Gerado por aquele útero, cresci sereno
Partilhando de suas entranhas materna
Sem medos, sem mágoa e sem rancor.
Sou a semente germinada de teu ventre
Maternal como um dia de primavera
Que através dos montes, aponta o sol.
Sávio Assad
Que fazer?
Choro tua falta,
não consigo te esquecer...
Como apagar uma história de amor?
Será que vou continuar te amando
até o final?
Sem poder gritar,
necessito encontrar solução,
liberar minha vida
sonhar com um novo alguém...
Não nasci para viver só...
Quero ser feliz,
repartir sentimentos
que ainda trago em mim...
Gostaria de um novo alvorecer,
sol irradiando cores
no horizonte de meus dias.
Novamente sorrir,
buscar aconchego em outros braços
e viajar no céu das ilusões...
Será possível este sonho realizar?
Não sei como fazer...
Em minha vida,
só aprendi a te querer...
Por que, meu Deus, é ferida a natureza?
Por que tanto desrespeito a um santuário?
Por que não agir ao contrário?
Por que agir com vileza?
Por quê?
Por que tanta insensatez
E violência?
A natureza é a obra prima do Criador,
Ao homem foi dada a inteligência,
Complementada pela liberdade.
Não deixe, Senhor, que ele se torne um insano,
Por destruir a natureza, ele já é um profano!
Ferir a natureza não é só um ato profano,
É, também, uma insanidade!
A natureza, é do Senhor, o seu santuário,
Onde soube, como o maior dos estetas,
Ser, também, o maior dos poetas
Fez na natureza o corolário
De amor!
Oh! Senhor, protegei a natureza,
Reavivai no ser humano, o seu discernimento,
Vede, Senhor, as aves que cortam o firmamento,
As, matas, estão sendo destruídas,
Eliminam-se milhões de vidas,
Os céus estão envenenados
e as águas poluídas...
A natureza, clama, sente dor!
Que este poema seja uma prece,
Ouvi-a, meu Deus, meu Senhor,
Só se fala em estresse.
Ó Deus, sois amor e bondade,
O vosso poder é imensurável,
Já salvastes a humanidade
De um dilúvio!
Usa, Senhor, do Vosso o sopro, o eflúvio
E fazeis ressuscitar a certeza,
Restaureis, Ó Senhor, a beleza,
Nesse momento de dor,
Perdoeis ao homem por suas maldades,
Façais dele um parceiro do amor.
Quero que meu outro sonho seja igual,
mesmo que não venha esta noite,
te adoro como te quero,
cada vez a saudade me leva onde está,
deixa que tome conta, sou livre pra você.
Quando amanhecer fica mais um pouco,
juntos é que vamos para onde quisermos,
estou voltando caminhos que nunca passei,
talvez seja a ilusão dos sonhos,
quero o tempo como o tempo me quiser.
Vem e mata minha saudade, vem!
Não deixo qualquer ''uma'' ser paixão,
só você marcou meu corpo com as mãos,
na boca que beijou ainda tem o sabor,
só não falo da saudade quando foi embora.
O amor é pro corpo como água pro mar,
ondas são como tesão rolando corpo abaixo,
sexo acima, sexo adentro, sexo afora,
somos misturas, como chuva no oceano,
que revira mundo, vira praia e vira gozo.
Somos o altar santo do amor da noite alta,
nossa cama é estrada que vai pro céu de amar,
somos o pôr-do-sol da vida que escolhemos,
nenhuma pessoa vai ou vem, não falta amor,
como estrela chega e me abraça.
Pessoas serenas
Liberte seu coração e deixe que ele construa seu futuro.
Cada criatura, na Terra, traz consigo uma cela oculta
Meimei
Senhor meu DEUS,
mesmo longe, perdido
e sem direção,
prostrado
estarei aguardando
a Tua luz.
Mesmo cego,
em meio à uma desconhecida região,
as Tuas mãos
me guiarão.
Mesmo que eu
seja impedido de falar,
falarei Contigo
em pensamento.
Mesmo na aflição
de uma solidão,
sei que estarei rodeado
pela profusão do
Teu amor.
Mesmo na agonia
de meus últimos dias,
renascerei como criança
e viverei na Tua
esperança.
Mesmo que eu seja
esquecido por
meus amigos,
a Tua companhia
será meu abrigo.
Mesmo que ninguém
me ame,
tenho a certeza que
sempre estive no
amor de Teu coração.
E, se algum dia,
for julgado e condenado
por maldade,
ainda assim serei feliz
pois,
o Teu Nome,
sempre foi
sinônimo de liberdade.
Wilson de Oliveira Carvalho