Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

02
Jun 07
Como matar o poeta
que vive em mim?
Poeto, sim....!
Toda a minha alegria e até alguma dor!
Num poetar sem fim,
Para mostrar a todos,
em letras,
minha poesia.
 
Como matar o poeta que vive em mim?
Não me importa o mundo,
nada importa toda a gente,
não é para elas que escrevo,
que nada sabem sobre as minhas dores,
num jeito próprio de chorar.....
Rir às vezes,
por que não?
Jeito de não ser tão só,
fantasia de poder,
ao menos,
voltar a amar!
Ciducha
publicado por SISTER às 09:42

Diga-me: Por que eu teria
que usar a minha pena
apenas para satisfazer a tua vontade?
Por que eu deixaria, por ti,
calarem-se as minhas verdades?
Acaso te esqueces
que não se aprisiona
a alma poeta
com tolos argumentos?
Acaso pretendes amordaçar
aquilo que de mais puro
grita dentro de mim?
Pois não tentes,
com teus deleites
e tuas palavras macias,
abrandar o que já é brando,
explicar o que já é óbvio,
modificar o que já é molde,
alinhavar o que já é meta...
Apenas sigo
um traçado sem cópias
onde uma nova cor surge
a cada passo,
uma razão se consolida
a cada vitória,
e uma perspectiva
se aprimora com novas linhas
que partem do plano de fuga
e ampliam o horizonte,
de sorte que a verdade
não precisará de defesa,
os meios não serão
justificados pelos fins
e as barreiras serão superadas
pela força das minhas palavras,
porque elas sim,
merecem o teu respeito,
pois são frutos
de atos e atitudes nobres,
de sentimentos francos
e da paixão que resulta do amor.
 
Não tentes calar o poeta
que grita dentro de mim
e nem permitas
que ele te cause
tanto medo assim...
Cleide Canton
publicado por SISTER às 09:42

Ontem a lua me inspirava ao amor
ela parecia tão poderosa lá no céu
linda, brilhante e prateada...
parecia perfeita, não lhe faltava nada!
 
As nuvens a cobriam como um véu
chorei de emoção, e ao sentir minhas faces molhadas
descobri que estava enamorada!
 
ainda... depois de tanto tempo... enamorada por você!
 
Olhei a lua lá do alto
Alumiando os apaixonados
Com o seu manto prateado cobrindo o mundo
me peguei a sonhar...
 
Como será?...  quando será?
Em qual recanto do mundo, em qual lugar
eu poderei finalmente, matar minha sede de beijos
o meu amor vou encontrar!?...
 
Com amor e emoção, eu peço a Deus que seja logo!
 Ciducha
publicado por SISTER às 09:42

Oh Lua  nesta  noite,
tu que foste sempre branca
ou prateada
ao se entregar enluarada,
 
estavas feito milhões
de pingos d´água no céu,
vindos do mar pra te tornar
mais linda...toda azulada
 
 assim te vi do meu quintal,
eu acompanhada
de  duendes e de fadas
e tu assim iluminada, especial
 
irradiando a luz do amor
e eu aqui pedindo...
Oh! Lua amada, por favor
 
sente o que meu coração
não está sentindo
e doa a ele um pouco só,
desse bater de amante amado,
 
 perfumada de jasmim 
enviei a ti o meu recado...
faz de mim  uma nova apaixonada,
 silente me transforma em lua azulada!
 Gui Oliva
publicado por SISTER às 09:42

Paredes desconsoladas no subúrbio dos ab-rogados,
onde nem o amanhecer nasce limpo, tamanha a navalha
da noite fazendo a sangria nos invernos e nas mortalhas;
nada mais aquece o frio da alma no corpo por ele alugado.
 
  
 
Suplicantes dos dias sempre iguais, e o temor na face caída,
vai traindo o semblante no soluço bebendo o fel da agonia
no imenso coral de vozes atônitas doando carestia;
pobre inanição, tão humilde grito é o triste eco sem saída!
 
 
  
Em alguma esquina, um poste ampara o jovem morto da hora,
e o prato vazio completa à parca refeição vespertina,
comendo a boca, daquela carne, rês de carnificina,
iludindo a entranha da fome que pede algo mais e chora.
 
 
  
Mais um filho e outro neto e mais um feto ao incesto do destino,
fato comum, narrado entre o gole e a ignorância da cachaça,
a estupidez escarra às façanhas nas imundas calçadas,
e o brasileiro, verde impune, assovia um hino aos assassinos...
Sandra Ravanini
 
publicado por SISTER às 09:42

Cercando o território do teu corpo entre meus braços
e ligados numa concha de prazer que transforma
o paradigma fervente dos sonhos dispersos, no hálito
da tua paixão transpirando montanhas de beijos.
 
Em ritmados passos num idílio de dois corações.
O luar trazia a seiva divinal da nossa orientação
em espaços brandos que se tornavam curtos e atrevidos
numa ânsia que fertilizava nossas palavras em segredo.
 
Em variados volteios, fomos cântico a par das Deusas,
 nos gestos do nosso desejar, ficava a cor do teu sorriso
 num olhar terno que trocava-mos, como donos do Universo!
 
No tombar do silêncio e já sem luz, continuemos a dança
 inventando uma réstia de sol moldando um desejo furtivo...
até que  o soar do velho e magoado piano emudeceu.   
©Ferdinando
 
publicado por SISTER às 09:42

Si vancê mi priguntá
pruque qui garrei di ti amá,
num vô sabê ti dizê.
u pruquê dessi tar di pruquê...
Só sei
qui cando ti zoiei,
mias perna balançô,
meu coração casi parô...
Mi deu uns tremelique,
casi tive um chilique...
Só sei,
foi qui mi paxonei...
I agora, tô nessa gastura,
passando nessa tortura,
sem sabe si ocê mi tem ternura...
Diz preu, caboca dengosa,
si ocê mi gosta dessa manêra gostosa,
qui nem qui eu gosto docê...
Si dissé qui não,
vai pará meu coração,
podiscrê qui vô inté morrê...
 Marcial Salaverry
publicado por SISTER às 09:42

Voltei meus pensamentos algumas tardes atrás,
lembrei-me do corpo dormente, da boca molhada,
uma paixão que tomou conta do quarto,
cortina fechada e um carinho sem jeito de não gostar.
 
 
Voltei também alguns carinhos de antes,
as palavras que soavam como desejos,
como se um sonho a ser vivido,
a promessa de um gemido baixinho no ouvido.
 
 
Voltei a me lembrar das primeiras palavras,
das mãos que se tocaram sem querer,
do perfume que se misturou aos sabores,
de um olhar que não houve, da vontade de um beijo.
 
 
Voltarei a buscar seu corpo n'outra tarde,
quero todos os olhares gulosos, os sins,
desejos e sonhos como se fossem os últimos,
no olhar de menina, a mulher com fome de amante.
 Caio Lucas
publicado por SISTER às 09:42

Mostra-me o seu caminho, vem comigo,
quero aprender, tenho tempo,
não perca meus olhos dos seus,
podemos ser mais que solitários neste momento.

 
Toca o corpo quando o coração pedir,
e vem, não é uma volta,
recomeçamos onde paramos noite passada,
só eu e você, só nós e um mundo novo.

 
 Há amor onde encontramos uma pequena semente,
a jura pode não ser só por esta noite,
acredito que nos encontraremos depois da esquina,
como o sol vem antes e depois da lua.

 
 Faz o mundo que pediu, tiramos as máscaras,
joga fora o pensamento de criança, guarda meu segredo,
quero ser seu brinquedo mais que uma noite,
pense, o que vai ser amanhã eu sem você.

 
Daqui pra frente sigo o caminho que sonhei,
preciso me dividir para ter vida,
não espera, vou além de todos os meus ontens,
quero alcançar, preciso também ser alcançado.


 Mostre-me sua vontade, mostra se quer viver,
tenho força pra seguir, junto fica mais fácil,
não espera o desejo, não dê desculpa pra ficar,
vem o sol e vou segui-lo, vem que te amo.

CAIO LUCAS


publicado por SISTER às 09:42

você, meu porto inseguro,
de mágoa enche meu coração;
indeciso, me deixa no escuro,
um cáis...
só nas ondas da imaginação.
 
LourdinhaBiagioni®
publicado por SISTER às 09:42

abraça minhas arestas
o medo calculado
tateia meus cantos escuros
um forte desejo de romper véus
cá onde os estilhaços brilham aos cacos,
atraio chuvas, pingando nos espelhos
 
atravesso adagas na voz
rasgo elos, ato nós
tenho joelhos ralados pela fé
as mãos estendidas em conchas
para colher chuvas
mas esqueço abraços no sereno
onde ainda é permitido sonhar
 
angélica t. almstadter
publicado por SISTER às 09:42

Queria declarar
Nesta noite úmida de chuva
 O meu orgulho em ter nascido mulher
Dizer dos meus mínimos quereres
Que um dia já fez estremecer
No coração das flores
Meu difícil passado, meu exílio
Mas principalmente a força do meu amar
Queria poder
Hoje, nesta noite escura, por fim dizer
Que mesmo tendo atravessado
Pontes escorregadias
Sem ter onde me amparar
Ainda sou capaz do sentir e absorver
Mesmo marcada com tenebrosas cicatrizes
O nascer de um novo ser
Que ainda existe em mim
Com frágeis medos e frios na alma
Poder ter nesta vida, a força de mais uma vez
Poder sentir e dizer
Te amo, te amo, te amo
E...
Sempre te amarei!
 Aurea Abensur
publicado por SISTER às 09:42

No livro Prosa Reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para que ela fosse bonita pra escola. "Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor".

É comovente porque é algo que a gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços são provas mais eloqüentes, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Porém há diversos outras demonstrações mais sutis.

Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.

Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: "lembrei de você". É este o único e melhor motivo para azaléias, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.

Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar.

Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.

Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há.

Martha Medeiros
publicado por SISTER às 09:42

 
Anda
Segue teu caminho
Com majestosos gestos
Meiga e felina
Indesejada presença
De certo destino
Continua
Fiel ao passar
Pela luz refletida
Todo o teu amar
Tua presença em sorriso
Experiências ainda a realizar
Caminha
Eleva da tua estima
O sopro de certa dor
Vem, mas vem solene
Pelo vago vento lento
Esperamos-te com ardor
 
Aurea Abensur

publicado por SISTER às 09:42

Ah!... cuando yo llegue
en mis brazos voy a llevar
el calor de mi abrazo
lleno de afecto para darte

Voy a llevar todo mi amor aqui en el pecho
para todo él en tu pecho derramar
para toda tu alma acalentar
para todo tu corazón acariciar

Ahhh, quando yo llegue
voy a llevar mi cuerpo lleno de deseos
para saciar toda nuestra pasión
con placeres para parar nuestro corazón

Llevo caricias en mis manos
llevo calor en mi piél
llevo mi libido llena de hormonas
llevo caricias inspiradas en mis deseos

Llevo en los labios palabras dulces
para acariciar tu ego y tu alma
llevo en los labios mis más enamorados besos
llevo mi alma para amarte

Cuando yo llegue, vas a saber
lo que siento y como lo siento
Voy a darte mi corazón...
bouquet con los colores y perfumes de mi pasión

Joe'A

publicado por SISTER às 09:42

Junho 2007
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