conta John Leax que nos dias de inverno ele colocava no comedouro, em seu jardim, sementes, no intuito de que os pássaros ali se alimentassem.
Um dia, ele observou que um cardeal de penas desbotadas pelo gelo e pelo frio, pousou e se curvou sobre o comedouro.
Mas não bicou nenhuma semente.
Através de seu binóculo, John pode observar que o pássaro tinha seu bico machucado, quebrado bem na raiz.
Logo mais, dois outros cardeais pousaram ao seu lado.
Um de cor viva e outro cinza.
Sem pressa alguma, como se possuíssem a paciência infindável de Deus, eles trituraram sementes de girassol e, encostando bico no bico, alimentaram a ave faminta.
Nos dias seguintes, e durante o inverno inteiro, todas as manhãs e todas as tardes, o trio chegou no comedouro, repetindo o processo.
Era como um encontro marcado e um compromisso assumido.
Uma lição de disciplina e de desprendimento.
Exercita-te no amor à natureza, que esplende em sol, ar água, árvore, frutos, animais e homens.
Deixa-te enternecer pelos convites silenciosos que o pai Criador te faz e dulcifica-te interiormente.
O amor dilui a sombra dos sentimentos negativos, imprimindo o selo da mansidão em todos os atos.
Ama, portanto, tudo e todos.
Aprende com a natureza.
(texto da equipe de redação do momento espírita)
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Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê o ano terminou o ano...
Quando se vê, passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor, que está a minha frente e diria que eu o amo...
Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá, será a desse tempo que infelizmente nunca mais voltará.
(Mário Quintana)
ti te hiere aquel que quiso hacerme daño,
Assim me eludo.
Cerrando meus olhos e sentindo
teus carinhos e teus beijos.
Estendendo meus braços no vazio
e sentindo os teus vindo ao meu encontro.
Estamos separados e ao mesmo tempo tão
juntos unidos por um sentimento lindo
que é o amor na sua forma mais sublime.
Não posso tê-lo, não és meu,
não pode me ter, não sou tua...
Mas estranhamente, nos amamos mesmo sabendo
ser impossível estarmos juntos e mesmo assim,
brindamos com nossas taças vazias os raros
momentos que podemos nos olhar com ternura
afogando as tentações dos nosso desejos.
De querer-te tanto, não desisto e vou te
amando, andando, sonhando
e te namorando mesmo sem ter você...
Yo ... una desconocida
de labios firmes y mirada fría
que hoy se para frente al espejo
y se promete sin miedos enfrentar la vida
¿ Quien fui hasta hoy ? ¡ pues no lo sabía !
si no fuera por esta experiencia vivida
entregué todo y me quedé vacía
como nube sin agua y fuego sin cenizas
Me busco y no me encuentro
¡ soy una gruta sombría !
que añora ver la luz . . .
cuando despunte el día
Necesito ser yo ... no una sombra furtiva
mas que una foto ... una calcomanía
que se adhiera a mi piel
hasta hallarme parecida
Quiero volver a armar
el rompecabezas de mi vida
que al encastrar cada pieza
no se agranden las heridas
Dejar de ser ya “ esa desconocida “
y lograr hacerlo ... esta vez sin prisa
oír a mi corazón que palpitando me avisa
que aún me queda sangre y por lo tanto estoy viva
Libia Beatriz Carciofetti
Eu acredito em você.
Paulo Roberto Gaefke