Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Mai 07
É o viver etéreo, no imaginário,
Transferência da ilusão
E das expectativas
Da mente para o coração...
 
É o momento do enlevo
De conturbada emoção,
O corpo quente, sensual,
Ansioso, carente,
Desgovernado, sente
O frenesi da paixão...
 
Despe-se, então,
Dos falsos preconceitos
E entrega-se ao amor
Fora do limite da razão.
 
É um mundo colorido
Entre o psicodélico e o real
É a força do desejo
Na intensidade da libido,
A mixórdia da emoção
 Do bem e do mal
A transgredirem a razão.
 
Tarcísio Ribeiro Costa
publicado por SISTER às 06:39

 
Pela janela do quarto, os raios da lua
entravam e iluminavam o corpo nu
daquela bela mulher...muito sensual.
Seus lábios molhados gemiam num
frêmito de intensa excitação que a conduzi.
Deslizo minhas mãos pela sua pele macia,
contorno com  minha língua suas curvas,
e ela suspira desvairada de prazer e paixão,
deixando-se levar por esse encanto
essa magia, em minha doce veneração.
Ela é meu amor, minha mulher, meu prazer,
minha paixão, minha musa inspiradora,
a quem dedico minhas canções.
Eu a contemplo maravilhado,
nos seus olhos cor de mel quase dourado
vejo um brilho intenso de felicidade,
como um mudo agradecimento.
Sim, somos amantes vorazes, famintos
como animais no cio, enroscados
gritamos...uivamos...choramos felizes
em múltiplos orgasmos de amor e paixão.
Nossos corpos deliram querendo sempre mais...
nunca chegamos ao arrebatamento final
Das nossas tresloucadas fantasias sexuais.
Deixamo-nos embarcar na inefável sensação,
Deixamo-nos levar pela volúpia,
pelo amor, pelo coração.
Mas nosso amor é um veneno...um
veneno que nos corrói o corpo e a alma.
Porque essa mulher linda, nua, aqui
deitada comigo, é a mulher que escolhi
para casar e ser a mãe dos meus filhos,
a doce mulher que amo e
amarei por todo o sempre.
Arneyde T. Marcheschi
 
publicado por SISTER às 06:39

Hoje sou silêncio,
sou metade,
sou sombra,
 sou incapacidade.
Hoje sou liberdade
dentro da minha própria prisão,
sou a dona da arma
que vai atingir meu coração.
Hoje amputei fantasias,
esquartejei alegrias,
criei agonias.
Hoje eu não sou eu,
meu reflexo está diferente,
minha voz intermitente,
meu corpo indiferente.
Hoje, no chão, eu vi espalhadas
as minhas melhores palavras
e não pude juntá-las,
sequer emendá-las
para em poesia transformá-las. 
 

 Silvana Duboc
publicado por SISTER às 06:39

Mantenha  acesa a chama da vida , independente  das perdas  e das mudanças  ao longo do caminho.
 
O livro da vida contém todos os nossos
atos, nossos temores, nossas alegrias e decepções ao longo de nossa jornada.
 
A morte, nossa  fiel companheira aguarda silente a última página.
muitos nos precedem  e sucedem ao longo da eternidade, num ciclo que não tem fim.
 
Perder quem amamos, por mais doloroso que seja, não é mais do que  um ato encerrado na peça que desempenhamos no palco da vida.
 
Somos sim os protagonistas de nossa peça, e as cortinas não se fecham  antes do tempo determinado para cada um de nós fazer a nossa apresentação.
 
Mantenha viva a vida dentro de si,
encante-se com os aplausos, irrite-se com as vaias, mas jamais deixe que  o desânimo te arraste para a coxia.
 
Ainda que por vezes tenhas de encenar um monólogo, saiba que a tua atuação
há de fazer diferença na vida de muitas pessoas.
 
Levante, caminhe, diga as tuas falas com a propriedade de quem sabe  que faz parte de um todo muito maior que a soma das partes.
 
Escreva sua história , ainda que seja com a tinta das lágrimas de sangue derramadas pelo teu coração.
 
A vida é uma dádiva divina da qual não devemos abrir mão jamais...por mais que nos sintamos solitários, haverá sempre
uma nesga de luz a nos indicar o caminho.
 
Não sejamos pois zumbis a nos arrastar sem vontade pelo palco de nossa existência mortal. Os mortos são os mortos, já cumpriram seu papel.
 
Os vivos...ah...os vivos são  os que não se deixam morrer interiormente.
 
Viva...viva e viva...mantenha acesa a chama da vida!
Jorge Linhaça
publicado por SISTER às 06:39


No fim do mais horrível dos meus dias
depus minhas armas, derrotada
o pranto, aos meus olhos embaçava
eu me entreguei, vencida, à nostalgia.

O mar rugia, a maré tão revoltada
por certo compreendiam a minha dor
chegava ao fim a trilha desse amor
que a ele tanto me fiz devotada.

Mas o amor, ao ser não indeniza
apenas parte, como parte o vento
ficando apenas a suave brisa...

que amanheceu em outros dias meus
fez renascer suave, a harmonia
que o universo sempre prometeu...

Tere Penhabe

publicado por SISTER às 06:39

Meu corpo separado em dualidade,
deste modo, minha imagem repartida,
representa esta cruel  ambigüidade
em que se resume inteira minha vida.
 
Dividida assim, em duas partes iguais,
que se deslocam, em diferentes caminhos,
revelo a minha fraqueza, quais cristais
em rachaduras, em que me desalinho.
 
Sou qual delas? Não me reconheço.
Minha identidade, agora escondida,
não me recorda onde o meu começo.
E me perco nos meandros desta vida.
 
O caminho não me leve às paralelas,
sem o reencontro em parte alguma;
que o duo se afunile, no encontro delas
e eu, inteira, retorne e volte a ser uma.
 
E flores me coroem no meu reencontro!
 
 Watfa
publicado por SISTER às 06:39

Meu coração bate,
Num acelerado ritmo,
Irregular,
Ao relembrar nossos
Momentos de amor.......
 
 
Fugaz, é verdade!
Sim, nada mais restou....
Nosso amor, se foi!
E com ele, todos os meus sonhos...
Apenas saudade, deixou...
 
 
A noite chega.......
O silêncio  se instala,
E eu me dou conta
Que..........sim........
-------É o fim!
 
Ciducha
publicado por SISTER às 06:39

Eu sou poesia
Na cortina da aurora,
No eclodir do novo dia,
No oposto dos ponteiros
No final de cada dia,
No canto da Ave Maria....
 
Sou Poesia
No voar do passarinho,
Na procura do teu calor,
So aconchego do ninho.
 Onde está o meu amor,
 
Sou Poesia
No embalo da ternura
Quando te vejo
 Nas cores, a  mistura
Do sonho e realidade,
No carinho e na doçura,
Na beleza e no amor.
 
Sou poesia
Quando uma flor me encanta
Na ausência que me dá saudade,
Quando penso no passado
No mistério dos meus sonhos,
 
Sou poesia
Nas carícias da brisa,
Na cadência dos meus versos
Na tristeza, na alegria,
Nas minhas contradições,
No ritmo da poesia.
Tarcísio Ribeiro Costa


publicado por SISTER às 06:39

Confiei no teu caminho,

“Quebrei a cara”.
Vi "cobras e lagartos..."
As madrugadas
Me levavam
Sem rumo...
Tuas manias
Fizeram de mim
 "Gato e sapato."
Não suportei mais a fantasia
De me equilibrar na ponte,
Olhando para o monte
Onde o gato mia.
Lá é a fonte
Da orgia.
Não quero mais
Andar de marcha à ré
E nem varrer com vassoura a fé.
Mas, eu não sou nenhum “Mané”.
Do passado eu já vim,
 Espinhei-me, "engoli sapo".
Cheguei escabreado,
Estou, assim,
"Com a orelha em pé",
Sem muito papo,
Desconfiado de tudo.
Até de mim...
 
Tarcísio Ribeiro Costa
publicado por SISTER às 06:39

É assim o caminho do amor,
um caminho florido,
docemente percorrido...
Apresenta espinhos,
removidos com carinhos...
Amores, ternos amores,
serão eternos amores?
amores a serem vividos,
a não serem perdidos...
Amores, que dão mais vida à vida,
deixando-a melhor para ser vivida...
Como uma rosa me ofereces,
terás o carinho que mereces...
Com os lábios, colherei esta rosa,
que me ofereces toda prosa,
prometendo uma vida cor-de-rosa...
Serão flores beijadas,
serão beijos floridos,
sempre carícias trocadas,
serão carinhos queridos...
E nossos caminhos percorridos
em paralelo, vão se juntar,
quando formos nos amar...
 Marcial Salaverry
publicado por SISTER às 06:39

Na queda, levante-se.
 
A cada erro, corrija-se.
 
Na luta, esforce-se.
 
Você faz o destino...
 
Uma mão vigorosa sustenta seus passos.
 
Preencha-se de vitalidade,
de vontade de progredir e de conquistar a paz.
 
Creia no seu valor.
 
Brilha na sua testa a aurora do amor.
 
Integre-se ao sábio ritmo da vida.
 
Use a compreensão.
 
Esteja alegre.
 
O seu aprimoramento nasce na certeza da vitória.
 
 
Lourival Lopes
publicado por SISTER às 06:39

Nublados olhares fitos nos conflitos...
Pelo não dito, o sopro da ausência, a distância uníssona.
Na garoa alojados, os toques não acariciam mais.


A semente do amor-perfeito, abafada ficou pela inclemência
do mau-tempo e o trovão, sequer balança meu eu estático,
Preso ao redemoinho da tua ausência.


Mormaço, teu calor já não me aquece mais...
Ao fitar-me na brisa do teu sorriso, volto ao tempo
Em que Príncipe acordaste-me, Adormecida.

elisasantos

publicado por SISTER às 06:39

O homem sem abrigo e em desilusão
Encontra-se na intempérie, prostrado
Tal sombra encardida de um pó-solidão;
- Sem rumo, via, prumo, sequer estesia. 
 
 
Retraído em sua comporta selada, abalado, 
Mais nada lhe é dado ver; ceifado de fé
Naquele absoluto sono sem cor, nem calor.
Esquecido do 'tempo' que corre ardiloso.
 
 
Os ventos rufam no cinzento espelhado.
As árvores choram em galhos retorcidos
Onde, flores murchas recolhem-se ao leito.
 
 
Enquanto, o Universo grita em insistência:
- Acorda homem deste sono ineficaz e torpe,
Renda-se ao clarão íntimo da sua lamparina!
 
 
 
Véra Lúcia de Campos Maggioni
publicado por SISTER às 06:39

Palavras atiradas ao vento
nunca mais são encontradas...
Ferem como adagas afiadas,
doem como calo em sapato apertado,
machucam como punhal,
provocam um desequilíbrio total...
Cuidado com o que voce diz,
nunca faça outra pessoa infeliz.
A Leia de Ação e Reação,
pode lesar seu próprio coração

Ilze Soares

publicado por SISTER às 06:39

Lembro, de minha infância, que já era adulto
Antes de ser criança.. Fascinado me via,
Com o que o mundo me dava a ver – indulto
Da natureza que, presente, nada escondia.
 
Lembro ainda, se a memória não me atraiçoa,
Que me sentia o defensor do mais fraco –
Não cabe aqui a demérita e astuta loa,
Quando vinham até mim vítimas de maltrato.
 
Muitas lutas travei para defender o inerme,
Mas aqui a nada nem a ninguém deve,
Se a escolha se fez com a própria epiderme.
 
Hoje sigo com as mesmas convicções,
Argonauta da estratosfera, que nada teme,
Porque não entra em dúbias contradições.
 
Jorge Humberto
publicado por SISTER às 06:39

Maio 2007
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