Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Jun 07
Na dança do tempo, o descompasso das horas,
ainda é noite aqui dentro, amanhece lá fora.
A porta entreaberta denuncia a loucura,
o silêncio das coisas aumenta a clausura.
Na dança da vida, o descompasso do tempo,
calmaria aparente, tempestade aqui dentro.
E a insônia insistente não quer ir embora,
coração ainda sangra, vez por outra ainda chora.
Na dança dos versos, poemas que imploram,
nostalgia que eu temo, inquietudes que afloram,
Um sorriso aparente, um café, um cigarro,
uma dúzia de rosas ressecadas num jarro.
Na dança das águas, beija-flor foi pra longe,
voou bem depressa, se escondeu não sei onde.
Agora chove lá fora, secura aqui dentro,
as notícias que guardo são antigas, faz tempo.
Já são quase dez horas e a cidade nublada,
manhã fria de agosto, respiração afrontada.
O poema que nasce não diz o que eu quero,
não sei se desisto, não sei se te espero.
NALDOVELHO
publicado por SISTER às 06:29

Mostre-me o rosto do encanto,
Enquanto o prazer dilui-se,
No teu corpo de modo insano.
O momento no qual o sonho,
Precipita-se em prazer.
A face de um gozo em desenlace.
Aonde estrelas dançam,
Em pura fase.
E o amor, mesmo que contido,
Não se envergonha,
De transbordar,
No minuto da paixão...
Gerson F. Filho.
 
publicado por SISTER às 06:29

Em cada indelicadeza que pratico
 assassino um pouco aqueles que me amam
 
Em cada desatenção nao sou nem educado, nem cristão
 
Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado
 
Em cada gesto de impacieência,  dou uma bofetada invisível
naqueles que convivem ao meu lado
 
Em cada ressentimento, revelo meu amor próprio ferido
 
Em cada palavra áspera que falo, peroo uns pontinhos no céu
 
Em cada omissão que pratico, rasgo uma página do evangelho,
 
Em cada oração que eu nao faço, eu peco
 
Em cada fofoca que me envolvo, peco contra o silêncio
 
Porem para tudo há o reverso, pois
Em cada pranto que enxugo, eu torno alguém mais feliz
 
Em cada ´ato de fé que pratico, eu canto um hino a vida
Em cada sorriso que espalho, eu planto uma esperança
 
Em cada espinho que arranco, eu curo uma ferida
Em cada semente que espalho  colho um pouco de  Amor...
 
Cabe a nós mesmos saber que destino queremos dar
a nossa vida e ao nosso coração
Pois em cada passo certo que tomo, um Anjo diz Amém.....
 
 Roque Schneider =  
publicado por SISTER às 06:29

Ninguém resolverá os teus problemas se não
te dispuseres a enfrentá-los e solucioná-los.
 
Encontrarás quem te empreste uma soma, a fim de resgatares uma dívida.
Entretanto, o débito permanece, havendo , somente, mudança de credor.
 
O amigo pode tornar-se um cirineu junto a ti, mas a cruz é pessoal e cada
criatura tem o dever de conduzi-la até o seu calvário libertador.
 
Desta forma, não sobrecarregues os teus afeiçoados com as
tuas queixas, reclamações e problemas.
 
Busca equacionar os teus problemas, um de
cada vez, até vencê-los todos.
 
Joanna de Ângelis
publicado por SISTER às 06:29

Por quê?
Não apareces aos meus olhos,
Esconde-te atrás da incerteza,
Por que ages dessa maneira,
Se nenhum mal eu te fiz?
Apenas te amei!
 
Eu não sei o que fazer,
Para ter o teu olhar de volta,
Ser acariciado com o teu sorriso...
É uma incógnita a tua ausência,
Se me juravas o teu amor!
Eu pergunto, por quê?
 
Continuo à tua espera,
Peço notícia tuas... Quero saber
que devo fazer... Não pude entender!
Acredito que tenhas as tuas razões..
Eu tenho as minhas, ao pedir a tua volta,
Porque combinamos tantas coisas...
Eu pergunto,
por quê? por quê?
 
Esses meus versos
São um triste lamento, sofrido.
Estou perdido no meu próprio caminho,
Não posso prescindir do teu carinho...
 
Ao encerrar esse meu triste poema,
No desalinho da minha emoção,
Pergunto-te: Por quê?
 
Tarcísio Ribeiro Costa
 
publicado por SISTER às 06:29

Umdia, ele partiu semrumo,
Abandonou todas as suastralhas
Noscantos da velhaalcovaescura...
 
Deixou tantas palavras de amor
Nas paredes do velho casarão...
Ficou , gravado, o coração
Da infância de beijos e abraços.
 
Adulto, ficou semsaberparaonde ia,
As vicissitudes desnortearam o seuser...
 
Numa manhã escreveu uma poesia,
Vejam, issonãoera uma loucura!
Foi quando descobriu o que queria,
Tomou a decisão de serumpoeta...
 
Nasceu-lhe uma vida de fantasia,
Criou, então, seuprópriomundo.
Tudo o satisfazia, o muitoou o pouco...
Viu que, na verdade, eraumesteta
E porfazerpoesia, eraumpoeta,
Umamigo da natureza...
 Jamaisumlouco.
 
 
Tarcísio RibeiroCosta
publicado por SISTER às 06:29

A vida éumsonho
Quando estou commeuamor
elaficar a sorrirparamim;
Quando ela me diz quemeama
Ouquandoemoção
 fá-la chorar e a sua lágrima 
molha omeucoração...
 
A vida é umsonho
Quando a vejo nosmeussonhos,
Ouelameacordaportelefone,
Para me dizer que sente
A minhafalta
E pedequeeumate a suasaudade,
É ummomento de felicidade
A minhavida se torna
Umsonho.
 
Tarcísio RibeiroCosta
publicado por SISTER às 06:29

Quero os teus olhos,
A refletirem a tua emoção,
Assim, sei como anda o teu coração.
Quero sentir os teus sonhos de doçura,
Quer sentir no teu afago a ternura,
De uma noite de sedução...
 

Quero ver-te junto a mim,
Em um banco de uma pracinha florida,
Cheia de plantas, formando um lindo jardim...
Quero falar no teu ouvido que me és querida,
Falar-te que, na tua ausência, senti saudade,
Foi quando pude constatar a realidade,
Do quanto representas para mim.
 


Eu, contigo ao meu lado,
Minha vida tem a graça da alegria,
Fogem de mim as ameaças da nostalgia,
Sinto-me envolto num manto de felicidade,
Fico a relembrar a tua insuportável ausência,
Que já me trouxe tanta saudade.
 

Diariamente, no meu jardim,
Acaricio a minha flor preferida,
Nesse momento flues na minha lembrança,
Porque, ao fazer carinho nas minhas flores,
Sinto que te acaricio, minha querida

Tarcísio R. Costa

publicado por SISTER às 06:29

De um sonho bom, em outro eu mergulhei.
Algum tempo depois, não discerni
Se eu estava a sonhar, quando acordei
Ou, naquele momento, é que dormi.

Qual daqueles dois sonhos eu sonhei?
Qual, de fato, daqueles, eu vivi?
Parado, a questionar, nem reclamei,
Pois ambos eram bons. Então, sorri.

Passei, nessa alegria, a procurar
Razões para a mania, que me imponho
De, a cada dia, mais aproveitar.

Desse modo, acordar sempre risonho,
Sabendo que o melhor não é sonhar;
O melhor é tornar a vida um sonho.
Bernardo Trancoso

publicado por SISTER às 06:29

Não posso mais rever os jardins por onde passamos,
sentir o perfume das manhãs de primavera,
enrubescer ao sol, lado a lado com as rosas púrpuras...
 
Não posso mais ver os nossos retratos,
lembrar dos bons tratos, da dança compassada,
da música ao longe, de embalarmo-nos na rede
 
Ouvindo ao longe os insetos da noite:
 o cricrilar dos grilos,as rãs coaxando,
 os pirilampos cortando a grama trevosa como açoite...
 
Se não recortar do pensamento esta chamada,
 não verei novas alvoradas, não amarei de novo
e de forma sã...Não posso mais...
 
O coração partido precisa ser colado,
suas partes juntado, para dar-me nova vida,
novas esperanças, curando-me desta febre terçã...
 
Neste afã de libertar-me do passado,
 guardá-lo-ei num cantinho do coração, bem amado;
  e partirei para novas aventuras, um amor mais controlado!
 
Isto, se existir amor organizado!
 
Margaret Pelicano
 
publicado por SISTER às 06:29

Se você tem os pés livres
Para agir e caminhar,
Movendo-se como quer
Por dentro e fora do lar;
Se dispõe de mãos seguras
Para assumir compromisso,
Na rotina abençoada
Que assinala o serviço;
Se você consegue ver,
Com clareza de atenção,
Ouvir e compreender
Ante a própria obrigação;
Se tem a palavra fácil
Em que o verbo se condensa,
Expressando para os outros
O que deseja e o que pensa;
Se consegue alimentar-se
Mesmo com pobre iguaria,
Garantindo o próprio corpo
Pelo pão de cada dia;
Então, de nada se queixe...
Com trabalho, bem se vê
Que a luz da felicidade
Já reside com você.
Francisco Cândido Xavier
publicado por SISTER às 06:29

Reminiscente sonho, persuasivo,
Eleva-me ao mais alto de mim,
Num esforço aparente, decisivo,
Tentando descobrir o que há ali.
 
Nego-me à razão maniqueísta,
Mas, cautela, não vos faça mal,
Todo o homem é um trapezista,
Julgando maléfico o seu igual.
 
Temos então aqui duas faces,
Que o meu sonho já revelou,
Uma são as benignas catarses,
 
Outra o próprio demo em pessoa,
Que a ninguém duvidou
Ser brincadeira em noites de loa.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:29

Se vens em músicas,
chegas em mim com carinhos
pelo ar dispersos.
Se me apareces com flores,
esqueço tristezas,
enxugo lágrimas,
somem as minhas dores.
Calientes e deliciosas,
tuas linhas,
puros versos
a encantar-me os dias,
dão-me novo alento,
e correndo ao teu encontro,
dou asas a tantas fantasias
que descubro-me,
de novo,
a sonhar,
a sorrir,
a brincar.
São tantas as afinidades,
tantas as coincidências,
que aceito tua chegada
como se foras um anjo a entrar em meus dias.
E agradeço ao céu por permitir
que eu tenha,
ainda hoje,
tão belas fantasias...
 
odeteronchibaltazar


publicado por SISTER às 06:29

Dizem que sou o poeta das causas justas,
De antes aqui perder do que calar,
Apenas não me sonego às coisas injustas,
Nem delas fujo ou intento olvidar.
 
Posso ser o poeta das horas tristes,
Onde o remanso não faz hospedagem,
Mas só com os meus punhos resistes:
Leva-os, cerra-os à sua passagem.
 
E é tanta a pobreza e a escravidão,
Que eu digo este poema a cantar,
Para que se acabe com a servidão,
 
De quem age sem ter coração,
Vendo uma criança a definhar,
Por não ter nem uma côdea de pão.
 

Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:29

Da minha janela avisto
a tua ausência
que se instalou
de fini tiva mente
no meu horizonte
e agora faz parte
dos meus dias,
e como visgo
cresce em meus versos,
em minha agonia.
Da minha janela avisto
a espera,
o não-dito,
o que sempre quis ser.
E sem ti,
mesmo assim,
por teimosia, 
insisto em viver.
 
odeteronchibaltazar
 
publicado por SISTER às 06:29

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