No fim do mais horrível dos meus dias
depus minhas armas, derrotada
o pranto, aos meus olhos embaçava
eu me entreguei, vencida, à nostalgia.
O mar rugia, a maré tão revoltada
por certo compreendiam a minha dor
chegava ao fim a trilha desse amor
que a ele tanto me fiz devotada.
Mas o amor, ao ser não indeniza
apenas parte, como parte o vento
ficando apenas a suave brisa...
que amanheceu em outros dias meus
fez renascer suave, a harmonia
que o universo sempre prometeu...
Tere Penhabe
Confiei no teu caminho,
Nublados olhares fitos nos conflitos...
Pelo não dito, o sopro da ausência, a distância uníssona.
Na garoa alojados, os toques não acariciam mais.
A semente do amor-perfeito, abafada ficou pela inclemência
do mau-tempo e o trovão, sequer balança meu eu estático,
Preso ao redemoinho da tua ausência.
Mormaço, teu calor já não me aquece mais...
Ao fitar-me na brisa do teu sorriso, volto ao tempo
Em que Príncipe acordaste-me, Adormecida.
elisasantos
Palavras atiradas ao vento
nunca mais são encontradas...
Ferem como adagas afiadas,
doem como calo em sapato apertado,
machucam como punhal,
provocam um desequilíbrio total...
Cuidado com o que voce diz,
nunca faça outra pessoa infeliz.
A Leia de Ação e Reação,
pode lesar seu próprio coração
Ilze Soares